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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dinâmicas com jornais


Por Cristina Branco
Psicopedagoga coordenadora do DM na Sala de Aula

As dinâmicas devem ser adaptadas ao jeito de ser de cada grupo, de acordo com a idade, com o nível escolar, a cultura da região e outras características pessoais. Assim, uma mesma dinâmica pode ser feita de forma diferente de um grupo para outro, tudo depende da criatividade. É sempre bom inventar novas expressões, novos gestos, novos jeitos de cantar a mesma musiqueta, novos ritmos para a mesma dança, diferentes matérias e assim por diante. 
A dinâmica não é como uma receita que está pronta no papel. Não! Ela está dentro de cada pessoa que forma o grupo. O professor apenas estimula para que os alunos se expressem através do corpo, da voz, da imaginação, partilhando com outros o que sentem e sabem. Quem conduz à dinâmica cuida para que as expressões individuais e os sentimentos de cada pessoa se harmonizem para criar uma dinâmica coletiva.

Cada grupo é formado por pessoas, e cada pessoa tem imaginação, sonhos, vontades, que aos poucos, vão sendo partilhados. As pessoas pensam, vivem em movimento e precisam se expressar.

Fazer uma dinâmica não é simplesmente ditar os passos de uma técnica, de repetição do que o coordenador vai ordenando. Conduzir uma dinâmica é estimular para que todos se expressem, se afirmem e se reconheçam pessoas – cada um é diferente do outro no grupo. Quando alguém sente vontade de participar e de se expressar de forma espontânea, o grupo cresce porque vários saberes começam a circular.

Depois da dinâmica, o grupo já está com um novo saber, construído de forma coletiva. Podemos dizer que as dinâmicas fortalecem a cidadania, pois as pessoas se habituam a falar na frente dos outros, a dizer o que pensam e a exercer o direito de comunicação e liberdade de expressão, sem desrespeitar os outros. Uma das vantagens de estimular as dinâmicas no grupo é “desinibir”.

Nós vivemos em uma cultura onde os não-alfabetizados, os pobres, as mulheres, as crianças, os negros, os trabalhadores foram obrigados a ficar calados durante muito tempo. Agora, é preciso um trabalho de reeducação para desmanchar essas barreiras culturais herdadas do passado. O objetivo das dinâmicas é criar um ambiente descontraído, democrático e agradável, para que todas as pessoas do grupo comecem a exercer um novo comportamento e a descobrir suas potencialidades humanas. Quem trabalha com dinâmicas deve conduzi-las de forma natural e serena. Essa habilidade se adquire com a prática... É um exercício!

CONCURSO JORNALISTA POR UM DIA
A temática deste ano é o Festival Intencional de Folclore

(Maria Clara Bastos da Silva, 4 anos / EMEI Osório Cardoso Teixeira)

Nossas Tradições
O Folclore é um conjunto de mitos e lendas que foram passando ano após ano, a várias pessoas de várias gerações, mas também as músicas, as danças, os brinquedos, as comidas e as bebidas que não se sabe quem as inventaram, não se sabe o autor dessas tradições.

Segundo a descrição encontrada em livros, do Folclore Brasileiro, o Folclore é um sinônimo de cultura popular brasileira e representa a identidade social da comunidade através de criações culturais, coletivas e individuais, é também uma parte essencial da cultura do Brasil em tudo.
O estudo sistemático iniciou somente em Meados do século XIX e levou mais de cem anos para se consolidar no país, a partir da década de 1970 o Folclore Nacional definitivamente se instalou e recebeu conformação conceitual sólida.

Assim, os mitos, as crenças e as lendas se fazem presentes no nosso cotidiano, mesmo que inconscientemente na religião, nos ditados populares, nas simpatias e nas estórias que sempre apresentam um cunho moral no final. Essas manifestações são de autoria desconhecida e passadas através de tempos, ou seja, de geração em geração.

Todo o Folclore é uma apresentação de fantasias e magias que encantam todos que assistem aos espetáculos, todos praticam alguma tradição como: chimarrão, churrasco e outros, e brincadeiras como: cabra-cega, pega-pega, pião, pipa entre outras. Todo o folclore é uma cultura de atividades e lazeres, é a nossa tradição.


(Beatriz Menezes da Silva, 12 anos/ EMEF Georgina Rosado)

Fonte: Diário da Manhã/ Projeto DM na Sala de Aula 30/08/2012

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