... e só depois, quando precisa complementar a pesquisa, recorre à internet
A internet também é o ponto de partida das colegas Manoela Laffite Bueno, 15 anos, e Rafaella Keppen, 14 anos, do 1.º ano do ensino médio do Colégio Positivo. Porém as duas começam pelo site do grupo, o Educacional, onde há dicas de páginas da web de acordo com a etapa de ensino. No caso de Manoela, quando o que encontra na internet não satisfaz o tema pesquisado, ela recorre às enciclopédias colecionadas pela avó. “Não faço apenas pesquisas para os trabalhos pedidos pela escola. Também busco respostas para as minhas dúvidas com relação às matérias que estou aprendendo”, afirma.
A lição foi levada tão a sério pela estudante do 2.º ano do magistério do mesmo colégio Carolina Sare Maciel, 16 anos, que atualmente ela prioriza a pesquisa por livros. “Sempre gostei muito da internet por ser ágil mas, no meu caso, não ajuda muito. Nos trabalhos específicos sobre Educação encontro tudo o que preciso de forma mais rápida na biblioteca da escola. Na internet, as informações são muito misturadas”, diz.
Não faz muito tempo que o jeito de fazer pesquisa na escola mudou. Se há pouco mais de cinco anos os estudantes se reuniam para ir até uma biblioteca ou lançavam mão da enciclopédia na hora de fazer um trabalho de escola, agora eles dão prioridade à internet. De dez estudantes do ensino fundamental e médio ouvidos pela reportagem em Curitiba, oito iniciam suas pesquisaspor sites da web e vão à biblioteca só em último caso.
A mudança no comportamento dos estudantes não chega a ser um problema na opinião do professor de Física Paulo Roberto Fiatte Carvalho, do Colégio Dom Bosco. De acordo com ele, a internet proporciona agilidade e é importante que crianças e adolescentes saibam usar essa ferramenta. “O aluno tem facilidade para encontrar tudo na internet. Vai do professor direcionar e orientar. Como o número de informações é maior, também aumentou a quantidade de fontes que não são muito confiáveis”, ressalta. Da mesma opinião compartilha o superintendente de informática e orientador educacional do Colégio Positivo, Celso Hartmann. “Oriento os meus alunos a buscar informações em locais de qualidade. E também usar várias fontes, inclusive o livro”, diz.
Porém o livro tem sido cada vez menos usado em trabalhos escolares. O estudante do 2.º ano do ensino médio do Dom Bosco Jean Michel Costa, 16 anos, conta que ia mais à biblioteca quando era mais novo, na época em que cursava a 5.ª série do ensino fundamental, e ainda não se tinha tanto acesso à internet. Hoje, como grande parte dos estudantes que usam o computador, