Estudantes pesquisam e expressam o que entendem sobre o ato de ser livre para manifestar sua opinião. A reflexão aconteceu nas aulas de Filosofia e Sociologia
Diante de seus quatro alunos do 3º ano B / Ensino Médio (período noturno), o professor de Filosofia e Sociologia do Colégio Estadual Eurico Batista Rosas (Carambeí), Edson Luiz Corrêa Júnior, percebeu a necessidade de discutir a importância da liberdade de imprensa e, consequentemente, da liberdade de expressão e de opinião. O dia 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, entrou então em pauta e o professor realizou com sua turma uma análise e contextualização do tema de modo lúdico, a fim de aguçar o senso crítico e atingir pequenas transformações, além disso, o professor preocupou-se em fazê-los entender o poder do Estado e a ação cultural na sociedade.
Após serem trabalhados textos referentes à liberdade de imprensa - ‘ONG coloca Brasil em 99º posição de ranking da Liberdade de Imprensa’, do Jornal Stylo, e ‘A imprensa pelo Mundo: Evolução e Retrocesso’, de Arnaldo Jabor - Edson trouxe a experiência de seu irmão, Thiago Franco, que atua em Rádio e Televisão. “Para Thiago, a busca pela informação não tendenciosa, imparcial e com qualidade, é um dos grandes desejos de qualquer profissional da área”, Edson reproduz a fala do irmão, o qual complementa que, atualmente, a reportagem investigativa é bastante cobiçada pelos jornalistas, mas que alguns órgãos públicos tentam coibir essas investigações.
Com o debate os jovens puderam conhecer um pouco sobre a censura em alguns países, principalmente no Oriente Médio, o que fez surgir alguns questionamentos, como: Onde fica o livre-arbítrio? E o direito de opinar? Qual o futuro desses povos? E o princípio de cidadania? Onde fica a valorização do ser humano, assim como a do profissional da imprensa? Uma ampla discussão acontecendo em torno das respostas para essas questões.
“Eles concluíram que a sociedade sofre sim pressão e inibição política, mas, por outro lado, acreditam que os cidadãos devem lutar juntos com os órgãos que promovem a liberdade de expressão e opinião em busca da transparência, desde que se respeitem as diferenças e os limites, cientes de que liberdade de expressão e opinião não é falar o que bem quiser em qualquer momento, mas sim argumentar com conhecimento de causa, servindo de testemunho e modelo, ousando e aprendendo”, destaca o professor Edson.
O debate foi tão rico que os alunos conseguiram entender a importância dos meios de comunicação. O professor afirma que eles perceberam que em pequenos gestos é possível fazer a diferença.
Com o debate os jovens puderam conhecer um pouco sobre a censura em alguns países, principalmente no Oriente Médio, o que fez surgir alguns questionamentos, como: Onde fica o livre-arbítrio? E o direito de opinar? Qual o futuro desses povos? E o princípio de cidadania? Onde fica a valorização do ser humano, assim como a do profissional da imprensa? Uma ampla discussão acontecendo em torno das respostas para essas questões.
“Eles concluíram que a sociedade sofre sim pressão e inibição política, mas, por outro lado, acreditam que os cidadãos devem lutar juntos com os órgãos que promovem a liberdade de expressão e opinião em busca da transparência, desde que se respeitem as diferenças e os limites, cientes de que liberdade de expressão e opinião não é falar o que bem quiser em qualquer momento, mas sim argumentar com conhecimento de causa, servindo de testemunho e modelo, ousando e aprendendo”, destaca o professor Edson.
O debate foi tão rico que os alunos conseguiram entender a importância dos meios de comunicação. O professor afirma que eles perceberam que em pequenos gestos é possível fazer a diferença.
“O grande problema da sociedade contemporânea é paradoxal. De um lado, o imenso acesso às informações (plausíveis ou não) que o indivíduo poderia ter. De outro, a repressão e a alienação que impedem o acesso à verdade. Logo, faz-se necessário um despertar de todos para que a criticidade propague-se, que as pessoas, paulatinamente, comecem a galgar um novo olhar sobre os fatos. Não sendo hipócritas, tampouco demagogos, querendo cerrar os olhos ante a realidade. Mas sim ousar e almejar sempre o conhecimento e a verdade; valorizando o ser humano e a capacidade de transformação de cada um.”
Fonte: Jornal da Manhã/ Texto: Professor Edson Luiz
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