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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto Lendo e Relendo convida para Festival de Cultura



No próximo dia 4 de Novembro acontece o Festival de Cultura do Projeto Lendo e Relendo, desenvolvido pelo Instituto José Paschoal Baggio e o jornal Correio Lageano, de Lages/SC. O evento acontece a partir das 19h, Teatro Marajoara, com Mostra de Talentos.

Aprendizagem que vai muito além das salas

Escolas abraçam o conceito de educação ao ar livre como estratégia para estimular o interesse dos alunos.

Construir o conhecimento ultrapassando os limites físicos da sala de aula. Esse é o conceito adotado por Escolas de Niterói/RJ que aproveitam os espaços livres para promover o ensino por meio de atividades diferenciadas. A ideia é ensinar, inclusive matérias do currículo regular, de maneira prática e divertida.

O conceito do ensino ao ar livre nasceu na década de 1960, nos Estados Unidos, e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Desde então, a ideia de que Educação de qualidade só ocorre dentro de uma sala fechada, com alunos sentados em carteiras e rodeados de livros, deixou de existir, e o modelo de Educação que ultrapassa os limites físicos da sala de aula já está consolidado.

A Educação ao ar livre já faz parte dos fundamentos pedagógicos de Escolas de Niterói há tempos. Fundada na década de 1970, a Aldeia Curumim, em Pendotiba, foi uma das primeiras da cidade a abraçarem essa ideia. A proposta é promover a interação dos alunos com o mundo físico e, assim, garantir o aprendizado.

- Essa interação faz parte da prática cotidiana pedagógica. Temos salas formais e laboratórios, mas também temos um espaço enorme que pode ser utilizado para estudos e observação - relata a diretora pedagógica da Escola, Lúcia Cantarino Gonçalves.

A área de cerca de sete mil metros quadrados da Catavento Creche e Escola - a maior parte não construída - também é um convite a sair da sala de aula. Foi ao observar todo o potencial do espaço que a direção resolveu pensar em estratégias para despertar o interesse das crianças por uma série de temas, incluindo as matérias formais.

- Nós temos o hábito de criar estratégias lúdicas para ensinar. Utilizamos materiais concretos, mas fora de sala de aula. Damos aulas de matemática na área externa. Com bambolês e bolinhas, ensinamos o conceito de conjuntos e de geometria. Também já teve roda de leitura no campinho e falamos sobre os alimentos em piqueniques - exemplifica a coordenadora pedagógica da Educação Infantil, Daniela Faria.

Os resultados desse tipo de atividades são considerados excelentes pelos educadores daEscola. Eles acreditam que, dessa forma, as aulas conquistam um interesse visivelmente maior dos alunos.

- Costumamos dar o pontapé nos assuntos fora de sala e depois desenvolvê-los de maneira mais sistemática. O que nós percebemos é que os alunos aprendem com muito mais motivação e envolvimento, porque conseguimos despertar o interesse por esses temas - acredita Daniela.

No Fonseca, a Espaço Aberto Escola é outro bom exemplo. Lá, as aulas de ciências costumam ser ministradas na mini-horta mantida pelos próprios alunos. E nelas, eles conhecem de perto as etapas do cultivo sob a jabuticabeira, no meio do pátio. O cenário também pode servir para as aulas de literatura, português ou qualquer outra disciplina curricular.

- Nosso trabalho pedagógico é voltado para essa mudança de ambiente, para que o alunopossa ultrapassar a sala de aula e ter outras vivências - explica a diretora, Ana Maria Pepeu. - Os professores têm total liberdade para planejar as aulas em qualquer área daEscola - finaliza.

Fonte: Jornal O Globo (Rio de Janeiro) 30/10/2011

"Ser professor perdeu todo o encanto"

Uma escola democrática, capaz de desenvolver a capacidade intelectual de cada aluno. Essas são algumas das ideias defendidas pelo doutor em Educação José Carlos Libâneo


Uma Escola democrática, capaz de desenvolver a capacidade intelectual de cada aluno, que acompanha a evolução tecnológica e social. Essas são algumas das ideias defendidas pelo doutor em Educação e referência nacional no assunto José Carlos Libâneo.

Ele esteve em Florianópolis ministrando a palestra de encerramento do Educasul 2011, evento que reuniu 3,2 mil diretores de Escolas e professores na Capital.

DC – O modelo brasileiro deEducação, que divide o conhecimento em matérias que pouco se relacionam, deveria ser repensado?

Libâneo – Uma visão democrática da Escola significa que os alunos, especialmente das classes mais pobres da sociedade, precisam deste conhecimento sistematizado, precisam desenvolver suas capacidades intelectuais por meio dos conteúdos Escolares.

É pelo conhecimento que o aluno pode desenvolver a sua reflexibilidade crítica. As camadas médias e ricas da população têm acesso ao conhecimento nas Escolas pagas, que são boas, e não é democrático você sonegar o conhecimento às populações das camadas socioeconômicas menos favorecidas.

Não se pode confundir uma crítica ao modelo tradicional com o abandono do conhecimento. Em decorrência de condições muito peculiares que nós vivemos, como a globalização, o poder das mídias e a violência, é preciso que essa pedagogia visando ao processo mental do conhecimento faça uma adequação metodológica na Escola.

No mundo de hoje, a palavra escrita está sendo substituída pela imagem, o que significa que você tem o predomínio do visível em relação ao invisível.

DC – Como seria o professor desse modelo Escolar?

Libâneo – A primeira característica é um professor que domina o conteúdo. Ele deve também dominar os processos investigativos da ciência que ele ensina. O bom professor não é aquele que domina o conhecimento em si, é aquele que domina o modo de buscar o conhecimento, e isso depende de capacidades intelectuais, de formar conceitos.

Não se trata de você dar uma definição e mandar o aluno decorar, isso não serve para nada mesmo, e é isto que nós criticamos na pedagogia tradicional.

É preciso também que ele conheça muito bem o aluno, as motivações dele. Se a motivação dele é joguinho eletrônico, tem que levar em conta; se a motivação dele é descobrir, investigar, vamos caracterizar o ensino como um lugar de ajudar o aluno na sua postura investigativa.

Também é necessário conhecer o contexto social e cultural do aluno, porque essas práticas que ele traz para aEscola já marcam a relação dele com o conhecimento.

DC – As políticas convergem para esse modelo democrático e de desenvolvimento intelectual?

Libâneo – As políticas educacionais brasileiras há 20 anos, desde quando o FMI começou a interferir nas políticas educacionais dos países pobres, passou a ser caracterizada por uma banalização dos conhecimentos básicos. Pobre tem que ter o mínimo de conhecimento e Escola de pobre tem que ser de integração e de acolhimento social.

Para os pobres é reservado o necessário para sobreviver e consumir. Qual é a consequência disso: Escola do conhecimento e da aprendizagem para os ricos e Escola da integração e do acolhimento social para os pobres. Esse dualismo é extremamente injusto.

DC – E a formação dos professores, tem evoluído?

Libâneo – A profissão perdeu o encanto, os bons professores não ficam no ensino fundamental e no ensino médio porque há uma desvalorização social e econômica da profissão. As nossas universidades, em especial as que preparam professores para as séries iniciais, têm sido débeis.

Elas não trabalham os conteúdos que as professoras vão ensinar às crianças, e se elas não dominam isso, também não dominam o processo mental ligado a este conteúdo, e com isso não podem formar mentes pensantes, críticas. Isso explica por que os resultados das avaliações das Escolas apresentam índices tão baixos.

Fonte: Diário Catarinense/ Anelize Salvagni 30/10/2011

Troca de cartas promove interação

Os alunos do 7º ano de duas escolas estaduais de Ponta Grossa/PR estão participando de uma atividade bem diferente. Trata-se do ‘Intercâmbio de opiniões sobre notícias do Jornal da Manhã’, organizada pela professora Patrícia Kloster, com auxílio da professora Lorena Jablanski, entre: Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, no Parque Tarobá, e Colégio Estadual Professora Sirley Jagas, no bairro Santa Luzia. A atividade consiste na seleção de notícias da cidade, conforme o interesse e nível de proficiência dos alunos, para que possam interpretar e expressar as suas opiniões.

Patrícia ensina Língua Portuguesa enquanto Lorena, a Língua Inglesa. As educadoras aproveitaram o acesso ao jornal para a prática da leitura, reconhecimento de gêneros textuais, estimular a opinião, melhorar a expressividade dos jovens, enriquecer o vocabulário nas duas línguas, além de promover a interação entre diferentes colégios. “Os alunos do Arnaldo Jansen iniciaram o intercâmbio. Selecionamos algumas notícias, eles leram, refletiram e opinaram em forma de texto. Depois colocamos todos os textos dentro de um envelope, juntamente com uma carta de apresentação escrita em português, e enviamos para a outra escola”, esclarece Patrícia.

Como os estudantes não conheciam os destinatários, a educadora pediu que eles se apresentassem através de suas características físicas e psicológicas, apontando gostos, ídolos, sonhos, medos, diversões. Na sequência, a turma criou um selo para sua carta. “No selo, curiosamente, aparece o velho e o novo, porque eles colocaram uma pessoa segurando uma carta conectada à internet”, comenta a professora.

Quando a carta chegou na outra escola, cada aluno recebeu um texto do envelope e ficou conhecendo a notícia escolhida e a opinião do aluno do Arnaldo Jansen, e na mesma folha escreveu o seu comentário crítico sobre a matéria. Depois, foi elaborada uma nova carta de apresentação, mas em inglês. “Muitas vezes observamos práticas de produção de textos em inglês com atividades fragmentadas, como construções de frases e diálogos. Este trabalho é uma sugestão de que, mesmo com dificuldade e vocabulário reduzido, eles conseguem produzir na língua inglesa”, esclarece a professora Lorena. O material já retornou para a turma de Patrícia e todos estão traduzindo os textos. A professora afirma que o resultado não poderia ser melhor. “Para o aluno, escrever sabendo que alguém irá ler e interagir através da troca de opiniões é muito mais interessante e motivador”, acredita.


Trocando ideias - Intercâmbio de opiniões sobre notícias do JM

Nome: Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen e Colégio Estadual Professora Sirley Jagas.
Nome dos professores envolvidos: Patrícia Regina Kloster (Língua Portuguesa) e Lorena Paula Jablanski (Língua Inglesa).
Responsável pela atividade e pelo relato a seguir: Patrícia Kloster.
Objetivos:

  • Reconhecer alguns gêneros textuais publicados nos jornais, como: notícia, charge, história em quadrinhos, carta do leitor, etc;
  • Incentivar a leitura através da análise e interpretação de textos presentes no jornal;
  • Enriquecer o vocabulário e melhorar a expressividade;
  • Produzir texto de opinião e carta informal de apresentação;
  • Produzir carta informal de apresentação em Língua Inglesa;
  • Melhorar a expressividade e enriquecer o vocabulário utilizando a Língua Inglesa;
  • Utilizar expressões do Inglês na carta informal de apresentação;
  • Produzir o selo postal da turma;
  • Interagir com alunos de outro colégio através da carta e da troca de opiniões.

Metodologia:
Inicialmente nós selecionamos notícias de Ponta Grossa conforme o interesse e nível de proficiência dos alunos, para que eles pudessem interpretar e expressar as suas opiniões. Buscamos assuntos que possibilitassem um conhecimento maior sobre a realidade geral de nossa cidade, já que as escolas participantes deste intercâmbio localizam-se bem longe uma da outra (Parque Tarobá – Cará-Cará e Santa Luzia - Chapada).
Os alunos do C. E. Pe Arnaldo Jansen iniciaram o intercâmbio lendo as notícias selecionadas, refletindo e opinando sobre as mesmas em folha própria para ser enviada para a outra escola, juntamente com uma carta de apresentação em Língua Portuguesa. 
Utilizamos a estrutura do gênero textual CARTA, mas como eles ainda estavam iniciando o intercâmbio e não conheciam os destinatários, pedimos que eles se apresentassem relacionando dados informais que retratassem suas características físicas e psicológicas, gostos, preferências, ídolos, sonhos, medos, diversões, e também escrevessem um
comentário sobre a importância do estudo e de atividades como essa.
Na sequência, eles criaram um selo da turma para ser colado no envelope gigante. No selo, curiosamente, aparece o ‘velho’ e o novo, porque eles representaram uma pessoa segurando uma carta conectada à internet.
A carta foi entregue em mãos à professora de Língua Inglesa do C. E. Profª Sirley Jagas, Lorena Jablanski. Os alunos deste colégio receberam as cartas aleatoriamente, já que ainda não se conheciam, nem por carta. 
Cada aluno leu a notícia escolhida e a opinião do aluno do Arnaldo Jansen e na mesma folha escreveu o seu comentário crítico sobre a mesma matéria. As folhas já haviam sido preparadas pelas professoras com os espaços assinalados para cada texto. Depois, seguindo a mesma estrutura da carta informal os alunos da professora Lorena elaboraram as suas produções em Inglês.

Este intercâmbio terá uma sequência com a ampliação do número de turmas e, possivelmente, de escolas participantes. “Essa é a diferença de tratar um gênero como um conteúdo em si ou ensinar na real prática de leitura e escrita, com interlocutores também reais. É a possibilidade de promover um aprendizado melhor, mais atrativo e interessante”, finaliza Patrícia.


Fonte: Projeto Vamos Ler/Jornal da Manhã 27/10/2011

"Babel em tinta e papel": nova mostra na Biblioteca Nacional

Diversos jornais e revistas brasileiros editados por imigrantes podem ser encontrados no acervo da Biblioteca Nacional. 


A partir de 7/11, visitantes poderão conferir alguns desses exemplares na mostra "Babel em tinta e papel: periódicos de comunidades estrangeiras" no acervo da Biblioteca Nacional. Títulos das imprensas imigrantes portuguesa, árabe, alemã, judaica, italiana, espanhola, polonesa, búlgara, japonesa, entre outras nacionalidades, estarão em exibição na BN. 


Data: 01/11/2011 a 30/11/2011 
Hora: Seg a Sex das 9h às 20h. Sábados das 10h às 17h. Domingos das 12h às 17h. 
Local: Fundação Biblioteca Nacional 
Av. Rio Branco, 219, Centro 
Rio de Janeiro - RJ

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Caderno Pensar do jornal A Gazeta ganha prêmio A Semente


José Roberto Santos Neves recebeu o prêmio "A Semente" do blog literário Letra e Fel pelo trabalho desenvolvido no Caderno Pensar, do jornal A GAZETA, no Espírito Santo. A solenidade de premiação aconteceu no dia 21 de outubro.

O prêmio "A Semente" tem o objetivo de homenagear pessoas e instituições que fazem, com trabalho e determinação, a diferença no nosso Estado. A ideia surgiu a partir de uma constatação bem simples, mas que passa despercebida para muitas pessoas: a consciência de que cada semente abriga milhões de árvores e de frutos.

A estatueta foi idealizada pela escritora Renata Bonfim e tomou forma nas mãos do artísta Irineu Ribeiro. A peça foi feita com o mesmo barro e a mesma técnica utilizada pelas paneleiras de Goiabeiras. A semente possui um broto dourado que significa o potencial de cada um, que deve que deve ser colocado em prol da sociedade.


Fonte: A Gazeta/ES

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Reportagem e projeto garantem prêmio mundial de jornalismo à Rede Gazeta

No dia 18 de outubro de 2009, o jornal A GAZETA denunciou, através do relato da jornalista Vilmara Fernandes e das imagens do repórter-fotográfico Gildo Loyola, que as casinhas brancas de janelas azuis - símbolo da cultura pomerana - estavam desaparecendo do cenário rural do Estado ao serem desmontadas e vendidas como madeira e móveis de demolição, para o mercado de decoração de antiguidades.


Quase dois anos depois, a última quarta-feira foi o dia de colher o reconhecimento desse trabalho. Pelas mãos do diretor de Mídia Impressa, Álvaro Moura, o jornal recebeu o prêmio Commend na categoria Newspaper in Education Program - Programa Jornal e Educação - da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícia (WAN-IFRA). A entrega aconteceu na cidade de Viena, na Áustria.



O Prêmio Mundial Jovens Leitores da WAN é uma homenagem internacional de todos os jornais que fazem a diferença em suas ações voltadas para educação, incentivo à leitura e ao serviço público.

A vitória começou a ser construída com a publicação da matéria - de três páginas. Daí surgiu o projeto "Lar Doce Lar, quanto vale sua história", na Escola Fazenda Frans Schneider, de Santa Maria de Jetibá.

Por meio dele, as professoras Brunelle Gaiba Jastrow e Irinete Ponath Henke, monitoras do programa A Gazeta na Sala de Aula no município, ajudaram a sensibilizar as crianças sobre a situação das moradias características da região.

A proposta provocou uma mudança de pensamento sobre as moradias de madeira. "Se antes as crianças tinham vergonha das casas, hoje o sentimento é de orgulho", disse a professora Brunelle, que ajudou a destrinchar a reportagem em vídeos, análises, visita a casas típicas e concursos de desenho.

Matéria denunciou o comércio de casas por R$ 4,5 mil

As casas brancas de janelas azuis, uma das marcas da cultura pomerana, formavam um patrimônio arquitetônico que estava sendo vendido por até R$ 4,5 mil e recebendo uma destinação nada histórica. Após o desmonte, eram transformadas em madeira e móveis de demolição para o mercado de decoração e de antiguidades.

A reportagem de Vilmara Fernandes e Gildo Loyola constatou que, só em Santa Maria de Jetibá - onde está situada a maior colônia de pomeranos do Estado - estimava-se que mais de 500 unidades já haviam sido demolidas, algo que a Secretaria de Cultura definiu como "um genocídio cultural".

Aos poucos, num processo iniciado na década de 80, as casas foram levadas em carretas para a cidade mineira de São João Del Rey, de onde vinha o maior número de compradores. O destino final, após a transformação, eram os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e até do Espírito Santo, os maiores consumidores de antiguidades no país, onde o preço de um móvel pode chegar ao valor de venda da casa.

A matéria apontou que a situação foi identificada pela arquiteta Bianca Corona durante a produção de seu trabalho de conclusão de curso para a faculdade Univix. Nele, a profissional constatou não só a existência de uma arquitetura típica dos pomeranos, como também a destruição deste patrimônio. Segundo ela, à época, menos de 100 casas permaneciam de pé.

Empresa recebe mais homenagens

Além do prêmio internacional, a matéria sobre a venda das casas tradicionais de Santa Maria de Jetibá rendeu à Rede Gazeta, na última quinta-feira, homenagens da prefeitura do município, pelo apoio prestado para manter a cultura pomerana.

Estiveram presentes a jornalista Vilmara Fernandes, autora da matéria, a coordenadora de Projetos da Rede, Cristina Barbiero Moraes e a gerente de Comunicação Empresarial da empresa, Letícia Lindenberg.

Letícia agradeceu o reconhecimento e apontou a importância do trabalho das professoras Brunelle Gaiba Jastrow e Irinete Ponath Henke. "Elas colocaram em prática a ideia", ressalta.

Com o projeto, casas deixaram de ser vendidas e foram reformadas, como disse o chefe de Divisão de Cultura, Nilton Capaz, na época da divulgação do prêmio.



Fonte: A Gazeta/Frederico Goulart 15/10/2011

Refletindo sobre Educação com Mafalda

Para que possamos refletir sobre nossas ações cotidianas em sala de aula, sobre didática, sobre a importância do que compartilhamos com nossos alunos...um vídeo com a mascote do Programa Jornal e Educação, Mafalda, personagem do cartunista argentino Quino, que adoramos! 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Resgate e reflexão na educação


Por Marcus Tavares - RevistaPontoCom


Os pontos de vista de grandes nomes da Educação e do trabalho, como Gaudêncio Frigotto, Pablo Gentili, Antonio Nóvoa, Jurjo Santomé, Hésio Cordeiro, Ricardo Antunes, Juana Sancho, Nilda Alves, Sonia Kramer, Célia Linhares, Peter Mc Laren, Dominique Colinvaux e Miguel Arroyo, que por dois anos povoaram as edições dominicais do Jornal do Brasil, no caderno Educação & Trabalho, tornaram-se fonte de uma análise minuciosa do cenário da virada do século XX para o XXI. Análise minuciosa que deu origem ao livro Educação & Trabalho – O papel da escola e a qualificação para o mercado (Editora Vieira & Lent) .
A autora, a jornalista e professora Eliane Bardanachvili, que também foi uma das editoras do antigo caderno do JB, explica que a obra tem como ponto de partida  as 104 entrevistas publicadas pelo caderno, que circulou aos domingos, de 1999 a 2001.
Com apresentações da educadora Maria Ciavatta Franco e da jornalista Ana Lagôa, o livro traz à tona grandes questões envolvendo o papel da escola, seus limites e possibilidades frente às profundas mudanças enfrentadas em todas as esferas da sociedade, em um importante período de transição, ao mesmo tempo em que discute a mediação do jornal na circulação da informação.
revistapontocom conversou com a professora sobre a obra, que será lançada, no Rio, no dia 26 de outubro, às 18 horas, na Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Botafogo, Zona Sul da cidade.
Acompanhe:
revistapontocom – De onde surgiu a ideia de escrever o livro?
Eliane Bardanachvili - O livro deriva de minha dissertação de mestrado, defendia em 2009, no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ. Em contato casual com a editora Vieira & Lent, com quem já havíamos cogitado transformar em livro as entrevistas do caderno Educação & Trabalho do Jornal do Brasil, que circulou de 1999 a 2001 e que é o material de pesquisa do livro, houve interesse pelo trabalho e por sua publicação.
revistapontocom – O que o público vai encontrar na obra?
Eliane Bardanachvili – O livro procura trazer à tona duas discussões. Uma relativa aos meandros da produção jornalística, olhando analítica e criticamente para a informação que circula de forma mediada, no caso, pelo jornal impresso. Essa primeira vertente, na verdade, busca fornecer subsídios para que se mergulhe na segunda vertente, que é destacada no título do livro, relativa ao papel da escola e à formação para o mercado de trabalho na virada do século XX para o XXI. Para fazer essa discussão, tomo como ponto de partida uma produção jornalística, as 104 entrevistas publicadas no caderno mencionado, do saudoso Jornal do Brasil impresso. As falas dos entrevistados são um material riquíssimo de análise. Ali estão presentes as diferentes posições políticas em jogo no período analisado, pontos de interseção, embates, contradições, olhares que se modificam de acordo com o lugar do qual cada entrevistado se apresenta, enfim, pequenas e grandes pistas que podem ser lidas nas linhas e nas entrelinhas dessas falas – e é esse o trabalho que desenvolvo. As entrevistas foram organizadas em quadros temáticos e, a partir dessa organização, e com base na literatura disponível sobre a temática educação e trabalho, são definidas questões envolvendo esse cenário. Creio que o público encontrará nas páginas um encapsulado das grandes questões da educação, do período analisado e também dos dias de hoje, uma vez que os desafios ali flagrados se mantêm. De alguma forma, as grandes questões estão todas ali, em uma só obra, em um só lugar, o que pode servir de roteiro para mergulhos futuros em uma ou outra temática.
Leia na íntegra as entrevistas do caderno Educação & Trabalho no hot site de lançamento do livro
clique aqui
revistapontocom – Por que resgatar o caderno do JB?
Eliane Bardanachvili – Esse caderno, embora tenha durado apenas pouco mais de dois anos, teve uma grande repercussão junto a um público específico que se tornou leitor fiel das entrevistas que eram o carro-chefe da publicação. Eu e a jornalista Ana Lagôa, que concebeu o caderno e foi sua primeira editora, tivemos muitas demonstrações dessa relação positiva dos leitores com as entrevistas, mesmo muito tempo depois de o caderno ter deixado de circular. Muitos colecionavam e guardam suas coleções até hoje, eram vários os e-mails que chegavam à redação com elogios e foram tantos outros os que chegaram para protestar quando o caderno chegou ao fim. Assim, esse era um material que merecia ser visitado, pesquisado. Eu tinha condição de fazer isso, também do ponto de vista prático, uma vez que tinha em mãos as entrevistas todas digitalizadas. E vivi uma experiência ímpar de mergulhar como pesquisadora e um material jornalístico que eu mesma – ainda que em parte – havia produzido.
revistapontocom – Por que o caderno fez  tanto sucesso? Afinal, qual era o objetivo e a importância dele?
Eliane Bardanachvili – O caderno representou um exemplo de tratamento jornalístico do tema Educação para além dos clichês a que estamos habituados, que são os cadernos de vestibular (e, agora, do Enem…), as receitas para se encontrar um lugar ao sol no mercado de trabalho, as dicas para encontrar a melhor escola para os filhos etc. O caderno trazia o tema da Educação para um debate consistente, com pessoas que estavam até então restritas a seus nichos e fora do alcance do grande público. Dentro do jornal, no entanto, passado o período de nascimento do caderno – que se deveu à visão da Ana Lagôa e ao assentimento e compreensão do então editor da época – o caderno acabou sobrevivendo por mais um ano e pouco, mais pela inércia do que pelo desejo e pela orientação dos editores seguintes. Isso nos mostra como a cobertura de Educação não faz parte da estrutura da redação, estando mais associada a entradas pontuais nas equipes de jornalistas interessados no tema.
revistapontocom – Passados todos estes anos, que relação se estabelece hoje entre educação e trabalho? Essa relação é a mesma das décadas anteriores ou mudou? Em que mudou?
Eliane Bardanachvili – Esta é uma pergunta que gerava polêmica na época e continua a admitir uma diversidade de respostas hoje. No livro, é analisada essa dicotomia entre a educação e a formação como algo instrumental, voltado às demandas do mercado, e a educação como algo estrutural, que oferece a régua e o compasso para que se transite não só por esse mercado, mas por esse mundo em transformação.
revistapontocom – Ao publicar o livro, qual é a sua intenção?
Eliane Bardanachvili – A ideia de tornar público e perene um estudo que empreendemos sempre é atraente e fascinante. Apenas sob a forma de dissertação, creio que a pesquisa ficaria mais restrita a um determinado nicho. Em um livro, com as devidas adaptações para aproximar o texto do grande público e aliviá-lo da linguagem eminentemente acadêmica, o debate pode alçar novos voos. Desta forma, quem sabe, o livro cumpre o mesmo papel que cumpriram as entrevistas do caderno Educação & Trabalho do JB: oferecer a um grande número de pessoas acesso a um importante debate, que pode orientar na compreensão de uma realidade que ainda hoje nos desafia.
Fonte: RevistaPontoCom

Um novo olhar para algumas atividades propostas nas escolas

Texto de Mary Grace publicado no dia 30/09/2011 blog das editoras Ática e Scipione que compartilhamos para sua reflexão!



Ao invés de “ocuparmos o tempo dos alunos”, que tal propormos exercícios de colaboração e atividades em rede?


Dias atrás, encontrei algumas amigas – também educadoras – e, conversa vai, conversa vem, acabamos nos lembrando de certas atividades escolares que tínhamos que fazer quando crianças. Nem sempre simpáticas ou prazerosas, elas eram propostas pelos nossos professores como tarefa da aula, lição de casa e, em outras ocasiões, como castigo mesmo. Enumero algumas a seguir (vocês, leitores, certamente terão experiências semelhantes a compartilhar):
  • Escrever várias vezes a mesma palavra em um caderno comum ou de caligrafia, com o objetivo de que os alunos fixem a escrita correta do termo (o grande problema é que acontece de alguns escreverem a palavra corretamente no exercício de repetição, mas depois errarem a grafia durante a produção de um texto).
  • Escrever várias vezes a tabuada, por não tê-la decorado ou como castigo por aprontar algo. Lembro-me de ter feito isso muitas vezes – mesmo depois de ter decorado as operações. Certamente a professora queria resolver dois problemas: o da indisciplina e o da própria disciplina. O grande entrave era que isso fazia com que ficássemos com mais raiva da tabuada, parte tão importante da matemática.
  • Procurar e recortar palavras de várias revistas. Nestes casos, a intenção do professor provavelmente é fazer o aluno pesquisar contextos e por meio da observação “memorizar” a escrita. O grande problema é que enquanto o aluno apenas recorta ou organiza palavras, ele não está necessariamente refletindo sobre as semelhanças e diferenças entre elas.
Lições do gênero são úteis para “ocupar o tempo dos alunos”, porém pouco efetivas por si só para a aprendizagem. É comum pensarmos “eu aprendo dessa forma, então meus alunos também aprenderão”; há, contudo, um conjunto de fatores que precisa ser considerado.


Se o aluno faz a cópia com atenção e busca compreender o que está fazendo, certamente poderá tirar proveito da tarefa. A falha da atividade é que é possível realizá-la sem “pensar muito”. Em casa, as crianças podem cumpri-la rapidamente, loucas para terem mais tempo para brincadeiras que realmente as interessem.
Tenho a prova disto em casa. Outro dia, meu pequeno precisava, como lição da escola, encontrar 20 palavras grafadas com “x”, porém pronunciadas com som de “ch”. Sem hesitar, ele digitou no Google: “Quero 20 palavras com ‘x’ e som de ‘ch’”. Em segundos, encontrou no site do Yahoo! Respostas a solução para a sua tarefa:



Ele achou, inclusive, muito curioso o fato de alguém ter tido a mesma ideia do que ele, ou seja, pedir na internet a solução para um “pequeno desafio” proposto em aula. Eu, particularmente, desde esse dia fiquei pensando sobre o proveito “educativo” que poderia tirar do episódio… Nós, educadores, a todo momento dizemos que precisamos entender como essa nova geração “pensa e age”, mas pouco nos atentamos para isso nas atividades que propomos.
Além de olhar para o que eles fazem, creio que seja preciso pensarmos na evolução das mídias sociais. O que a grande maioria dos internautas faz nesses espaços? Twitter, Facebook e Yahoo Respostas! fazem sucesso por alguma razão. O que motiva as pessoas que utilizam estes serviços? Como elas os utilizam? Como podemos aplicá-los na escola, aproveitando seu conceito?
Inicialmente, eu proporia atividades mais colaborativas mesmo para as situações em que os alunos precisem “fixar” algo. Por exemplo:
  • Sugerir que a turma faça perguntas em um blog ou mural virtual a respeito de uma dúvida ortográfica. Os colegas podem respondê-las com contribuições diversas: listas de palavras, regras explicadas com suas próprias palavras, questionamentos, dicas para aprender a redigir melhor, entre outros. Para participar, eles certamente consultarão a internet, livros e os próprios colegas. E, para avaliá-los, o professor pode considerar as respostas mais originais.
  • Busca por palavras “erradas” na internet. Os alunos poderiam investigar uma regra ortográfica e buscar frases em que as palavras estejam escritas de forma errada, propondo sua correção e explicando o porquê. Esse conteúdo poderia virar um blog de grande relevância – inclusive para outros alunos. Fora isso seria possível que eles entendessem que nem tudo que é publicado na internet está correto e sempre é preciso analisar criticamente as informações!
  • Escrever várias palavras no computador e observar como se comporta o corretor ortográfico. De que maneira ele ajuda e quando não é possível confiar em suas correções? Isso certamente contribuirá para que os alunos aprendam a usar essa tecnologia em favor de suas produções.
  • Pedir que os alunos criem uma espécie de game, digitando um texto ou várias palavras algumas vezes escritas corretamente e em outras com pequenos erros que podem confundir os demais. Na sequencia eles devem trocar de computador ou de arquivo e resolver o desafio: deixar todas as palavras escritas corretamente. Esta dinâmica obriga os alunos a pensarem, diferentemente do ato mecânico de simplesmente copiar palavras.
Enfim, com essas propostas iniciais, pensadas a partir de como as crianças buscam hoje solucionar seus desafios escolares, pretendemos contribuir com novas formas de pensar as atividades, de modo que os alunos sintam-se desafiados, construam e compartilhem suas aprendizagens.

Fonte:http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/um-novo-olhar-para-algumas-atividades-propostas-nas-escolas (Crédito da foto de Mary Grace: Sonia Mele. Publicada originalmente no site do Instituto Claro)

Programa Vamos Ler Apucarana promove concurso de jornais escolares


O Projeto Vamos Ler - Apucarana, do Jornal Tribuna do Norte, faz parte do Programa Jornal e Educação ANJ e é coordenado por Michela Vieira Prestes. 

Nasceu em 2000 e já atendeu mais de 100 mil alunos no Vale do Itajaí, no Paraná. No último dia 5 de Outubro os leitores do Tribuna do Norte tiveram uma surpresa! Dentro do jornal estava encartado o Correio Escolar, uma publicação feita pela Escola Municipal Dr. Edson Giacomini, que participou de um concurso de jornais escolares promovido pelo programa. 

Você já pensou em criar um jornal na sua escola?! Que tal experimentar?

Veja um vídeo do ano passado, dos 10 anos do Projeto Vamos Ler Apucarana TN:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cresce uso de computador na pré-escola


Apesar de controvertidos, programas são adotados cada vez mais nos EUA; estratégia é utilizada, por exemplo, em classes grandes



LOS ANGELES - Lena Barrett, que cursa o pré-primário, sentou diante do laptop, na sala de aula, e clicou numa série de ícones. O apresentador de um programa de desenhos animados apareceu na tela. “É hora de mostrar o que você sabe, encontrando palavras”, disse ele. “Você vai clicar nas palavras que significam a mesma coisa que o narrador disser. Então, clique na palavra que significa ‘maravilhoso’.”



Lena, de 6 anos, clicou em “magnífico”. O apresentador deu outra palavra. Minutos depois, ela hesitou com a palavra “frágil”, até clicar em “delicado”.
O ensino pelo computador nos primeiros níveis da instrução pode ser controvertido e raramente é usado diariamente para substituir as aulas tradicionais. Mas um número crescente de escolas vem adotando tais programas, que, segundo os proponentes, permitem que o aluno avance no seu próprio ritmo e ajudam os professores a administrar salas de aula com grande número de alunos, à medida que os orçamentos para as escolas são cortados nos Estados Unidos.
A escola onde estuda Lena foi inaugurada em 2010 para atender alunos de minorias e famílias de baixa renda no sul de Los Angeles. Os alunos participaram de um experimento - o Programa Conhecimento é Poder (Kipp, na sigla em inglês)-, “um aprendizado misto”, em que aprendem com computadores e professores. Os resultados foram tão promissores que os diretores continuaram utilizado computadores nas aulas do pré-primário neste ano.
Membros do Kipp esperam que o uso do computador se expanda por sua rede de 109 escolas em 20 Estados e no Distrito de Colúmbia. A Rocketship Education, outra rede nacional de escolas, também coloca seus alunos do pré na frente dos computadores e algumas escolas e distritos de Califórnia, Arizona, Virgínia e outras áreas estão fazendo experiências com um ensino baseado em computador.
“As primeiras indicações são de que a experiência pode ser repetida em salas de aula no futuro, à medida que vamos subindo de classes”, disse Richard Barth, diretor executivo da Kipp Foundation. A fundação adota um modelo de ensino que se caracteriza por um aumento nos dias de aula, um ano escolar mais longo e testes padronizados frequentes.
O diretor da Kipp, Mike Kerr, concebeu um sistema de alternância em que os alunos passam meia hora nos laptops, duas vezes por dia. Segundo ele, os computadores permitem que se crie grupos pequenos, crucial para o sucesso da criança. Aquelas que começaram o ano atrasadas em relação aos colegas se formaram no mesmo período que os outros. No fim do ano, mais da metade dos alunos ficaram entre os 25 melhores do país em matemática e leitura.
Com apenas um ano de dados, ainda é preciso ver se os computadores podem melhorar os resultados dos alunos a longo prazo. Além disso, especialistas se mostram cautelosos com a ideia. “Pais, professores e educadores estão certos em se preocupar com o tempo que a criança fica diante do computador, no caso de ele substituir experiências e atividades de aprendizado básicas”, disse Chip Donohue, diretor de ensino à distância no Erikson Institute em Chicago. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
Fonte: Estadão.Com.Br/Educação - New York Times

Usos de vídeo digital na aula


Compartilhamos abaixo parte de um texto publicado no site Eduteka sobre usos de vídeo digital na sala de aula. Leia, inspire-se e crie!!! se você quiser continuar a leitura, há um link no final do texto. 
Según el medidor de tráfico AlexaYouTube es actualmente (sep-2011), el tercer sitio Web con mayor número de visitas en el mundo; solo lo superan Google y Facebook. Este es un claro indicio de la popularidad que goza el video entre los diferentes medios que pueden desplegarse por Internet como también, de lo que las personas disfrutan creándolos. Prueba de lo anterior es que buena parte de los videos disponibles en YouTube los  generan “aficionados”.   
Es importante prestar atención a estos indicios para lograr enganchar a los estudiantes con el aprendizaje de ciertos temas, cosa que puede conseguirse produciendo videos en el aula sobre los mismos. Ahora, con el reciente anuncio de YouTube del lanzamiento de una nueva herramienta de edición en línea para los vídeos alojados en sus servidores, se facilita mucho este proceso. Esta nueva herramienta se suma a otras disponibles para editar videos que simplifican tanto a docentes como a estudiantes, su uso en procesos educativos como medio de expresión.
Buscando aportar claridad metodológica en el uso pedagógico del video digital, en este documento proponemos una adaptación a la propuesta hecha por Bull & Bell [1] para trabajarlos en el aula. La metodología de esos autores incluye cuatro elementos: 1) observar videos; 2) grabar/seleccionar videos; 3) crear productos basados en videos; y, 4) comunicar/compartir videos. Cabe anotar que no necesariamente se deben llevar a la práctica estos elementos de manera secuencial.
A continuación presentamos las definiciones de cada uno de los elementos propuestos por Bull & Bell [1]:

1. OBSERVAR VIDEOS


Tradicionalmente, para que los estudiantes vieran una película de 30 a 60 minutos de duración, se presentaban en el aula videos que se reproducían con BETA/VHS/DVD y se visualizaban en un televisor o video proyector. Posteriormente, los estudiantes analizaban lo que habían visto respondiendo por lo regular a una serie de preguntas guía. Actualmente, con los servicios de almacenamiento y reproducción de videos en Internet, tales como YouTube, Vimeo y otros, es posible para el docente seleccionar clips de video de menos de cinco minutos de duración que muestran información relevante para el tema que en ese momento se está tratando en el aula, generando así, discusiones más dinámicas.
Localizar en Internet un video que contribuya a aportar claridad en esos temas puntuales, es cada vez más fácil. Los docentes pueden combinar además, una serie de videos cortos que ayuden a los estudiantes a alcanzar los objetivos de aprendizaje por ellos propuestos. Según Bull & Bell [1], observar videos en la clase facilita la construcción de conocimiento, permite a los estudiantes alcanzar mayor comprensión de conceptos o contextualizarlos en torno a un tema particular.  
Ahora, con la nueva herramienta de edición de videos de YouTube, recortar videos, unir varios de estos en la secuencia apropiada y agregarles efectos especiales, se facilita enormemente. Sugerimos pues a los docentes consultar las nuevas opciones de edición de YouTube en la sección “Crear productos basados en videos” de este mismo documento.
A pesar de todos los beneficios que pueda reportar la proyección de videos en el aula, se debe tener precaución para que esta no se vuelva una actividad pasiva en la que los estudiantes se conviertan en simples espectadores. Debe buscarse que los estudiantes asuman la posición de “observadores críticos” con fines de aprendizaje. Esto requiere que ellos sean conscientes tanto de la intención del productor, como del contexto que rodea la producción del video; cosa que se enmarca en el tema del Alfabetismo en Medios: ¿Quién realizó el video? ¿Cuándo? ¿Por qué? ¿Qué intención comunicativa persigue o pretende?
Las siguientes son algunas actividades de Alfabetismo en Medios que contribuyen a lograr  esta conciencia en los estudiantes respecto a los videos que observan:
  • El mundo en 22 minutos: cómo definir el contenido para un noticiero de televisión. En esta lección, los estudiantes asumiendo el rol de productores de noticias, deben organizar una presentación sencilla, de 22 minutos, para un noticiero de Televisión y experimentar así el proceso de tomar decisiones críticas respecto a lo que sale al aire y lo que no.
  • Detrás de la pantalla: los productores de cine y sus escogencias. Responder a la pregunta ¿Quién creó este mensaje?, objeto de esta lección, ayuda a los estudiantes a entender que muchas personas hacen selecciones y toman decisiones que pueden afectar cómo vemos y entendemos nuestro mundo.
  • El leguaje del sonido: herramientas, técnicas y trucos. Mediante la separación de sonidos e imágenes, esta actividad pretende sensibilizar al estudiante sobre las diferentes formas en que los efectos del sonido y la música dan forma a nuestras experiencias con las imágenes visuales del Cine y la Televisión.
  • Nosotros somos la película: cómo entender la investigación de audiencias. En esta actividad, los estudiantes desarrollarán dos encuestas sobre películas populares, una basada en género (chicos y chicas del mismo grado) y la otra basada en edad (jóvenes y adultos), para explorar cómo diferentes audiencias responden como grupo y cómo los productos mediáticos buscan atraer audiencias específicas.
  • El negocio de los medios: ¿quién está arrendando mis ojos? En esta actividad los estudiantes van a identificar los diferentes anunciantes de sus programas de TV favoritos, para analizar luego la relación existente entre el programa y sus patrocinadores y poder determinar ¿Quién está arrendando sus ojos?
  • Mensajes escondidos: La ubicación del producto. Con la práctica, cada vez más frecuente de ubicar productos estratégicamente dentro de los mensajes de medios, los anunciantes pagan a los productores de estos por usar o mostrar sus productos como si fueran parte integral de los elementos de las escenas de producción y no una forma de hacer publicidad. Promover que los estudiantes identifiquen estas prácticas es el propósito de esta actividad.
Una vez los estudiantes hayan realizado actividades de observación de videos y hayan iniciado el desarrollo de habilidades de observadores críticos, estarán en mejor posición tanto para filmar o seleccionar sus propios videos de manera que estos tengan una intencionalidad clara, como para crear productos basados en videos que cumplan con un objetivo de comunicación.
Para ver mais, acesse:  http://summify.com/story/Tp6ZbI3fhz74AAYK/www.eduteka.org/VideosAula.php?utm_campaign=share&utm_medium=general&utm_source=share

Fonte: Eduteka

Série Destino: Educação





O Todos Pela Educação e o Cedac são parceiros do Canal Futura na realização de uma série de 7 documentários (Destino: Educação) sobre a Educação de países bem colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que contou também com o apoio do SESI e da consultoria da Maria Helena G. Castro.

O primeiro programa, sobre o sistema de ensino de Xangai, foi veiculado no dia 17/10, à noite, mas terá reprise no domingo, 23/10, às 18h, sempre no Canal Futura.

Segue abaixo a programação completa:

XANGAI: 17-out

FINLÂNDIA: 24-out

CHILE: 31-out

CORÉIA: 7-nov

CANADÁ: 14-nov

BRASIL: 21-nov

GERAL: 28-nov

No Canal Futura, segundas, às 21h, com reprises às terças, às 13h30 e Domingos, às 18h.

Professores participam de Oficina Pedagógica Jornal e Educação



Professores de escolas públicas de Lages/SC participaram da oficina pedagógica jornal e educação, ontem (18/10), no Instituto José Paschoal Baggio.
O objetivo foi mostrar aos educadores como é produzido o jornal Correio Lageano.



Além da visitação, puderam vivenciar o funcionamento do Correio Lageano, conhecer sua história, relacionar práticas pedagógicas, saber como se estrutura uma matéria e construir uma matéria jornalística. “A construção desta matéria é o resultado deste encontro”, explicou a assistente pedagógica, Barbara Zanoni.
Os professores comentaram que a partir da oficina mudaram a visão do jornal e que isto vai modificar a forma de ler e trabalhar o Correio Lageano em sala de aula. “Todos lêem o jornal na escola, ele é bastante disputado”, comentou Conceição Aparecida de Jesus.


Para a professora Ana Paula Correa de Oliveira, conhecer a produção do jornal ajuda a passar conhecimento aos alunos. “O Correio Lageano tem a preocupação com o social na elaboração das matérias”, afirma Maria Helena Morais.
Participaram as escolas municipais: Suzana Albino França, Aline Giovana Schmitt, Belizária Rodrigues, Nossa Senhora da Penha, Madalena e
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Raio de Sol.
Participaram as escolas municipais: Suzana Albino França, Aline Giovana Schmitt, Belizária Rodrigues, Nossa Senhora da Penha, Madalena e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Raio de Sol.

Confira a matéria no link do portal CL+ http://www.clmais.com.br/informacao/26485/
Fonte: Programa Lendo e Relendo/Correio Lageano 19/10/2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mobilização pela Educação

Os mobilizadores sociais pela Educação contam com novos materiais de apoio ao trabalho de divulgação sobre a importância da interação família-escola em suas comunidades. Produzidos pelo Ministério da Educação (MEC), os novos instrumentos estão disponíveis na seção “Materiais para Mobilização” do blog (http://familiaeducadora.blogspot.com/p/materiais-para-mobilizacao.html) e do site e podem ser impressos ou utilizados em apresentações eletrônicas.


Entre os novos instrumentos de Mobilização, os mobilizadores podem imprimir e distribuir em suas atividades a filipeta, que contém recomendações retiradas da Cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos. Estão disponíveis, ainda, arquivos para impressão de adesivos, marcadores de página, banners e cartazes, além da imagem da nova marca da Mobilização Social pela Educação, que pode ser inserida nos materiais produzidos pelos próprios mobilizadores.

Fonte: Blog da Mobilização