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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Todos Pela Educação comenta novo PNE

Diretora-execuitva e conselheiro do movimento analisam o conteúdo do documento

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (15), o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, e o Todos Pela Educação traz seu posicionamento sobre o conteúdo do documento. O texto ainda deverá passar pela avaliação dos parlamentares no Congresso para, então, servir como diretriz para todas as políticas públicas educacionais do País.

De acordo com Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento, o Plano dá "grande ênfase à Educação Básica", o que é fundamental para que toda criança e jovem tenha direito a um aprendizado com qualidade. "Se este Plano for cumprido, o País vai entrar em outro patamar na Educação. O texto está na direção correta."

"Alguns dos pontos positivos do texto são a preocupação em diminuir as desigualdades educacionais no País e, ao mesmo tempo, em elevar a qualidade da Educação; a valorização do magistério; e uma possibilidade de maior participação da sociedade para a garantia do direito ao ensino de qualidade, por trazer poucas metas e um texto objetivo e de fácil entendimento", aponta.

No entanto, adverte Priscila, falta ao texto destacar quais as consequências pelo não cumprimento das metas estratégicas. "O plano ainda carece de pontuar a responsabilização das ações na Educação. Em três estratégias específicas há a priorização de transferências voluntárias de recursos para estados e municípios que cumprirem metas. Mas essa responsabilização não ocorre para o PNE como um todo", explica.

Veja abaixo os destaques do movimento sobre o PNE 2011-2020:

Definição de currículo
"A estratégia 2.12 determina que as expectativas de aprendizagem para todos os anos do Ensino Fundamental estejam definidas até dezembro de 2012. Esse ponto é foco da Bandeira 1 do Todos Pela Educação, que trata do currículo. Toda criança e jovem do País deve ter o direito a certas habilidades e competências – e isso precisa ser especificado", diz Priscila

Alfabetização até os 8 anos
A meta 5 do PNE é exatamente a Meta 2 do Todos Pela Educação, e determina que toda criança seja alfabetizada até os 8 anos de idade. "Essa alfabetização é precondição para garantir o aprendizado em todas as séries", aponta Priscila. Uma das estratégias que compõem esta meta é a criação e aplicação de um exame específico para aferir a alfabetização das crianças.

O Todos Pela Educação em parceria com o Inep [Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], Cesgranrio e o Instituto Paulo Montenegro contribui para a efetivação desta estratégia.

"No início do ano que vem será aplicado um exame, adaptando a escala do Saeb, para verificar como está a alfabetização no País das crianças de 8 anos. Esta experiência pode servir como incubadora para a nova avaliação que o Inep deverá conduzir", afirma Priscila.

Valorização do Professor
Uma tônica do texto é a valorização dos profissionais da Educação. "Este ponto é muito importante, porque não existe Educação de qualidade sem professores de qualidade. É um eixo fundamental para qualquer avanço na qualidade da Educação para todos", aponta o conselheiro do movimento, Mozart Neves Ramos.

A elevação do piso salarial do professor e uma carreira capaz de atrair os bons profissionais do Brasil, além de constarem no texto do PNE, fazem parte da Bandeira 2 do Todos Pela Educação. O movimento também defende a revisão curricular dos cursos de formação de professores – o que também está contido no anexo de metas do plano.

Universalização do acesso à escola
As metas 1, 2 e 3 do novo PNE tratam da universalização do acesso à escola de 4 a 17 anos, tema da Meta 1 do Todos Pela Educação.

No País, 91,9% das crianças e jovens de 4 a 17 anos frequentam instituições de ensino, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009.

Qualidade da Educação
A meta 7 do PNE 2011-2020 estabelece uma meta de aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede o aprendizado e o fluxo de estudantes na Educação do País. Com isso, trata também das Metas 3 e 4 do movimento – sobre qualidade da aprendizagem e conclusão dos estudos na idade adequada.

Para o movimento faltou ao plano uma estratégia para melhorar a comunicação dos resultados do Ideb. Os professores e gestores precisam ter ferramentas para se apropriarem do índice e reverter esse conhecimento em melhorias para a Educação.

Ampliação da jornada escolar
O movimento defende, em sua Bandeira 5, o aumento da exposição do estudante à aprendizagem e este tema é tratado na meta 6 do plano, que diz que a Educação em tempo integral deverá atingir 50% das escolas públicas.

"É preciso apenas fazer uma ressalva neste ponto do PNE. É importante que esta ampliação de turno esteja sob os princípios da superação das desigualdades educacionais e da melhoria da qualidade do ensino", pondera Priscila.

Fortalecimento da cooperação entre a União, estados e municípios
“O texto do PNE destaca o regime de colaboração entre os entes federados e fortalece a ideia de que não é possível melhorar a Educação sem uma ação articulada em todos os níveis de poder responsáveis pela oferta do ensino e pela formação do magistério”, afirma Mozart.

Financiamento
A Meta 5 do movimento determina que o investimento em Educação seja ampliado e bem gerido. A questão foi contemplada no PNE, que estabelece que, até 2020, o investimento em Educação atinja 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa meta de investimento poderá ser revista ao longo da década – e aumentada, caso necessário.

Neste ponto há uma preocupação do movimento: "Seria interessante saber o quanto desse montante de recursos deverá ser utilizado na Educação Básica", diz Mozart.

Baixe o PNE 2011-2020 aqui

Confira as metas do novo Plano

Fonte: Todos pela Educação


Sugestão de atividade com jornal: “Crack está em 98% do municípios brasileiros”

Veja a dica de atividade com jornal que o programa "A Tarde Educação", do jornal A Tarde (BA), deu a seus educadores!

Tema Transversal: Saúde

Áreas do Conhecimento: Língua Portuguesa, Biologia

Conteúdo: Fisiologia Humana

Matéria: “Crack está em 98% do municípios brasileiros”

PROPOSTAS DE ATIVIDADES:

Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o crack.

Pedir que os alunos leiam a matéria.

Levar os alunos a pensarem e levantar hipóteses para as seguintes questões:

  • Quais os motivos que levam o número de usuários aumentar?
  • O que faz com que tantas pessoas se entreguem ao narcótico?
  • Por que é tão difícil abandonar esse ciclo de autodestruição?

Entregar aos alunos ou peça para que eles acessem o link sugerido e leiam a matéria com título: “Confissões de quem saiu do inferno”

Chame a atenção para o trecho que explica a ação inicial do crack, o qual atua como um bloqueador da absorção da dopamina, substância presente no sistema de prazer e recompensa. Alguns podem dizer que o crack causa a sensação de prazer, e por isso leva ao vício. Não deixa de ser verdade, mas como esclarecer esse processo biologicamente?

Conte que no sistema nervoso central há uma rede complexa de neurônios constituintes do que chamamos sistema de recompensa. Trata-se de um circuito nervoso antigo em termos evolutivos e que provavelmente está ligado ao desempenho de funções vitais ao organismo. Esse circuito é ativado quando realizamos algumas atividades, como comer ou manter relações sexuais, o que nos encoraja a repetir a ação que o ativou de início, contribuindo para que o corpo se mantenha e se reproduza.

