Dos 150 jornais filiados à ANJ, 60 desenvolvem projetos de estímulo à leitura em escolas das redes municipal e estadual. De acordo com Cristiane Parente, coordenadora-executiva do programa, uma pesquisa realizada pela ANJ, em 2008, constatou que cerca de 1,8 milhão de estudantes já foram beneficiados.
“O objetivo é democratizar o acesso à informação. Além do jornal ir para a escola, os professores também são capacitados por oficinas” salienta Cristiane.
A TARDE pioneiro - O primeiro veículo a adotar o programa Jornal e Educação foi o Zero Hora, de Porto Alegre (RS), na década de 1980. Na Bahia, A TARDE é pioneiro, com a implantação do projeto A TARDE Educação, no ano de 1996. O A TARDE Educação está presente em 40 municípios baianos, entre eles Pojuca, São Francisco do Conde, Catu, São Sebastião do Passé e Muniz Ferreira. Ao todo, 3,3 mil assinaturas de A TARDE são destinadas às escolas que integram o programa.
Na tarde de hoje, o professor emérito e membro da Academia de Letras da Bahia, e diretor-geral de A TARDE, Edivaldo Boaventura, falará sobre a receptividade do jornal impresso e na versão digital no meio acadêmico, impulsionado pelo processo de informatização das escolas.
Responsabilidade social Segundo Boaventura, o A TARDE Educação está alinhado ao conceito de responsabilidade social e sustentabilidade. “O jornal tem um objetivo em comum com a escola: formar leitores”, frisa Boaventura. Também são oferecidos cursos em educação a distância, que visam levar o jornal para a escola e incrementá-lo como proposta pedagógica.
“O jornal é um agente modernizador na comunidade. Aprendemos com os professores, com os amigos, mas aprendemos muito com os jornais, porque eles trazem o mundo para dentro das escolas”, define o professor Edivaldo Boaventura.
As oficinas do A TARDE Educação motivaram a diretora da Escola Municipal Alan Kardec da Graça, Juselma Lira, a desenvolver o projeto Arte e Educação, com os alunos do ensino fundamental. Desde 2009, “fazemos atividades com os meninos, com base na leitura de A TARDE. Explicamos a eles para que serve o jornal e que tipo de informação o veículo leva para a comunidade. Depois, fazemos um estudo da linguagem, das fotos, da diagramação e a análise dos textos”, explica a diretora Juselma.
Jornal da escola Segundo Juselma, os estudantes – cuja faixa etária varia de 6 a 13 anos – gostaram tanto da ideia que decidiram criar o jornal da escola. “Eles trabalham como jornalistas adultos. Fazem entrevistas, pensam nas fotos e desenham os esboços das páginas”, conta.
Fonte: A Tarde/ Carina Andrade
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