O Congresso de Compreensão Leitora é uma iniciativa original do Centro de Altos Estudios y Promoción Cultural Jaime Cerrón Palomino (Peru), que abrigou o primeiro evento. A segunda edição ocorreu em Neuquén, na Patagônia, sob os auspícios da Fundación Lecturas del Sur del Mundo e da “Organización Latinoamericana de asistencia en las problemáticas lectoras” (Argentina). E teve a participação do Grupo de Pesquisa LER: leitura, ensino e recepção, credenciado pela Universidade de Brasília (Distrito Federal, Brasil).
É justamente o Grupo de Pesquisa Ler que traz para o Brasil o III Congresso de Compreensão Leitora Ler. A ideia da terceira edição decorre da consciência de que a população latino-americana, em grande maioria, tem dificuldade durante os processos da compreensão leitora e da produção de textos. Acredita-se que uma das causas seja porque se propõem métodos, técnicas e estratégias tradicionais que não correspondem a este tempo de mudanças vertiginosas.
Comitê Organizador
(Brasil)
Drª. Hilda Orquídea Hartmann Lontra (coordenadora geral)
Drª. Clara Etiene de Souza(Vice-líder do Grupo de Pesquisa LER)
Mestra Cleide de Oliveira Lemos(assessora da coordenação)
Mestra Rosa Amélia Pereira da Silva(secretária geral)
(Peru)
Drª. Bertha López Rojas
Dr. Waldemar José Cerrón Rojas
Drª. Miriam Velázques
(Argentina)
Etherline Mikëska
Drª. Lili Muñóz
(Venezuela)
Drª. Zandra Santiago
Comitê científico e editorial
(Cuba): Drª. Emilia Gallego Alfonso
(Peru): Drª. Bertha López Rojas
(Brasil): Drª. Elga Pérez-Laborde, Dr. Wilson Taveira e Dda. Adriana Levino da Silva
Informações e inscrições: http://leituras.literaturas.pro.br/
Opinião de alguns dos convidados que estarão no COMLER:
'Tenho a mais completa convicção de que é um dever de todo brasileiro letrado, mais ainda daqueles que tiveram a oportunidade de concluir uma pós-graduação, empenhar-se com todo o vigor para que os índices vergonhosos de analfabetismo funcional venham a diminuir, num futuro próximo'. (Stella Maris Bortoni)
"Parece-me que os professores precisam desenvolver uma intimidade com os textos utilizados junto a seus alunos e possuir justificativas claras para a sua adoção. E mais: precisam conhecer a sua origem histórica e situá-los dentro de uma tipologia. Essa intimidade e esse conhecimento exigem que os professores se situem na condição de leitores, pois sem o testemunho vivo de convivência com os textos ao nível da docência não existe como alimentar a leitura junto aos alunos". (Ezequiel Theodoro da Silva)
"A idéia de que crianças e adolescentes têm direitos – inclusive à felicidade, ao prazer e a uma vida digna – alterou a forma como elas se viam e o modo como eram encaradas pelos adultos. Isso gerou profundos debates e intensa mobilização social: governos, organizações da sociedade civil, empresas, indivíduos e meios de comunicação de massa passaram a discutir a implementação da lei. Assim, o tema ingressou de vez na agenda política do País". (Cleide de Oliveira Ramos)
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