Entregue à garotada cópias do quadro “A Química do Prazer e da Morte” (abaixo) e comece a explorar o percurso dos neurotransmissores e a ação da droga. Relembre como se dá a sinapse química, ou seja, a comunicação entre neurônios pela liberação de substâncias químicas (neurotransmissores) no diminuto espaço entre o axônio da célula (que envia o sinal) e os dendritos (que o recebe). Essa região recebe o nome de fenda sináptica.

Comente que um dos principais componentes do sistema de recompensa é o que envolve o neurotransmissor dopamina. Ele é constituído de neurônios que partem de uma região do encéfalo denominada área tegmental ventral (ATV) e se projetam para o núcleo accumbens. A comunicação entre essas duas áreas se dá por meio da dopamina, cuja liberação desencadeia a sensação de prazer. A dopamina liberada na fenda sináptica, após estimular os receptores do neurônio pós-sináptico, normalmente é reabsorvida pelo neurônio pré-sináptico, podendo ser reutilizada. É justamente aí que o crack atua.



A sorrateira atuação da droga

1. A dopamina está contida em vesículas no axônio do neurônio superior. No dendrito do neurônio inferior, há receptores de dopamina. Entre ambos, está o espaço chamado fenda sináptica.

2. Quando um sinal atinge o axônio, a dopamina é liberada no espaço sináptico. Ela cruza essa região em direção ao dendrito, ao qual se liga, e estimula os receptores de dopamina. Depois, volta ao axônio e é recolhida pelos transportadores de dopamina, para ser utilizada posteriormente.

3. Quando uma pessoa consome uma droga, como a cocaína, esta se fixa aos transportadores de dopamina, impedindo que o neurotransmissor retorne ao axônio. Dessa forma, a dopamina permanece no espaço sináptico por longo tempo e ali continua a estimular os receptores do dendrito do segundo neurônio. A quantidade de dopamina liberada nessa região é muito maior do que o aumento provocado por sensações agradáveis, como a de praticar esportes. Daí a euforia experimentada por usuários de entorpecentes, que acabam viciados.

Destaque que essa droga é uma forma mais rústica da cocaína, mas ambos afetam o organismo. São extraídos da planta da coca (Erythroxylon coca), típica da América do Sul e comumente mascada por habitantes de regiões de elevadas altitudes. É grande a quantidade de turistas que consomem suas folhas para evitar a fadiga provocada pelo ar rarefeito nos Andes.

O crack, entretanto, age muito mais rápida e intensamente que a cocaína e seu efeito é mais curto, devido ao modo de consumo: ao ser fumado, seus vapores penetram nas vias aéreas, atingem os alvéolos dos pulmões, que são ricamente vascularizados, e em seguida entram em contato com a corrente sanguínea.

Levadas pelo sangue, as substâncias inaladas distribuem-se pelo organismo todo, chegando ao cérebro. Ali elas inibem o processo de reabsorção da dopamina, gerando um acúmulo desse neurotransmissor na fenda sináptica. O produto dessa concentração, por sua vez, é uma superativação do sistema de recompensa, causando a euforia e a sensação de prazer que os usuários da droga tanto desejam.

É importante ressaltar, contudo, que o uso recorrente da droga também dispara mecanismos que fazem com que o sistema nervoso central se adapte aos estímulos repetitivos, tornando-o menos sensível à dopamina. Disso resulta uma tolerância à droga e a sensação de euforia e prazer tende a se reduzir. Em conseqüência, o usuário aumenta o consumo na busca de obter a mesma sensação das primeiras vezes.

Paralelamente, o uso do narcótico acarreta uma sensibilização do sistema nervoso não apenas à substância em si, mas também aos estímulos que remetem a ela. Após um período de abstenção, essa sensibilidade pode emergir e provocar uma recaída no indivíduo diante de qualquer coisa relacionada ao entorpecente, como o ambiente em que costumava consumi-lo, os instrumentos utilizados ou ainda os parceiros do vício. Estudos sugerem que essa sensibilização pode durar meses ou até anos após a ingestão da última dose. Dessa forma, o usuário passa à condição de viciado e corre o risco de retornar às drogas, mesmo após afastar-se delas.

É interessante salientar que outros fatores que estimulam o sistema de recompensa podem suscitar mecanismos parecidos e eventualmente gerar vícios. É o caso de algumas substâncias que atuam de diferentes maneiras no organismo, mas que, em certo momento, desencadeiam o mesmo processo que leva à dependência, como o álcool e o fumo. É provável que aí se incluam, ainda, outras ações que podem se converter em compulsões, como comer e manter relações sexuais.

Para finalizar, assinale a dificuldade de enfrentar e superar o vício. Os alucinógenos freqüentemente trazem conseqüências funestas, tanto física como socialmente, e o tratamento deve ser observado concomitantemente nos aspectos biológico e psicológico. Na busca de soluções farmacológicas, é fundamental aprimorar o conhecimento dos processos bioquímicos envolvidos na dependência. Mas, como apontam os entrevistados na reportagem, o apoio das pessoas e o tratamento psicológico foram fundamentais para que pudessem reconstituir suas vidas.

Sugestão de atividade realizada com base no site: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/cerebro-busca-euforia-499888.shtml

Fonte: Jornal A tarde, 14 de Dezembro de 2010, p. B8. Salvador/ BA.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Senac-SP está com inscrições abertas para cursos online

O Senac-SP está com inscrições abertas para mais de 60 cursos. Entre eles, cursos de pós-graduação. Sugerimos abaixo um dos cursos. Veja os detalhes!

Tecnologias na Aprendizagem
Curso de pós-graduação lato sensu que visa preparar profissionais que atuam ou que desejam atuar na gestão e mediação de projetos educacionais em espaços formais, informais, não-formais, integrando o uso das tecnologias da informação e da comunicação aos processos de ensino e aprendizagem.

Pré-Requisitos:
Candidato: ter graduação completa e disponibilidade de, no mínimo, 2 (duas) horas diárias para estudo; Disponibilidade para participar de 3 (três) encontros para avaliações presenciais obrigatórias (sempre agendadas aos sábados) na cidade de São Paulo (SP) e possuir acesso regular à internet, conhecimentos de uso de correio eletrônico (receber, responder e enviar mensagens) e navegação na web, em nível de usuário.

Computador: Acesso à internet (recomendável banda larga); Sistema operacional indows, Mac OS ou Linux; Possuir endereço eletrônico; Plug-in dos aplicativos: Flash Player, Windows Media Player, Acrobat Reader, Java Runtime Environment; Browser de navegação (Internet Explorer, Mozilla Firefox); Mínimo de 512 Mb de memória Ram; Placa de som (on-board ou off-board); Caixas de áudio ou fone de ouvido e Microfone (em caso de conferências de áudio).
Método

Este curso é oferecido no formato a distância. Acontecerá por meio do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, onde são disponibilizadas as disciplinas e seus respectivos recursos didáticos. As disciplinas dispõem de textos base que subsidiam conceitualmente os alunos. As propostas de atividades ancoram-se na interação e colaboração entre os participantes da turma e envolvem pesquisa, elaboração de propostas, exercícios, sínteses, aprofundamento teórico e prático, discussões, registros de percurso, produções coletivas para diferentes mídias e publicações. Também está disponível no curso o recurso de vídeo-colaboração, que permite a comunicação síncrona entre alunos e professores, com recursos de voz, texto e apresentação.

Programa
• Espaços Educativos no Século XXI
O significado da proposta das cidades educadoras frente à consecução de uma sociedade do conhecimento;
A conceitualização de espaços educativos formais e não-formais;
As abordagens do ensino e concepções de aprendizagem.

• Aprender por Projetos
A concepção sociointeracionista da aprendizagem;
A prática dialógica;
A aprendizagem significativa;
A metodologia de projetos.

• Avaliação e Mediação Pedagógica
O marco conceitual da avaliação;
Os modelos de avaliação;
A avaliação da aprendizagem;
Os instrumentos de avaliação.

• Reconhecendo o espaço
A disciplina pensa de que maneira os espaços do ser humano foram sendo modificados pelas tecnologias, alterando os modos de viver, de conhecer o mundo e interagir. Leva os alunos a refletirem também sobre as conseqüentes mudanças de espaços na Educação - nos quais as mediações tecnológicas se fazem cada vez mais presentes – e na Educação a Distância como uma forma organizada de utilizar esse tipo de mediação.

• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: texto
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Leva o aluno a examinar alguns lugares onde se faz educação a distância, demonstrando como os mesmos podem ser ‘consumidores’ desses espaços. Capacita o aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando texto.

• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: áudio e vídeo
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Capacita o
aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando áudio e vídeo.

• Gestão em educação a distância
Processos de gestão de cursos a distância: planejamento, elaboração, execução e avaliação.

• Educomunicação: espaço de intervenção
Histórico da Educomunicação. Educação formal, Educação não-formal. Programas de
Educomunicação. Tipos de mídia.

• Áreas da Educomunicação: leitura crítica
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,
audiovisual).

• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de mídia impressa e de áudio
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,
audiovisual). Produção coletiva de comunicação nas mídias impressa e rádio.

• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de vídeo
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,
audiovisual). Produção coletiva de comunicação na mídia vídeo.

• Gestão da Educomunicação
Poder e responsabilidade. Tipos de gestão. Metodologia de Educomunicação.

• Metodologia de Pesquisa
Apresenta os fundamentos teóricos para as diferentes formas de pesquisa e produção
acadêmica, proporcionando condições ferramentais para que o aluno elabore o Trabalho de Conclusão de Curso. Fornece instrumentos de análise para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso de acordo com a proposta do curso, oportunizando a escolha do tema.

Período: Março de 2011 a Junho de 2012
Valor: Formas de pagamento: 21 parcelas de R$ 450,00 ou pagamento à vista com 10% de desconto (Informações sobre outras formas de desconto institucional pelo e-mail posead@sp.senac.br. Os valores são sujeitos a reajuste a partir da 13ª parcela.
Seleção: Inscrição on-line, carta de intenções, análise curricular, análise de documentos e entrevista on-line.
Taxa de inscrição: R$ 50,00
Número de vagas: 35

Coordenação: Adriana Clementino

Docentes:
Prof. Ms. Maria Salete Prado Soares
Graduada em Comunicações pela FAAP e em Letras pela USP. Mestre em em Ciências da Comunicação na ECA/USP, na área de Comunicação e Educação.

Prof. Dra. Adriana Clementino
Graduada em Administração de Empresas com Ênfase em Informática, pós-graduada (lato-sensu) em Administração de Bancos de Dados, Mestre em Educação e Doutora em Educação na Faculdade de Educação da USP.

Prof. Carlos Alberto Mendes de Lima
Radialista e professor de Língua Inglesa da Rede Municipal de Ensino de São Paulo com pós – graduação em Gramática da Língua Inglesa. Coordenador do Programa Nas Ondas do Rádio da Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo e presidente do Comitê Gestor da Lei EDUCOM.

Prof. Ms. André Carrieri
Mestre em Educação pela Faculdade de Educação/USP pesquisador em Linguagem e Educação. Graduado em Comunicação Social da ECA/USP, com especialização em Rádio e Televisão.

Profª Ms Rosângela de Abreu Amadei Duarte
Graduada em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, é Mestre em Educação: currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutoranda em Educação: currículo na mesma universidade. Atua como Coordenadora Pedagógica em empresa especializada no desenvolvimento de projetos de Educação a Distância para a área Corporativa. Na área Acadêmica, atua como professora em cursos de especialização para o uso de tecnologia na educação.

Prof. Dr. Antonio Alberto Trindade
Doutor em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas, Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tecnologia Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Fundamentos da Educação, Fundamentos Teóricos da Educação a Distância, Educação e Comunicação, Fundamentos da EAD Digital, Comunicação Pedagógica.

Mais informações: posead@sp.senac.br

Haddad homologa novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

Ministro da Educação Fernando Haddad homologou as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental.

Segundo Cesar Callegari, que foi um dos relatores, o parecer CNE/CEB nº. 11 de 2010 publicado no D.O.U. em 9/12/2010 e a Resolução CNE/CEB nº. 7/2010 oferecem orientações curriculares atualizadas que contribuem para a melhoria da qualidade da educação oferecida aos 34 milhões de alunos que frequentam o ensino fundamental.

Entre as novidades, a diretriz para que a alfabetização e o letramento sejam assegurados a todas as crianças até os 8 anos de idade. "Professores, escolas, famílias e autoridades devem oferecer os meios necessários e suficientes para que nenhuma criança seja retida por insuficiência de aprendizagem, especialmente nos 3 primeiros anos que devem ser concebidos como um bloco pedagógico não passível de interrupção. Contudo, o progresso contínuo dos alunos não pode ser transformado em "aprovação automática" e o combate à repetência não pode significar descompromisso com o ensino e com a aprendizagem", afirma Callegari.

Os conceitos, concepções e orientações curriculares contidos nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais foram fruto de discussões em audiências públicas nacionais, apoio dos dirigentes e técnicos do MEC e da Câmara de Educação Básica do CNE, entre outros.

Fonte: Cesar Callegari

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Gazeta lança nova página web e anuncia novidade com grande destaque na capa

Como parte de uma série de mudanças programadas, o jornal A Gazeta, no Espírito Santo, lança hoje sua nova página na web. Com muito mais informações, com novo projeto gráfico e com conteúdo atualizado ao longo do dia, a página faz parte do portal Gazeta Online e é lançada num momento especial: o portal acaba de atingir 1,5 milhão de usuários únicos por mês.
"O site será a maior referência sobre tudo o que acontece no Espírito Santo, com o noticiário publicado pelo jornal impresso atualizado pelos jornalistas da Redação Multimídia da Rede Gazeta”, afirma o diretor de Conteúdo, Antonio Carlos Leite.

E as inovações não se aplicam somente ao produto. O jornal anuncia o lançamento do seu site com grande destaque em sua primeira página.

“Essa ação deixa bem claro o caráter multiplataforma do jornal, mostrando os recursos e possibilidades de um produto completo, versátil e inteligente”, ressalta a gerente de marketing da mídia impressa, Flávia Tristão.

O lançamento da nova página também faz parte de um projeto amplo – iniciado com o Classificadões – de estar ao seu lado do leitor onde ele estiver, quando quiser e da maneira como preferir acessar a informação. O Classificadões deixou de ser do jornal A Gazeta e passou a ter marca própria. Com o slogan “A toda hora, em todo o lugar”, foi desenvolvido com o objetivo de disponibilizar o produto/serviço em diversas plataformas de comunicação, visando alcançar o maior número de pessoas.

Desde o dia 31 de outubro, o leitor tem a oportunidade de comprar um anúncio e tê-lo exposto em A Gazeta, Notícia Agora, na internet, no tablet (computador pessoal com formato de tablete ou prancheta) e nas redes sociais. O Classificadões traz uma forma mais moderna de organizar os anúncios, com visual diferenciado para facilitar a exposição e a busca do que é de interesse do anunciante e do leitor.

“Não pararemos por aqui. O jornal impresso ganhará novas seções. E a versão digital vai evoluir para ser acessada em todas as plataformas tecnológicas”, promete o diretor de Conteúdo.


Fonte: A Gazeta

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Oficina de radioescola em Horizonte/CE

Até o próximo sábado (11), professores e alunos de escolas públicas municipais de Horizonte (CE) participam de uma oficina de radioescola. A capacitação, que teve início em novembro, tem o objetivo de atualizar e integrar todos que fazem parte do projeto já implantado em dez escolas do município.

Na oficina, os mais de 50 participantes discutem as técnicas básicas do rádio, a linguagem radiofônica e o rádio como ferramenta educacional e de expressão. Os encontros são realizados nas escolas durante a manhã. “Queremos trabalhar a troca de experiências e reforçar a importância desse meio para a formação dos nossos alunos”, ressalta a secretária de Educação, Dione Soares.

Os estudantes envolvidos com a radioescola produzem programas e apresentam ao vivo no horário do recreio nas rádios instaladas nas escolas. O encerramento da oficina será dia 11 de dezembro com uma manhã de atividades entre todos os participantes.

Fonte: AD2M Engenharia de Comunicação/ O POVO na Educação

Jornal O POVO relança coluna do programa O POVO na Educação

Além do blog (http://blog.opovo.com.br/educacao/), O POVO na Educação, desenvolvido pelo jornal O POVO, de Fortaleza/CE, relançou a coluna quinzenal do programa a partir da contribuição dos educadores que têm trabalhado com jornal em suas aulas. Veja abaixo o conteúdo de uma das colunas:


Guabiras, ilustrador do jornal O POVO, participa das oficinas

História em quadrinhos

Sempre é possível fazer com que nas aulas de língua portuguesa, a leitura e escrita se tornem duas práticas interessantes para os alunos, e quando se trata de escrever. O professor precisa incentivar ao máximo a turma, para que todos possam ter o costume de produzir bons textos. Foi o que fez o Professor Jean Paulo, da Escola de Ensino Fundamental São José, localizada no bairro de Coqueiros, município de Horizonte – CE.

Jean propôs uma aula bem diferente para os seus alunos do 7º ano, tendo a intenção de explorar a criatividade e a produção de ideias, fazendo com que várias produções textuais, de temas diversos, fossem produzidas. Essa será a proposta da coluna do O POVO na Educação de hoje.
Confira no passo a passo, o que você professor, ganha, ao propor para os alunos uma produção textual, tendo como base as tirinhas de jornal encontradas no O POVO.

FINALIZAÇÃO
Os alunos trabalham interagindo no passo a passo.

É necessário que o educador tranquilize a turma, dizendo que quanto mais produções textuais desse tipo, forem realizadas, melhores ficarão, pois é uma prática que todos podem ter o domínio, basta ter perseverança. É importante lembrar que nas equipes, os que tiverem mais facilidade para o formato do desenho, podem ajudar a outros que não ainda não tem tanta prática.

CONTEÚDO
Leitura e Produção Textual

Objetivos

Incentivar a prática da leitura e da escrita;

Dinamizar a produção textual em sala de aula;

Materiais necessários:

Histórias em quadrinhos (tirinhas de jornal) do O POVO
Pincel atômico
Lousa
Folha de papel ofício tamanho A4
Lápis
Borracha
Canetinhas coloridas
Lápis de cor Desenvolvimento

1º PASSO

Para a realização dessa aula, o professor precisa ter vários exemplos de histórias em quadrinhos, para que a turma leia e tenham inspiração naquilo que irão produzir. A seleção das tirinhas de jornal precisa acontecer bem antes da aula, e deve ser de acordo com a faixa etária dos alunos. Lembrando que para um bom desenvolvimento do trabalho é preciso que a turma seja dividida em equipes, formadas no máximo por quatro alunos.

2º PASSO

Nesse momento, o professor dará um tempo para as equipes visualizarem todas as tirinhas de jornal, e se divertirem com as histórias que foram escritas, pois, é de inteira importância que todas as leituras em quadrinhos, entregues aos alunos nas equipes sejam visualizadas. Logo em seguida, quando todos já estiverem concluído , é hora de socializar a leitura que tiveram com os demais membros da turma, cada equipe escolherá uma história em quadrinhos e apresentará para o conhecimento dos demais.

3° PASSO

Posteriormente é apresentada as características existentes nas histórias, suas particularidades, e que elementos precisam ter , para que uma produção textual desse tipo seja completa.

4° PASSO

Apresente aos alunos, o formato dos desenhos, as expressões, emoções e sentimentos que são encontrados nos personagens, e que são transmitidos através das gravuras. Explique para eles que a parte textual deve ser colocada em balões, indicando a fala dos personagens, e que os quadrados, são os locais que ficam armazenados os desenhos indicando uma passagem de tempo, ou seja, uma sequência a ser realizada.

5º PASSO

Chegou a hora dos alunos, produzirem suas próprias tirinhas de jornal. Para facilitar a produção, oriente aos participantes da atividade que corte ao meio, no formato vertical a folha de ofício tamanho A4, e em seguida com o lápis risque dois traços também verticais, resultando assim em três quadrados, ficará dessa forma uma tirinha, facilitando a produção dos desenhos e da escrita nos balões.

6º PASSO

As histórias em quadrinhos precisam ter um tema, o professor pode deixar a turma livre para escolha, fazendo com que dessa maneira, os alunos fiquem confortáveis facilitando muito mais a produção textual, juntamente com os desenhos.

Para acompanhar as colunas basta acessar o link: www.opovo.com.br/colunas/opovonaeducacao/

El Mundo dá AULA quando se fala em projetos de jornal e educação

“Quem quer se manter no futuro tem que trabalhar com crianças e adolescentes. Se não se trabalha com eles, se não há projetos para eles, não há futuro.” A frase de Miguel Gómez Vázquez (foto abaixo), redator-chefe do jornal espanhol El Mundo e responsável pelo projeto de Jornal e Educação, AULA, dá a dimensão da importância que esse público tem para o grupo.

O AULA começou a ser desenhado em 1999, quando o diretor Pedro J. Ramirez resolveu dar um passo ousado para contornar o cenário ruim de leitura de jornais na Espanha. Enquanto a Finlândia tinha 436 leitores de jornal por 1000, a Espanha tinha apenas 102. Diante daquela realidade, a direção do jornal resolveu criar um programa que estimulasse a formação de jovens leitores. Um grupo buscou sindicatos, colégios e ministérios e por seis meses estudou o mercado e como poderia unir as demandas da educação às suas possibilidades.

Em 2001 o programa começou já grande e impressionou até mesmo a Associação Mundial de Jornais – WAN, de quem recebeu um prêmio anos depois em reconhecimento à sua ousadia. Unicef e SND também premiaram AULA por sua contribuição à educação e a qualidade de seus infográficos. Vários jornais do mundo buscaram e até hoje buscam El Mundo para conhecer melhor o projeto, cujo público é composto de adolescentes de 14 a 18 anos.

Para Miguel Gómez Vázquez quando se investe num programa de Jornal e Educação se consegue não apenas novos leitores, mas leitores fiéis, cidadãos mais informados e uma cidade com melhores índices de leitura. O erro pra ele, no caso da Espanha, é que cada jornal trabalhe de forma individual. “Se os maiores jornais espanhóis se unissem, poderíamos ter o mesmo programa, distribuindo jornais para todas as escolas do país e ainda possibilitando que os jovens pudessem fazer comparações entre os jornais, aprimorando sua leitura crítica e percebendo até mesmo as diferenças de posições políticas de cada veículo. Teríamos muito mais ganhos”, afirma.

Custos e Operacionalização
O projeto AULA custa cerca de 1,5 milhões de euros/ano, bancados por patrocinadores locais e nacionais como banco Santander, Banesto, Unicaja, Iberdrola, Caixa Galicia, entre outros. Cabe ao jornal manter a equipe composta por cerca de seis pessoas, entre jornalistas e designers, para criar o conteúdo do suplemento e do site.

A conta é simples. O exemplar da banca custa 1,20 euros e o do programa, 0,60. Soma-se o que os patrocinadores dão por ano, divide-se por 0,60 e sabe-se quanto jornal poderá ser distribuído nas escolas. Se um patrocinador local sai do programa, as escolas daquela província deixam de receber o jornal.

Além do exemplar do El Mundo distribuído diariamente (segunda a sexta) nas escolas, numa proporção de um exemplar para cada grupo de cinco alunos, o jornal também distribuía diariamente o Suplemento AULA, com oito páginas, sendo que havia um tema para cada dia da semana (até 2008).

Fonte: Jornal ANJ/ Cristiane Parente - Dezembro 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Guia GIFE de Investimento Social Privado em Educação

Compartilhamos o Guia GIFE de Investimento Social Privado em Educação, publicado em 2003. Apesar de já ter sete anos, acreditamos que a publicação pode ser interessante para gerar reflexões tanto em quem tem um projeto de educação e precisa de investimentos, como para quem pretende investir em um projeto de educação.

Veja abaixo o resumo do guia, publicado no site do GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas:

O Guia GIFE de Investimento Social Privado em Educação é uma publicação para empresas que pretendem investir em projeto sociais na área educacional ou para as que já investem e querem aperfeiçoar sua atuação.

Em suas páginas, o Guia traz informações para que os projetos em educação sejam elaborados de forma a permitir a transformação da realidade das comunidades a que se destinam. A idéia que permeia a publicação é a de que um investimento social privado em educação deve ser planejado, sistemático, monitorado e ter seu impacto avaliado.

O Guia também reforça a importância da atuação conjunta entre os investidores sociais privados e as organizações da sociedade civil, os centros de pesquisa, as universidades e os órgãos públicos. A publicação traz ainda informações sobre a estrutura educacional brasileira, que evoluiu nos últimos anos, mas ainda está aquém das necessidades brasileiras. D

Durante a elaboração da publicação, foram feitas pesquisas e consultas com especialistas, instituições referenciais no setor e associados do GIFE.

Fonte: GIFE/ Blog Mídia e Educação (www.culturamidiaeducacao.blogspot.com)

I SIELP - Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa


A Universidade Federal de Uberlândia, através do Instituto de Letras e Linguística e do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos, sediará o I SIELP - Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa nos dias 16 e 17 de junho de 2011, em Uberlândia/MG.

Período de inscrição e submissão de trabalhos:
a) De 01/12/2010 até 10/01/2011- para coordenação de Grupo Temático.
b) De 15/01/2011 até 15/02/2011 – para comunicação em Grupo Temático.
c) O coordenador de GT deverá entregar o número de resumo aprovados até 28/02/2011.
d) A organização do evento divulgará os GTs e seus participantes em 15/03/2011.
e) De 15/01/2011 até 15/03/2011 – para painéis.

Mais informações no site: www.ileel.ufu.br/sielp

1º Fórum Acreano do Livro, Leitura e Literatura

Entre os dias 7 e 9 de dezembro acontece o 1º Fórum Acreano do Livro, Leitura e Literatura, que irá discutir com a sociedade as diretrizes para os Planos Municipal e Estadual do Livro e Leitura.

O evento é uma parceria entre a Câmara Temática de Literatura / CMPC (financiada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura - 2010) e o Governo do Estado do Acre (através do Departamento Estadual de Bibliotecas Públicas).

Programa Vamos Ler, de Ponta Grossa/PR, premia alunos e professores

O 1º Concurso Cultural Vamos Ler do Jornal da Manhã, de Ponta Grossa/PR já tem os vencedores.

Na Categoria Professores - Como utilizar o jornal na educação os vencedores foram:
1º Lugar: Professora Elza Beatriz Gelinski Escola Estadual Profº Edison Pietrobelli Ponta Grossa
2º Lugar: Professora Patrícia Regina Kloster Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen Ponta Grossa
3º Lugar: Professora Simone de Fátima Colman Martins Colégio Sagrada Família Ponta Grossa


Conheça as atividades vencedoras clicando aqui: ConcursoCultural_Ganhadores_CategoriaProfessores

Na categoria Alunos - Como está o meio ambiente, os vencedores foram:
1º Lugar: Lucas Daniel Oliveira da Silva 5ª série Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen Ponta Grossa
2º Lugar: Giulia Bowens 4ª série Colégio Sagrada Família (Sede Centro) Ponta Grossa
3º Lugar: Francielle Nocêra Viechineski 5ª série Colégio Sagrada Família (Sede Uvaranas) Ponta Grossa


Conheça os textos vencedores clicando aqui:
ConcursoCultural_Ganhadores_CategoriaAlunos

Educação continua concentrando investimento social privado brasileiro

A educação é a área social em que os empresários mais investiram em 2010. Dos 102 associados do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife), 82% têm o ensino como foco principal de suas ações. O dado faz parte do Censo 2009-2010, mapeamento bienal sobre o investimento social privado dos associados do grupo. O documento foi divulgado pela instituição na última semana.

“A questão temática da educação é histórica. Além de ser efetivamente uma área fundamental para a sociedade, a escolha pelo setor se deve, em parte, pela predominância de investidores empresariais em um campo que já está consolidado. É mais difícil empresas investirem em temas controversos”, explica o gerente de conhecimento do Gife, André Degenszajn.

Além da educação, juventude (60%) e cultura (60%) também recebem o maior número de investidores. Os dados não são por valor investido, mas por investidor.

Com um investimento estimado em cerca de R$ 2 bilhões, em 2010, as organizações que compõem a Rede Gife beneficiaram aproximadamente 24 milhões de brasileiros. Com relação aos beneficiados, o número corresponde às respostas de apenas 84 organizações do conjunto, não das 102. Esses 84 investidores são responsáveis por 66% do valor total investido pela rede.

No setor educacional, a pesquisa mostrou que a capacitação de professores é a principal linha de ação dos institutos e fundações, com 70% dos investimentos. Em seguida estão as oficinas de arte-educação, com 46%, e a instalação de bibliotecas e laboratórios, com 45% das ações.

