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quinta-feira, 28 de março de 2013

Uma biblioteca por dia até 2020

Lei exige que toda escola pública ou privada tenha uma sala de leitura daqui a sete anos. No Paraná, 42% dos colégios ainda não têm esse espaço


Daniel Castellano/ Gazeta do Povo / Biblioteca do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba: segundo informações do Censo Escolar, faltam no país 128 mil espaços de leitura adequados às instituições de ensino
Biblioteca do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba: segundo informações do Censo Escolar, Faltam no país 128 mil espaços de leitura adequados às instituições de ensino (Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Biblioteca do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba: segundo informações do Censo Escolar, faltam no país 128 mil espaços de leitura adequados às instituições de ensino

O Brasil precisa construir 39 bibliotecas por dia nos próximos sete anos para cumprir a Lei n.º 12.244/2010, que prevê que toda escola pública ou privada tenha o seu próprio espaço de leitura até 2020. A defasagem total do país é de 128 mil bibliotecas. No Paraná, segundo informações do Censo Escolar de 2011, 42% das 9.110 escolas não têm uma sala de livros, o que exige a construção de 1,2 biblioteca por dia até 2020.
O levantamento foi feito pelo movimento Todos pela Educação, com base em dados cedidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Embora o número total relativo à falta de bibliotecas inclua todas as redes de ensino, é nas escolas públicas que o problema se concentra. Nas redes municipal, estadual e federal é preciso construir 113.269 unidades.
Parte da explicação para a ausência tão significativa de espaços de leitura seria histórica. Segundo o professor Renê Wágner Ramos, coordenador de Pesquisas Educacionais na Secretaria de Estado da Educação (Seed), há 50 anos não era obrigatório nem comum que toda escola tivesse a própria biblioteca. Por isso, o projeto arquitetônico de estabelecimentos mais antigos não contava com o ambiente.
A transformação em salas de aula e laboratórios de informática também teria contribuído para o desaparecimento de alguns espaços. “Algumas escolas tiveram de lidar com uma demanda muito alta de alunos, então a comunidade optou por desativar a biblioteca para poder abrir mais turmas”, conta Ramos.
Situação atual
Segundo dados atualizados da Seed, o problema afeta 13% das escolas estaduais. Situação menos preocupante que a de outros estados, como o Maranhão, onde 61,7% dos colégios do governo do estado não tinham biblioteca, ao menos até 2011. No estado de São Paulo, onde o número de escolas é mais que o dobro das existentes no Paraná, o cumprimento da meta exigiria do governo local a construção de 46 bibliotecas por mês. O caso paranaense pode ser resolvido com aproximadamente duas novas unidades ao mês.
Na rede municipal de Curitiba, apenas oito das 184 escolas não têm biblioteca. Três dessas estariam em situação de dualidade administrativa, já que o Estado as cedeu ao município há pouco tempo, conforme explica Letícia Meira, diretora do Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional do município. “A nossa meta é suprir essa necessidade o mais rápido possível, mas não temos previsão porque estamos num momento de diagnóstico.” Dificuldades arquitetônicas seriam o motivo pelo qual essas escolas ainda não contam com bibliotecas.
Projeto prevê consulta on-line dos acervos
No mês passado, a Rede de Bibliotecas Escolares Públicas, programa lançado pelo governo do estado, completou dois anos. A iniciativa prevê uma série de ações de modernização de espaços já existentes e de incentivo à leitura. Entre elas, pretende incluir as bibliotecas escolares de todo o estado num mesmo sistema de software que permitirá a alunos e comunidade a consulta ao acervo por meio da internet. Em 2011, foram 32 as escolas escolhidas para receber o projeto piloto.
Segundo o professor Renê Wágner Ramos, da Secretaria de Educação do Paraná (Seed), até o fim do ano 532 bibliotecas devem estar integradas. “Neste momento estamos trabalhando para invidualizar o acesso, o que dará senha e login a cada estudante”, diz. Uma parceria entre a Seed e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná viabilizou a implantação do sistema Pergamum. Outra ação da rede é a designação de um funcionário para cada biblioteca até o fim de 2013 . De acordo com Ramos, está em estudo a abertura de um concurso público para suprir essa necessidade.
Saiba mais
A Lei 12.244, sancionada em 2010, afirma que todas as instituições de ensino, públicas e privadas, devem contar com bibliotecas em suas estruturas no prazo máximo de dez anos. O texto considera como biblioteca escolar “coleção de livros, materiais em vídeo e documentos registrados em qualquer suporte destinados à consulta, pesquisa, estudo ou leitura” e afirma que a profissão de bibliotecário deve ser respeitada. Além disso, exige, em cada acervo, o mínimo de um título para cada aluno matriculado na unidade de ensino.
Informação
Campanha ensina prefeitos a conseguir verba para salas de livros
O Instituto Ecofuturo lançou no ano passado uma campanha chamada “Eu quero minha biblioteca”, iniciativa que pretende divulgar aos gestores municipais como viabilizar a construção de espaços de leitura públicos e escolares. “Lançamos a campanha em 2012 por ser ano de eleição e poderíamos atingir muitos dos novos prefeitos”, explica Cristine Fonteles, diretora de educação e cultura do instituto.
Segundo ela, o desconhecimento da lei e dos recursos federais disponíveis para a construção de bibliotecas está entre as principais causas da dificuldade para enfrentar o problema, ao menos no caso das redes municipais. Na cartilha que o instituto distribui a municípios de todo o país são apresentadas as três fontes de financiamento possíveis para viabilizar a estrutura física e o acervo de novas bibliotecas. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cujos recursos disponíveis são voltados exclusivamente para bibliotecas escolares; o Plano de Ações Articuladas (PAR), somente para municípios signatários do acordo chamado Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação; e o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que viabiliza a aquisição de acervo.
Descaso
Por trás da desinformação sobre os financiamentos, diz Cristine, está uma cultura que subestima a importância dos espaços de leitura. “Não somos um país que valoriza bibliotecas. No PNBE, por exemplo, o tamanho de uma biblioteca deve ser de 23 metros quadrados. Isso não é nada”, lamenta. Ela acrescenta que, nas visitas que fez a vários municípios, notou uma tendência a se valorizar muito mais as quadras de esportes. (JDL)
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Como acelerar a construção de bibliotecas nas escolas do Paraná? Que importância você dá para a existência desse espaço de leitura?
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As mensagens selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.Fonte: Gazeta do Povo (http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1357359&tit=Uma-biblioteca-por-dia-ate-2020) 27/03/2013

