sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Fórum Desafios do Magistério - Sentidos da Educação que se comunica: Olhares da Mídia
No dia 19 de sembro, no Centro de Convenções da Unicamp, acontece o Fórum Desafios do Magistério, com o tema Sentidos da Educação que se comunica: Olhares da Mídia. Uma promoção do Programa Correio Escola Multimídia do Grupo RAC de Comunicação, com apoio da Faculdade de Educação e Associação de Leitura do Brasil (ALB).
Como coordenadora do Programa Jornal e Educação, tenho o prazer de participar da Mesa-Redonda 'A Mídia na Escola' e aproveito para convidar os colegas de Campinas e região para prestigiarem o evento. Vejam abaixo a programação completa e como fazer sua inscrição.
PROGRAMAÇÃO
9h – Abertura
Profa. Dra. Carmen Zink Bolonhini – Assessora da Coordenadoria Geral da Universidade
Prof. Dr. Luiz Carlos de Freitas – Diretor da Faculdade de Educação da Unicamp
Cecília de Godoy Camargo Pavani – Departamento de Educação da RAC
Prof. Dr. Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Presidente da ALB
Prof. Dr. Luiz Carlos de Freitas – Diretor da Faculdade de Educação da Unicamp
Cecília de Godoy Camargo Pavani – Departamento de Educação da RAC
Prof. Dr. Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Presidente da ALB
9h30 – Palestra: “Novas mídias, leitura e prática docente”
Profa. Ma. Cyntia Andretta – PUC-Campinas
10h30 – Pausa para o café
Graça Caldas (Foto:UEM) |
11h – Palestra: “Leitura Crítica da Mídia”
Profa. Dra. Graça Caldas – LabJor/Unicamp
12h às 14h – Almoço
14h – Mesa-redonda: “A escola na mídia”
Fábio Gallacci – Jornalista do Grupo RAC
Juliana de Holanda – Jornalista da Revista Educação
15h às 15h30 – Pausa para o café
Ângela Junquer |
Ângela Junquer – Correio Escola Multimídia/Anglo Campinas
Leda Queirós – Rede Municipal de Ensino de Campinas
Cristiane Parente – Associação Nacional de Jornais/Programa Jornal e Educação
Inscrição Gratuita: http://foruns.bc.unicamp.br/foruns/
Inscrição Gratuita: http://foruns.bc.unicamp.br/foruns/
Organização: Correio Escola Multimídia (RAC)
Apoio: FE e ALB
Dinâmicas com jornais
Por Cristina Branco
Psicopedagoga coordenadora do DM na Sala de Aula
Psicopedagoga coordenadora do DM na Sala de Aula
As dinâmicas devem ser adaptadas ao jeito de ser de cada grupo, de acordo com a idade, com o nível escolar, a cultura da região e outras características pessoais. Assim, uma mesma dinâmica pode ser feita de forma diferente de um grupo para outro, tudo depende da criatividade. É sempre bom inventar novas expressões, novos gestos, novos jeitos de cantar a mesma musiqueta, novos ritmos para a mesma dança, diferentes matérias e assim por diante.
A dinâmica não é como uma receita que está pronta no papel. Não! Ela está dentro de cada pessoa que forma o grupo. O professor apenas estimula para que os alunos se expressem através do corpo, da voz, da imaginação, partilhando com outros o que sentem e sabem. Quem conduz à dinâmica cuida para que as expressões individuais e os sentimentos de cada pessoa se harmonizem para criar uma dinâmica coletiva.
Cada grupo é formado por pessoas, e cada pessoa tem imaginação, sonhos, vontades, que aos poucos, vão sendo partilhados. As pessoas pensam, vivem em movimento e precisam se expressar.
Fazer uma dinâmica não é simplesmente ditar os passos de uma técnica, de repetição do que o coordenador vai ordenando. Conduzir uma dinâmica é estimular para que todos se expressem, se afirmem e se reconheçam pessoas – cada um é diferente do outro no grupo. Quando alguém sente vontade de participar e de se expressar de forma espontânea, o grupo cresce porque vários saberes começam a circular.
Depois da dinâmica, o grupo já está com um novo saber, construído de forma coletiva. Podemos dizer que as dinâmicas fortalecem a cidadania, pois as pessoas se habituam a falar na frente dos outros, a dizer o que pensam e a exercer o direito de comunicação e liberdade de expressão, sem desrespeitar os outros. Uma das vantagens de estimular as dinâmicas no grupo é “desinibir”.
Nós vivemos em uma cultura onde os não-alfabetizados, os pobres, as mulheres, as crianças, os negros, os trabalhadores foram obrigados a ficar calados durante muito tempo. Agora, é preciso um trabalho de reeducação para desmanchar essas barreiras culturais herdadas do passado. O objetivo das dinâmicas é criar um ambiente descontraído, democrático e agradável, para que todas as pessoas do grupo comecem a exercer um novo comportamento e a descobrir suas potencialidades humanas. Quem trabalha com dinâmicas deve conduzi-las de forma natural e serena. Essa habilidade se adquire com a prática... É um exercício!
CONCURSO JORNALISTA POR UM DIA
A temática deste ano é o Festival Intencional de Folclore
A dinâmica não é como uma receita que está pronta no papel. Não! Ela está dentro de cada pessoa que forma o grupo. O professor apenas estimula para que os alunos se expressem através do corpo, da voz, da imaginação, partilhando com outros o que sentem e sabem. Quem conduz à dinâmica cuida para que as expressões individuais e os sentimentos de cada pessoa se harmonizem para criar uma dinâmica coletiva.
Cada grupo é formado por pessoas, e cada pessoa tem imaginação, sonhos, vontades, que aos poucos, vão sendo partilhados. As pessoas pensam, vivem em movimento e precisam se expressar.
Fazer uma dinâmica não é simplesmente ditar os passos de uma técnica, de repetição do que o coordenador vai ordenando. Conduzir uma dinâmica é estimular para que todos se expressem, se afirmem e se reconheçam pessoas – cada um é diferente do outro no grupo. Quando alguém sente vontade de participar e de se expressar de forma espontânea, o grupo cresce porque vários saberes começam a circular.
Depois da dinâmica, o grupo já está com um novo saber, construído de forma coletiva. Podemos dizer que as dinâmicas fortalecem a cidadania, pois as pessoas se habituam a falar na frente dos outros, a dizer o que pensam e a exercer o direito de comunicação e liberdade de expressão, sem desrespeitar os outros. Uma das vantagens de estimular as dinâmicas no grupo é “desinibir”.
Nós vivemos em uma cultura onde os não-alfabetizados, os pobres, as mulheres, as crianças, os negros, os trabalhadores foram obrigados a ficar calados durante muito tempo. Agora, é preciso um trabalho de reeducação para desmanchar essas barreiras culturais herdadas do passado. O objetivo das dinâmicas é criar um ambiente descontraído, democrático e agradável, para que todas as pessoas do grupo comecem a exercer um novo comportamento e a descobrir suas potencialidades humanas. Quem trabalha com dinâmicas deve conduzi-las de forma natural e serena. Essa habilidade se adquire com a prática... É um exercício!
CONCURSO JORNALISTA POR UM DIA
A temática deste ano é o Festival Intencional de Folclore
(Maria Clara Bastos da Silva, 4 anos / EMEI Osório Cardoso Teixeira)
Nossas Tradições
O Folclore é um conjunto de mitos e lendas que foram passando ano após ano, a várias pessoas de várias gerações, mas também as músicas, as danças, os brinquedos, as comidas e as bebidas que não se sabe quem as inventaram, não se sabe o autor dessas tradições.
Segundo a descrição encontrada em livros, do Folclore Brasileiro, o Folclore é um sinônimo de cultura popular brasileira e representa a identidade social da comunidade através de criações culturais, coletivas e individuais, é também uma parte essencial da cultura do Brasil em tudo.
O estudo sistemático iniciou somente em Meados do século XIX e levou mais de cem anos para se consolidar no país, a partir da década de 1970 o Folclore Nacional definitivamente se instalou e recebeu conformação conceitual sólida.
Assim, os mitos, as crenças e as lendas se fazem presentes no nosso cotidiano, mesmo que inconscientemente na religião, nos ditados populares, nas simpatias e nas estórias que sempre apresentam um cunho moral no final. Essas manifestações são de autoria desconhecida e passadas através de tempos, ou seja, de geração em geração.
Todo o Folclore é uma apresentação de fantasias e magias que encantam todos que assistem aos espetáculos, todos praticam alguma tradição como: chimarrão, churrasco e outros, e brincadeiras como: cabra-cega, pega-pega, pião, pipa entre outras. Todo o folclore é uma cultura de atividades e lazeres, é a nossa tradição.
(Beatriz Menezes da Silva, 12 anos/ EMEF Georgina Rosado)
Fonte: Diário da Manhã/ Projeto DM na Sala de Aula 30/08/2012
Grupo destaca a cultura e arte gauchesca
A Academia Querência Amiga completou sete ano de existência em Ponta Grossa/PR e comemora a amizade que mantém os integrantes unidos para disseminar tradições do Sul do País
Locais dos cursos
Por Caroline Messias (Projeto Jovem Repórter)
A academia e grupo de danças gaúchas de salão ‘Querência Amiga’ completou sete anos de atividades em nossa cidade. Em especial, trabalham com a dança de salão do Rio Grande do Sul, estilizando, floreando e interpretando suas letras.
A academia e grupo de danças gaúchas de salão ‘Querência Amiga’ completou sete anos de atividades em nossa cidade. Em especial, trabalham com a dança de salão do Rio Grande do Sul, estilizando, floreando e interpretando suas letras.
A ideia de montar a academia foi de Cristian Fabiano Macedo Rosa, professor e coreógrafo do grupo, e de sua esposa Marinês Macedo Rosa, também professora. Ambos buscam fazer da Academia um ambiente alegre, com o intuito de reunir as famílias, de conhecer uma nova cultura e, ainda, proporcionar momentos de lazer e descontração aos participantes. "Tivemos a ideia quando começamos a ir em uma outra academia de danças só para reunir mais a família e conhecer uma nova cultura, então montamos a Querência Amiga", diz o coreógrafo.
O Grupo já fez várias apresentações em eventos na cidade de Ponta Grossa e região, e em diversas instituições de ensino estaduais e particulares, inclusive na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O grupo também faz parte da equipe de apresentações culturais da Secretaria de Cultura de Ponta Grossa, juntamente com outros grupos de dança.
O Querência Amiga ganhou, por três anos consecutivos, o Concurso de Dança Caipira da Prefeitura Municipal, surpreendendo com as mais belas coreografias dos casais – ‘Os Caipiruchos’. Em 2010 e 2011 participaram da Münchenfest como grupo oficial de dança do evento, pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.
Em abril de 2011, o grupo participou do projeto ‘Geometria: uma Arte na Dança’, organizado pela professora Sandra Mara Maciel através do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela Secretaria do Estado de Educação. O projeto foi elaborado e aplicado para um grupo de alunos do Colégio Linda Bacila, unindo dança e matemática.
Querência Amiga faz sucesso com suas apresentações e uma das mais recentes foi no Colégio Linda Bacila, uma tarde cultural agradável, onde toda a comunidade escolar vibrou com a beleza da dança pelos casais do grupo. Ao final das apresentações, Cristian comentou: "Fiquei muito feliz em voltar ao colégio e sermos recebidos com tanto entusiasmo e aplausos calorosos de todos os presentes, acho que nunca fomos tão aplaudidos".
Na Academia, todos são bem recebidos, tanto para aprender a dançar os diversos estilos como também para conhecer a cultura do Sul do País. E, por estar há sete anos em evidência, significa que tem forte compromisso com seu lema e comunidade.
O Grupo já fez várias apresentações em eventos na cidade de Ponta Grossa e região, e em diversas instituições de ensino estaduais e particulares, inclusive na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O grupo também faz parte da equipe de apresentações culturais da Secretaria de Cultura de Ponta Grossa, juntamente com outros grupos de dança.
O Querência Amiga ganhou, por três anos consecutivos, o Concurso de Dança Caipira da Prefeitura Municipal, surpreendendo com as mais belas coreografias dos casais – ‘Os Caipiruchos’. Em 2010 e 2011 participaram da Münchenfest como grupo oficial de dança do evento, pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.
Em abril de 2011, o grupo participou do projeto ‘Geometria: uma Arte na Dança’, organizado pela professora Sandra Mara Maciel através do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela Secretaria do Estado de Educação. O projeto foi elaborado e aplicado para um grupo de alunos do Colégio Linda Bacila, unindo dança e matemática.
Querência Amiga faz sucesso com suas apresentações e uma das mais recentes foi no Colégio Linda Bacila, uma tarde cultural agradável, onde toda a comunidade escolar vibrou com a beleza da dança pelos casais do grupo. Ao final das apresentações, Cristian comentou: "Fiquei muito feliz em voltar ao colégio e sermos recebidos com tanto entusiasmo e aplausos calorosos de todos os presentes, acho que nunca fomos tão aplaudidos".
Na Academia, todos são bem recebidos, tanto para aprender a dançar os diversos estilos como também para conhecer a cultura do Sul do País. E, por estar há sete anos em evidência, significa que tem forte compromisso com seu lema e comunidade.
Jovem Repórter
Projeto estimula participação social de alunos
Projeto estimula participação social de alunos
Caroline Messias é aluna do nono ano no Colégio Estadual Linda Salamuni Bacila, em Ponta Grossa, e participa, junto com outros sete colegas, do projeto Jovem Repórter desde abril deste ano. O Jovem Repórter foi criado para estimular a participação social dos estudantes, dando oportunidade para mostrarem o seu bairro e sua escola nas páginas do jornal. Através de reuniões periódicas com a coordenação do Vamos Ler, os jovens são levados a discutir, pesquisar, realizar entrevistas e produzir conteúdo para o jornal. O objetivo de tudo isso é tornar os alunos autores de sua trajetória, estimulando a participação social e o protagonismo. Acompanhe as publicações no site: vamoslerjornaldamanha.com.br.
Locais dos cursos
Na Associação de Moradores do bairro Nossa Senhora das Graças acontece o curso básico nas segundas-feiras. No Clube América, no bairro Boa Vista, existe a opção do curso básico (terças e quintas-feiras), Floreiro e Sapateio (nas quartas-feiras).
Contato pode ser feito através do e-mail: querencia-amiga@hotmail.com, ou por telefone: (42) 3236 – 0279.
Contato pode ser feito através do e-mail: querencia-amiga@hotmail.com, ou por telefone: (42) 3236 – 0279.
Fonte: Jornal da Manhã 31/08/2012 http://jmnews.com.br/noticias/vamos20ler/21,24706,31,08,grupo-destaca-a-cultura-e-arte-gauchesca.shtml
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Projeto Ler para Crescer de Paranavaí/PR realiza atividades na Semana da Pátria
Campus da Unipar em Paranavaí/PR |
No dia 29/08 o Projeto Ler para Crescer, desenvolvido pelo jornal Diário do Noroeste, de Paranavaí/PR deu início às atividades da Semana da Pátria com uma palestra do Dr. Albino Gabriel Turbay Junior para as escolas estaduais da região. O tema foi Democracia e Cidadania - A importância do voto, no Anfiteatro da Unipar.
Fátima Lopes |
Cada dia as ações acontecem em um local da cidade:
03/09- Centro ( calçadão)
04/09- Centro ( calçadão)
05/09- Jardim Ipê ( calçadão)
06/09- Jardim Morumbi
13/09 Sumaré
O projeto tem o apoio da ACIAP, Podium alimentos, Observatório Social e UNIPAR.
Fonte: Ler para Crescer/Diário do Noroeste
História do jornal é foco de pesquisa
Jovens estudam a trajetória do meio de comunicação impresso e organizamuma exposição artística, com cartazes e fotos, no Colégio Padre Arnaldo Jansen
Os alunos do sexto ano do Colégio Estadual Becker e Silva, em Ponta Grossa, após fazer a leitura do Jornal da Manhã e debater sobre as noticias, foram desafiados a pesquisar a história do jornal, sua invenção, seus precursores, de modo a estabelecer um vínculo entre as diferentes formas de sociedade e pensamentos. O responsável pela atividade foi o professor de Língua Portuguesa, Edgar de Oliveira. “Por ocasião desta pesquisa, os alunos puderam elaborar cartazes e faixas ilustrativas com textos, desenhos, fotografias e diversos outros materiais encontrados sobre a história do veículo de comunicação”, explica o professor. O objetivo do trabalho foi propiciar uma reflexão crítica a respeito da dimensão social do jornal e fomentar o talento artístico, a produção textual e a criatividade dos jovens.
A pesquisa abriu espaço para ricas discussões em sala de aula e os estudantes passaram a valorizar mais o jornal enquanto instrumento informativo, importante para os cidadãos.
O trabalho resultou em uma exposição, a qual foi chamada de ExpoArte, onde os trabalhos produzidos pela turma foram apresentados a todos do Colégio. “Sinto-me honrado em proporcionar singular espaço de reflexão e livre pensamento aos alunos”, destaca o professor Edgar.
O trabalho resultou em uma exposição, a qual foi chamada de ExpoArte, onde os trabalhos produzidos pela turma foram apresentados a todos do Colégio. “Sinto-me honrado em proporcionar singular espaço de reflexão e livre pensamento aos alunos”, destaca o professor Edgar.
Fonte: Jornal da Manhã/ Programa Vamos Ler - Talita Moretto 30/08/2012
Uma sugestão para a sujeira das ruas e a reciclagem do lixo
O editorial é um gênero jornalístico opinativo, espaço onde um veículo de comunicação revela o pensamento da empresa de comunicação sobre um assunto importante para a sociedade que ela serve.
No editorial são reveladas ideias e posições que a empresa acredita e defende. Portanto, ler o editorial é um exercício de leitura crítica, pois a partir dele nos identificamos, ou não, com o pensamento do veículo de comunicação.
O editorial publicado na edição de hoje, dia 28 de agosto, na Folha da Região (A2) sob o título "A sujeira das ruas e a reciclagem do lixo" é uma excelente oportunidade para um educador trabalhar diversos conteúdos e disciplinas para conscientizar crianças, jovens e adultos de um problema social grave: a produção exagerada do lixo e como podemos transformá-lo.
Boa leitura!
"A sujeira das ruas e a reciclagem do lixo"
Reportagem publicada pela Folha da Região no domingo revela que moradores de Araçatuba descartam incorretamente até uma tonelada e meia de lixo nas ruas todo mês. Grande parte desse lixo poderia ser transformada em matéria-prima para os integrantes de uma equipe muito especial: o grupo que forma a Cooper Araçá, a Cooperativa de Coleta Seletiva e Beneficiamento de Materiais Recicláveis de Araçatuba, composto por cerca de 30 pessoas, a maioria mulheres.
A destinação correta do lixo domiciliar não é uma tarefa tão simples, que pode ser realizada a partir da conscientização individual de cada cidadão. Para chegar a esse ponto, o Brasil precisa avançar muito, a começar pela melhoria da qualidade do ensino e, consequentemente, do nível da educação e do conhecimento com ênfase em políticas públicas para a área ambiental. A grande questão remete, portanto, ao desafio que pode ser enfrentado e vencido de imediato.
Em primeiro lugar, é importante deixar claro que a população já paga caro para que a contratada da Prefeitura mantenha a cidade limpa. Quanto mais o próprio cidadão colaborar, sabendo que um simples papel de bala a menos na rua pode fazer uma grande diferença, melhor para toda a sociedade. Quando a humanidade atingir esse nível de conscientização, não será mais necessário fazer contratos milionários para coleta de lixo, varrição de ruas e limpeza de bens públicos.
Enquanto esse dia não chega, porém, cabe à administração municipal cumprir o seu papel de
coordenar as atividades de todas as secretarias, assim como fiscalizar a qualidade do trabalho da sua contratada. É para isso que existem os prefeitos, em última análise os síndicos de um enorme condomínio, com uma grande retaguarda de equipe composta por secretários e pencas de servidores, os concursados e os apadrinhados em geral.
Uma boa maneira de dar o primeiro passo e fazer a lição de casa seria levar de maneira efetivamente séria o encaminhamento de projetos voltados à coleta seletiva. Não à base do improviso, mas de forma profissional e duradoura. Certamente, um projeto dessa grandiosidade seria capaz de mobilizar a população e promover uma revolução de costumes.
No caso da cooperativa, ela não pode ser entendida como um fim em si mesmo, mas como um dos meios de avançar na cultura da sustentabilidade. Os cooperados não são catadores de lixo. São agentes ambientais da melhor qualidade.
Fonte: Blog do Programa Ler para Crescer 28/08/2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Painel RBS debate a qualidade da educação no Brasil
O Grupo RBS promoveu nesta terça-feira (28) o Painel RBSespecial sobre a qualidade da educação, lançando a nova campanha institucional da empresa: “A Educação Precisa de Respostas”. Com a participação de autoridades e referências em educação presentes em eventos realizados nas sedes daRBS TV de municípios gaúchos e catarinenses, participaram do painel o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o secretário estadual da Educação do RS, Jose Clovis de Azevedo, o secretário estadual da Educação de SC, Eduardo Deschamps, o conselheiro do Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, e a secretária municipal de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, além do Presidente do Conselho de Administração do Grupo RBS, Nelson Sirotsky. O Presidente Executivo do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, também participou do lançamento.
Na abertura, Nelson Sirotsky confirmou os seis compromissos do Grupo RBS com a Educação, publicados em editoriais de todos os jornais do grupo nesta terça-feira.
- Acreditamos que a qualidade da educação é o instrumento mais poderoso que temos para transformar as pessoas, a sociedade e a própria nação. O que precisamos mesmo é de respostas, a educação precisa de respostas, e a RBS quer contribuir neste sentido - afirmou Nelson Sirotsky.
Aloizio Mercadante destacou a importância de um ensino de qualidade, que passa pelo acompanhamento familiar. Segundo o ministro, sem educação integral o Brasil não dará um salto estratégico.
– Todas as escolas da Europa atendem em tempo integral. Com três horas a mais, você pode dar reforço escolar, formação de música, disciplina, responsabilidade social e ambiental. Cada escola tem liberdade e desenvolve as atividades que mais estimulam os alunos – destacou Mercadante.
No bloco final do Painel RBS, o secretário catarinense Eduardo Deschamps criticou o ensino focado somente no vestibular, defendendo que o Ensino Médio também deveria preparar o aluno para o mercado de trabalho. José Clovis de Azevedo, secretário no RS, lembrou que ainda são aplicadas práticas pedagógicas de passar o conteúdo para os estudantes, mas que a escola deveria assumir o papel de estimular a criatividade.
TVCOM, Rádio Gaúcha, CBN Diário e o site www.painelrbs.com.br transmitiram o evento para o público. Entre 10h e 11h, os termos “Grupo RBS”, “A Educação Precisa de Respostas” e “Educação” ficaram entre os cinco assuntos mais comentados pelos usuários do Twitter no Brasil. O painel teve mediação de Carolina Bahia e participação das jornalistas Ângela Ravazzolo e Júlia Antunes como entrevistadoras.
A Educação Precisa de Respostas
A iniciativa, realizada em conjunto com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, tem como objetivo alertar e conscientizar os cidadãos e estimular e valorizar ações concretas de transformação no campo da educação. O tema volta à agenda da RBS devido à relevância do assunto para o país, à necessidade de ampliar a mobilização das escolas, famílias e comunidades em torno da causa e à sua importância para o Grupo RBS e seus veículos.
Criada a partir de seis perguntas formuladas com base nas metas da organização Todos pela Educação, a campanha foi em busca de respostas para questões como a posição do Brasil no ranking internacional de qualidade da educação, a desvalorização da carreira de professor e a participação dos pais na vida escolar dos filhos. Especialistas de todo o país aderiram à campanha, contribuindo com respostas. Todo o material está disponibilizado no site especialwww.precisamosderespostas.com.br criado para o tema e por meio do qual a comunidade pode participar enviando suas próprias perguntas sobre educação.
Os compromissos do Grupo RBS com a educação
Também nesta terça-feira (28), os jornais do Grupo publicaram um editorial único, que registrou os seis compromissos da RBS com a elevação da qualidade da Educação no país. São eles:
1) Divulgar temas relacionados ao ensino com foco prioritário no interesse dos estudantes;
2) Valorizar a escola como centro de saber e espaço para o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos;
3) Dar visibilidade aos indicadores de qualidade da educação, especialmente às avaliações das escolas;
4) Defender a valorização dos profissionais do ensino;
5) Mobilizar a sociedade para participar ativamente no processo educacional, estimulando os pais a se tornarem agentes fiscalizadores da qualidade da aprendizagem;
6) Destacar e premiar iniciativas inovadoras e positivas de ensino, para que sirvam como referência de qualificação.
As frentes de atuação da campanha
Voltada à defesa da educação de qualidade como condição indispensável para o desenvolvimento e crescimento do país, a campanha está baseada em três pilares de atuação: publicitário, editorial e institucional. Anúncios impressos, spots de rádio e peças para internet – além de um vídeo produzido para a campanha – serão publicados para provocar a reflexão da sociedade. Os veículos do Grupo RBS – jornais, rádios, TV e plataformas digitais – irão reforçar a cobertura de temas ligados à educação. Serão realizados, ainda, eventos em escolas e mobilizações pelos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com a finalidade de envolver as comunidades e instigá-las a refletir sobre a realidade educacional do país.
Fonte: RBS; Fotos: Franco Rodrigues/GlowPress.
Programa Vamos Ler oferece palestra com Alexandre Le Voci Sayad
O jornalista e educomunicador Alexandre Le Voci Sayad, autor do livro Idade Mídia - A Comunicação Reinventada na Escola, dará palestra a educadores de Ponta Grossa/PR ligados ao Programa Vamos Ler, do Jornal da Manhã, no dia 20 de setembro. O tema é "A Comunicação como Inovação na Escola". Há, porém, 20 vagas para a comunidade interessada. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de setembro ou até que as vagas se esgotem. Mais informações: (42) 3220-6283.
Pichação é debatida por estudantes de Irati/PR
Um episódio ocorrido na cidade de Ponta Grossa chamou a atenção dos alunos do nono ano do Colégio Estadual João XXIII, em Irati: ‘Pichadores detonam visual de PG’, assunto também destacado no editorial: ‘PG está mais feia por conta da atuação dos pichadores’, na edição do dia 27 de junho do Jornal da Manhã. “Houve muitos apontamentos por parte dos alunos que consideram a pichação uma grande falta de respeito. Citaram o nosso colégio, que é alvo de riscos de canetas, canetinhas, corretivos nas paredes e carteiras”, esclarecem as professoras Melissa Winkler e Iraci Fogaça que, juntas, desenvolveram um trabalho reflexivo com as turmas.
Melissa, que leciona Artes, abordou a história da parede como suporte artístico e as obras nela feitas, levantando a questão da ética no uso dos espaços públicos e particulares. Em seguida, na disciplina de Língua Portuguesa da professora Iraci, foi realizada uma leitura crítica e produção de texto opinativo sobre pichação e atos de vandalismo noticiados frequentemente nos meios de comunicação.
A atividade passou pela evolução da arte e das técnicas usadas nas paredes das cavernas até os afrescos da Idade Média. O grafite também entrou em cena como forma de expressão artística bastante usada atualmente. “A técnica do grafite foi nosso principal objeto de estudo. Depois de analisar imagens e vídeos sobre o tema, partimos para a prática: os próprios alunos criaram os seus grafites como forma de expressão”, explica Melissa, esclarecendo que há diferença entre grafite e pichação. As produções dos alunos estão expostas em cartazes.
“A grande maioria dos alunos relatou ter compreendido a importância da arte na parede, perceberam as dificuldades da técnica do grafite e, o mais importante, o quanto o grafite é diferente da pichação e como esta é danosa para toda uma sociedade”, esclarece Iraci.
Para os estudantes Leonardo Debas e João Vitor Ciona, a educação familiar é o melhor caminho para resolver este tipo de problema. “A principal orientação vem de casa, a escola só reforça o que se deve aprender em casa. E os órgãos públicos podem ajudar com campanhas educativas”, acreditam. As colegas Daiane da Rocha e Natália Machado dão o último recado: “Precisamos nos conscientizar de que devemos cuidar do nosso patrimônio, seja ele privado ou público. Devemos denunciar todo ato de vandalismo para que os vândalos não fiquem impunes”.
Fonte: Jornal da Manhã/Talita Moretto http://jmnews.com.br/noticias/vamos%20ler/21,24609,29,08,ato-e-debatido-por-estudantes-de-irati.shtml
Tudo pode acontecer
Por Ayne Salviano
Perguntada sobre quando vai deixar o filho, pequeno, navegar sozinho na internet, Patrícia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital que esteve palestrando durante o 6º Seminário “O Professor e a Leitura de Jornais - Redes Sociais e Interatividade” foi enfática: “Quando ele aprender a ir para a escola sozinho”.
PREVENÇÃO
O raciocínio da especialista é simples, e lógico. É na rua que os perigos acontecem. Antes de andar sozinha pela cidade, a criança precisa ser ensinada a atravessar a rua, a não conversar com estranhos, entre outros cuidados. “A internet é a rua moderna. As crianças só podem ficar sozinhas quando aprenderem a se cuidar”, explicou.
EDUCAÇÃO
A partir deste princípio, Patrícia Peck Pinheiro insiste que é papel dos pais e dos professores estimular o uso ético, seguro e legal da tecnologia, especialmente a partir do próprio exemplo, ou seja, o adulto precisa ser ético e seguir as leis. E o primeiro princípio básico para quem não quer ter problemas é: “Não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você”.
DICAS IMPORTANTES
Outros conselhos importantes da especialista: 1. Pense e depois publique; 2. Não cobice o conteúdo do próximo (plágio é crime em todas as plataformas); 3. Gere conexões positivas (e não aceite como amigo quem você não conhece); e 4. Assuma o que disse, pois o anonimato é proibido, além de ser um ato covarde.
IMPORTANTE
Cuidado com o excesso de exposição. Os professores, principalmente, precisam separar a vida pessoal da profissional. As pessoas confundem certas informações e é papel do educador cuidar da própria imagem. “Viu só a professora de biquíni no Face?”, “Viu só o professor tomando todas na festa?”. Comportamentos deste tipo já têm prejudicado carreiras.
CUIDADOS
Patrícia Peck Pinheiro ainda orienta: 1. Cuidado com o que você publica, pois se cometer algum deslize e mesmo que peça desculpas, isso não limpa 100% do conteúdo na internet. E por questões de segurança, não exponha fotos de crianças e evite comentar rotinas.
Ayne Regina Gonçalves Salviano é jornalista e professora. Mestre em Comunicação e Semiótica. Especialista em Metodologia Didática. Professora no ensino médio, graduação e pós na rede particular de Araçatuba. Coordenadora do Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região.
Perguntada sobre quando vai deixar o filho, pequeno, navegar sozinho na internet, Patrícia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital que esteve palestrando durante o 6º Seminário “O Professor e a Leitura de Jornais - Redes Sociais e Interatividade” foi enfática: “Quando ele aprender a ir para a escola sozinho”.
PREVENÇÃO
O raciocínio da especialista é simples, e lógico. É na rua que os perigos acontecem. Antes de andar sozinha pela cidade, a criança precisa ser ensinada a atravessar a rua, a não conversar com estranhos, entre outros cuidados. “A internet é a rua moderna. As crianças só podem ficar sozinhas quando aprenderem a se cuidar”, explicou.
EDUCAÇÃO
A partir deste princípio, Patrícia Peck Pinheiro insiste que é papel dos pais e dos professores estimular o uso ético, seguro e legal da tecnologia, especialmente a partir do próprio exemplo, ou seja, o adulto precisa ser ético e seguir as leis. E o primeiro princípio básico para quem não quer ter problemas é: “Não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você”.
DICAS IMPORTANTES
Outros conselhos importantes da especialista: 1. Pense e depois publique; 2. Não cobice o conteúdo do próximo (plágio é crime em todas as plataformas); 3. Gere conexões positivas (e não aceite como amigo quem você não conhece); e 4. Assuma o que disse, pois o anonimato é proibido, além de ser um ato covarde.
IMPORTANTE
Cuidado com o excesso de exposição. Os professores, principalmente, precisam separar a vida pessoal da profissional. As pessoas confundem certas informações e é papel do educador cuidar da própria imagem. “Viu só a professora de biquíni no Face?”, “Viu só o professor tomando todas na festa?”. Comportamentos deste tipo já têm prejudicado carreiras.
CUIDADOS
Patrícia Peck Pinheiro ainda orienta: 1. Cuidado com o que você publica, pois se cometer algum deslize e mesmo que peça desculpas, isso não limpa 100% do conteúdo na internet. E por questões de segurança, não exponha fotos de crianças e evite comentar rotinas.
Ayne Regina Gonçalves Salviano é jornalista e professora. Mestre em Comunicação e Semiótica. Especialista em Metodologia Didática. Professora no ensino médio, graduação e pós na rede particular de Araçatuba. Coordenadora do Programa Jornal e Educação Ler para Crescer da Folha da Região.
Conto de Fadas na sala de aula
Quem nunca ouviu a célebre frase “Era uma vez”? Crianças, jovens e adultos durante muito tempo ouvem histórias contadas por pais e amigos, e repassam de geração em geração as aventuras e os encantamentos das personagens dos contos de fadas. Na escola, a prática da contação de histórias pode ajudar no desenvolvimento da imaginação e na criatividade dos alunos. Através dessa prática, alguns fatores negativos podem ser evitados através do encantamento encontrado nos contos. O POVO na Educação ministrou uma oficina pedagógica junto aos professores do município de Horizonte/CE, cujo tema foi: Como os Contos de Fadas contribuem para a formação da criança e do cidadão. Acompanhe, no passo a passo, como você professor pode realizar a mesma oficina em sua sala de aula, ou em algum momento de estudo com outros colegas professores.
DESENVOLVIMENTO
1º PASSO
Explique que os contos de fadas são narrativas curtas e suas histórias se reproduzem a partir de um motivo principal. Transmitem conhecimentos e valores comportamentais ao longo de muitas gerações, é transmitido oralmente e apresentam um herói ou uma heroína enfrentando grandes obstáculos triunfando sobre o mal.2º PASSO
Comente sobre as principais personalidades que, ao longo dos anos, contribuíram para a difusão dos contos de fadas, assim como outras histórias infantis. Como sugestão, apresentamos os irmãos Grimm, Charles Perrault e Monteiro Lobato. Este último, muito conhecido pelas crianças brasileiras.3° PASSO
O conto de fadas possui um grande poder de entretenimento, mas pode ser um bom aliado na hora de solucionar pequenos conflitos internos que podem existir nas crianças. Observe o comportamento dos alunos e o que eles comentam no decorrer ou na conclusão da historinha, você poderá identificar algum aspecto que poderá ser resolvido nesse tipo de atividade.4° PASSO
Através da Leitura dos Contos, as crianças aprendem que é possível vencer barreiras e superar problemas. Elas aprendem que o herói vence no final e possui várias qualidades que poderá ser copiado pela própria criança. 5º PASSO
Aproveite para trabalhar com os alunos temas como inveja, bem e mal, envelhecimento, entre outros elementos que fazem parte do cotidiano das pessoas. Esse tipo de assunto precisa ser comentado após a leitura dos contos, para que os alunos percebam que o desfecho é sempre otimista. Não deixe de contribuir para um bom desenvolvimento dos seus alunos. Um ambiente decorado, colorido e cheio de livros contribui para o aprendizado. Fonte: http://www.opovo.com.br/app/colunas/opovonaeducacao/2012/08/28/noticiasopovonaeducacao,2908236/conto-de-fadas-na-sala-de-aula.shtml
Escola faz projeto com brinquedos antigos
A reportagem "Imaginar é divertido", publicada pelo suplemento infantil Nossa Vez, do jornal Folha da Região no último dia 15/08, motivou um projeto especial em uma escola de Araçatuba.
Reportagem de Sérgio Teixeira na Folha da Região de hoje (página B4) mostra o trabalho na Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Henry Ferraz Homem, do bairro Ipanema, em Araçatuba, que resgata o valor dos brinquedos e brincadeiras antigas.
Diz o texto: "Difícil pensar nas crianças da atualidade, nativas da era digital, se divertindo com um bornal contendo pé na lata, bilboquê, pião, ioiô e outros brinquedos antigos, do tempo dos pais e avós. Mas a cena é realidade para cerca de cem alunos da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Henny Ferraz Homem, no bairro Ipanema, em Araçatuba."
De acordo com o repórter, o projeto pedagógico Túnel do Tempo, iniciado este mês pela equipe escolar, pretende fazer com que os estudantes das quatro turmas de 1° anos conheçam ou reconheçam a cultura popular brasileira por meio daquilo que já foi a diversão dos pais e avós. Também tem o objetivo de trabalhar regras, aguçar a criatividade e envolver a família no processo de ensino e aprendizagem das crianças.
Cada professora fez um bornal com brinquedos antigos. Duas vezes por semana, sorteios são realizados para escolher o aluno que levará a sacola de pano para a casa. O contemplado poderá brincar com os materiais estando sozinho ou na companhia dos familiares. Junto com os brinquedos vai um caderno de orientações com regras de diversas brincadeiras tradicionais. Ao final, o aluno devolve o bornal e mostra seus registros expondo suas preferências e experiências.
O que as professoras perceberam é que as crianças não sabem brincar muito com a imaginação porque estão inseridas no mundo da televisão, videogame e computador.
Fonte: http://lerparacrescer.folhadaregiao.com.br/2012/08/escola-faz-projeto-com-brinquedos.html
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Concurso Jornalista por Um Dia
A temática deste ano é o Festival Intencional de Folclore
A importância do folclore para Passo Fundo
A importância do folclore para Passo Fundo
No XI Festival Internacional de Folclore, iremos ver muita cultura. O folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidas por imitação e via oral de geração em geração. As tradições e costumes de cada povo devem ser preservados e repassados a futuras gerações como forma de manter contato com suas raízes.
O festival do folclore não oportuniza apenas apresentações pagas, existem vários pontos de apresentações em shoppings, praças e até mesmo nas ruas, onde as pessoas podem ir e assistir belos “teatros” e palestras sem custo algum, como por exemplo: desfiles diários, missa folclórica, oficinas estrangeiras, oficinas de conversação, espetáculos em patrocinadores e muito mais.
A importância do festival para nossa cidade é imensa, traz outras culturas para os passofundenses, podem reencontrar pessoas de seu próprio país que poderiam nunca encontrar, podem haver histórias emocionantes e muito mais.
Eu acredito que quanto mais os governos de nosso país, estado e cidade se preocuparem com a cultura, o mundo melhorará e, com toda a certeza, teremos um futuro melhor se cada um se preocupar um pouco mais com o planeta, acho que o folclore é um pouco de conscientização para todos que realmente prestam atenção no que se mostra, no que se tem principalmente prestar atenção que tudo o que nós temos algum dia começou com alguém.
Não posso deixar de falar que Passo Fundo é a Capital Nacional da Literatura e portanto é uma enorme responsabilidade de nós, passofundenses, em continuar tendo esse posto tão bonito e admirado por pessoas de fora.
Quanta responsabilidade e quanto trabalho para que pessoas que não apreciam a cultura e que não entendem que tudo isso demora e que tem muito trabalho por traz disso, aprenderem a apreciar cultura e informação.
O XI Festival Internacional de Folclore vem por aí e todos deveriam agradecer e curtir esse momento tão especial e com tantas atrações, porque têm pessoas que vêm de outras cidades para assistir aos espetáculos e nós não podemos perder apresentações tão belas e tão cheias de cultura. Folclore é cultura! Aproveite! Participe!
O festival do folclore não oportuniza apenas apresentações pagas, existem vários pontos de apresentações em shoppings, praças e até mesmo nas ruas, onde as pessoas podem ir e assistir belos “teatros” e palestras sem custo algum, como por exemplo: desfiles diários, missa folclórica, oficinas estrangeiras, oficinas de conversação, espetáculos em patrocinadores e muito mais.
A importância do festival para nossa cidade é imensa, traz outras culturas para os passofundenses, podem reencontrar pessoas de seu próprio país que poderiam nunca encontrar, podem haver histórias emocionantes e muito mais.
Eu acredito que quanto mais os governos de nosso país, estado e cidade se preocuparem com a cultura, o mundo melhorará e, com toda a certeza, teremos um futuro melhor se cada um se preocupar um pouco mais com o planeta, acho que o folclore é um pouco de conscientização para todos que realmente prestam atenção no que se mostra, no que se tem principalmente prestar atenção que tudo o que nós temos algum dia começou com alguém.
Não posso deixar de falar que Passo Fundo é a Capital Nacional da Literatura e portanto é uma enorme responsabilidade de nós, passofundenses, em continuar tendo esse posto tão bonito e admirado por pessoas de fora.
Quanta responsabilidade e quanto trabalho para que pessoas que não apreciam a cultura e que não entendem que tudo isso demora e que tem muito trabalho por traz disso, aprenderem a apreciar cultura e informação.
O XI Festival Internacional de Folclore vem por aí e todos deveriam agradecer e curtir esse momento tão especial e com tantas atrações, porque têm pessoas que vêm de outras cidades para assistir aos espetáculos e nós não podemos perder apresentações tão belas e tão cheias de cultura. Folclore é cultura! Aproveite! Participe!
Ana Caroline Macari, 17anos
EMEF Georgina Rosado
EMEF Georgina Rosado
ESCOLA ESTRELA GUIA
Os vermelhos e saberes do Curupira
A turma da educação infantil aproveitou a Semana do Folclore para aprender mais sobre algumas lendas tradicionais
Os vermelhos e saberes do Curupira
A turma da educação infantil aproveitou a Semana do Folclore para aprender mais sobre algumas lendas tradicionais
Acompanhados da educadora Caroline Santin, os alunos conheceram o personagem folclórico Curupira. A defesa da natureza, o gosto pela fruta preferida, a manga, e o cabelo vermelho fogo chamaram a atenção.
(A professora também entrou na brincadeira / FOTO / ESCOLA ESTRELA GUIA)
“Nós pintamos o cabelo de vermelho com papel crepom, provamos a sua fruta preferida e, também, pintamos os pés em uma folha, recortamos e o colamos no calcanhar, assim parecia que estávamos andando para trás. O que me chamou atenção foi que eles se empolgaram tanto que decidiram fazem em mim”, contou a professora da Escola de Educação Infantil Estrela Guia, que ficou muito feliz e impressionada com a curiosidade dos alunos.
Projeto DM na Sala de Aula
O que
O DM na Sala de Aula é um programa do Jornal Diário da Manhã, realizado nas cidades de Passo Fundo e Erechim, onde se trabalha com professores de escolas públicas e particulares, dando sugestões para a utilização do jornal como instrumento didático-pedagógico.
Quando
Todas as quintas-feiras, no jornal Diário da Manhã.
Todas as quintas-feiras, no jornal Diário da Manhã.
Próximo encontro
No dia 14 de setembro, às 14 horas, no auditório da CDL. No quarto encontro, haverá o encerramento do concurso “Jornalista por um dia”, além de discussões sobre o programa pedagógico e prático.
No dia 14 de setembro, às 14 horas, no auditório da CDL. No quarto encontro, haverá o encerramento do concurso “Jornalista por um dia”, além de discussões sobre o programa pedagógico e prático.
Fonte: Diário da Manhã 27/08/2012
Prêmio VivaLeitura 2012 com inscrições abertas
Estão abertas até 29 de setembro as inscrições para a sétima edição do Prêmio Vivaleitura. Em 2012, a iniciativa oferecerá um total de R$ 540.000 em dinheiro a instituições comprometidas com o fomento à mediação da leitura em todo o território nacional e a valorização do hábito de ler na conquista da cidadania plena.
O Vivaleitura é dividido em três categorias:
- “Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias” - Concorrem experiências desenvolvidas em bibliotecas de acesso público sem ligação com instituições de ensino.
- “Escolas públicas e privadas” - Concorrem trabalhos realizados em colégios públicos e particulares sob responsabilidade de professores, diretores, bibliotecários ou coordenadores.
- “Sociedade” - Categoria que avalia iniciativas formais ou informais executadas na área da leitura, por cidadãos vinculados às ONGs e instituições sociais.
A comissão selecionará 18 projetos finalistas a serem contemplados com diploma e troféu Vivaleitura. Os seis vencedores de cada categoria receberão prêmios no valor de R$ 30 mil. Além disso, as iniciativas indicadas para a Menção Honrosa “José Mindlin” ganharão diploma e medalha. A cerimônia de premiação acontece em dezembro.
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas via internet, pelo site www.premiovivaleitura.org.br, ou via postal, como carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR) endereçado a PRÊMIO VIVALEITURA / Fundação Biblioteca Nacional, Av. Rio Branco, n° 219 – Centro, CEP 20040-008 Rio de Janeiro- RJ.
Os trabalhos enviados pelos Correios deverão conter a ficha de inscrição que se encontra no site www.premiovivaleitura.org.br devidamente preenchida e anexada ao trabalho. Só serão aceitos os trabalhos com data de envio da documentação dentro do prazo estabelecido, sendo considerada a data de envio pela internet ou a postagem indicada pelo carimbo dos Correios, na data da expedição.
Com abrangência nacional, o Vivaleitura já reuniu mais de 13 mil iniciativas de incentivo à leitura desde 2006, ano da sua criação. Os números refletem o compromisso de pessoas e instituições de todo o país com a formação de leitores. A enorme coleção de trabalhos inspira políticas púbicas na área de educação e colabora no planejamento de ações do Programa Nacional do Livro e da Leitura.
O Prêmio VIVALEITURA é uma realização da Fundação Biblioteca Nacional, com a coordenação e execução da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI, em conjunto com o Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Santillana, a Fundação Banco do Brasil, o Conselho Nacional de Educação (CONSED) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME).
Fonte: FBN
Do discurso para a ação
Por Marcus Tavares (*)
Educação: o que eu quero para minha cidade? Que tal refletir sobre este tema neste período eleitoral, quando as campanhas para prefeitos e vereadores dos cerca de cinco mil municípios já começaram? Não há dúvida de que a sociedade reconhece a importância da Educação, mas há pouca mobilização em torno da questão.
Fonte: Jornal O Dia 25/08/2012
Educação: o que eu quero para minha cidade? Que tal refletir sobre este tema neste período eleitoral, quando as campanhas para prefeitos e vereadores dos cerca de cinco mil municípios já começaram? Não há dúvida de que a sociedade reconhece a importância da Educação, mas há pouca mobilização em torno da questão.
Se a população não tomar para si as discussões das políticas públicas de Educação de seus municípios, a Educação não vai se tornar prioridade. Sem participação, fiscalização e cobranças, as políticas educacionais vão sendo ‘tocadas’ de acordo com os interesses das administrações públicas, que muitas vezes não estão no mesmo compasso dos da sociedade. Isto não pode acontecer. Afinal, somos nós que financiamos a Educação. São os impostos — no mínimo 25% — pagos por nós, que usufruímos diretamente ou não a infraestrutura educacional das cidades, que devem ser investidos na pasta.
Segundo especialistas, os problemas não são da ordem financeira, mas de gestão e de política pedagógica. É preciso saber administrar, e bem, estes recursos e estabelecer proposta pedagógica de ensino que seja capaz de garantir uma boa aprendizagem das crianças e dos jovens. Muitas vezes, os municípios nivelam o ensino por baixo, garantindo o básico. É muito pouco.
Por isso, a sociedade tem que fazer valer seus impostos, consequentemente seus direitos. Participar de forma proativa das discussões da escola é ponto de partida. Exigir dos governantes escolas próximas de suas casas, professores qualificados, equipe pedagógica e de apoio, propostas pedagógicas consistentes e escolas bem equipadas e em horário integral deve ser questão de ordem.
Sei que os problemas das cidades vão muito além da Educação. Basta olharmos para a Saúde, um quadro lastimável. Enfim, é preciso sair do discurso, de um estágio de anestesia e ir para a ação. Exigir. Só com a pressão popular é que mudanças podem acontecer. A pergunta “Educação: o que eu quero para minha cidade?” está sendo feita pela Oscip Planetapontocom. Acesse www.revistapontocom.org.br e responda.
(*) Professor e jornalista especializado em Educação e Mídia
Escola não precisa ser repensada, e sim refeita
Por Alexandre Le Voci Sayad
“Ser” é melhor que “pensar”. Assim como “fazer” vale mais que “pensar”. Sinto um misto de preguiça e frustração quando leio artigos sobre educação clamando para que a velha escola seja repensada – excitados pelas avaliações frustrantes do Ideb . Um exercício meramente ególatra.
A escola é repensada continuamente desde que o modelo iluminista, e posteriormente fordista e politécnico, de ensino e currículo se fizeram presente. São toneladas de pesquisas e teorias forjadas na solidão das salas de universidades. O universo da educação formal, e das faculdades de pedagogia, é majoritariamente composto por pensadores e pesquisadores. Pensar e repensar são suas especialidades. Transformar, não. Eis a questão.
Por exemplo, o MEC propôs semana passada para o Ensino Médio algo prosaico em termos de pensamento, mas inovador na prática: um modelo matricial, e não curricular de ensino. Isso significa que as disciplinas se mesclariam estimulando a elaboração de projetos interdisciplinares pelos alunos. Ora, a chamada “pedagogia de projetos” é algo criado por John Dewey no começo do século passado! Colocá-la em prática é a grande novidade – pensá-la, não.
O Schumacher College, em Londres, e a Oregon Episcopal School, nos arredores de Portland (EUA) não têm currículo há muito tempo. Trabalham por projetos e estão entre as instituições mais renomadas e respeitadas do mundo. No Brasil, ignorado pela grande mídia, o tal Ensino Médio Inovador já está presente desde 2009 em mil escolas com Ideb abaixo da média.
Fico menos animado ainda quando percebo que o PNE (Plano Nacional De Educação), algo elementar para a melhora do ensino, está com votação truncada na Câmara e que os sindicatos já chiaram quando souberam da proposta do MEC. Começa a ir por água abaixo uma implementação que poderia, juntamente com outros ajustes, dar uma guinada no Ensino Médio a favor dos que têm mais interesse nele: o estudantes.
Por trilhas alternativas, projetos bem implementados de produção de comunicação por alunos em escolas têm o poder de transformá-las. Esses são realidade em mais de três mil escolas públicas do Brasil – não vi até agora um aferimento de qualidade por parte do MEC ou institutos ou uma reportagem na grande mídia sobre eles.
A última pesquisa que tive notícia, o Aprova Brasil, do Unicef, mostrou que escolas que se aproveitavam do fazer comunicativo obtinham Ideb acima da média porque estimulavam a participação da comunidade nas decisões escolares.
Nesses casos, não se trata de fórmula mágica ou grandes exercícios mentais. Trata-se de aproveitar o que de melhor o estudante faz fora da sala de aula, vídeos e textos com celulares e redes sociais, e colocá-los a favor da aprendizagem. Nesse sentido, uma recente pesquisa nos Estados Unidos surpreendeu: segundo a Child’s Mercy, 83% dos pais entrevistados, apesar dos receios recorrentes das redes sociais, aprovavam seu uso como importante na educação dos filhos.
Repensar a escola não causa impacto algum à educação. Refazê-la, sim; e isso implica em experimentar. Para medir os resultados são necessários anos, talvez gerações, afinal impacto educacional não se mede da noite para o dia. E uma escola experimental pode facilmente ser refutada pelo seu público, em geral conservador e avesso a experimentalismos – mas que adora “repensar” a educação de seus filhos.
A pergunta que fica é: estamos realmente prontos para uma nova escola, na prática?
Fonte: Portal Aprendiz
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