Programa foi premiado com ‘Menção Especial’ na categoria Connecting With Mobile do 2011 World Young Readers Prize, da Associação Mundial de Jornais
O projeto Vamos Ler, do Jornal da Manhã, acaba de conquistar mais um prêmio da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) pela criação de uma oficina sobre o uso consciente do celular na educação, no 2011 World Young Readers Prize (Prêmio Mundial Jovens Leitores).
O ‘Jovens Leitores’ premia anualmente ações inovadoras de jornais, ou de Programas Jornal e Educação, que sejam voltadas para o incentivo e desenvolvimento de leitura entre os jovens. Este ano foram incluídas quatro novas categorias especiais ao Prêmio, uma delas a ‘Connecting With Mobile’ (Conectando com o Celular), com o objetivo de reconhecer jornais que promovido atividades pedagógicas com o uso do instrumento, aliado à promoção da leitura. O Vamos Ler conquistou o prêmio de ‘Menção Especial’ por uma oficina criada pela coordenadora Talita Moretto, onde apresenta possibilidades pedagógicas de uso para o celular.
“A iniciativa de criar essa oficina surgiu após uma outra oficina de fotografia realizada no final de 2010, pelo jornalista e fotógrafo Christopher Eudes, com uma turma de alunos que participava do Vamos Ler naquele ano. Diante da real situação de muitos alunos não possuírem câmeras fotográficas, foi improvisado com o uso do celular, e deu certo. Os alunos perceberam quantas possibilidades de aprender eles possuíam com o aparelho, e quantas formas de comunicação e expressão do senso crítico eram possíveis através do celular”, diz Talita. A oficina de Celular na Educação está no Catálogo de Oficinas ofertadas para os educadores do projeto Vamos Ler.
A Chefe do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Maria Izabel Vieira, declara que o prêmio foi justo. “Parabenizo o projeto Vamos Ler por iniciativas como essa, por oferecer às nossas escolas oficinas sobre o uso do celular, porque ainda é um grande problema. Todos os alunos têm, porém falta maturidade tecnológica, e os professores nem sempre sabem como lidar com o aparelho em sala de aula. Precisamos de formações como essa que orientem o uso da tecnologia. Só temos é que agradecer a iniciativa”, destaca.
O Prêmio teve 77 concorrentes de vários países do mundo, como Índia, Estados Unidos, Rússia, Áustria, Equador, Portugal, Alemanha, China e Brasil. O maior diferencial deste ano é que a comissão julgadora reuniu-se no Brasil. O jornal Zero Hora, com sede em Porto Alegre/RS, foi o anfitrião.
O Prêmio Jovens Leitores é patrocinado pela Norske Skog, empresa norueguesa de papel, apoiadora do projeto de desenvolvimento de Programas Jornal e Educação da WAN-IFRA.
Leia a matéria na integra no JM impresso.
Fonte: Jornal da manhã 02/08/2011
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