O que incomoda na Internet? Insultos, mentiras e coisas feias, dizem crianças portuguesas



Compartilhamos matéria do jornal Público,de Portugal, sobre pesquisa com mil crianças portuguesas incluídas no inquérito europeu EU Kids Online, divulgadas no dia 05/02/2013 por investigadores da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no dia em que se comemorou a Internet Segura.
Pais, crianças e jovens portugueses falaram na primeira pessoa. 
Muitas crianças têm acesso ao computador na escola ou no centro
Pornografia, imagens de violência, contactos de estranhos, referências a drogas e álcool, e imagens de pessoas a abusar de crianças são apenas alguns do conteúdos que crianças e jovens identificam como incómodos na Internet. As respostas de mil crianças portuguesas estão incluídas no inquérito europeu EU Kids Online e são divulgadas esta terça-feira por investigadores da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no dia em que se comemora a Internet Segura.
No trabalho de campo também houve perguntas dirigidas aos pais, tendo sido pedido que identificassem situações particularmente incómodas para os filhos na Internet. Nos testemunhos, há relatos sobre estranhos que entraram em contacto com os filhos e que lhes pediram a morada. Um dos pais conta que a filha de 16 anos conheceu um homem na Internet e convidou-o para ir lá casa. Quando a mãe chegou, a filha estava no quarto inconsciente e teve de receber tratamento hospitalar. Nunca se chegou a descobrir o que lhe aconteceu ou que terá tomado.
Outros depoimentos dos pais relacionam-se com mensagens desagradáveis enviadas por colegas aos filhos, conversas perturbadoras com estranhos, visualização de vídeos chocantes e fotografias de filhos divulgadas em sites com comentários negativos.
Já as crianças, quando questionadas sobre o que é que poderia incomodar alguém da idade deles na Internet, responderam: “Enviar insultos, contar mentiras sobre outras pessoas, sites com coisas feias, com imagens chocantes”, disse uma menina de 12 anos. Outra rapariga de 15 anos escreveu: “Fazer troça de alguém criando sites e usando o Youtube para gozar”. Uma adolescente da mesma idade, a quem uma colega enviou mensagens desagradáveis, identificou como incómodo “insultos que baixam a auto-estima e afectam psicologicamente”.
Apesar de o inquérito EU Kids Online ser de 2010, o relatório com as respostas das crianças e dos jovens na primeira pessoa só é divulgado esta terça-feira. Para além disso, os investigadores portugueses resolveram voltar ao terreno, cerca de um ano depois, mas desta vez para comparar as primeiras respostas com as de uma amostra de crianças e adolescentes de contextos socioeconómicos mais desfavorecidos.
“Quando decidimos adaptar o questionário EU Kids Online a uma amostra de crianças socialmente desfavorecidas, os nossos objectivos eram não só conhecer os seus contextos de acesso, uso e formas de mediação, mas também ter em atenção a percepção das crianças sobre os riscos e segurança online, na forma como o expressam, e compará-los”, escrevem os investigadores Cristina Ponte, José Alberto Simões e Ana Jorge, num artigo que será publicado no próximo mês.
Não estragar o computador
Neste segundo inquérito, dirigido a miúdos entre os 9 e os 16 anos do programa Escolhas, que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, a pergunta foi colocada da seguinte forma: “O que é para ti usar a Internet de forma segura? Que conselho darias a uma pessoa da tua idade?”
A pesquisa, realizada em 19 centros da área metropolitana de Lisboa e do Porto, mostrou que, comparadas com a amostra nacional do EU Kids Online, as crianças do Escolhas “são aparentemente mais inclinadas para o entretenimento” e que “as competências digitais ligadas à informação estão menos presentes”. Mais frequentados por rapazes do que por raparigas, os centros Escolhas proporcionam um acesso a meios digitais, o que leva os investigadores a concluir que “exclusão social e exclusão digital não são necessariamente equivalentes”.
Se na amostra portuguesa do EU Kids Online 47% dos pais tinham o 9.º ano ou menos, entre os pais das crianças do Programa Escolhas esta percentagem atinge os 90%. O acesso das crianças à Internet também é mais reduzido no Escolhas, o que pode dever-se aos baixos níveis de escolaridade dos pais que também não são, eles próprios, utilizadores da Internet: 60% dos pais portugueses abrangidos no EU Kids Online usavam a Internet, enquanto no caso do Programa Escolhas esta percentagem desce para 43.
Para além deste dado, salienta-se que 92% das crianças do EU Kids tinham acesso à Internet em casa, percentagem que, no caso do Escolhas, se fica pelos 46 (no que respeita a crianças) e pelos 70 (no caso dos adolescentes).
Algumas das respostas das crianças do programa Escolhas mostram que a percepção que têm sobre o que é usar a Internet de forma segura relaciona-se com o manuseamento cuidado dos equipamentos – não querem estragar computadores que não são deles – em vez dos conteúdos.
As referências a conteúdos sexuais são escassas, o que se pode dever ao facto de estas crianças e jovens acederem à Internet em locais como a escola e os centros Escolhas, onde são usados filtros e onde o acesso é mais controlado. Apesar de haver essa supervisão, uma criança do Escolhas escreveu o seguinte: “Não devia fazer, mas faço. Não jogar jogos nem tentar criar contas no Facebook… Eu faço na escola, mas com outro nome.” 
E quanto a contactos com estranhos, que disseram os miúdos? Uma rapariga de 14 anos, abrangida pelo Escolhas, respondeu o seguinte: “Uso a net há cinco anos e felizmente até hoje não me aconteceu nada. Já falei e me encontrei com desconhecidos e correu sempre bem. Se toda a gente tiver o mesmo cuidado que tenho e atenção, nada de mal acontecerá”.
Os investigadores verificaram que entre jovens do Escolhas, o contacto com pessoas desconhecidas pode ser uma oportunidade para aumentarem o “capital social” – a rede de contactos. E perceberam também que crianças mais novas se sentem seguras quando navegam na Internet, porque apenas fazem um número limitado de actividades em períodos curtos de tempo.
Os autores do artigo frisam ainda que, apesar de as crianças portuguesas liderarem, a nível europeu, o acesso à Internet através de portáteis, tal não se traduzia num uso frequente. De acordo com os dados do EU Kids Online, 66% das crianças portuguesas tinham acesso à Internet através de portáteis, contra uma média europeia de 23%; porém, apenas 54% acediam diariamente à Internet, quando a média europeia era de 57%.
Uma vez que os dados das pesquisas são de 2010 e de 2011, Cristina Ponte considera que seria relevante voltar ao terreno para um novo estudo, que teria como objectivo perceber como está a actual crise a afectar as condições de acesso à Internet por parte das crianças e jovens.
Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/o-que-incomoda-na-internet-insultos-mentiras-e-coisas-feias-dizem-criancas-portuguesas-1583264 Maria João Lopes 05/02/2013

Presidente da ABPEducom é o entrevistado do programa Trajetória, da TV USP




Veja vídeo sobre o presidente da ABPEducom (Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação), Profº Ismar de Oliveira Soares, produzido pela TV USP, Programa Trajetória:


    

Nascido em Rezende, no Rio de Janeiro, saiu de casa aos 11 anos para estudar. Formou-se em Historia, Geografia e Jornalismo e é considerado uma das maiores autoridades do país em Educomunicação. É um grande estudioso da imprensa católica e pesquisador do papel da mídia na formação de crianças e jovens. O entrevistado dessa semana é Ismar de Oliveira, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Saulo. 

Blog ABPEducom - abpeducom.blogspot.com
Facebook: http://www.facebook.com/AbpEducom

segunda-feira, 25 de março de 2013

Escolas públicas podem aderir ao Mais Educação até 31 de março



Créditos: Promenino Fundação Telefônica
Murillo Magalhães, da Cidade Escola Aprendiz
O Mais Educação, do Ministério da Educação, divulgou essa semana que as 34 mil escolas públicas pré-selecionadas para participar este ano poderão aderir ao programa até 31 de março. A iniciativa garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em atividades orientadas no turno oposto ao matriculado, além de reforço escolar.
As atividades tratam de diversos temas como direitos humanos, cultura e artes, meio ambiente, esporte e lazer, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, entre outros. O objetivo do Ministério da Educação é que a ampliação da jornada diária para sete horas se torne uma realidade em 45 mil escolas até o final de 2013.
A escolha das escolas foi baseada no critério de possuírem a maioria de alunos atendidos pelo programa Bolsa Família. Além disso, foi utilizado o critério das instituições com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) maior que 3,5 pontos e menor que 4,6 nos anos iniciais e entre 3,9 e 4,6 pontos nos anos finais do ensino fundamental. Também foram contempladas para adesão todas as escolas com menos de 3,5 pontos no Ideb.
Saiba mais informações ou ainda como fazer a adesão
Com informações da Agência Brasil

Así se forma un profesor en Finlandia


Así se forma un profesor en Finlandia
AFP

La formación que reciben los profesores españoles se ha puesto en tela de juicio tras el informe de la inspección educativa sobre las respuestas y preguntas que han dado los opositores al Cuerpo de Maestros de la Comunidad de Madrid en el proceso de selección de 2011. Que solo el38% de los candidatos haya sabido situar Ávila y Pamplona en el mapa, o que el 93% no supo convertir dos kilos y 30 gramos en gramos, o que alguno haya escrito que la gallina es un mamífero... ha revelado un nivel de cultura general muy bajo en las personas que aspiran a enseñar a los niños de 6 a 12 años. Por no hablar del daño y desprestigio que han sufrido la profesión y los docentes ahora en activo.
Graves errores que dan pie a preguntarse cómo se forma un maestro en nuestro país, una formación que los propios docentes han pedido mejorar.
Durante décadas, para ser profesor de Primaria había que cursar durante tres años la carrera de Magisterio y, después, opositar para ejercer en un colegio público. Pero eso cambió con el Plan Bolonia desde 2009. Ahora es un título de grado (cuatro años) que se obtiene en las facultades de Educación. El pasado año y este, según la universidad, saldrán las primeras promociones de profesores del plan Bolonia.
Hasta ahora para acceder a estos estudios no se ha exigido una nota alta en Selectividad. En muchas ocasiones, bastaba un cinco para empezar a estudiar Magisterio. Y para muchos, ese fácil acceso ha lastrado la formación de los profesores, sobre todo al mirar hacia Finlandia, el ejemplo en el que se fija gran parte de la comunidad educativa ya que sus alumnos acaparan los primeros puestos del informe PISA por su excelente nivel educativo.

