Um passarinho me contou...Uso do Twitter na Educação Básica
Claudemir Edson Viana *
Sônia Bertocchi **
Sônia Bertocchi **
Tecnologia inspirada em ditado popular
Quem ainda não ouviu falar em Twitter? Lançado em 2006, é uma das mídias sociais mais movimentadas no Brasil atualmente. Serviço gratuito, pode ser utilizado por qualquer usuário da Internet. Não exige convite e permite publicar textos de até 140 caracteres no máximo. É um microblog.
Pode ser que você não tenha ouvido falar no Twitter, mas o dito popular "Um passarinho me contou..." você certametne conhece. Pois bem, entre o Twitter e esse dito há muito em comum. Veja: twit, um post do Twitter, pode significar: arreliar, censurar, repreender, zombar. Twitteiro é aquele que posta mensagens no Twitter, e significa o gorgeio, o trinado, o chilrear de um pardal. E, sabemos que, quando um passarinho canta, seus parceiros logo respondem... Ou seja: twittar é fazer barulho, ser ouvido, ser visto, ser notado, ser lido… enfim: INTERAGIR!
Pode ser que você não tenha ouvido falar no Twitter, mas o dito popular "Um passarinho me contou..." você certametne conhece. Pois bem, entre o Twitter e esse dito há muito em comum. Veja: twit, um post do Twitter, pode significar: arreliar, censurar, repreender, zombar. Twitteiro é aquele que posta mensagens no Twitter, e significa o gorgeio, o trinado, o chilrear de um pardal. E, sabemos que, quando um passarinho canta, seus parceiros logo respondem... Ou seja: twittar é fazer barulho, ser ouvido, ser visto, ser notado, ser lido… enfim: INTERAGIR!
Twitter na escola – Por que não? Por que sim?
Clive Thompson, colunista da conceituada revista New York Times e da Wired tem uma fala (26/06/07) sobre o Twitter que impressiona - para não dizer assusta - quem pensa em usar o recurso em sala de aula: "Twitter is the app that everyone loves to hate" (Twitter é o aplicativo que todo mundo adora odiar). Quando os planos são para usar o aplicativo em projetos educativos, há que se considerar sensivelmente essa fala e partir para uma análise mais cuidada desse app: suas características, atrativos, dificuldades, possibilidades e riscos.
Ainda no mesmo artigo, Clive Thompson faz uma aposta em relação ao futuro do Twitter: "Critics sneer at Twitter and Dodgeball as hipster narcissism, but the real appeal of Twitter is almost the inverse of narcissism. It's practically collectivist — you're creating a shared understanding larger than yourself. But here's my bet: The animating genius behind Twitter will live on in future apps. That tactile sense of your community is simply too much fun, too useful — and it makes the group more than the sum of its parts" (Críticos do Twitter dizem que ele explora um narcisismo moderno, mas o recurso real do Twitter é quase o inverso do narcisismo. É praticamente coletivista – você está criando uma compreensão compartilhada maior do que a sua própria. Mas aqui está a minha aposta: o gênio animador por trás do Twitter vai viver em aplicações futuras. Essa sensação tátil de sua comunidade é simplesmente muito divertida, muito útil – e torna o grupo maior que a soma de suas partes.)
Tendo como um dos atrativos principais a simplicidade da ferramenta e da sua proposta inicial, os usuários em geral têm se apropriado fácil e rapidamente do recurso e criado usos interessantes para o aplicativo. Um dos primeiros exemplos é o uso do Twitter como mídia jornalística, considerando o potencial comunicativo que a ferramenta apresenta.
Da mesma forma, esse mesmo potencial - aliado ao caráter colaborativo/cooperativo da ferramenta, à possibilidade de acesso rápido à informação, ao aumento das trocas culturais, ao poder de criação e síntese, às facilidades de uso e às inúmeras possibilidades de interação - é o que justificaria, para educadores, seu uso em projetos educativos on line, especialmente em comunidades virtuais de aprendizagem, articulado às demais atividades do processo de ensino-aprendizagem promovidas na escola ou fora dela.
Clive Thompson, colunista da conceituada revista New York Times e da Wired tem uma fala (26/06/07) sobre o Twitter que impressiona - para não dizer assusta - quem pensa em usar o recurso em sala de aula: "Twitter is the app that everyone loves to hate" (Twitter é o aplicativo que todo mundo adora odiar). Quando os planos são para usar o aplicativo em projetos educativos, há que se considerar sensivelmente essa fala e partir para uma análise mais cuidada desse app: suas características, atrativos, dificuldades, possibilidades e riscos.
Ainda no mesmo artigo, Clive Thompson faz uma aposta em relação ao futuro do Twitter: "Critics sneer at Twitter and Dodgeball as hipster narcissism, but the real appeal of Twitter is almost the inverse of narcissism. It's practically collectivist — you're creating a shared understanding larger than yourself. But here's my bet: The animating genius behind Twitter will live on in future apps. That tactile sense of your community is simply too much fun, too useful — and it makes the group more than the sum of its parts" (Críticos do Twitter dizem que ele explora um narcisismo moderno, mas o recurso real do Twitter é quase o inverso do narcisismo. É praticamente coletivista – você está criando uma compreensão compartilhada maior do que a sua própria. Mas aqui está a minha aposta: o gênio animador por trás do Twitter vai viver em aplicações futuras. Essa sensação tátil de sua comunidade é simplesmente muito divertida, muito útil – e torna o grupo maior que a soma de suas partes.)
Tendo como um dos atrativos principais a simplicidade da ferramenta e da sua proposta inicial, os usuários em geral têm se apropriado fácil e rapidamente do recurso e criado usos interessantes para o aplicativo. Um dos primeiros exemplos é o uso do Twitter como mídia jornalística, considerando o potencial comunicativo que a ferramenta apresenta.
Da mesma forma, esse mesmo potencial - aliado ao caráter colaborativo/cooperativo da ferramenta, à possibilidade de acesso rápido à informação, ao aumento das trocas culturais, ao poder de criação e síntese, às facilidades de uso e às inúmeras possibilidades de interação - é o que justificaria, para educadores, seu uso em projetos educativos on line, especialmente em comunidades virtuais de aprendizagem, articulado às demais atividades do processo de ensino-aprendizagem promovidas na escola ou fora dela.
* Bacharel e licenciado em História (USP-1992), especialista em Educomunicação (USP-2003), mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP (2000-2005) e gestor da comunidade virtual Minha Terra, do Portal EducaRede, desde 2007.
** Bacharel e licenciada em Letras (FFCLSanto André - 1973), master em Gestão e Produção de e-Learning pela Universidade Carlos III de Madrid, gestora de Comunidades Virtuais de Aprendizagem do Portal EducaRede Brasil.
Fonte: http://www.educared.org** Bacharel e licenciada em Letras (FFCLSanto André - 1973), master em Gestão e Produção de e-Learning pela Universidade Carlos III de Madrid, gestora de Comunidades Virtuais de Aprendizagem do Portal EducaRede Brasil.
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