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terça-feira, 31 de julho de 2012

Novo canal do Portal O POVO Online traz imagens e reportagens históricas publicadas no jornal


Parte da história do Ceará, do Brasil e do mundo mostrada pelas páginas do O POVO ao longo de 84 anos de história está disponível em um novo canal no portal O POVO Online. É o Acervo: www.opovo.com.br/acervo. No espaço, o internauta poderá acessar notícias, fotos e entrevistas históricas, além de informes publicitários antigos divulgados pelo jornal.

Segundo a gerente do Banco de Dados do O POVO, Maria Teresa Ayres, a ideia do novo canal é fazer um resgate de informações guardadas no acervo do jornal e publicá-las em um meio democrático e de fácil acesso, que é a Internet. “Essa é uma ideia antiga do Banco de Dados. Tivemos facilidade (para organizar o espaço online) por termos um grande acervo de material”, diz Maria Teresa, que informa que o canal será atualizado todos os dias e, gradativamente, o conteúdo disponível para acesso será ampliado.
Segundo Rebeca Sousa, coordenadora de acervo digital, o Banco de Dados do O POVO já conta com serviço de pesquisa de conteúdo mediante pagamento. Agora, com a possibilidade de se consultar o material na Internet, todos passam a ter acesso. Para tornar a navegação mais dinâmica e interessante, recursos multimídia são usados nas fotografias, reportagens e entrevistas hospedadas no novo canal do O POVO Online.
“Ontem e hoje” - Um dos recursos oferecidos no Acervo é o “Ontem e Hoje”, que traz fotos antigas e mais recentes de paisagens de Fortaleza. A ferramenta permite ao internauta visualizar o que mudou na cidade. “O canal Acervo é mais uma ferramenta de convergência que o portal disponibiliza ao internauta, dialogando o conteúdo histórico da versão impressa com as ferramentas da web”, comenta o editor do portal O POVO Online, Michel Victor.

Serviço: 
Canal Acervo -
Notícias, fotos e entrevistas históricas publicadas pelo O POVO agora disponíveis online: www.opovo.com.br/acervo
Fonte: O POVO

10 coisas que a internet está mudando no seu cérebro

Você sabe qual o efeito da internet no nosso cérebro? Na era digital, a tecnologia está modificando alguns hábitos dos seres humanos.


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Crédito: Shutterstock.com



tecnologia modifica cada vez mais o nosso cotidiano. Seja na maneira de estudar ou naforma de aprender, tudo que está conectado com a internet faz parte da nossa rotina. Porém, alguns cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, começaram a notar que a internet não tem servido apenas para satisfazer as curiosidades dos nossos cérebros, mas também reestruturá-los. Então, o que exatamente a internet fazendo com nossos cérebros? Confira as 10 mudanças que a internet está fazendo com o seu cérebro:


10 coisas que a internet está mudando no seu cérebro: 


1. Memória
A internet representa o nosso disco rígido externo. Ela agora faz o papel da memória; nós não temos mais que lembrar números de telefone ou endereços. Precisamos apenas pegar as informações no nosso e-mail ou procurar no Google.

2. Aprendizagem
Com a internet, as crianças estão aprendendo de forma diferente. Você se lembra de todas as suas aulas de história que exigiam a memorização de datas, nomes e pequenos detalhes? As crianças não fazem mais isso. Com as bibliotecas online a memorização já não é uma parte necessária na educação. Oseducadores estão começando a entender que a informação está chegando cada vez mais rápido, e a memorização de certos fatos desperdiça o poder do cérebro de manter informações mais importantes.

3. Atenção
Alguma vez você já atualizou seu Facebook enquanto ouvia música e mandava mensagens de texto? Se isso acontece com frequência você já experimentou o fenômeno da atenção parcial e o seu impacto sobre o cérebro. O que ainda não se descobriu sobre a atenção parcial é se ela não passa de uma distração ou uma adaptação do cérebro para o fluxo constante de estímulos.

4. Pesquisas
As pessoas estão ficando cada vez melhores na busca de informações. Embora não possamos lembrar de tudo, estamos melhorando a capacidade de encontrar as informações que precisamos. Isso acontece porque os recursos intelectuais usados para reter fatos e informações já está se adaptando às novas tecnologias e se tornando altamente qualificado em lembrar onde se pode encontrar as coisas.