Los finlandeses escogen sólo a los mejores alumnos para ser maestros, convencidos de que los mejores docentes deben situarse en los primeros años de la enseñanza. Hay que superar un proceso de selección muy exigente para acceder a los estudios universitarios para ser profesor.
Así lo describe Javier Melgarejo, licenciado en Psicología y doctor en Pedagogía, que ha realizado diversos estudios sobre el sistema educativo de Finlandia:sólo los estudiantes con mejores expedientes académicos y más elevadas calificaciones en la reválida (algo así como la Selectividad española) pueden plantearse ser profesores. «La nota media del Bachillerato y de la reválida deben superar el nueve sobre diez», explica Melgarejo.

Superar un examen nacional

Después se presentan a una prueba nacional para acceder a la carrera docente, donde también se tiene en cuenta si el aspirante lleva a cabo actividades de voluntariado, tiene experiencia profesional, otros estudios... «Suelen escoger al 10% de los candidatos que se presentan. Son los mejores, con aptitudes de sobresaliente, que han superado en el examen nacional a otros alumnos también muy buenos», afirma Luisa Gutiérrez, responsable de comunicación del Instituto Iberoamericano de Finlandia.



Los aspirantes pasan a la segunda fase en la que cada universidad realiza las pruebas que estima oportunas: «El resumen de una lectura de un libro, una explicación de un tema ante una pequeña clase, demostrar aptitudes artísticas (dibujar, música...), una prueba de matemáticas y otra sobre tecnologías de la información —dice Melgarejo—. Uno de los aspectos esenciales es la entrevista, donde se comprueba que el aspirante tiene las propiedades necesarias: capacidad de comunicación, actitud social y empatía. Si no las tiene o no las puede incorporar, se prescinde de él y no accede a la formación».

Ahora se pide hasta un nueve

En España, el único requisito para cursar el título de grado de Maestro de Educación Primaria es aprobar la Selectividad. Pero el nivel de exigencia está cambiando. Según un informe de Avanzaentucarrera.com, el portal de formación de Infoempleo, de los más de cien centros que en España impartieron este grado el pasado año, ya había cerca de un 80% que pedía en junio de 2012 una nota superior a seis. En concreto: 45 centros exigían un 6; 24 un 7 de media; 17 un 8 y cuatro centros un 9.
En cuatro años de carrera se cursan asignaturas como Psicología de la Educación, del Desarrollo; Didáctica de las Matemáticas, de Ciencias Sociales... «Es decir, se enseña cómo dar matemáticas o historia a los niños», explica el profesor Fernando Vílchez, que ha formado a futuros profesores durante treinta años en la Facultad de Educación de la Universidad Complutense, de la que también ha sido vicedecano. Desde segundo curso los alumnos hacen prácticas en una red de colegios públicos y concertados recogidos por convenio con la comunidad autónoma. Son guiados por un tutor del centro y supervisados por otro tutor de la facultad, que pueden o no suspender al estudidante. «Estas prácticas son para aprender, pero no se evalúa la capacidad de enseñar. El título de grado no incluye los rasgos de personalidad ni cómo se siente un aspirante a profesor ante los niños —asegura Vílchez—. Ahora es una carrera muy demandada, porque en época de crisis se puede pensar que siempre habrá necesidad de docentes y se va hacia algo seguro».
En Finlandia, el título de grado equivale a cinco años. Las prácticas se realizan desde el principio, en periodos más cortos durante los tres primeros años y más largos en los dos últimos. Al final, el aspirante realiza una tesina de fin de carrera. Si aprueba entra en el mercado de trabajo y será seleccionado por el director de algún colegio.

Prestigio social

Pero hay otra clave para el debate: «Los profesores en Finlandia cuentan con más prestigio social que un médico», dice Luisa Gutiérrez, algo de lo que adolecen los docentes españoles. «Son valorados y respetados por padres, alumnos, el director del colegio... Se confía en ellos. Y eso contribuye a que tengan mayor autonomía y altas dosis de motivación», asegura Gutiérrez. Las mismas claves que, en opinión del profesor Vílchez, podrían hacer mejorar el sistema educativo español: «El éxito de Finlandia en educación se debe a la mayor valoración y prestigio social de los maestros, a una buena selección y una formación que se cuida. Además, hay una unión de fuerzas de todas las administraciones. Y también están bien pagados y motivados».

Los rasgos del buen maestro





O Diário na Escola abre inscrições para participação de escolas de Maringá e região

jornalO Programa Educacional O Diário na Escola, desenvolvido pelo jornal O Diário do Norte do Paraná, está aberto a parcerias com instituições de ensino públicas e também privadas. 

