quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Celular na Educação
Dia 9 de fevereiro a EducaParty também teve como debate "Celular na Educação", no Cubo de Conteúdo, na CampusParty, Parque Anhembi, São Paulo. Os debatedores foram José Luis Poli (idealizador do programa PALMA, Programa de Alfabetização na Língua Materna), Ghisleine Trigo Silveira (Projeto Escola com celular, parceria da Fundação Vanzolini com escolas municipais da cidade de São Vicente – SP), Luciano Maia Lemos (gerente de Soluções para Educação e Inclusão Digital do CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e Rocio del Campo (executiva responsável por América Latina da La-Mark, empresa que criou o Kantoo, projeto que desenvolve um serviço de aulas de inglês e espanhol pelo celular). A mediadora foi Mílada Gonçalves (gerente de Educação, Cultura e Juventude da Fundação Telefônica).
Com o Cubo de Conteúdos lotado, José Luiz deu início apresentando o programa Palma, feito para celular, que ensina noções básicas em língua portuguesa, matemática, ciências. Os alunos aprendem também através de exercícios e até jogos. Ele disse que escolheu o celular como plataforma, pois é muito acessível, todo mundo gosta e logo aprende a mexer - são 6 bilhões de celulares no mundo!
Na mesma linha, Luciano disse que ele e seu grupo do CPqD acreditam que as tecnologias existentes e as que desenvolvem lá podem contribuir muito com o processo de ensino-aprendizagem. "Já fizemos experiências com professores e alunos. Estamos num projeto grande agora, para distribuição e gerenciamento de conteúdos para educação. A ideia é facilitar o uso desses conteúdos pelos professores, e também para serem compartilhados, tudo através do celular. A intenção também é que ele seja um instrumento de autoria."
Rocio contou que a empresa em que atua entrou na aventura do e-learning pelo celular, pois viram que ele poderia ser um professor de bolso. O fato das pessoas terem uma relação emoconal com o celular, estarem com ele o dia todo, olharem a sua tela várias vezes ao dia, faz muita diferença. Segundo ela, o Brasil tem grande potencial na área, pois é o quarto país em crescimento de e-learning.
Já Ghisleine contou sua experiência no ensino público com o projeto Escola com Celular. Foram, no início, 2.200 alunos e 142 professores envolvidos. "A ideia era tirar o celular da clandestinidade, pois há portarias e leis que banem o aparelho da escola. Não conseguem vê-lo como ferramenta de ensino." O tema trabalhado foi resíduos e coleta seletiva e os alunos ajudaram muito levantando e registrando as formas, corretas e incorretas, de descarte de lixo na cidade. Tudo foi compartilhado no site e rede social do projeto.
A mediadora, Mílada, observou que as apresentações mostraram as muitas possibilidade de ensino e aprendizagem pelo celular, para produzir conteúdos, para levar o alunos para fora da escola, como ferramenta de aprendizagem autônoma, para complementar o ensino e muito mais.
Fonte: EducaRede/ Foto: RicardoLisboa
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