"Sempre gostei muito de acompanhar as minhas filhas na sua vida escolar. Fico atenta ao conteúdo que está sendo trabalhado. Fazemos brincadeiras, jogos, passeios, histórias, assistimos filmes e programas de TV, lemos livros que abordem o assunto. De forma lúdica, vou estudando com elas.
Acontece que elas começam a crescer e as matérias da escola aumentam consideravelmente de volume e complexidade. Aí as possibilidades de brincadeiras vão diminuindo.
Tem sido bem mais fácil. Algumas matérias como Geografia, Ciências, História e Português estão totalmente nos conformes. Agora, explicar Matemática de uma forma abstrata tem sido um grande desafio".
Fonte: Inventando com a Mamãe
Foi nesse momento que comecei a sentir uma certa dificuldade em ajudar a Ana Luiza. Percebi que a minha forma de explicar não se encaixava com a forma que ela entende as coisas. Percebi que eu e a Ana Luiza temos formas distintas de perceber as coisas, de organizar as ideias e de reter as informações.
Busquei ferramentas que me possibilitassem identificar o meu estilo de aprendizagem e o dela. Com isso eu poderia encontrar onde estava o problema e buscar uma maneira mais adequada para ajudar a Ana Luiza a estudar.
Encontrei duas ferramentas que me ajudaram muito
A primeira fala dos Estilos Predominantes de Aprendizagem e descobri:
Meu estilo: Concreto e Em grupo - Eu aprendo com a prática e com a troca de experiência
Estilo da Ana Luiza: Abstrato e Individual - Ela aprende com leitura e reflexão, tempo para pensar no assunto
A segunda foi através da PNL (Progamação Neurolinguística) que diz que usamos os nossos sentidos para re-apresentar o mundo para nós mesmos. E observando a nossa linguagem percebi:
Eu sou visual. Consigo ser tão visual que falo: Você viu aquele barulho?
Ana Luiza é auditiva.
Percebi que devido ao meus estilos eu usava com a Ana Luiza o que surtia efeito em mim. Explicava para as matérias em forma de desenhos, escrevendo, exemplificando com situações práticas, sugerindo experimentações. Isso não dava resultado e eu não entendia porque.
A partir daí mudei a forma para explicar. Comecei a utilizar mais leitura de textos, conversas, momentos de reflexão, tempo para ela pensar e me explicar do jeito dela.
Fonte: Inventando com a Mamãe
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