Para conhecer a dinâmica de trabalho do programa e dar a oportunidade a alunos de terem acesso a informação e a uma leitura diferenciada, além de cursos de capacitação aos professores, entre em contato pelo telefone: (44) 3221-6050 ou pelo e-mail: odiarionaescola@odiario.com

As oficinas de formação para os professores já estão definidas. Vejam os temas:

Tema: PROVA BRASIL – o jornal como aliado para os estudos da Prova Brasil
Data – 15 de Abril
I Encontro – Profissionais de Maringá
Tema: A diversidade dos gêneros textuais presentes no jornal
Data Prevista – 24 de Abril
II Encontro
Tema: será definido entre; letra de canção, biografia, autobiografia ou resumo.
Data – Junho
III Encontro
Tema: Histórias em quadrinhos
Data – Agosto
IV Encontro
Tema: será definido entre; carta, notícia ou gêneros virtuais.
Data – Outubro
V Encontro
Tema: Relato de Experiências
Data – Novembro

Lançamento da 10ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef acontecerá em 02 de abril



Criado há 18 anos, o Prêmio Itaú-Unicef dará início à sua 10ª Edição com o tema Educação Integral: Crer e fazer.  O lançamento nacional acontecerá no próximo dia 02 de abril em São Paulo, juntamente com a realização do Seminário Educação Integral: Crer e fazer. O evento terá a participação de especialistas em educação brasileiros e estrangeiros e terá transmissão online. Aguarde a programação do seminário aqui.
Durante o mês de abril, serão realizados os lançamentos regionais da 10ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef:
Regional Belém - 9 de abril
Regional Rio de Janeiro - 11 de abrilRegional Salvador - 16 de abrilRegional Belo Horizonte - 18 de abrilRegional Porto Alegre - 23 de abrilRegional Bauru - 25 de abrilRegional Goiânia - 29 de abril
O Prêmio Itaú-Unicef identifica, reconhece e estimula o trabalho de ONGs que contribuem em articulação com as políticas públicas de educação e de assistência social, em parceria com a escola pública, para a educação integral de crianças, adolescentes e jovens brasileiros em condições de vulnerabilidade socioeconômica, por meio do desenvolvimento de projetos socioeducativos que qualificam e foratalecem a ação pública.

sexta-feira, 22 de março de 2013

José Moran: Educação mediada pela tecnologia


  
Educar significa propor  metodologias que se aproximem dos interesses e necessidades dos  discentes, a partir do uso de novas tecnologias. Esse é o  pensamento do educador José Manuel Moran.

Formado em Televisão pela Escuela de Ciencias de La Educación y Comunicación Social da Universidade Del Salvador, Buenos Aires, José Moran é doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo- USP.

Atualmente é Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp. Além disso, desenvolve conferências e projetos em educação humanista inovadora, presencial e a distância, sendo professor aposentado da disciplina  Novas Tecnologias da Escola de Comunicações e Artes da USP.

É autor de inúmeros artigos e de livros como "A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá" (Papirus) e "Desafios na comunicação pessoal" (Paulinas). Co-autor de "Novas tecnologias e mediação pedagógica" (Papirus) ele acredita que educar, aprender e ensinar são processos estritamente comunicacionais, por isso devem ser mediados pelas tecnologias.

Segundo Moran, não basta o professor conhecer as ferramentas tecnológicas, faz-se necessário compreendê-las, ater-se  ao uso  desses recursos que estão presentes na vida dos estudantes, a fim de incentivá-los a buscar e produzir novos conhecimentos e, acima de tudo, promover uma aprendizagem significativa.

Fonte: http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=12798

quinta-feira, 21 de março de 2013

Universitários desenvolvem portal que mapeia verbas destinadas à educação


Universitários desenvolvem portal que mapeia verbas destinadas à educação

PR: Ler e Pensar atende mais 9 mil alunos

O Instituto GRPCom fechou uma parceria com o Instituto Votorantim para levar o Projeto Ler e Pensar até escolas estaduais dos municípios de Rio Branco do Sul (PR) e Almirante Tamandaré (PR). Ao todo, serão beneficiados 9 mil alunos, de 57 escolas. 

