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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alunos do 6º ano utilizaram o caderno de classificados para realizar releituras na criação de novas ideia para o gênero

A primeira parte da atividade foi analisar os classificados, fazer as devidas leituras e observar as peculiaridades do texto descritivo que formam o gênero publicitário. Após a discussão em sala de aula, os estudantes recortaram fotos dos anúncios e escreverem uma nova descrição para a imagem, prezando pela clareza e objetividade.

Para a porfessora Sandra, da Escola Estadual de Ensino Fundamental de Passo Fundo, a Escola Aberta, “o uso do jornal em sala de aula é um recurso pedagógico capaz de atrair a atenção do aluno, não só para a realização de algum trabalho proposto, porque a curiosidade do aluno é aguçada de tal forma que ele acaba fazendo aquilo que todo professor espera de seu aluno: a leitura”.

(Aprendendo com o jornal / )

ESTRELA GUIA 

Junho: mês de “festerê”
Brincadeiras e contações rechearam a festa junina das crianças, que se divertiram com os preparativos na confecção de um chapeu caipira
Conhecer as características das festas juninas e sua origem, as histórias do folclore e, principalmente, aproveitar a festa com vestimenta a caráter. O momento foi coordenado pela professora Bruna Rainehr, na turma do jardim I, composta por alunos de 3 anos.

“Nós trabalhamos a motricidade e a pintura, sendo o chapeu um dos acessórios que o caipira usa. Foi um meio prático e divertido de se lembrar da data”, explicou a professora da Escola de Educação Infantil Estrela Guia.

As comemorações de São João, no fia 24 de junho, fazem parte do ciclo festivo, tradicionalmente conhecido pelas festividades juninas. Além de São João, outros santos são homenageados no mês de junho: Santo Antônio (13) e São Paulo (29), por exemplo. As origens dessas festas são marcadas pelo surgimento até mesmo antes da Era Cristã.

Dislexia
Cristina Branco
psicopedagoga coordenadora do DM na Sala de Aula
É na escola que a dislexia, de fato, aparece e é nesse momento que revelam suas dificuldades, sendo um local onde a leitura e a escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas. A experiência tem demonstrado a necessidade de se manter a comunidade educativa muito bem informada a este respeito. Informações sobre o assunto e seus resultados, desempenho dos alunos portadores de dislexia, características da síndrome, maneiras de ajudar o aluno na escola, etc.

Ações de informações podem ser facilmente veiculadas em reuniões na escola, com pais e por meio de cartazes, informativos internos, sobre o tema. Não é necessário que alunos disléxicos fiquem em classe especial, principalmente numa época que lutamos pela inclusão, seria desnecessário até mesmo citar este fato: alunos disléxicos têm muito a oferecer para os colegas e muito a receber deles. Essa troca de humores e de saberes, além de afetos, competências e habilidades só faz crescer a amizade, a cooperação e a solidariedade.

O diagnóstico de dislexia traz sempre uma indicação para acompanhamento específico em uma ou mais áreas profissionais (fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, dentre outros especialistas), de acordo com o tipo e nível de dislexia constatado. Assim sendo, a escola procura assegurar, desde logo, os canais de comunicação com o profissional envolvido, tendo em vista a troca experiências e informações.

Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro. O disléxico angaria simpatias entre os colegas e amigos. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que lhes favorece no relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo) pode levar os colegas a rejeitá-lo nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Sugira-lhes “dicas”, “atalhos”, “jeito de fazer”, “associações”... – tudo que o ajude a lembrar-se de executar atividades ou resolver problemas.

“O disléxico tem um ritmo diferente dos não- disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas”.

Fonte: Diário da Manhã/ DM na Escola 21/06/2012

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