Aqui você encontrará notícias, dicas de sites, cursos, músicas, eventos e atividades que estejam ligadas a projetos de Jornal e Educação e Jovens Leitores.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Jogo faz alunos lerem mais o jornal em atividade escolar

O jornal pode deixar de ser apenas um objeto de leitura para se tornar uma ferramenta atrativa de aprendizagem.
A professora Lidiane Medeiros, da Escola Municipal Paulo Cavalcanti de Moura, localizada no bairro Liberdade, realizou uma atividade lúdica com os estudantes do 5º ano C da instituição.

A professora Lidiane é formada em geografia, o que mostra que o jornal não deve ser utilizado apenas na disciplina de língua portuguesa.

Com o tema: "Explorando o jornal através do jogo" (o jornal como um instrumento de perguntas e respostas em um game), Lidiane levou seus alunos a identificar a variedade de informações que cada caderno traz; compreender a linguagem de cada caderno; despertar a agilidade e rapidez dos alunos ao ler o jornal.

Para desenvolver a atividade lúdica, ela dividiu a sala em dois grupos, cada grupo com um jornal de dias diferentes.  
Depois elaborou perguntas para os grupos. As perguntas são diferenciadas para cada grupo, de acordo com o jornal que cada um pegou.

As perguntas elaboradas por ela se referiam a elementos do jornal, como colunas, reportagens, editorias, jornalistas etc.

* Que reportagem teve destaque no caderno de política, página 3?
*Qual foi a opinião do jornalista Neto Queiroz em sua coluna?
*Quais colunistas relatam sobre as festas, eventos e sociais da cidade de Mossoró?
*O que podemos encontrar na capa de um jornal?

Como premiação para o grupo que responder as perguntas, ela sugere pontos extras na disciplina no final da aula.

Para ela, houve uma boa participação dos alunos durante a atividade, com todos empolgados em responder as perguntas. Para isso, era preciso apenas ler o jornal e reconhecer suas partes. "A avaliação foi muito satisfatória, pois os alunos despertaram ainda mais o gosto pela leitura e manuseio do jornal diariamente na sala em busca de informações e conhecimentos sobre nossa cidade. Posso avaliar que meus alunos antes desse projeto não reconheciam o jornal, agora a realidade é outra, há uma procura diariamente pelas informações, como por  exemplo, eles todos os dias perguntam: 'Ei professora, hoje tem jornal?'", avalia a professora.

Com o uso diário do jornal, os alunos acabam se habituando a ler suas páginas. A leitura vira uma realidade na escola e o professor pode aproveitar a oportunidade para explorar tanto os conteúdos da disciplina quanto questões críticas com relação aos assuntos polêmicos.


Fonte: Jornal Gazeta do Oeste 31/10/2012

Inscrições abertas para o Ler para Crescer - 2013

Ayne Salviano
Coordenadora do Ler para Crescer

Escolas da rede pública (municipal e estadual) e particular, do ensino básico ao superior; instituições, organizações, associações e entidades que desenvolvem atividades socioeducativas, segmentos específicos como educação de jovens e adultos, educação especial e ensino profissionalizante, e instituições de ressocialização interessadas em participar do Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região no ano que vem precisam começar a se inscrever no programa a partir de hoje.


Ana Eliza Lemos Senche, diretora-geral da Folha da Região,
abre encontro de professores de 2012

O procedimento é simples. É preciso enviar um e-mail (lerparacrescer@folhadaregiao.com.br) para receber a ficha cadastral. Mesmo as unidades escolares inscritas em anos anteriores precisam se recadastrar. Em 2013, o Ler para Crescer atenderá apenas 50 escolas de Araçatuba e região. Em 2012, foram aproximadamente 70 escolas parceiras. Para o ano que vem, se houver mais interessados do que vagas, dois critérios vão determinar a escolha das escolas-parceiras: a ordem de inscrição e o histórico de trabalhos desenvolvidos com jornal e educação nos últimos dois anos (2010-2012).

As instituições de ensino que participam do Ler para Crescer recebem, de fevereiro a novembro, uma assinatura diária da Folha mais 20 exemplares semanais para atividades desenvolvidas pelos professores em salas de aula. Os docentes recebem capacitação por meio de cursos gratuitos de formação continuada e as escolas podem agendar palestras, oficinas e workshops sobre temais ligados à mídia e educação.


INCENTIVO
O Ler para Crescer desenvolve um trabalho de incentivo à leitura e à cidadania por meio da democratização da informação e do fomento à educação a partir da leitura orientada do jornal na sala de aula.


O programa auxilia os docentes a usarem os veículos de comunicação, em especial o jornal impresso, como recurso didático e pedagógico em ambientes socioeducativos para estimular o gosto pela leitura, contribuir para a formação de cidadãos leitores conscientes e participativos; e estimular crianças, jovens e adultos a se posicionarem diante dos fatos da sociedade, de preferência, produzindo conteúdos midiáticos fotografias, textos e filmagens - que poderão ser reproduzidos nos veículos da Folha.


Os objetivos são oportunizar o acesso ao meio jornal para todas as camadas da população; desenvolver o gosto pela leitura; valorizar a informação como instrumento de construção da cidadania; contribuir para um aprendizado mais pleno da leitura e da escrita; colaborar com a dinamização do currículo escolar, e ampliar a capacidade de reflexão, verbalização e organização de ideias dos alunos, de todas as idades.


AÇÕES
Além de distribuir assinaturas e exemplares da Folha, o Ler para Crescer mantém esta página semanal divulgando ações do programa desenvolvidas pelas unidades escolares. A intenção é que atividades feitas por colegas estimulem outros professores e, desta forma, em rede, os conhecimentos sejam compartilhados e multiplicados. Esta divulgação também é feita por meio do blog lerparacrescer.folhadaregiao.com.br e pelas redes sociais.


No programa, estão previstas ainda as visitas monitoradas à sede do jornal, que acontecem também entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e concursos culturais.

Fonte: Blog Ler para Crescer (http://lerparacrescer.folhadaregiao.com.br/2012/10/inscricoes-abertas-para-2013.html)

Cinema, Jornal e Educação com o Vamos Ler


O Programa Vamos Ler, desenvolvido pelo Jornal da Manhã, de Ponta Grossa/PR, realiza o projeto Cinearte, que une cinema e educação. Quer ver como funciona?

Metodologia
Vamos Ler com Cinearte
Uma vez ao ano os alunos são levados ao cinema para uma atividade de apreciação da arte cinematográfica e análise da linguagem audiovisual.  Isso é possível a partir da junção do projeto Vamos Ler com o projetoCinearte, também realização do JM. São apresentados curtas-metragens nacionais, com temas interessantes e educativos (como cidadania, formação do leitor, meio ambiente, dentre outros). No final da sessão acontece um bate-papo sobre os filmes, estimulando que os jovens interpretem as mensagens que foram transmitidas. 
Embasamento Teórico-Metodológico
Vamos Ler está sustentado na Educomunicação (Comunicação + Educação + Ação), que envolve os campos de estudo da Mídia e da Educação. A partir dessa metodologia o professor, em sala de aula, passa a ser um mediador do conhecimento do aluno. Ele irá promover a comunicação entre e com os alunos, possibilitando a expressão do saber e estimulando que o jovem aprenda o novo utilizando o seu aprendizado primeiro, aquele adquirido fora da escola.
Ao levar práticas de educomunicação para o ensino, o educador estará permitindo a criação de ecossistemas comunicativos em ambientes educativos, e abrindo espaço para o diálogo.
Com o jornal, o educador tem em mãos assuntos atuais para trabalhar dentro de todas as disciplinas curriculares, estimulando o interesse dos jovens pelo o que ocorre ao seu redor, motivando a participação social 
Desta forma, o jornal entra na sala de aula sem a pretensão de disputar espaço com o livro didático ou outros recursos pedagógicos, ele torna-se uma ferramenta complementar aos conteúdos trabalhados pelos professores, ao mesmo tempo em que prepara os alunos para uma leitura mais significativa e contextualizada do mundo.
A notícia aproxima os estudantes dos fatos que ocorrem no seu bairro, na sua cidade, na sua região, no país e no mundo, permitindo que ele amplie o seu senso crítico, desenvolva a criatividade, aprimore a leitura e a escrita e se interesse mais pela sociedade em que vive.


Para saber mais sobre o Vamos Ler, acesse: http://www.vamoslerjornaldamanha.com.br/index.php/projeto-vamos-ler/

Mogi News realiza formação para professores

A TV Mogi News marcou presença na última capacitação realizada com os educadores de Biritiba Mirim. Mais um encontro que possibilitou a troca de experiências, compartilhamento de atividades e sugestões de novos trabalhos a serem desenvolvidos com o apoio do jornal. 
Vejam: 




http://www.tvmoginews.com.br/telejornal/index.php?video=29980

IV Encontro Brasileiro de Educomunicação reúne apaixonados por um mesmo sonho


 /


Paixão. Essa é a melhor expressão para descrever o que vi e senti durante o IV Encontro Brasileiro de Educomunicação, realizado nesta semana em São Paulo. Cerca de 300 educomunicadores de diferentes partes do Brasil reunidos para contar, escutar e trocar experiências que realizam ou participam em ambientes educativos de suas cidades.
Apesar da complexidade que ainda permeia o debate sobre o conceito da Educomunicação pelas dúvidas e barreiras impostas por muitas escolas, pela falta de entendimento do MEC ou pelo distanciamento por parte de um número ainda grande de educadores, os trabalhos apresentados durante os Painéis Temáticos mostraram como pode ser realmente possível fazer Educomunicação – basta ter apoio, vontade, entusiasmo e paixão especial pelo processo.
O brilho no olhar de todos que ali estavam passava a sensação de que compartilhavam o mesmo sonho. Tudo isso reforça o que realmente vale a pena nesse desafio profissional, que é muito mais o diálogo e a vivência do cotidiano das práticas educomunicativas com os protagonistas dessas ações – crianças e adolescentes – do que a técnica e o produto de comunicação em si, seja um vídeo, blog, revista, jornal, conteúdo para redes sociais, rádio, fanzine, etc. Pois para se chegar à finalização desse produto, além da instrumentalização que a ferramenta exige, os alunos despertam para a vida de maneira muito peculiar.
Desenvolvem uma leitura crítica do mundo, especialmente dos meios de comunicação, afinal, passam de apenas consumidores da informação para produtores. Despertam para novas formas na busca do conhecimento, aprimoram o domínio da linguagem e da capacidade de se comunicarem, fazem um link entre o mundo da escola e os outros mundos - do trabalho, da cultura, do esporte e da vida adulta, exercendo e produzindo a interdisciplinaridade.
E o melhor! Essa experiência não ficou apenas nas discussões teóricas ou nas exemplificações dos projetos. Aconteceu ao vivo e online. A Agência Jovem de Notícias protagonizada por jovens de comunidades de São Paulo, estava presente durante todo o Encontro. Adolescentes escutaram, participaram, perguntaram e cobriram todos os detalhes, atualizando constantemente a Fan page e publicando fotos e notícia no site.
Abertura
A Mesa Redonda que abriu o evento contou com verdadeiros ícones da Comunicação e precursores da Educacomunicação: o professor do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, Ismar de Oliveira Soares, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Muniz Sodré, a presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Tatiana Jereissati e o coordenador do Núcleo Cultura Educação da Fundação Padre Anchieta, Fernando José Almeida, além da mediação de Maria Immacolata Lopes.
A Mesa abordou o tema “Educomunicação: protagonismos sem fronteiras”, marcado pelo debate sobre cultura, tecnologias da informação e o papel da educomunicação nos espaços educativos. Para Ismar, a educomunicação está em busca de novos paradigmas, pois não é necessariamente didática. “Ela não é fechada, está sempre aberta para novas formas de criar, pois com ela temos condições de dialogar”, explica o professor. Sodré fechou sua fala colocando na mesa um convite à reflexão. Para ele, a educomunicação é um pretexto histórico para reformular e estruturar a noção central de cultura por meio da diversidade, mas não apenas no campo da tecnologia, mas em uma nova lógica, a da sensibilidade. “Educar para a diversidade simbólica do mundo acontece somente pelo sensível”.
>> Patrícia Melo é jornalista desde 2001 e há sete anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Hoje, também é empreendedora, com a Presença – Comunicação Educacional, que tem como objetivo a produção de textos, entrevistas, reportagens e projetos comunicacionais direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Escola discute sobre abuso de crianças e adolescentes


Credito: Escola Municipal Professora Maria Laura Pereira (Ponta Grossa)Credito:  Escola Municipal Professora Maria Laura Pereira (Ponta Grossa)
Os alunos criaram a ‘boneca sorriso’ para lembrar que o correto a fazer é contar a um responsável quando perceber que há algo de errado
A frequência com que relatos sobre violência sexual contra crianças e jovens aparecem na mídia, e nas notícias no Jornal da Manhã, está chamando a atenção dos alunos do Quinto Ano da Escola Municipal Professora Maria Laura Pereira, em Ponta Grossa. Por ser um assunto delicado, mas que precisa ser discutido, a professora Juliana Borges Duda foi em busca de recursos que possibilitassem levar o tema ‘sexualidade’ para a sala de aula.
Além dos textos midiáticos, ela encontrou um aliado no livro ‘Segredo Segredíssimo’ (Geração Editorial), de Odivia Barros, que aborda o tema pedofilia. A obra traz a histórias de Adriana, uma garotinha que é chamada pelo tio para fazer uma ‘brincadeira de adulto’ e é aconselhada pela amiguinha Alice a contar tudo para sua mãe. “Quando abordei a situação do livro percebi que grande parte das crianças acreditava que as ações mencionadas ali estavam relacionadas a jogos de bilhar, baralho, bingo, bebidas, enfim, ‘brincadeiras’ de adultos. Procurei, então, por meio das próprias imagens do livro, levá-las a entender que o ‘segredo segredíssimo’, neste caso, era o abuso sexual que a criança sofria calada. Eles refletiram sobre o assunto e expliquei que o segredo precisa sempre ser contado a um adulto”, explica a professora.
Juliana pretendia criar um espaço de reflexão e discussão sobre sexualidade e abuso sexual na infância e adolescência, estimulando a autonomia e responsabilidade das crianças para com o próprio corpo, e ajudá-las a identificar ações de terceiros que colocam sua integridade física ou mental em risco. Ela criou um Quiz sobre o tema, tornando o momento descontraído e, ao mesmo tempo, esclarecedor. “Esta vivência em sala de aula possibilitou uma grande aproximação com meus alunos, estabelecemos vínculos de confiança e amor que vão além dos portões da escola. Conversar abertamente sobre o assunto, com respeito, evita que esse assunto seja abordado por estranhos”, coloca.
A discussão foi concluída com a produção de desenhos. “Gostei de conversar sobre sexualidade. Na escola estamos com amigos e não sinto vergonha”, comenta a aluna Micaely de Paula Maciel.
Abuso
O abuso sexual prejudica crianças e jovens
Isso faz muito mal para a saúde física e moral
E não pense que é normal!
A pedofilia é ruim
Estraga toda criança
Causando muita dor
E acabando com suas esperanças
O futuro deve ser bem pensado
O mundo precisa ser valorizado
E devemos pensar que as crianças
Precisam ser tratadas
com muito amor no coração.
Lorena e Emanuely
EM Maria Laura Pereira 

Fonte: Jornal da Manhã - Talita Moretto 30/10/2012

Diário na Escola realizou encontro pedagógico



O Programa O Diário na Escola, desenvolvido pelo jornal O Diário do Norte do Paraná, de Maringá, realizou o encontro pedagógico: "Espaços de argumentação no jornal: artigo de opinião e carta do leitor", na segunda-feira, dia 29, para os profissionais da educação da rede municipal de Maringá, participantes de O Diário na Escola.
O encontro estava programado para o dia 05/12, mas houve adiantamento por solicitação da SEDUC.

IV Encontro Brasileiro de Educomunicação reúne apaixonados por um mesmo sonho



 /

Paixão. Essa é a melhor expressão para descrever o que vi e senti durante o IV Encontro Brasileiro de Educomunicação, realizado nesta semana em São Paulo. Cerca de 300 educomunicadores de diferentes partes do Brasil reunidos para contar, escutar e trocar experiências que realizam ou participam em ambientes educativos de suas cidades.
Apesar da complexidade que ainda permeia o debate sobre o conceito da Educomunicação pelas dúvidas e barreiras impostas por muitas escolas, pela falta de entendimento do MEC ou pelo distanciamento por parte de um número ainda grande de educadores, os trabalhos apresentados durante os Painéis Temáticos mostraram como pode ser realmente possível fazer Educomunicação – basta ter apoio, vontade, entusiasmo e paixão especial pelo processo.
O brilho no olhar de todos que ali estavam passava a sensação de que compartilhavam o mesmo sonho. Tudo isso reforça o que realmente vale a pena nesse desafio profissional, que é muito mais o diálogo e a vivência do cotidiano das práticas educomunicativas com os protagonistas dessas ações – crianças e adolescentes – do que a técnica e o produto de comunicação em si, seja um vídeo, blog, revista, jornal, conteúdo para redes sociais, rádio, fanzine, etc. Pois para se chegar à finalização desse produto, além da instrumentalização que a ferramenta exige, os alunos despertam para a vida de maneira muito peculiar.
Desenvolvem uma leitura crítica do mundo, especialmente dos meios de comunicação, afinal, passam de apenas consumidores da informação para produtores. Despertam para novas formas na busca do conhecimento, aprimoram o domínio da linguagem e da capacidade de se comunicarem, fazem um link entre o mundo da escola e os outros mundos - do trabalho, da cultura, do esporte e da vida adulta, exercendo e produzindo a interdisciplinaridade.
E o melhor! Essa experiência não ficou apenas nas discussões teóricas ou nas exemplificações dos projetos. Aconteceu ao vivo e online. A Agência Jovem de Notícias
 protagonizada por jovens de comunidades de São Paulo, estava presente durante todo o Encontro. Adolescentes escutaram, participaram, perguntaram e cobriram todos os detalhes, atualizando constantemente a Fan page e publicando fotos e notícia no site.
Abertura
A Mesa Redonda que abriu o evento contou com verdadeiros ícones da Comunicação e precursores da Educacomunicação: o professor do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, Ismar de Oliveira Soares, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Muniz Sodré, a presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Tatiana Jereissati e o coordenador do Núcleo Cultura Educação da Fundação Padre Anchieta, Fernando José Almeida, além da mediação de Maria Immacolata Lopes.
A Mesa abordou o tema “Educomunicação: protagonismos sem fronteiras”, marcado pelo debate sobre cultura, tecnologias da informação e o papel da educomunicação nos espaços educativos. Para Ismar, a educomunicação está em busca de novos paradigmas, pois não é necessariamente didática. “Ela não é fechada, está sempre aberta para novas formas de criar, pois com ela temos condições de dialogar”, explica o professor. Sodré fechou sua fala colocando na mesa um convite à reflexão. Para ele, a educomunicação é um pretexto histórico para reformular e estruturar a noção central de cultura por meio da diversidade, mas não apenas no campo da tecnologia, mas em uma nova lógica, a da sensibilidade. “Educar para a diversidade simbólica do mundo acontece somente pelo sensível”.
Patrícia Melo é jornalista desde 2001 e há sete anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Hoje, também é empreendedora, com a  
Presença – Comunicação Educacional, que tem como objetivo a produção de textos, entrevistas, reportagens e projetos comunicacionais direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família.
Fonte: Blog Educação & Mídia: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/educacao-midia/?id=1311924&tit=iv-encontro-brasileiro-de-educomunicacao-reune-apaixonados-por-um-mesmo-sonho) 26/10/2012

Elaborar cartas pode contribuir no processo de ensino


Diferente de muitos que acham que cartas é  algo do passado e que necessita de um bom tempo disponível, o estudante do 9º ano da Escola Municipal Antônio Carvalho Guedes, Anderson Pessoa, 14 anos, adora elaborar cartas e afirma que a prática até o ajuda a escrever melhor. “Quando coloco no papel o que estou pensando, escrevo corretamente e não corto as palavras como faço quando escrevo e-mail”, diz.

O estudante também fala como aprendeu a gostar de escrever cartas em uma época onde cada vez mais os e-mails  são utilizados para mandar mensagens. “Aprendi a fazer cartas e a gostar delas com minha mãe, pois até hoje ela escreve para suas amigas. Quando quero falar com algumas pessoas, além de e-mails, mando cartas também”, completa.

Segundo a licenciada em letras vernáculas , Talita Novaes, a carta é uma modalidade de escrita que deve ser trabalhada em sala de aula e em todas as turmas, incentivando o gosto pela leitura e melhorando a escrita. “Ensinar os gêneros literários, principalmente através do uso das cartas, favorece as crianças a transitar entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores, podendo assim também fortalecer a utilização dos meios de comunicação que se tornaram ultrapassados como a carta, a qual passou  a ser esquecida”, afirma.

Na Escola Municipal Vinícius de Morais,  os alunos são estimulados a elaborarem  cartas, principalmente no dias das mães. A ideia surgiu em 2009  como homenagem para as mães dos estudantes que, depois de aprenderem como elaborar o texto, fazem  as cartas que serão enviadas para o correio e entregues em suas casas.

“Já fazia a experiência antes em minha turma do ensino fundamental I e quando me tornei gestora, levei a sugestão aos professores e eles adoraram a ideia. A carta é uma maneira de comunicação que utilizamos muito aqui na escola como forma de auxiliar no processo da escrita”, disse a diretora da escola, Elisabete Almeida.

Para a coordenadora pedagógica  da  Escola Municipal Antônio Carvalho Guedes, Cristiane Santos,  apesar do aluno ler mais, ele ainda escreve muito pouco. “A carta pode contribuir para que o estudante aprenda a escrever mais e melhor. Na unidade passada, trabalhamos a elaboração de cartas  nas turmas e pedimos que cada aluno elaborasse sua carta falando sobre seus direitos e deveres  encaminhando à direção da escola. Foi uma experiencia muito boa”, explicou.

Todo final de ano, o  Correios estimula  milhares de estudantes a escreverem cartas direcionadas ao Papai Noel, como incentivo a escrita. A campanha  também  incentiva a solidariedade dos empregados e da sociedade. Algumas escolas já estão preparando seus alunos para a elaboração de uma boa carta.


Na  escola  Vinícius de Morais,  os alunos mostram suas cartas

Fonte: Blog A Tarde Educação - Cátia Lima 25/10/2012 http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=118460

Mural de trabalhos


Os alunos das escolas municipais de Sarandi trabalham semanalmente com o jornal em sala de aula. Uma das matérias publicadas em “O Diário” chamou a atenção das crianças. Elas se assustaram com a notícia de que um jovem havia sido morto dentro de uma igreja do município. Após a leitura do jornal e com a orientação da professora do 5º ano “A”, Rosânia de Amaral, a aluna Adrielly Silva de Sá, que estuda na Escola Municipal Ayres Aniceto de Andrade, fez o seguinte quadro comparativo demonstrando como ela gostaria que Sarandi fosse, e na verdade qual a realidade da cidade.

“Toda leitura é um encontro entre um texto e um leitor”



O historiador francês, Roger Chartier, é um dos defensores de que a leitura é muito pessoal e que a interpretação de um texto depende de quem o estar lendo. Para ele, a escola tem o papel de ensinar aos jovens que existem diferentes formas de ler para diferentes necessidades e que, nas salas de aula, a presença de computadores, internet e tablets são indispensáveis para aumentar o gosto pela leitura, além de inserir o aluno no ambiente tecnológico.

Professor da Universidade da Pensilvânia, do Collège de France e diretor de estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Ehess), uma das mais importantes faculdades de história do mundo, Chartier é considerado um dos principais pensadores dos hábitos sociais de leitura.”Os livros devem também fazer sonhar, divertir, permitir a reflexão, desenvolver o espírito crítico”, afirmou Chartier em entrevista a Revista Educação.

Chartier também fala que a humanidade nunca leu tanto quanto agora. Segundo ele, os textos estão por todas as partes e cada vez mais atraindo novos leitores, de diferentes idades, que querem aprender escrever o que estão lendo. Nesse sentido, o historiador afirma que a escola deve ensinar todas as formas de cultura escrita e conscientizar os alunos de suas diferenças.

Fonte: Blog A Tarde Educação - 25/10/2012 - http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=11805

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Games querem reconhecimento da escola


Por Alexandre Le Voci Sayad*
Nos anos 80, a educação formal fechou a porta violentamente “na cara” da televisão. Essa se tornou por muito tempo a inimiga pública do aprendizado. A cena foi se flexibilizando aos poucos, primeiro para os programas explicitamente educativos, como o Vila Sésamo. Posteriormente, num movimento recente e ainda em maturação, a educação percebeu que pode se apropriar da mídia,  conseguir bradar um “hino de independência” e utilizá-la como aliada – o que tem sido chamado de educomunicação pela academia.
O relatório recente “Horizon Report on Education”, feito por um consórcio de empresas,  mapeou como o universo dos games vem se relacionando com a educação formal nos Estados Unidos. Pelas conclusões obtidas,  o game é a nova “televisão”, que busca espaço dentro da escola.
O investimento em produção de jogos por lá ultrapassou há alguns anos o orçamento do cinema – para se ter noção do tamanho do mercado.
O relatório apontou um aumento do uso de games no ensino superior, além do médio. Como na programação televisiva, games tido como educativos, criados por organizações não-governamentais e institutos, têm passe livre nas escolas. Jogos do tipo “simuladores”, por exemplo, são usados por 52% dos alunos de universidades americanas.
O que surpreende é que o uso de games nem tão educativos assim, como o popular  Angry Birds, têm sido freqüente. Diversas escolas adotaram os pássaros irritados para o ensino da física. Por conta disso, a NASA se aproximou do desenvolvedor para criar novas versões que explorem outras teorias e que deixem as aves mais amenas (com o selo “educativo”) -  “Angry Birds Space: The Red Planet” está pronto para ser lançado, com o tema do planeta Marte e suas peculiaridades.
A rede Games for Change, o maior grupo internacional que estimula interação entre disciplina escolar e games de temática social, chegou ao Brasil com selo da USP e coordenação do Prof. Dr. Gilson Schwartz . Há pilotos em diversos colégios paulistanos que colocam os estudantes no lugar de repórteres em áreas de conflito, por exemplo, e estimulam a pesquisa, entrevista e compreensão do contexto histórico.
A última fronteira no território dos games no Brasil diz respeito justamente à apropriação de sua criação pelo alunos. Uma educação não repetidora, que estimula a criatividade, tem no desenvolvimento de jogos (hoje algo simples, mas que requer lógica e raciocínio) um terreno extremamente fértil que pode aproximar a escola da atmosfera das startups.
Aprender nem sempre é algo prazeroso ou divertido, é bom dizer. Mas a aproximação da escola da cultura do jovem, como no caso dos games,  vem se mostrando um excelente antídoto contra a evasão – o mal que assombra a educação pública brasileira.
* ALEXANDRE LE VOCI SAYAD É JORNALISTA E EDUCADOR. DESENVOLVE PROJETOS INTERDISCIPLINARES COMO FOCO EM EDUCAÇÃO PARA ESCOLAS, GOVERNOS E EMPRESAS. é AUTOR DO LIVRO IDADE MÍDIA: A COMUNICAÇÃO REINVENTADA NA ESCOLA, PUBLICADO PELA EDITORA ALEPH.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fatec, 3ª idade e jornal

Por Ayne Salviano *

As pessoas reconhecem na Fatec (Faculdade de Tecnologia) do Centro Paula Souza em Araçatuba/SP uma referência em cursos superiores nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas e biocombustíveis. Mas o que pouca gente sabe é que a equipe escolar, preocupada em desempenhar seu papel social, também mantém cursos para a comunidade, como um de inclusão social para a 3ª idade.

ERA DIGITAL
Este curso existe desde 2010. Formou seis turmas. Atualmente tem 36 alunos com idade igual ou superior a 60 anos que assistem às aulas uma vez por semana. O objetivo é não ficar fora do mundo digital e com os conhecimentos de hardware, sistemas operacionais, ferramentas básicas do Windows e internet se aproximar mais da família, voltar ao mercado de trabalho ou, simplesmente, se divertir.


Prof. Carlos Eduardo, da Fatec.
Foto: Alexandre Souza 
JORNAL
Agora em outubro, todos entram em uma nova fase. Vão aprender a ler notícias pela internet. Acompanhar a atualização rápida das informações e vivenciar a possibilidade de participar do processo de construir um veículo de comunicação por meio, por exemplo, de e-mails trocados com as redações e jornalistas. A ideia foi do professor Carlos Eduardo Galhardo e será apoiada pelo Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região. A turma da 3ª idade da Fatec é, também, nossa primeira turma de leitores digitais. Estamos muito felizes com a oportunidade!

* Ayne Regina Gonçalves Salviano é jornalista e professora. Mestre em Comunicação e Semiótica. Especialista em Metodologia Didática. Professora no ensino médio, graduação e pós na rede particular de Araçatuba. Coordenadora do Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região.


Fonte: Blog Ler para Crescer (http://lerparacrescer.folhadaregiao.com.br/2012/10/fatec-3-idade-e-jornal.html)

Escola lança informativo e realiza sonho de estudantes

A realização de um sonho. Foi com esta expressão que a professora Alessandra Mara Adão, uma das responsáveis pela sala de leitura da escola estadual Ary Bocuhy, situada no Conjunto Habitacional Ivo Tozzi, em Araçatuba, definiu o lançamento do jornal “Informativo do Ary”, ocorrido na quarta-feira passada, dia 3. O Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região acompanhou o processo porque foi um dos incentivadores do trabalho.

Primeira edição do jornal escolar da EE Ary Bocuhy


EMPENHO
Alessandra foi uma entre as dezenas de professores que participaram dos cursos de formação continuada do Ler para Crescer promovidos desde o ano passado em parceria com a Diretoria de Ensino de Araçatuba. Foi quando se sentiu motivada para realizar o trabalho com o jornal escolar.
Com a colega Márcia Rita Dourado Regiolli, também da sala de leitura, e o apoio da diretora Marilda Terezinha Pereira Barnabé, dos coordenadores, professores e alunos, a ideia se transformou em realidade e eles lançaram a edição nº 1.

Professores entregam jornais para alunos
Agora já estão em processo de fechamento da edição de novembro também em formato revista, impresso em quatro cores.
“O jornal é muito importante para a escola por ser mais um meio de comunicação e de integração. Não basta só discutir o valor da leitura, é preciso construir, fazer com que a leitura esteja cada vez mais presente na vida dos nossos alunos”, acredita a diretora.


INTEGRAÇÃO
Além dos cursos e oficinas promovidos pelo Ler para Crescer na Diretoria, a equipe do Ary Bocuhy recebeu um atendimento personalizado, com reunião para os professores durante o horário de estudo deles e uma oficina de fanzines, encontros realizados no primeiro semestre deste ano.

"Quando lançamos a ideia do jornal para os colegas professores e os alunos, todos gostaram”, conta Alessandra. “Agora os estudantes estão orgulhosos dizendo ‘fizemos o primeiro jornal da escola”, finaliza.
Para a diretora, por ser a primeira edição, deve ser considerada um acontecimento especial. “O resultado mostra que o jornal foi bem planejado, contempla assuntos variados do cotidiano escolar, informações importantes sobre a história da escola e da aprendizagem dos alunos”, analisa.
Na primeira edição, professores e alunos trabalharam com textos dos gêneros informativos e opinativos do jornal.

Equipe escolar comemora lançamento do Informativo do Ary
Fonte: Blog do Programa Ler para Crescer (http://lerparacrescer.folhadaregiao.com.br/2012/10/escola-lanca-informativo-e-realiza.html)

Atividade integra escola, família e comunidade


Credito:  Colégio Estadual Eurico Batista Rosas (Carambeí)
Os estudantes ficaram reunidos em nome da Paz no encerramento da gincana


















Com o objetivo de integrar a família na escola e promover atividades pacificadoras, o corpo docente e funcionários do Colégio Estadual Eurico Batista Rosas, em Carambeí, realizaram uma gincana na Semana da Cultura de Paz (08 a 11 de outubro). Durante dois dias todos os alunos e seus familiares participaram de atividades lúdicas que promoveram a solidariedade e a integração “Além de integrar e sensibilizar a comunidade, queremos realmente nos tornar uma instituição que promove a paz através de ações concretas (não apenas no Projeto Político Pedagógico), mostrar que é possível construir uma escola com alunos mais conscientes, um ambiente promovedor desta paz”, coloca a pedagoga Gerdiena Dykstra.

As atividades foram organizadas pelos próprios professores durante uma formação pedagógica. “No primeiro dia da gincana os alunos levaram seus familiares que precisaram cumprir algumas tarefas e apresentar um número artístico. No segundo dia, divididos eles em equipes, misturando todas as séries (pequenos e grandes) no intuito de promover esta paz e uma competição saudável”, conta Gerdiena.
O grito de guerra das equipes era uma frase que remetia à paz, a qual foi registrada nas camisetas dos integrantes. Os muros da escola também foram pintados com motivos de paz. “Foi muito legal, nos divertimos bastante e fizemos amizade com pessoas de outras salas com quem nem conversávamos. Foi muito bom mesmo”, comenta o aluno do Nono Ano, Erik Lara.

O professor Edson Luiz Corrêa Júnior trabalhou o tema durante o ano todo com suas turmas. Ele acredita ser necessário mostrar aos alunos a importância da luta pela paz e pela preservação dos valores humanos e do relacionamento interpessoal. “Refletindo sobre o lema do nosso colégio, idealizado pela diretora Ana Wieslava Kapschak [‘Nós somos a melhor escola, pois temos os melhores alunos, melhores professores e funcionários e a melhor comunidade escolar’], os alunos puderam perceber que a paz não começa grandiosamente, mas com singelos gestos na família, na escola, e que as mudanças são possíveis quando temos ousadia, consciência, alegria e união”, coloca.

Jovens e Adultos
Jornal está presente em aulas do EJA
A turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Estadual Carlos Ventura, em Carambeí, está utilizando o Jornal da Manhã para leitura e conhecimento de assuntos com grande repercussão na sociedade. A notícia ‘Transplantes de rim, coração e fígado sobem 77%’, publicada no dia 28 de setembro, foi bastante discutida pelos jovens. A aluna Roze Casturina é a favor e diz que já se cadastrou como doadora de órgãos. “Também sou doadora de sangue, pois acredito que com esse ato estou salvando muitas vidas'', afirma. Além de debates, a turma utiliza as matérias jornalísticas para aprender Matemática nas aulas do professor Igor Abrami. “Com as informações dispostas no jornal foram realizados cálculos envolvendo porcentagem, incremento de valores e médias aritméticas, momento em que os alunos puderam utilizar o conteúdo aprendido em sala de aula em situações do seu cotidiano”, destaca

Fonte: Jornal da Manhã - Talita Moretto 19/10/2012

A Gazeta na Sala de Aula publica Informe de outubro


Já está disponível para acesso online o Informe de Outubro/2012 do programa A gazeta na Sala de Aula, desenvolvido pelo jornal A Gazeta (ES) e Instituto Carlos Lindemberg. Nessa edição um dos destaques é a campanha 'Eu quero minha biblioteca', encabeçada pelo Instituto Ecofuturo com vários parceiros, inclusive o Programa Jornal e Educação, do qual A Gazeta na Sala de Aula faz parte. O objetivo da campanha é que até o final de 2020 todas as escolas brasileiras tenham sua biblioteca, de acordo com a Lei 12.244/10.

Outro assunto tratado no Informe é a escola pública na visão do aluno, além das tradicionais dicas de atividades compartilhadas pelos educadores do Espírito Santo. Para acessar o Informe, vá ao link: http://www.agazetanasaladeaula.com.br/_midias/pdf/2012/10/19/5f9_informe_outubro-629-5081a9088ca42.pdf 

Encontro Pedagógico – Espaços de argumentação no jornal: artigo de opinião e carta do leitor


O Diário na Escola realiza, no dia 05 de novembro,
o encontro pedagógico: “Espaços de argumentação 
no jornal: artigo de opinião e carta do leitor”,
que será ministrado pela professora convidada,
Adélli Bortolon Bazza, que é doutoranda em Letras
pela Universidade Estadual de Maringá, UEM.
Os encontros promovidos pelo programa visam
trazer embasamento teórico e prático para que
os professores utilizem o jornal na sala de aula,
como material auxiliar, a fim de contribuir com o
ensino e aprendizagem, com ênfase no
desenvolvimento da leitura, escrita e oralidade.
Nesse, em específico, que será destinado aos
professores dos quintos anos da rede municipal
de Maringá, os gêneros textuais da esfera jornalística
a serem abordados são o artigo de opinião e a
carta do leitor.
Mais informação podem ser obtidas pelo
telefone: (44) 3221-6050

Seminário Ler para Saber Mais reúne mais de 200 participantes


Palestrantes debateram a ‘Educomunicação’, a ‘Escola na era da web 2.0’ e outros temas
Professores e profissionais de diversas áreas participaram do evento
Ednilto Neves

Aconteceu ontem o 3° Seminário Ler para Saber Mais, promovido pelo jornal GAZETA DO OESTE. O encontro teve como tema ‘Educação na cultura digital’ e contou com mais de 200 participantes durante a programação de palestras, entre professores, jornalistas e diversos outros profissionais.

O palestrante Ismar de Oliveira Soares tratou o subtema Educomunicação, título de um livro já publicado por ele. Ismar afirmou que a Educomunicação é uma prática social, um diálogo da mídia com a escola objetivando a busca da autonomia do leitor. “O veículo ganha, mas se desenvolve a leitura crítica e se utiliza um instrumento que a sociedade inventou para produzir notícias”, disse.

A palestrante Maria Helena Bonilla tratou sobre o subtema ‘Escola na era da web 2.0’ e explicou que tecnologia é essa que é a nova perspectiva da colaboração on line e como isso pode ser recompensado na parte pedagógica. “Ainda falta reflexão. A escola ainda vê a rede social como algo não pedagógico, mas é possível se aproximar. Não é a rede social em si, é o uso dela que tem que ser discutido. A saída é a escola discutir isso e não proibir, como vem sendo feito”, afirmou.

Segundo Maria Helena Bonilla, a tendência é que comece a chegar cada vez mais no ambiente escolar. “Temos que nos utilizar disso para uma coisa mais significativa, procurar saber como fazer isso”, continuou a palestrante.

A coordenadora do Núcleo de Tecnologia Municipal, Cristiane Marques, participou do seminário e associou aos trabalhos que o município tem feito para a formação de professores na área de tecnologia. “É um grande somatório. Hoje já percebemos a busca do professor por essa qualificação, pois ele já não pode mais ficar sem esse aprendizado, tem que se envolver nisso”, afirmou.

O coordenador do projeto Ler para Saber Mais, professor Marcos Antônio Oliveira, afirmou que o objetivo do seminário foi alcançado. “A participação das pessoas foi boa, o assunto foi discutido com muito embasamento, com os professores tentando assimilar as ideias para levá-las à escola”, concluiu.

Fonte: Jornal Gazeta do Oeste (Mossoró/RN) 19/10/2012 Foto Ednilto Neves

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SIP premia o programa Jornal na Sala de Aula


São Paulo - O programa Jornal na Sala de Aula do Grupo Sinos (Jornal NH, Jornal VS e Diário de Canoas) recebeu nesta segunda-feira, em São Paulo, o Prêmio Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), um dos mais importantes da América Latina. A entrega ocorreu na 68.ª Assembleia Geral da SIP, realizada de 12 a 16 de outubro, no Hotel São Paulo Renaissance, na capital paulista. O anúncio dos ganhadores havia sido feito em agosto.Na premiação, a equipe do Jornal na Sala de Aula esteve representada por Luiz Gusmão, Miguel Schmitz e Juliana Loureiro, sendo que quando da inscrição do programa no concurso da SIP, o grupo estava composta por Marcus Klein, Anelise Gusmão, Juliana Loureiro e Luiz Franz.

Iniciativa em prol da educação
Premiado na categoria Jornal na Educação, o trabalho foi reconhecido por contribuir na formação de novos leitores ao incentivar o uso do impresso em ambientes educativos. Atualmente, cerca de 32 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares da região recebem o jornal na classe como um convite à leitura a partir de uma proposta interdisciplinar. "O jornal permite que seja feita uma discussão mais profunda sobre ocotidiano dos alunos, criando um ambiente em que os estudantes não apenas acumulem a informação, mas aprendam a interagir com ela, tranformando-a em conhecimento", disse  Mario Gusmão que assistiu a premiação em São Paulo. "Estamos muito contentes com esse reconhecimento e por estarmos ao lado de grandes jornais das américas", acrescentou.

Prêmio SIP
Focado nos direitos humanos e na liberdade de imprensa, o concurso anual, que reúne o melhor do jornalismo das Américas, reconheceu trabalhos em 12 categorias. Também foram premiados os jornais A Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo e O Dia, além de publicações da Argentina, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Panamá, entre outros. O Grande Prêmio SIP para a Liberdade de Imprensa foi dado a Cesar Ricaurte, fundador da Fundamedios, organização que monitora agressões à mídia e defende a liberdade de expressão e de imprensa no Equador.