As escolas receberão exemplares da Gazeta do Povo e materiais didáticos destinados a desenvolver a análise crítica das reportagens jornalísticas e dos acontecimentos da sociedade. “Esse é o mesmo modelo que vem sendo aplicado ao longo de dez anos. Para expandi-lo, são necessárias parcerias como essa”, ressalta Clarice López de Alda, diretora do Instituto GRPCom. 

Os alunos receberão o jornal do dia e poderão realizar as atividades usando as notícias recém-publicadas. Os professores recebem curso de formação certificado pela Universidade Tuiuti do Paraná.

Fonte: Gazeta do Povo/PR 21/03/2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Educador Nota 10 premia professora que faz jornal escolar

Foto: Vitor Mazon/ G1

A produção de um jornal escolar (mural e impresso) rendeu à professora Alessandra Silva, da cidade de São Paulo, o Prêmio Educador Nota 10 da Fundação Vitor Civita em 2012. Alessandra criou o Figueiredo News na disciplina de geografia e fez do jornal um sucesso na Escola Desembargador Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz e na comunidade local.
Produzido com alunos do Ensino Fundamental 2, o jornal foi criado para reforçar o vínculo dos estudantes com o local onde vivem e estudam. Eles escrevem sobre moda, comportamento, cultura ou outro qualquer assunto que tenha relação com a comunidade, a escola e a geografia. A interdisciplinaridade e a contextualização dos conteúdos escolares com o cotidiano dos alunos são peças chaves para o sucesso do projeto, que hoje já conta com mais de 100 alunos envolvidos.
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Prêmio Educador Nota 10

Criado há 15 anos, o prêmio Educador Nota 10 é uma iniciativa da Fundação Victor Civita que visa valorizar o trabalho docente e disseminar práticas educativas de sucesso. Podem se inscrever educadores que desenvolveram seus trabalhos em turmas regulares na rede pública e/ou privada ou em escolas comunitárias ou filantrópicas de acesso público, podendo ser urbanas ou rurais. Todo ano, são selecionados 10 educadores.


Matéria no G1:

Professora cria jornal e mobiliza 120 alunos em escola da periferia de SP

'Figueiredo News' retrata os problemas da comunidade de escola municipal.
'Com o jornal aprendi a ver o mundo de forma mais crítica', diz aluna.

14/11/2012 06h00 - Atualizado em 21/11/2012 15h32
Escola onde a professora Alessandra estudou e hoje leciona fica no entorno de cinco favelas (Foto: Victor Mazon/ G1)Escola onde a professora Alessandra estudou e hoje leciona fica no entorno de cinco favelas (Foto: Vitor Mazon/ G1)









Visto como um espaço para emitir opiniões, exercitar o senso crítico e registrar a história, o jornal ‘Figueiredo News’ se tornou o xodó dos alunos da escola municipal Desembargador Manoel Carlos de Figueiredo Ferraz, no bairro Pedreira, na Zona Sul de São Paulo. A escola Figueiredo, como é conhecida, abriga 1.100 alunos do ensino fundamental 1 e 2, além de Educação para Jovens e Adultos (EJA) fica no entorno de cinco favelas.
O jornal tem a nossa cara e gostamos muito de falar sobre os eventos da escola. Quando sai, mostramos para os pais, para os vizinhos”
Pâmela Ribeiro dos Santos, de 13 anos
A ‘editora’ do ‘Figueiredo News’ não é jornalista, mas criou o jornal para suprir a necessidade de registrar a história da escola que tem mais de 50 anos. Alessandra Silva de Souza, de 34 anos, foi aluna da escola Figueiredo, mora no bairro Jardim São Jorge, bem próximo do colégio, se formou em geografia, e hoje dá aulas no Figueiredo. Também leciona em um colégio particular no bairro Granja Julieta, em São Paulo.
“Muitas festas e eventos marcaram minha época de escola e percebi que nos dias de hoje não havia arquivo ou qualquer outro registro. Comecei a estudar técnicas jornalísticas, trabalhar com as notícias. O projeto jornal foi muito bem aceito”, diz. O nome e o logotipo do veículo foram escolhidos pelos estudantes por meio de um concurso.
O projeto começou em 2011 e para produzir o material, os alunos permanecem na escola no contraturno. Atualmente cerca de 120 estudantes do ensino fundamental 1 e 2 estão envolvidos no trabalho. O ‘Figueiredo News’ tem nove editorias que contemplam as informações da escola, do bairro e até do país, divididas em dez páginas. A periodicidade é  semestral e a diagramação é feita pela própria professora Alessandra, nos computadores da escola.
Alunos da Escola Figueiredo, no bairro Pedreira, na Zona Sul de SP, com a professora Alessandra de Souza (Foto: Victor Mazon/ G1)Alunos da Escola Figueiredo, no bairro Pedreira, na Zona Sul de SP, com a professora Alessandra de Souza (Foto: Vitor Mazon/ G1)