Sobre o público-alvo, o destaque ficou para o ensino fundamental. Os projetos das organizações voltadas para a faixa etária dos 7 aos 14 anos atingem 83%. Em segundo lugar, o ensino médio (15 a 17 anos) com 75%, e depois o ensino profissionalizante, para o qual as ações do Gife somam 39%.“Hoje, na educação, há uma tendência a aumentar o investimento das empresas no ensino médio, pois números mostram que representa uma parte problemática na área do ensino”, afirma Degenszajn.

Investimento em cultura
Um dossiê especial sobre o investimento da Rede Gife em cultura também faz parte do Censo 2009-2010. Por meio do estudo, foi constatado que apenas quatro instituições afirmam que a área de cultura é o seu principal foco de atuação. Para 37 organizações, é apenas mais uma das áreas das quais desenvolvem ações, sendo que para 25 delas, recebe apenas investimentos esporádicos.

“Podemos concluir que há uma fragilidade na área da cultura de forma específica”, analisa o gerente de conhecimento do Gife. “Muitas vezes a cultura aparece como elemento instrumental, por exemplo, quando são desenvolvidas oficinas de arte-educação. Então, funciona como meio para alcançar objetivos educacionais, não como finalidade da promoção da cultura ou produção de bens culturais”.

Segundo a instituição, também áreas como defesa de direitos e comunicação ainda recebem pouca atenção da Rede Gife.

Para o grupo, as informações sobre o perfil das organizações revelam os desafios para a atuação de empresas no terceiro setor. Um deles é a ampliação não apenas da diversidade de investidores, mas a abrangência temática e geográfica para além do eixo Sudeste-Sul, de acordo com as conclusões do estudo.

Aprimorar os sistemas de gestão e criar indicadores de governança também foram pontos citados como metas para os próximos dez anos.

Fonte: Portal Educação/ Desirèe Luíse - 03/12/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Comunicadores debatem a cobertura jornalística sobre educação

Depois de alguns meses de inscrição e seleção dos trabalhos, chegou ao fim mais uma edição do Prêmio Comunicador Parceiro da Educação. Como reconhecimento, os oito vencedores ganharam uma viagem à cidade de São Paulo para participarem de uma oficina com especialistas em educação e comunicação.

O evento foi realizado nos dias 29 e 30 de novembro e contou com a presença de Daniel Oliveira, da ANDI, Daniela Arbex, do jornal Tribuna de Minas, Cristiane Parente, da ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Fernando Rossetti, do GIFE (Grupo de Institutos Fundações e Empresas). Além destes especialistas, esteve presente no encontro parte da equipe do Instituto Votorantim, contanto um pouco da experiência do Projeto Parceria Votorantim pela Educação.

Quem abriu os trabalhos do dia 29 foi o gerente de pesquisa e desenvolvimento do Instituto Votorantim, Rafael Gioielli (foto acima), parabenizando os oito jornalistas presentes, vencedores da edição 2010 do prêmio. Rafael apresentou os objetivos da oficina e, junto com Amanda Aragão, coordenadora do Projeto Parceria Votorantim pela Educação, falou sobre os desafios e os principais avanços da iniciativa em 2010. “Com este prêmio, buscamos estimular a qualificação da cobertura da educação nos municípios do projeto. Hoje é uma oportunidade ímpar para troca de experiências e discussão sobre propostas o práticas para a cobertura da temática educação”, disse o gerente.

As matérias premiadas foram divulgadas aqui no Blog Educação, e mostram o esforço de jornalistas engajados na questão educacional para colocar o assunto na pauta da imprensa. “O prêmio provocou a necessidade de produzir matérias como nos velhos tempos, como manda o bom jornalismo, com apuração profunda de pautas, entrevistas por e-mail, por telefone e pessoalmente. Espero que essa semente plantada germine bons frutos. Foi uma experiência fantástica” comentou Paulo Giovani Araújo, do Jornal Correio do Sul, de Arroio Grande (RS).

Os vencedores

O Prêmio Comunicador Parceiro da Educação é uma das únicas iniciativas no Brasil que visam premiar jornalistas que atuam na cobertura da educação em municípios de pequeno e médio porte. A realidade das redações, muito diferente da encontrada nos veículos da grande imprensa, muitas vezes é um dificultador para a produção de reportagens aprofundadas, com riqueza de fontes, personagens e análises de especialistas.

Segundo uma das vencedoras, Paula Maria Almeida Ferreira, da TV Atividade de Muriaé (MG), a rotina é agitada, mas o tema educação sempre está em pauta. “Temos uma equipe muito enxuta na redação. Somos apenas dois repórteres para produzir tudo. Educação é um assunto que exploramos bem, mesmo com toda a correria do trabalho. É a segunda vez que ganho este prêmio, um reconhecimento motivador, que afeta toda a equipe da tevê.”

De acordo com o relato dos próprios jornalistas, existe muita demanda pelo assunto. Lílian de Souza, da TV Paracatu, contou que resolveu trabalhar em uma matéria os avanços da cidade e das escolas no IDEB 2009. Segundo a repórter, a população local tem interesse nato pelo assunto. “A comunidade de Paracatu cobra muito da imprensa uma abordagem qualificada sobre a educação municipal”.

O papel dos mobilizadores também foi lembrado pelos jornalistas premiados. “O projeto Parceria Votorantim pela Educação trouxe uma situação nova para nós da região de Arroio Grande. Motivado pelo mobilizador do projeto, Reges Echer, acabei me inscrevendo no prêmio e me sagrei vencedor” comentou Sérgio Correa, da Rádio Difusora Fronteira de Arroio Grande (RS), e concluiu: “Muito pouco se produz sobre o tema educação nas rádios. Desde que comecei a trabalhar neste tipo de veículo, tinha vontade de fazer algo sobre o tema. Com o projeto, isso virou realidade. Aos poucos, na cobertura e apuração de pautas, fomos descobrindo experiências incríveis.”



Estudo aponta pontos fortes e fracos na cobertura da educação

Apresentado em primeira mão para os jornalistas presentes, um estudo desenvolvido pela ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) mostrou as características de abordagem, recorrência, abrangência e diversidades de temas na cobertura da infância. Encomendada pelo Instituto Votorantim, a análise fez um recorte considerando os quatro estados que tiveram jornalistas reconhecidos pelo Prêmio Comunicador Parceiro da Educação – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

A pesquisa considerou os veículos já monitorados pela ANDI e mostrou que os estados selecionados estão entre os que mais – e melhor – realizam a cobertura do tema educação. Contudo, Daniel Oliveira, da ANDI, apontou alguns desafios a serem enfrentados. “Precisamos avançar na qualificação da cobertura jornalística. Os veículos de comunicação são potenciais sensibilizadores e mobilizadores da sociedade”.

De acordo com o estudo, os principais desafios para o Brasil avançar na qualificação da cobertura jornalística são: aumentar a citação à legislação e às políticas públicas ligadas à infância, utilizar mais dados estatísticos nas matérias, diversificar fontes em reportagens e ouvir mais as famílias e os conselhos municipais ligados às causas da infância e educação.

Troca de experiências

Reconhecida como Jornalista Amiga da Criança, coube à Daniela Arbex, repórter especial do jornal Tribuna de Minas, fortalecer o debate sobre como desenvolver uma cobertura qualificada sobre educação em veículos de pequeno e médio porte. Longe das grandes redações, Daniela atua na cidade mineira de Juiz de Fora e é referência na produção de matérias investigativas sobre a realidade do ensino público. “Eu mostro o lado ruim, mas sempre busco apontar soluções”, comentou a jornalista.

