ThinkstockExperiências internacionais mostram que a presença constante da família na escola incentiva notas melhores |
- Em Xangai, na China, os pais estão permanentemente em contato com os professores e o diretor da escola. O professor também vai à casa das crianças para conhecer o ambiente em que são criadas.
Na edição de 2009 do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), avaliação da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento) que mede a qualidade da educação em 65 países, a China ficou em 51º lugar, enquanto o Brasil ficou em 53º lugar.
Dentre os países dos Bric's, a China é a que mais se destaca pela rapidez do crescimento, já tendo superado Europa e Japão na quantidade anual de publicações científicas.
- No Brasil, a participação dos pais ainda é muito incipiente. Na educação infantil, existe o período de adaptação, mas na maioria dos casos, os pais participam por obrigação.
Para a especialista, é a escola que precisa dar o primeiro passo para quebrar o muro que a separa da família.
- Essa abertura precisa partir da escola porque é a parte que possui maiores informações. Os pais devem ser acolhidos e informados do que se passa lá dentro com seu filho. É um direito.
Para a psicopedagoga Carla Maia Darakjian, muitas vezes, a rotina de trabalho acaba fazendo com que muitos pais deixem de acompanhar a vida escolar dos filhos. Ainda assim, o papel deles requer mais do que assistir a reuniões escolares ou cobrar notas melhores.
- É possível contornar isso estabelecendo, desde o começo da vida escolar da criança, uma rotina de estudos diária que conte com a participação dos pais. Além de ser o espaço de estudos, também deve ser o momento de conversar a respeito da aula, olhar o material, auxiliar no dever e, principalmente, observar se há dificuldades por parte da criança.
Carla diz acreditar que, mesmo sem perceber, os pais tendem a cobrar excessivamente seus filhos, principalmente se o diálogo não acontece todos os dias, fazendo com que as cobranças sejam acumuladas.
- Por isso a importância de investir no acompanhamento e no diálogo.
Cada nível escolar requer um acompanhamento diferente. Por isso, o R7 conversou com orientadoras pedagógicas para elaborar dicas específicas para pais com filhos matriculados nos três níveis do ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Fonte: R7
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