O jornal é fixado em murais espalhados pela escola e como a quantidade de cópias não é suficiente para atender todos os alunos, há um revezamento entre eles que levam para casa, mostram para os pais, e depois repassam para os demais colegas. A terceira edição deve sair nesta primeira quinzena de novembro. A expectativa para o próximo ano é mudar a periodicidade para bimestral e criar a versão eletrônica.
Alessandra diz que um dos objetivos do jornal é trazer a comunidade para escola e fazer com que as crianças se reconheçam neste espaço. “Eles precisam sentir que existe expectativa além da sala de aula.” Deu certo. O projeto virou a sensação da escola Figueiredo.
“O jornal tem a nossa cara e gostamos muito de falar sobre os eventos da escola. Quando sai, mostramos para os pais, para os vizinhos”, diz Pâmela Ribeiro dos Santos, de 13 anos, do 8º ano.
A participação do projeto não é obrigatória, nem conta nota. Mas a partir do momento que o aluno opta por ajudar, assume compromissos de escrever, fotografar e entrevistar. Cada grupo é responsável por uma editoria. Há alunos dos 8ºs e 9ºs anos como monitores que coordenam a produção dos estudantes menores.
“Com o jornal aprendi a ver o mundo de forma mais crítica, leio notícias e aprendi a dar minha opinião. Quando o jornal sai, sentimos orgulho de saber que foi a gente que fez e que nossa escola pode”, afirma Ligia Ferreira Santos, de 14 anos, do 8º ano.
Lucas Cícero do Nascimento, de 12 anos, vai escrever o editorial do jornal: "quero ser jornalista" (Foto: Victor Mazon/ G1)Lucas Cícero do Nascimento, de 12 anos, vai
escrever o editorial do jornal: "Quero ser jornalista"
(Foto: Vitor Mazon/ G1)
Editorial
Lucas Cícero do Nascimento, de 12 anos, do 7º ano, é o responsável pelo editorial da próxima edição. Estudioso e dedicado, ele é um destaques de sua classe. Nas edições anteriores, Lucas participou da produção das enquetes e reportagens.
O garoto diz que ama escrever porque o deixa mais calmo e sempre quis participar do projeto, quando conseguiu “realizou um sonho.” Quando crescer, quer ser jornalista. “É uma profissão que informa, ajuda as pessoas, acho digna.” Para Lucas, o bairro sofre com a falta de lazer, e a escola Figueiredo é o que a comunidade tem de bom. “Gosto de ler e estudar em casa, fazer o jornal acaba sendo uma diversão.”
Os quadrinhos da edição da editoria de entretenimento do ‘Figueiredo News’ são responsabilidade de Felipe Santos Barbosa, de 12 anos, e Israel Escudeiro Evangelista, de 11 anos, do 6º ano. A dupla vai desenhar sobre o problema que o lixo acarreta nos dias de chuva. “O jornal proporciona mais conhecimento e nos permite trabalhar em grupo. Quando saiu a última edição fiquei tão feliz, nem parecia que eu que tinha feito”, diz Felipe. Para Israel, o projeto permite que as crianças aprendam sobre assuntos diferentes.
Prêmio
O ‘Figueiredo News’ rendeu a professora Alessandra o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 que premia práticas educativas de sucesso em todo o país. O projeto dela e de outros dez professores e um diretor de escola receberam o prêmio. A entrega do troféu da 15ª edição ocorreu em outubro na Sala São Paulo.
Apesar de ser a criadora e coordenadora do jornal, a professora diz que ele não é sua propriedade. “Se eu sair da escola, o jornal vai continuar, é um projeto dos alunos. É uma ideia que deve ser compartilhada, já que a história não tem dono.”
Estudantes fazem uma reunião de pauta para fazer o que vai entrar no 'Figueiredo News' (Foto: Victor Mazon/ G1)Estudantes fazem uma reunião de pauta para fazer o que vai entrar no 'Figueiredo News' (Foto: Vitor Mazon/ G1)

















Vídeo sobre a Professora Alessandra: