Escolas abraçam o conceito de educação ao ar livre como estratégia para estimular o interesse dos alunos.
Construir o conhecimento ultrapassando os limites físicos da sala de aula. Esse é o conceito adotado por Escolas de Niterói/RJ que aproveitam os espaços livres para promover o ensino por meio de atividades diferenciadas. A ideia é ensinar, inclusive matérias do currículo regular, de maneira prática e divertida.
O conceito do ensino ao ar livre nasceu na década de 1960, nos Estados Unidos, e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Desde então, a ideia de que Educação de qualidade só ocorre dentro de uma sala fechada, com alunos sentados em carteiras e rodeados de livros, deixou de existir, e o modelo de Educação que ultrapassa os limites físicos da sala de aula já está consolidado.
A Educação ao ar livre já faz parte dos fundamentos pedagógicos de Escolas de Niterói há tempos. Fundada na década de 1970, a Aldeia Curumim, em Pendotiba, foi uma das primeiras da cidade a abraçarem essa ideia. A proposta é promover a interação dos alunos com o mundo físico e, assim, garantir o aprendizado.
- Essa interação faz parte da prática cotidiana pedagógica. Temos salas formais e laboratórios, mas também temos um espaço enorme que pode ser utilizado para estudos e observação - relata a diretora pedagógica da Escola, Lúcia Cantarino Gonçalves.
A área de cerca de sete mil metros quadrados da Catavento Creche e Escola - a maior parte não construída - também é um convite a sair da sala de aula. Foi ao observar todo o potencial do espaço que a direção resolveu pensar em estratégias para despertar o interesse das crianças por uma série de temas, incluindo as matérias formais.
- Nós temos o hábito de criar estratégias lúdicas para ensinar. Utilizamos materiais concretos, mas fora de sala de aula. Damos aulas de matemática na área externa. Com bambolês e bolinhas, ensinamos o conceito de conjuntos e de geometria. Também já teve roda de leitura no campinho e falamos sobre os alimentos em piqueniques - exemplifica a coordenadora pedagógica da Educação Infantil, Daniela Faria.
Os resultados desse tipo de atividades são considerados excelentes pelos educadores daEscola. Eles acreditam que, dessa forma, as aulas conquistam um interesse visivelmente maior dos alunos.
- Costumamos dar o pontapé nos assuntos fora de sala e depois desenvolvê-los de maneira mais sistemática. O que nós percebemos é que os alunos aprendem com muito mais motivação e envolvimento, porque conseguimos despertar o interesse por esses temas - acredita Daniela.
No Fonseca, a Espaço Aberto Escola é outro bom exemplo. Lá, as aulas de ciências costumam ser ministradas na mini-horta mantida pelos próprios alunos. E nelas, eles conhecem de perto as etapas do cultivo sob a jabuticabeira, no meio do pátio. O cenário também pode servir para as aulas de literatura, português ou qualquer outra disciplina curricular.
- Nosso trabalho pedagógico é voltado para essa mudança de ambiente, para que o alunopossa ultrapassar a sala de aula e ter outras vivências - explica a diretora, Ana Maria Pepeu. - Os professores têm total liberdade para planejar as aulas em qualquer área daEscola - finaliza.
O conceito do ensino ao ar livre nasceu na década de 1960, nos Estados Unidos, e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Desde então, a ideia de que Educação de qualidade só ocorre dentro de uma sala fechada, com alunos sentados em carteiras e rodeados de livros, deixou de existir, e o modelo de Educação que ultrapassa os limites físicos da sala de aula já está consolidado.
A Educação ao ar livre já faz parte dos fundamentos pedagógicos de Escolas de Niterói há tempos. Fundada na década de 1970, a Aldeia Curumim, em Pendotiba, foi uma das primeiras da cidade a abraçarem essa ideia. A proposta é promover a interação dos alunos com o mundo físico e, assim, garantir o aprendizado.
- Essa interação faz parte da prática cotidiana pedagógica. Temos salas formais e laboratórios, mas também temos um espaço enorme que pode ser utilizado para estudos e observação - relata a diretora pedagógica da Escola, Lúcia Cantarino Gonçalves.
A área de cerca de sete mil metros quadrados da Catavento Creche e Escola - a maior parte não construída - também é um convite a sair da sala de aula. Foi ao observar todo o potencial do espaço que a direção resolveu pensar em estratégias para despertar o interesse das crianças por uma série de temas, incluindo as matérias formais.
- Nós temos o hábito de criar estratégias lúdicas para ensinar. Utilizamos materiais concretos, mas fora de sala de aula. Damos aulas de matemática na área externa. Com bambolês e bolinhas, ensinamos o conceito de conjuntos e de geometria. Também já teve roda de leitura no campinho e falamos sobre os alimentos em piqueniques - exemplifica a coordenadora pedagógica da Educação Infantil, Daniela Faria.
Os resultados desse tipo de atividades são considerados excelentes pelos educadores daEscola. Eles acreditam que, dessa forma, as aulas conquistam um interesse visivelmente maior dos alunos.
- Costumamos dar o pontapé nos assuntos fora de sala e depois desenvolvê-los de maneira mais sistemática. O que nós percebemos é que os alunos aprendem com muito mais motivação e envolvimento, porque conseguimos despertar o interesse por esses temas - acredita Daniela.
No Fonseca, a Espaço Aberto Escola é outro bom exemplo. Lá, as aulas de ciências costumam ser ministradas na mini-horta mantida pelos próprios alunos. E nelas, eles conhecem de perto as etapas do cultivo sob a jabuticabeira, no meio do pátio. O cenário também pode servir para as aulas de literatura, português ou qualquer outra disciplina curricular.
- Nosso trabalho pedagógico é voltado para essa mudança de ambiente, para que o alunopossa ultrapassar a sala de aula e ter outras vivências - explica a diretora, Ana Maria Pepeu. - Os professores têm total liberdade para planejar as aulas em qualquer área daEscola - finaliza.
Fonte: Jornal O Globo (Rio de Janeiro) 30/10/2011
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