5. Aumento do Q.I
Na era da tecnologia, jogosvídeos e redes sociais o grande questionamento dos pesquisadores é: as novas tecnologias estão deixando os nossos cérebros mais esquecidos? Pelo contrário, depois do surgimento de novas tecnologias como TwitterFacebook e Google, estamos ficando mais espertos e adquirindo novas habilidades. O QI está aumentando ao longo do tempo.

6. Concentração
Com a quantidade de informações em pouco tempo, a nossa concentração está sofrendo. Está cada vez mais difícil fazer uma leitura profunda sem usar a internet ou mexer no celular. Nosso tempo online é tão grande que quando paramos para fazer uma leitura mais complexa o cérebro se desinteressa e não se concentra na atividade.

7. Relevância
Com tanta informação disponível na internet, os cérebros já estão se adaptando a seleção de conteúdo por relevância. Cabe aos leitores e consumidores de informações determinar o que é relevante e confiável. Com a prática os cérebros estão ficando cada vez melhores nessa tarefa.

8. Vício
O ser humano está cada vez mais fisicamente viciado em tecnologia. Mesmo depois de desligar, muitos usuários da internet sentem desejo pela a estimulação recebida dos gadgets. E a necessidade de estar conectado é crescente.

9. Distração
Em vez de se concentrar em tarefas importantes ou pesquisar informações para uma boa utilização, o cérebro está distraído com e-mails, redes sociais, e outras tentações da internet.

10. Pensamento criativo
Alguns especialistas acreditam que a memorização é fundamental para a criatividade, só que com a perda da memória o pensamento criativo fica comprometido. Embora a criatividade tenha aumentado com o uso da tecnologia, o pensamento criativo deve ser feito de novas e diferentes maneiras.


Fonte: Portal Universia Brasil 20/07/2012


Sobre o mesmo assunto, que tal outra posição, para você ler e refletir?
Artigo 'Net pode estupidificar o cérebro'http://www.ver.pt/conteudos/verArtigo.aspx?id=987&a=Geral
Dica de leitura de Helena Oliveira!

O POVO na Educação chega a Cascavel


Elementos do jornal impresso, jornal mural e debates foram práticas trabalhadas durante os encontros promovidos pelo O POVO na Educação e Secretaria de Educação do município de Cascavel/CE. Os professores que participam dos encontros compartilham práticas, estratégias, textos e melhores formas de “conquistar” o aluno para a leitura de jornal. Os profissionais compreendem que, com a leitura do jornal impresso, o objetivo de formar leitores críticos, numa perspectiva efetiva de cidadania e participação social será algo possível de ser alcançado.
DESENVOLVIMENTO
Leitura Pedagógica de Jornal
Todo programa de jornal e educação deve possibilitar, de forma especial para novos leitores, a oportunidade de acesso ao meio jornal, seja ele impresso ou digital. O POVO na Educação trabalha fundamentalmente com o jornal impresso, levando aos professores o curso de Leitura Pedagógica de Jornal, que favorece o crescimento da criatividade nas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.
Educação e Criatividade
A criatividade unida ao conhecimento do professor contribui com o aumento do prazer de ler e favorece a construção do conhecimento. O educador que utiliza práticas novas e dinâmicas, terá um rendimento muito maior no que diz respeito ao aprendizado do aluno. Pensando nisso, as oficinas pedagógicas com o jornal foram criadas para que os processos pedagógicos sejam inovadores, criativos, atraentes e atuais de ensino – aprendizagem.
Jornal Mural e Jornal Falado
Os educadores do município de Cascavel realizaram simultaneamente duas atividades. A primeira delas foi o jornal mural. Cada equipe apresentou notícias e textos relacionados ao universo escolar e que possuem mais interesse nas escolas. Em relação ao jornal falado, a criatividade foi intensa. Os professores criaram notícias com criticidade e dicas de atividades culturais.
Educadores e a leitura de jornal
Os profissionais da Secretaria de Educação acreditam em um domínio mais pleno de leitura, escrita e interpretação realizadas nas escolas. Por isso, mensalmente, estão reunidos para a realização de pesquisas das melhores estratégias para que esse domínio aconteça. A criatividade desses profissionais e o prazer pelo trabalho em equipe são visíveis em cada um, fazendo com que um trabalho sólido aconteça e chegue ao alvo esperado. Na sala de aula.

Jornalista cria programa para trabalhar jornal na escola em Divinópolis



O jornalista Ricardo Welbert, de Divinópolis/MG, desenvolveu o 'Programa Jornal na Escola' no jornal Agora. Olhem só o blog que ele criou acima: http://programajornalnaescola.blogspot.com.br/

O impacto do twitter na educação


O Portal Universia publicou a lista das 10 mudanças causadas pelo Twitter na Educação, mais precisamente no âmbito do Ensino Superior. Segundo a publicação, já se foi há muito tempo a época em que o PowerPoint era a tecnologia mais expressiva nas salas de aula. Hoje em dia quem comanda a mudança é a rede social de microblogging Twitter. Quer saber como?
Confira:
1. Celulares são permitidos em aula
Principalmente nas universidades os celulares voltaram a ser bem vindos na sala de aula. Eles não são vistos mais como inimigos, mas sim como aliados para o aprendizado.
2. As aulas se tornam uma conversa
Sem o Twitter, muitas aulas se tornam um longo monólogo. Com essa ferramenta, porém, as palestras podem ser mais interativas e com maior grau de engajamento e participação.
3. Envolvimento dos alunos
Alunos mais tímidos conseguem se comunicar com os professores e colegas por meio de tweets e interagir, mesmo em palestras com mais pessoas. Além disso, os comentários e discussões não terminam nas aulas, mas podem continuar online.
4. Mais conexões
Em aulas com mais pessoas, como acontece nas faculdades, mais alunos conseguem se envolver e conectar com as pessoas. Durante as aulas o tempo para interrupção é menor, mas com o Twitter isso pode acontecer o tempo todo.
5. Envolvimento depois das aulas
Quando as aulas acabam, os comentários e discussões não precisam terminar. Podem continuar na plataforma do Twitter por meio de hashtags e mensagens diretas.
6. Contato com especialistas
Especialistas do mundo inteiro e de universidades espalhadas pelo mundo estão agora muito mais próximos para contato. Você pode conectar-se com eles diretamente pelo Twitter e estabelecer contato e trocas de experiências que aumentem seu aprendizado.
7. Mais informação do que nunca
O acompanhamento em tempo real das aulas e palestras permite que mais informações do que nunca fiquem armazenadas online para consultas posteriores. Diversos pesquisadores já usam o Twitter como fonte para consulta em pesquisas e estudos.
8. Reflexão
Com hashtags específicas e contato com professores a reflexão sobre os conteúdos vistos nas aulas pode acontecer mesmo depois que estas acabem.
9. Revisão
Durante as palestras você pode postar suas anotações no Twitter e revisá-las mais tarde. Além disso, você também pode compartilhá-las com outras pessoas e aproveitar a anotação dos outros para revisar.
10. Menos interrupções
Para algumas pessoas, o Twitter pode servir como distração nas aulas, mas para quem conseguir usá-la como ferramenta pode ser uma ótima forma de evitar muitas interrupções e ainda assim participar.
Fonte: Portal Universia e RevistaPontoCom

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Calvin e a criatividade!

Para refletir: E quando sua sala de aula é cheia de alunos "criativos" como o Calvin? O que fazer com tanta criatividade?

Novas competências na sociedade do conhecimento

Por Elizena Cortez - Correio Escola Multimídia

Com esse título, um grupo de educadores apresenta um novo livro que aborda o pensar sobre as novas competências na sociedade do conhecimento e a importância da leitura para a interação do homem na era digital.

Deixo para os leitores do nosso blog o texto que abre o livro citado, como um convite para essa nova leitura. Se você gostar, continue a leitura das “Novas competências na sociedade do conhecimento”, no site Leitura Crítica. Lá você encontrará a obra em sua totalidade...

“A era digital, com suas inúmeras possibilidades, desperta a intervenção do jovem no mercado de trabalho e a sua tensão de testar limites. É a geração de um mundo de possibilidades inimagináveis, num jogo de velocidade, urgência e ansiedade. Cooperação e individualismo coexistem no mundo digital. Neste livro, os autores pretendem mostrar de que forma a sociedade da informação exige novos questionamentos e competências na vida social e profissional. Em sete capítulos a obra tem como objetivos problematizar as competências necessárias para a convivência na era digital, mostrar de que forma a transdisciplinaridade pode auxiliar na produção-recepção de informações, refletir sobre segurança nos espaços virtuais, abordar o consumidor nessa esfera, bem como mostrar o perigo de a tecnologia conduzir as pessoas a um consumismo desenfreado, para não negar e nem refutar o universo das tecnologias, temos de saber equilibrar criticamente as doses de permanência e de inovações em nossa existência. Voar nas inovações pode vir a significar a perda do concreto e dos pés no chão. Ainda um alerta, agora mais direcionado aos professores: nada substitui ou jamais substituirá o encontro de pessoas no contexto do diálogo pedagógico. As tecnologias não ensinam valores e nem condutas. As tecnologias são e sempre serão meios para facilitar a comunicação e outros afazeres dos homens em sociedade. Desprezar esse pressuposto é cair nas malhas da ideologia tecnocrática ou, pior, tecnicista, que considera os meios mais importantes que os fins e que desloca os homens para posições secundárias ou subalternas nos processos de interação social. Nestes termos, a leitura crítica da realidade se impõe como uma necessidade básica neste mundo de avalanche de informações, de hegemonia do mercado e de empobrecimento da cidadania”.

As mídias e as novas tecnologias- um momento de reflexão...

Por Ângela Junker - Correio Escola Multimídia (16/07/2012)
Nos dias 12 e 13 de julho aconteceu o 6º Seminário Nacional" O professor e a leitura do jornal" na Faculdade de Educação da Unicamp. O tema gerador foi “Redes Sociais e Interatividade”. As palestras tiveram temas pertinentes às inovações tecnológicas e ao mundo virtual.

Drª Patrícia Peck Pinheiro (PPP Advogados Associados), uma das palestrantes convidadas do Seminário, afirmou que a sociedade de hoje está mais seletiva, produzindo serviço, conhecimento, mas também criando uma geração com maior visão crítica. Os momentos de vida pessoal e profissional das pessoas são compartilhados em tempo real. Nesse ambiente virtual o direito digital evoluiu, exigindo um comportamento mais ético das pessoas. Aumentaram os crimes em relação aos conteúdos postados na internet, gerando uma era das incertezas: como citar fontes, plágio, pirataria, direito moral do autor ou autoria desconhecida entre outros.Para ela, a falta de uma cultura de segurança digital favoreceu a má postura em redes sociais e o vazamento de informações, riscos digitais, que comprometem a reputação dos internautas.

A palestrante identificou também alguns problemas encontrados no mundo virtual como a necessidade de se ter senha de bloqueio do tablets e celular; a necessidade da leitura dos termos de uso das Redes Sociais e uma grande parte das crianças (38%) presentes no Facebook com a idade inferior ao permitido (13 anos). Diante dessas e outras questões, ela propõe uma mudança nessa realidade através de uma Cultura Digital, que prepare as pessoas para uma postura mais adequada frente às Redes Sociais e orientações para que o acesso a Web seja de forma orientada e assistida.

Aconteceram outros momentos importantes de reflexão como esse em mesas-redondas cujos temas foram cyberbulling, inclusão e direito digital, redes sociais, cultura digital e formação de leitores entre outros.

As oficinas e sessões de comunicação trouxeram temas pertinentes para debates e discussões como Twiter e Facebook na Educação, Juventude: A estética do instantâneo, Tecnologia Leitura e Mídia: relações entre emissão e recepção e muitas outras propostas de reflexão.

Acredito que todos os participantes saíram desse Seminário de leitura com propostas e também muitas inquietações sobre como agir nessa Sociedade da informação, uma aldeia global segundo McLuhan.

Comunicação X Informação: como unir o conhecimento

    Foto: Comunicação X Informação: como unir o conhecimento
    No dicionário, informação significa o resultado  do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação no conhecimento do sistema (pessoa,  animal ou máquina) que a recebe. Já a comunicação  é o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos.

    Nossa entrevistada, Beatriz Acampora, é mestre em Cognição e Linguagem, psicóloga, jornalista  especialista em Comunicação e Relacionamentos  Humanos, diretora do Instituto de Psicologia Ser  Crescer (Isec) e professora da área de Saúde da  Universidade Estácio de Sá. Ela concedeu entrevista ao JEC destacando esses temas no ambiente escolar e ressaltando o poder da comunicação assertiva.
    Qual a diferença entre comunicação e informação?
    Informação diz respeito aos atos de transmitir uma notícia, de dar instruções, oferecer umensinamento ou um  determinado  tipo de conhecimento, uma opinião sobre  procedimento de  alguém, um parecer técnico.

    A comunicação, por sua vez, implica em relação. Nela  também  está contida a informação, inserida na  mensagem  que o receptor  quer transmitir ao  destinatário ou público alvo, contudo, há uma  amplitude maior. A comunicação é o  processo  pelo qual ideias são transmitidas entre pessoas, tornando  possível a interação social. Uma campanha de vacinação,  por exemplo, é um tipo de divulgação, que leva uma determinada informação ao público geral. Já a construção do conhecimento depende de interação,  participação de todas as partes envolvidas no processo,  de feedback.
    Qual a relevância de cada uma no âmbito escolar?
    A escola de hoje prioriza a interação, a troca de saberes,  leva em consideração a experiência do aluno, os contextos socioculturais e, com isso, a educação tornou-se  regionalizada e, ao mesmo tempo, ampla, pois permite  que os alunos participem ativamente da construção do  conhecimento a partir do que experienciam.

    Por que a denominação de comunicação assertiva?
    A palavra assertiva implica em veracidade,em proposições  afirmativas. A comunicação assertiva é o tipo de interação  humana que valoriza a troca,o intercâmbio e o feedback  entre as pessoas. Ela deve ser afirmativa, positiva, incitar  reflexão e ação. A assertividade é a arte de utilizar as  palavras como promotoras de construção. Ser assertivo é  comunicar-se de maneira franca e aberta, sem provocar  constrangimento a outras pessoas.

    É o exercício do feedback constante em que emissor e destinatário são próximos e não mais distantes, pois há  uma troca constante de papéis. Isso implica em utilizar as palavras como poderosos recursos, que devem estar em  consonância com o que uma determinada situação solicita, propiciando compreensão clara, reflexão, ação, retorno,  construção e crescimento.
    Na sua opinião, como os professores podem passar aos  alunos a importância de cada um  desses valores,  informação e comunicação?
    A comunicação é uma das habilidades sociais. Uma pessoa que sabe se comunicar bem é mais hábil socialmente falando.  Portanto, o educador deve utilizar a comunicação como a  ferramenta mais valorosa do processo educacional. O modo  como os docentes se dirigem aos estudantes gera um  impacto direto, segmenta o tipo de relação a ser construída  entre professor e aluno, direcionando o modo como os alunos  vão se implicar na construção do seu próprio conhecimento em  determinada  disciplina. O professor deve entender seu novo  papel: de  facilitador do desenvolvimento de pessoas de  diferentes idades.  Dessa forma, ele vai passar informações, acolher novas  informações trazidas pelos alunos, mas,  principalmente,  promover uma troca efetiva que propicie  a construção do saber.
    Na sua opinião, comunicação e informação andam  lado a lado? Por quê?
    Sim. A comunicação e a informação andam lado a lado porque se apreendermos a comunicação básica, que  envolve um receptor que direciona uma mensagem a  um destinatário, veremos que a informação é também  um tipo de comunicação, de um modo restrito.  Quando alguém coloca um aviso na portaria de um  prédio e todos leem, é  um modo básico de comunicação,  sem troca, sem perguntas, mas ainda é comunicação. Então, o grande ponto a ser ressaltado na comunicação assertiva é o modo como  a informação é concebida e gerada. Se ela não pode ser  transformada, tocada por todos e valorizar a  compreensão, contribuição e proatividade, então,  ela cumpriu um simples  papel: saiu de um ponto e chegou  a outro.
    A comunicação assertiva tem sido usada nas escolas?  É preciso uma qualificação especial  para que os  professores possam passar de  forma correta a mensagem dessa comunicação aos seus alunos?
    Muitas escolas já compreenderam a importância da  comunicação  assertiva para um ambiente escolar com  um clima de confiança e no qual os estudantes não  sejam meros receptores de informações.  Para isso,  aprimoraram o nível de comunicação através de  treinamentos e capacitações para todos que atuam  com educação – e isso envolve desde a pessoa  responsável pelos serviços gerais até a direção da  unidade escolar. Professores que se comunicam  assertivamente tendem a desenvolver  excelentes  relações com seus alunos, que acabam se  interessando mais pelo conteúdo estudado,  colaboram em  sala de aula, participam de  pesquisas, projetos e se implicam  no seu  próprio desenvolvimento educacional.

    A comunicação assertiva também engloba a atenção,  um olhar  cuidadoso para as relações construídas e,  dessa forma,pode-se verdadeiramente tocar a todos,  evitando os processos de exclusão.
    Fonte: Blog do JEC - Programa Jornal Escola Comunidade/  Jornal A Tribuna/SP