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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Desempenho de cotistas é igual ao de não cotistas na UnB

"Agora é possível responder com propriedade que as cotas deram certo, e temos resultados científicos para provar isso", diz decano

O rendimento dos estudantes que ingressaram por meio do sistemas de cotas da Universidade de Brasília (UnB) é igual ao registrado pelos alunos do sistema universal. O resultado foi apresentado pelo decano de Ensino de Graduação da universidade, Mauro Rabelo, responsável pelo estudo que avaliou os 10 anos da implementação do sistema de cotas. 

Dados preliminares apresentados nesta quinta-feira (6/6) durante o seminário Dez anos de cotas na UnB: memória e reflexão, mostram que, hoje, o rendimento dos cotistas é praticamente igual ao dos não cotistas e, em 2009, chegou a ser superior: a média do índice de rendimento acadêmico (IRA) era de 3,1 entre os cotistas e 2,9 no sistema universal. “Agora é possível responder com propriedade que as cotas deram certo, e temos resultados científicos para provar isso”, afirma Mauro Rabelo. 

No total, 6.632 estudantes ingressaram na UnB pelo sistema de cotas. Nos 10 anos de implantação do sistema, o número de estudantes cotistas alcançou 13,46%. Segundo o decano, não foi possível chegar à meta de 20% porque muitos não se matricularam. No primeiro ano de implantação do sistema, em 2004, o índice de rendimento acadêmico foi inferior entre os cotistas, 3,5 contra 3,7 no sistema universal, quadro que mudou com o passar dos anos. 


“Se o cotista entrou com um índice um pouco inferior, ele foi se esforçando para se igualar ao sistema universal, e, em 2009, já apresentava índices melhores que os alunos do sistema universal”, disse o decano. Rabelo destacou ainda que o índice de rendimento médio caiu de maneira geral na universidade após a expansão pelo programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). 

A pesquisa mostra que, entre os cotistas, 47% eram de escolas públicas e a maioria (49%) de instituições privadas. O índice é maior entre os não cotistas: 60% vieram de escolas privadas e apenas 36% de escolas públicas.


Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2013/06/06/ensino_ensinosuperior_interna,370016/as-cotas-deram-certo-e-ha-resultados-cientificos-para-provar-diz-decano.shtml 06/06/2013

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