Daniela contou aos presentes no evento como foi sua trajetória como repórter de educação. “Conquistei um espaço no jornal aos poucos. Os reconhecimentos que já recebi ajudaram, inclusive, a mudar um pouco da cultura do jornal. Hoje, existe um cuidado redobrado ao falar de infância e educação, mesmo nas outras editorias.”

Com a voz levemente embargada e os olhos marejados, Daniela dividiu com seus colegas de profissão algumas experiências marcantes em sua carreira. “Não é um trabalho fácil, mas é recompensador”, explicou.

Uma das matérias da repórter chamou a atenção da sociedade para a realidade de uma escola que marginalizava alguns alunos. Jogados na famosa “turma D” da escola, estudantes estigmatizados como “menos capazes” foram protagonistas de uma reportagem no ano de 2001 que mostrava os efeitos nocivos do sistema de separação por rendimento à vida um jovem.
Cinco anos depois, a jornalista conversou novamente com os estudantes e a realidade foi alarmante. Dos 27 jovens da sala, apenas dois tinham acessado o ensino médio. “Um deles, inclusive, estava na mesma série há cinco anos, colecionando repetições de ano”, lembra Daniela. Com esta segunda reportagem, o assunto ganhou destaque no município e a Superintendência Regional de Ensino pediu um estudo sobre as práticas pedagógicas locais. Era o fim da era da “turma D”.


Educomunicação em debate

Cristiane Parente, coordenadora executiva do Programa Jornal e Educação da ANJ (Associação Nacional de Jornais), e Fernando Rossetti, secretário-geral do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), trouxeram para o encontro um pouco do conceito de educomunicação, uma linha de trabalho relativamente nova que se volta para interconexões de áreas como comunicação e educação.

Cristiane falou sobre o trabalho que vem desenvolvendo à frente da ANJ com o programa Jornal e Educação. O trabalho estimula a aproximação da escola com as ferramentas de produção de informação. Assim como estimula os veículos de imprensa a desenvolverem ações em parceria com estudantes. “Temos diversas frentes de ação. O trabalho tem dado muito certo”, contou a jornalista.

“A ideia é que os jovens sejam mais usados como personagens e, também, como produtores e parceiros da atividade jornalística”, explica. Segundo Cristiane, essa aproximação ajuda a mudar a cultura do meio jornalístico de ver a infância e juventude, além de levar ganhos pedagógicos para as salas de aula.

Fernando Rossetti (foto acima) começou sua participação contextualizando a cobertura da educação no Brasil. Falou de sua trajetória e da experiência na Folha de São Paulo, Canal Futura e no terceiro setor. O secretário-geral do GIFE falou sobre os desafios da cobertura da educação na atual realidade da imprensa brasileira. “Educação é um tema essencialmente frio. É processo, vai além do factual. O tempo da educação se mede em gerações. Para um jornalista, isso é um dificultador, já que a lógica da imprensa atual muitas vezes é buscar furos e se pautar por resultados imediatos.”

Para Rossetti, o maior desafio da sociedade é cobrar e estimular a criação de espaços fixos e dedicados à cobertura da educação nos veículos de massa. “O que mais impacta a realidade não é uma matéria pontual de duas páginas, e sim, a constância do tema nas páginas do jornal”, analisa.
Jornalistas visitam Editora Abril e fábrica de papel
Como parte das atividades previstas para a oficina, os vencedores do Prêmio Comunicador Parceiro da Educação puderam conhecer a redação de um dos maiores conglomerados de comunicação do Brasil, a Editora Abril.
Na sede da empresa, foram recebidos pelo redator-chefe do portal Educar para Crescer, Kadu Palhano, e sua equipe. O jornalista explicou todas as frentes de trabalho do projeto e contou como a iniciativa tem influenciado outras publicações da editora. “Aumentamos em 270% o número de matérias sobre educação na editora”, explicou. O jornalista parabenizou os participantes e elogiou a qualidade das matérias produzidas e a profundidade das pautas.
No período da tarde, os premiados foram para Piracicaba (SP) conhecer o processo produtivo de papel na Fibria, empresa controlada pelo Grupo Votorantim. Depois de circularem pelas instalações da fábrica, os jornalistas fizeram uma avaliação da oficina e se mostraram satisfeitos com os dois dias de trabalho.
“Com certeza o que vi nessa oficina irá impactar meu trabalho diário na redação. Quero produzir pautas mais qualificadas sobre educação”, contou Lilian, da TV Paracatu. “Esse prêmio nos motiva a continuar. Espero poder estar aqui ano que vem, novamente, trocando novas experiências”.

Por Rodrigo Bueno / Blog Educação

Primeira biblioteca de livros digitais do Brasil será lançada no próximo dia 7 de dezembro no Centro Brasileiro Britânico

A Callis Editora vai lançar no dia 7 de dezembro o mais ambicioso projeto de livros eletrônicos no Brasil: a Biblioteca Callis de Livros Encantados. Trata-se de uma coleção de 40 obras de autores e desenhistas premiados. Cada livro foi tratado página a página para ganhar movimento, como se fosse um desenho animado, recebeu narração e uma trilha sonora exclusiva composta por Kalau, compositor consagrado de trilhas para teatro, cinema e televisão.

Cada livro, por exemplo, ganhou sugestões de atividades para salas de aula supervisionadas por Fernanda Gimenes, pedagoga formada pela PUC/SP. Em cada página das obras digitais, as palavras mais difíceis encontram explicação por meio de um clique. Há testes para verificar as hipóteses de leitura dos alunos e dados adicionais sobre o autor. Um formato perfeito para computadores, lousa digital e tablet. “Com uma assinatura, o usuário poderá ter acesso à coleção, mais rica do que a versão tradicional”, explica Miriam Gabai, presidente da Callis Editora.

A biblioteca será lançada durante o seminário “Letramento Digital na Escola 3.0”, que vai reunir diretores, professores e demais interessados em educação, no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo (Rua Ferreira Araújo, 741 – Pinheiros – São Paulo/SP). As inscrições, pagas, podem ser feitas no site da
Callis.

Estão programadas três palestras: “As tendências do uso da tecnologia educacional via web”, com César Nunes; “Os professores e o desafio da leitura: O que fazer para que nossos alunos leiam mais e melhor”, com Débora Vaz; e “Letramento digital na sala de aula: um mundo a explorar”, com Luiz Chinan. Os inscritos participam, ainda, das oficinas sobre como utilizar a tecnologia em sala de aula.
Fonte: Ass. Imprensa/ Callis Editora

TV UNIMEP recebe Prêmio Comunicador Parceiro da Educação

Em cerimônia realizada na noite do dia 22 de novembro no Salão Nobre da Câmara de Vereadores de Piracicaba, o Prof. Fabiano Pereira (na foto, à esquerda), coordenador da TV UNIMEP e diretor de comunicação e marketing da ABTU, foi um dos homenageados pelo Prêmio Comunicador Parceiro da Educação, uma iniciativa do Instituto Votoramtim que, em 2010, premiou 8 comunicadores do Brasil comprometidos com a causa da educação.

Fabiano conquistou o prêmio pelo programa Pensando Educação, que apresenta semanalmente na TV UNIMEP e na rádio Educativa FM de Piracicaba. Nascido em outubro de 2009, o programa tem como premissa promover iniciativas de sucesso no âmbito das escolas de ensino fundamental, médio e ensino técnico, dando ênfase ao que chama de “agenda positiva” da educação local. Segundo Pereira, “a grande mídia já se encarrega de denunicar os sérios problemas da educação no país.

Por isso, o Pensando Educação traz ao conhecimento do público as iniciativas de sucesso de professores, pesquisadores, pais e estudantes da região de Piracicaba, para que sirvam de inspiração e incentivo aos demais atores sociais que participam desse mesmo”. Como premiação, o grupo de 8 comunicadores vencedores, de diversas partes do país e representando segmentos diversos como jornal impresso, portais da internet, rádio e TV, participara nos dias 29 e 30/11, na cidade de São Paulo, de uma série de palestras e workshops com especialistas na área de educação e de visitas a Editora Abril e a fábrica da Votorantim.

Fonte: ABTU
Obs: A coordenadora do Programa Jornal e Educação da ANJ, Cristiane Parente, foi uma das juradas do Prêmio Comunicador parceiro da Educação.

Prêmio Instituto Claro está com inscrições abertas

O Prêmio Novas Formas de Aprender e Empreender está em sua segunda edição e vai selecionar iniciativas transformadoras que usam as tecnologias para inovar na aprendizagem e no desenvolvimento comunitário.

Ao todo, são R$ 150 mil em prêmios para que ideias inovadoras possam ser colocadas em prática ou aprimoradas.

Projeto "Vamos Ler", de Apucarana, comemora 10 anos

O Projeto Cultural Vamos Ler! comemorou seu aniversário de 10 anos com uma Mostra Cultural, no dia 11/11, no Cine Teatro Fênix, em Apucarana. A Mostra contou com apresentações culturais e premiações.

A Escola Municipal Sen. Marcos de Barros Freire e Marilda Duarte Nolli, de Apucarana, apresentaram uma belíssima coreografia envolvendo o jornal, assim como a Escola Municipal Vida Nova, que, através da dança, fez uma homenagem aos professores.

A Escola Diego Henrique Gomes, de Califórnia, apresentou –em voz e violão- duas paródias confeccionadas pelos alunos da quarta série, falando sobre o jornal Tribuna do Norte e o Projeto Vamos Ler!.
O Vamos Ler! não poderia esquecer das empresas parceiras, que tanto colaboram para a execução do Projeto nesses 10 anos. A Tribuna do Norte ofereceu um prêmio de Responsabilidade Social aos patrocinadores: um troféu confeccionado em vidro e madeira reciclados, em formato de escada com 10 degraus, cada um simbolizando um ano de Projeto Vamos Ler!. A obra foi desenvolvida pela designer Márcia Marques Bittencourt.

As professoras também não foram esquecidas. Como homenagem a todas que participam do projeto, 3 delas foram premiadas por seus trabalhos: em terceiro lugar, a professora Maria Stela Santos, da escola Diego Henrique Gomes, de Califórnia, que desenvolve um belíssimo trabalho com todas as partes do jornal, fazendo músicas, teatros, entrevistas e muito mais. A professora recebeu o prêmio da IHARD INFORMÁTICA, representada pela proprietária da loja, Juliane Damin.

O segundo lugar ficou para a professora Sandra Aparecida Honorato, da escola Municipal Presidente Médici, de Apucarana. Sandra desenvolveu um grande trabalho baseado no caderno Saúde, da Tribuna do Norte. O trabalho contou com pesquisas, enquetes e até a limpeza do bairro e plantio de árvores. A professora recebeu o prêmio da KAIROS INFORMÁTICA, representada por Sidnei da Costa Jr.

Finalmente o primeiro lugar ficou para a professora Hosana Margarete Simonette Alves
Pedroso. Ela desenvolveu uma rádio escolar na escola Alcides Ramos. Através da Rádio, os alunos de toda escola ficam sabendo de notícias atualizadas, lidas e selecionadas pelos alunos das quartas séries, que recebem o jornal Tribuna do Norte.
Dessa forma, socializam o jornal e levam informação a toda escola. A professora recebeu o prêmio de José Nidércio Rabassi, proprietário da Rabassi Informática.

Na ocasião, o Vamos Ler! teve seu livro comemorativo lançado. O livro conta um pouco da história de cada escola participante, além do desenvolvimento do Projeto em cada uma delas. A obra conta também com um resumo do Projeto e depoimento do Coordenador Geral do Projeto Vamos Ler! e Presidente do Grupo Tribuna de Comunicação, Baltazar Eustáquio de Oliveira.

A recepção dos convidados e o cerimonial foram auxiliados pela FACNOPAR.
Fonte: Blog Vamos Ler

O Liberal na Escola promove encontro

O programa O Liberal na Escola, do jornal O Liberal, de Belém/PA, promove encontro de educadores no dia 3 de dezembro. A ideia é reunir profissionais que já atuam com o programa ou pretendem atuar para troca de informações, atualização e formação.

O coordenador do programa O Liberal na Escola é o jornalista e escritor Salomão Larêdo.

Relatório De Olho nas Metas 2010 destaca aprendizagem como maior entrave para melhoria da qualidade da Educação no Brasil

Em evento realizado na manhã desta quarta-feira (01/12) em São Paulo, o Todos Pela Educação divulgou o terceiro relatório De Olho nas Metas. A publicação, que tem como intuito acompanhar e cobrar o cumprimento das 5 Metas da Educação, aponta avanços, mas também destaca que crianças e jovens ainda não têm seu direito a uma Educação de qualidade assegurado.

As Metas tratam de acesso, alfabetização até os 8 anos de idade, aprendizado adequado à série, conclusão na idade correta, financiamento e gestão da Educação em todo o País, regiões e unidades da federação.

Leia o Sumário Executivo aqui!

Durante o evento também foram apresentadas as cinco bandeiras norteadoras da atuação para os próximos anos. São elas:

1- Currículo: o País precisa ter um currículo nacional, com as expectativas de aprendizagem dos alunos por série/ciclo;

2- Valorização dos professores: o magistério deve ter uma formação adequada, com foco na aprendizagem dos alunos, além de contar com uma carreira mais atraente;

3- Fortalecimento do papel das avaliações: as provas aplicadas para medir a qualidade da Educação devem orientar as políticas públicas e as práticas pedagógicas. Por isso, é necessário que elas forneçam informações aos professores e aos gestores sobre o que os alunos aprenderam e deixaram de aprender;

4- Responsabilização dos gestores: os gestores brasileiros devem ser apoiados, mas também responsabilizados pelo desempenho dos alunos;

5- Melhora das condições para a aprendizagem: o País deve ampliar a exposição dos alunos à aprendizagem por meio do cumprimento das quatro horas diárias obrigatórias e da ampliação do turno de ensino, com utilização do contraturno para reforço escolar e recuperação;

O evento contou com a presença de porta-vozes do Todos e de especialistas que colaboraram com análises dos dados e do cenário da Educação brasileira.
Veja as matérias sobre o Evento no site do Todos Pela Educação - http://www.todospelaeducacao.org.br/
Veja apresentação: