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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Games na Educação: apertando o start

O debate na EducaParty sobre games na educação, na manhã do dia 9 de fevereiro, trouxe muitos pontos interessantes sobre o assunto. Os debatedores foram Lynn Alves (UNEB-BA), Luciano Meira (UFPE e OJE), Gustavo Steinberg (BIG Festival) e Sabrina Carmona (CS Games - PUC-SP). 

Lynn Alves falou que pensar a presença das tecnologias no cenário pedagógico tem sido ainda muito difícil. Mas é interessante, pois eles têm potencial interativo significativo. Segundo ela, o grande problema é a dificuldade dos professores de interagir com os jogos. As pesquisas na área de uso de games têm crescido muito, mas não têm retornado à escola. Não há ainda muitas ações focadas na formação do professor.

Em seguida, Sabrina Carmona lembrou que às vezes os jovens não querem aprender nada com o jogo, querem só se divertir. Mas, sem dúvida, é uma ferramenta excelente para motivar o aluno. Disse que há preconceito pelos jogadores de que o jogo educativo não é divertido, e também tem preconceito dos professores. Por isso é importante a pesquisa em cima disso. Pensar sobre qual o design, as regras que vão funcionar melhor.

Luciano Meira, por sua vez, destacou que o jogo tem quatro características principais, que os torna mais interessantes que a escola: trabalhar fortemente com cenários, oferece um contexto, permitindo a imersão; todo bom jogo tem que ter uma aventura, enfrentar desafios. E na escola se faz com que o aluno leia mapas; é importante ter personagens, que atuam como atores. Em geral, o sistema de ensino não coloca a voz de autoria do conhecimento para além do professor. Mas o jogo inverte esse esquema e o jogo tem um propósito, um objetivo a que se dedicar.



Fonte: EducaRede/ Foto: Ricardo Lisboa

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