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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Material teórico sobre o uso do jornal e a formação cidadã

Os profissionais da educação, participantes do Diário na Escola, recebem capacitações frequentes da equipe do programa e de convidados das áreas de Educação e Comunicação, a fim de maximizar a utilização do jornal como recurso auxiliar ao processo de ensino e aprendizagem. Abaixo compartilhamos o manual elaborado pela professora e jornalista Ms. Mariana Ferreira Lopes para a oficina “O uso do jornal como práxis para formação cidadã”, ministrada no primeiro semestre deste ano. Vale a pena conferir!
  1. 1.       Quando os meios de comunicação chegam à escola …
Midiaeducação, educomunicação, educação para a comunicação, comunicação educativa …. muitas são as nomenclaturas utilizadas para tratar de uma área emergente – e cada vez mais importante – dos campos da Comunicação e Educação[1].  Apesar da diversidade terminológica, o objetivo da maioria destas práxis é contribuir para a formação ativa, crítica e criativa dos sujeitos diante dos meios de comunicação.  Segundo o Manual Latino Americano de Educação para a Comunicação (CENECA, 1992),
A Educação para os Meios de Comunicação representa um processo que tende a problematizar tanto o conteúdo quanto a relação estabelecida pelo sujeito receptor com os meios de comunicação, confrontando a proposta cultural dos meios (como parte da sociedade) com a sua própria, esclarecendo as suas divergências e convergências (CENECA, 1992, p.20).
A primeira menção ao termo midiaeducação pela UNESCO ocorreu em 1973, que conceituou midiaeducação inicialmente como capacidade de ensinar os meios de comunicação especificamente no âmbito escolar. Porém, em 1979, houve uma redefinição do conceito estendendo sua competência para espaços além da escola (FANTIN, 2006; BELLONI, 2001). Segundo o pesquisador italiano Pier Cesare Rivoltella, a midiaeducação possui três objetivos:
O primeiro é proporcionar às crianças e aos jovens a alfabetização técnica dos meios de comunicação, visando a formação de uma plena consciência de seus códigos e de suas linguagens. O segundo é fazer com que eles possam avaliar criticamente os conteúdos midiáticos para o desenvolvimento do pensamento crítico, para que pensem com autonomia. O terceiro objetivo é que eles saibam se expressar através da mídia, sendo esta a dimensão mais produtiva e criativa da Mídia-Educação (RIVOLTELLA, 2010, p.03).
O pesquisador italiano apresenta uma sistematização sobre como as práticas midiaeducativas vem sendo pensadas e realizadas. Em sua categorização, Rivoltella (FANTIN, 2006) propõe três contextos de atuação/reflexão
  • Contexto metodológico: quando os meios de comunicação são utilizados como recursos didáticos;
  • Contexto crítico: quando os meios de comunicação são objetos de estudo;
  • Contexto produtivo: quando os meios de comunicação são utilizados como forma de expressão e linguagem



Um pouco de história ….
A relação entre Comunicação e Educação vem sendo pensada e praticada desde as primeiras décadas do século XX. Diferentes correntes de pensamentos sustentaram as ações e reflexões sobre o uso dos diversos meios de comunicação no âmbito escolar. A pesquisadora brasileira Monica Fantin (2006) apresenta uma breve cronologia desta articulação, sintetizada da seguinte forma:
  • Fase inoculatória: Entre as décadas de 1930 e1960, profissionais ligados à educação, muito influenciados pelos teóricos da Escola de Frankfurt e pelos estudos sobre a Indústria Cultural, costumavam combater ou até meso proibir a interação entre meios de comunicação e alunos;
  • Fase crítica: Teve início a partir da década de 1960. Sustentados pelas análises da semiótica, buscava-se dar aos alunos ferramentas para que eles pudessem realizar uma leitura crítica das mensagens midiáticas;
  • Fase ideológica: O combate aos regimes ditatoriais na América Latina fez emergir uma nova articulação entre Comunicação e Educação. Na década de 1970, surgiram movimentos ideológicos que, amparados pela semiótica e pelas leituras de Gramsci, tinham por objetivo discutir a não transparência dos meios de comunicação e seu papel de aparelho ideológico do Estado;
  • Fase sociológica: A corrente dos Estudos Culturais, e seus desdobramentos na América Latina, transferiram os estudos e práticas da relação entre Comunicação e Educação para o estudo das audiências.
Tais fases não são estanques no temporalmente. Até hoje, por exemplo, muitos professores ainda se recusam a trabalhar os meios de comunicação no ambiente da educação formal e não formal.

Qual a importância de práticas midiaeducativas na sociedade atual?
Figura 1: Tira da personagem Mafalda
Fonte: QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003.
A personagem de histórias em quadrinhos, Mafalda, ilustra a intensa relação a que nós, de forma geral, temos com os meios de comunicação. Diversos estudos e análises apontam sobre as mudanças que tal interação possui na vida do ser humano, como as alterações espaço-temporais e o culto ao consumo são alguns dos exemplos[2]. Nos nativos digitais, tais mudanças já são intrínsecas à sua natureza e os afetam diretamente.
Segundo a análise da Eurodata TV Worldwild[3] divulgada em 2005, as crianças brasileiras passam em média três horas e 31 minutos em frente à TV, o que as coloca no topo do ranking mundial (BELLONI, 2010, p.65). Assim, a televisão ocupa no cotidiano do público infantojuvenil brasileiro quase a mesma parcela de tempo passada na escola. E qual a consequência de tal exposição? As crianças e jovens já possuem uma nova forma de pensar e se relacionar com o mundo e chegam aos bancos escolares impregnados de cultura midiática.
Os meios de comunicação tornam-se um espaço informal de educação, pelo qual muitas visões de mundo são construídas. Contudo, tais visões são apresentadas como fragmentos de uma realidade, editada, sobretudo, pelos interesses políticos e econômicos dos grandes conglomerados midiáticos.  E é justamente na atribuição de sentido às mensagens midiáticas feitas pelos alunos que a escola é convidada a intervir.
É feito um convite aos profissionais da educação para que eles se posicionem como mediadores da relação entre mídia e alunos, a fim de que sejam formados sujeitos mais críticos, ativos e criativos. Neste contexto, as práticas midiaeducativas são uma das formas de atingir tal objetivo. Trata-se de um trabalho de ressiginificação e produção cultural que visa à formação cidadã dos envolvidos.
  1. Jornal e Educação
A midiaeducação pode trabalhar com todos os meios de comunicação de forma separada ou em conjunto. Um blog, por exemplo, pode ser alimentado por vídeos e programas de rádio. Nosso foco, no entanto, será o jornal impresso, considerado a fonte primária da produção jornalística.  Apesar de ser erroneamente considerado por muitos um meio de comunicação ultrapassado ou pouco atrativo, são grandes as vantagens de se trabalhar o jornal em sala de aula. A pesquisadora Maria Alice Faria (2009) nos aponta algumas delas:
  • Os jornais são mediadores da relação entre mundo e escola;
  • Os jornais são uma fonte primária de informação;
  • Os jornais contribuem para a formação cidadã dos alunos;
  • Os jornais oferecem uma norma padrão de escrita;
  • Os jornais oferecem um contato direto com o texto escrito autêntico;
  • Os jornais ajudam os alunos a relacionarem seus conhecimentos prévios e suas experiências subjetivas com aquilo que é publicado;
  • Os jornais são registros da história
Em 2008, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) realizou uma pesquisa com 14 grupos de alunos e professores participantes do Programa Jornal Educação (PJN/ANJ) das cinco regiões brasileiras. Os resultados mostraram que usar o jornal em sala de aula contribui para o desenvolvimento e interesse pela  leitura, a ampliação do vocabulário, favorecer a leitura crítica da realidade, propiciar o trabalho em grupo; facilita o acesso ao jornal e à informação, entre outros pontos (ANJ, 2009)
Um exemplo bem sucedido de uso do jornal na Educação vem da experiência do pedagogo francês Celéstin Freinet (1896-1966). Freinet desenvolveu um método de ensino centrado no emprego da imprensa na escola, ainda na primeira metade do século XX. Seu trabalho consistiu em utilizar o jornal em sala de aula, excluindo os manuais escolares. Por meio da imprensa, os alunos aprendiam gramática, matemática, além de outros conteúdos.
A técnica Freinet surgiu a partir da insatisfação com a pedagogia tradicional, que na visão de seu fundador, não atendia às necessidades dos alunos. Freinet utilizava como princípio o texto livre, ou seja, “um texto que a criança escreve livremente, quando tem o desejo de o fazer, em conformidade com o tema que a inspira” (FREINET, 1974,p.60). Como suporte para essa nova metodologia baseada igualmente na observação e na experiência, é que o pedagogo desenvolve o jornal escolar, que reúne textos livres realizados diariamente pelos alunos e agrupados mensalmente. As vantagens do jornal escolar são elencadas pelo pedagogo francês no âmbito pedagógico, psicológico e social, tendo em vista a educação pelas experiências vividas.
Por meio do texto livre, da imprensa e do jornal, vamos buscar, não aos livros mas à vida e ao trabalho dos homens, os próprios fundamentos da cultura a promover; falemos a linguagem do meio, aproveitemos a experiência tão rica hoje de um mundo cujo o ritmo pelo menos devemos seguir se não soubermos preceder (FREINET, 1974, p.87).
  1. Três caminhos de uso do jornal como práxis para a formação cidadã:
Não existe uma receita ou metodologia pronta para realizar ações de midiaeducação na linguagem do jornal. Porém, alguns caminhos podem ser sugeridos para a concretização de tais práticas. Antes de começar os trabalhos com jornal em sala de aula, alguns pontos devem ser observados:
  • O perfil dos alunos, sobretudo em relação à idade;
  • A relação dos alunos com o jornal e sua visão sobre este meio de comunicação;
  • As possibilidades oferecidas pela escola para o desenvolvimento das atividades.
A proposta de uso do jornal como práxis para a formação cidadã compreende três etapas complementares de reflexão e ação: a alfabetização na linguagem e códigos específicos do jornal impresso, leitura crítica e produção de jornal.
Alfabetização na linguagem e códigos específicos do jornal impresso:
A primeira fase da prática midiaeducativa sobre o jornal consiste na aproximação e consequente alfabetização dos alunos neste meio de comunicação. Ao dominar e entender a história do jornal, como ele é produzido, suas particularidades de linguagem e apresentação, os alunos passam a ter um repertório cultural que possibilita tanto ler criticamente o produto jornalístico quanto criar seu próprio jornal. As atividades desta etapa podem abranger os seguintes pontos:
  • Reconhecimento inicial de um jornal;
  • Entender o motivo pelo qual as pessoas leem jornal;
  • A história do jornal no Brasil e no mundo;
  • A estrutura de um jornal;
  • A linguagem jornalística;
  • Os diferentes tipos de textos jornalísticos;
  • As funções exercidas nas redações jornalísticas;
  • Visita a um jornal
Algumas atividades são interessantes de serem realizadas com os alunos, tais como: entrevistas com pessoas para saberem o que as levam a ler jornais; elaboração de fichas de identificação de jornais para comparar sua estrutura; identificação dos elementos presentes nas primeiras páginas dos jornais; identificação dos diferentes textos presentes nos jornais (reportagens, notícias, colunas, publicidade, serviço); estudar como é estruturada uma matéria jornalística (questão do lide); a relação entre texto e fotografia no jornal; identificação dos diferentes cadernos de jornais e sua periodicidade; conhecer as diferentes funções exercidas para elaborar um jornal. Para que esses trabalhos sejam desenvolvidos da maneira mais produtiva possível, é necessário que o professor também conheça deste universo.
Leitura crítica sobre o jornal:
Após a alfabetização na linguagem e nos códigos específicos do jornal, os alunos já estão ambientados com tal universo. Neste momento, as atividades centram na segunda fase da prática midiaeducativa: a leitura crítica. Dentre os caminhos possíveis de serem adotados para esta finalidade dois serão apresentados: a quebra do mito da objetividade e da imparcialidade e a forma pela qual o jornal reconstrói a realidade do aluno.
Há em torno do jornalismo um falso mito sobre a objetividade e a imparcialidade sobre o conteúdo publicado pelos veículos de comunicação, tidos como uma reprodução fiel da realidade e dos fatos retratados. Contudo, este mito é debatido pela questão em torno da diferenciação entre fato e versão. A notícia é entendida como uma versão dos fatos, que teve o jornalista como um primeiro filtro, precedendo a linha editorial do veículo. Segundo Maria Alice Faria (2000;2009), basta comparar diferentes jornais para perceber as diversas versões que um mesmo fato pode abordar. Neste sentido, atividades que visam desconstruir o discurso da notícia estão compreendidas dentro do processo de leitura crítica.
Outro ponto interessante de ser abordado consiste em problematizar com os alunos sobre como a comunidade a qual pertencem é retratada pelo jornal e se tal abordagem condiz com a realidade. Os alunos podem ser incitados a pensar sobre o que escreveriam a respeito de sua comunidade e o porquê determinados assuntos não são noticiados. Tal debate se encaminha para a questão da democratização do acesso à comunicação.
Produção de jornal:
A última etapa da prática midiaeducativa consiste em estimular os alunos a produzirem seu próprio jornal, utilizando o conhecimento adquirido até então. Uma opção de trabalho é dividir a sala em grupos, sendo cada um deles responsáveis por executar uma determinada função na produção do material. Para isso, algumas sugestões de encaminhamento são:
  • Escolha dos temas das matérias pelos alunos;
  • Produção de pauta;
  • Estudo do tema da matéria;
  • Realização de entrevistas;
  • Redação das matérias;
  • Organização/diagramação do jornal
Os jornais não precisam necessariamente seguir o padrão comercial. Existe a possibilidade de trabalhar com o jornal mural e com o fanzine.
Referências bibliográficas:
BELLONI, Maria Luiza. Crianças e mídias no Brasil: cenários de mudançaCampinas-SP: Papirus, 2010.
CENECA. Manual Latino Americano de Educação para a Comunicação. Unesco/CENECA, 1992.
FANTIN, Monica. Míidia-Educação, conceitos, experiências diálogos Brasil- Itália. Florianópolis/SC.: Cidade futura, 2006.
FARIA, Ma. Alice. O Jornal na Sala de Aula.. São Paulo: Contexto, 2000
______________, Como usar o jornal na sala de aula. 10ª. edição, 2ª. reimpressão. São Paulo: Contexto, 2009.
FREINET, Celéstin.  O Jornal Escolar. Lisboa: Editora Estampa, 1974.
QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003.
RIVOLTELLA, Píer Cesare. Jovens estão perdendo capacidade de refletir. Londrina,
Folha de Londrina, 11/novembro de 2010, p. 3
Sugestões de leituras em livros:
Bibliografia sobre midiaeducação
ASSUMPÇÃO, Zeneida. Radioescola: uma proposta para o ensino de primeiro grau. SP: Anablume, 1999.
BACCEGA, Maria Aparecida. Meios de Comunicação na Escola. In: Comunicação & Educação . ECA/USP.no. 25 set/dez 2002.  SP., Salesiana, 2002.
BARBERO, Jesus Martin. América Latina e os anos recentes: Estudo da Recepção em Comunicação Social. In: SOUZA, Mauro Wilton de. (org). Sujeito, o lado oculto do Receptor. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BELLONI, Maria Luiza.  O Que é Mídia-Educação? Campinas, SP: Autores associados, 2001.
BRAGA, José Luis e CALAZANS, Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na Interface.SP.Hacker Editores, 2001.
BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias eletrônicas. SP : Loyola, 2000
BACCEGA, Ma. Apa..,Comunicação/Educação: Um campo em ação. Actas do III SOPCOM, VI LUSOCOM e II IBÈRICO – vol. IV. P. 383-393.
FANTIN, Monica.Perspectivas teórico-metodológicos da mídia-educação. XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, INTERCOM, 2007
FANTIN, Monica. Míidia-Educação, conceitos, experiências diálogos Brasil- Itália. Florianópolis/SC.: Cidade futura, 2006.
FANTI,M. e GIRARDELLO, G. (orgs). Liga, Roda e  Clica. Estudos em mídia, cultura e infância.Campinas: Papirus.  2008
GUARESCHIi, Pedrinho A. E BIZ, Osvaldo. Mídia, Educação e Cidadania. Petrópolis: Vozes, 2005.
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GOHN, Maria da Glória. Educação Não Formal e o Educador Social. Atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
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OROZCO Gomes, Guilhermo,  A Televisão e as Crianças., in: Revista Comunicação & Educação. São Paulo, (7) 45 a 55, set/dez, 1996.
OROZCO.GOMEZ Guillermo. História e Imagem no tempo no tempo da TV artesanal. In: Comunicação & Educação, no. 10 SP: Editora Moderna e USP, 1997
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Bibliografia específica de leitura e uso do jornal na educação
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SILVA, Ezequiel Thedoro da (organizador). O Jornal na vida do professor e no trabalho docente. São Paulo: Global, Campinas: ALB, 2007.

[1] Neste manual adota-se o termo midiaeducação uma vez que se entende não haver a valorização de uma área de saber em detrimento da outra (FANTIN, 2006).
[2] Conferir os estudos de Roger Silverstone publicados na obra “Por que estudar a mídia?”.
[3] Pesquisa realizada por uma organização não governamental em nove países incluindo Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

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