Por Elizena Cortez - Correio Escola Multimídia
Com esse título, um grupo de educadores apresenta um novo livro que aborda o pensar sobre as novas competências na sociedade do conhecimento e a importância da leitura para a interação do homem na era digital.
Deixo para os leitores do nosso blog o texto que abre o livro citado, como um convite para essa nova leitura. Se você gostar, continue a leitura das “Novas competências na sociedade do conhecimento”, no site Leitura Crítica. Lá você encontrará a obra em sua totalidade...
“A era digital, com suas inúmeras possibilidades, desperta a intervenção do jovem no mercado de trabalho e a sua tensão de testar limites. É a geração de um mundo de possibilidades inimagináveis, num jogo de velocidade, urgência e ansiedade. Cooperação e individualismo coexistem no mundo digital. Neste livro, os autores pretendem mostrar de que forma a sociedade da informação exige novos questionamentos e competências na vida social e profissional. Em sete capítulos a obra tem como objetivos problematizar as competências necessárias para a convivência na era digital, mostrar de que forma a transdisciplinaridade pode auxiliar na produção-recepção de informações, refletir sobre segurança nos espaços virtuais, abordar o consumidor nessa esfera, bem como mostrar o perigo de a tecnologia conduzir as pessoas a um consumismo desenfreado, para não negar e nem refutar o universo das tecnologias, temos de saber equilibrar criticamente as doses de permanência e de inovações em nossa existência. Voar nas inovações pode vir a significar a perda do concreto e dos pés no chão. Ainda um alerta, agora mais direcionado aos professores: nada substitui ou jamais substituirá o encontro de pessoas no contexto do diálogo pedagógico. As tecnologias não ensinam valores e nem condutas. As tecnologias são e sempre serão meios para facilitar a comunicação e outros afazeres dos homens em sociedade. Desprezar esse pressuposto é cair nas malhas da ideologia tecnocrática ou, pior, tecnicista, que considera os meios mais importantes que os fins e que desloca os homens para posições secundárias ou subalternas nos processos de interação social. Nestes termos, a leitura crítica da realidade se impõe como uma necessidade básica neste mundo de avalanche de informações, de hegemonia do mercado e de empobrecimento da cidadania”.
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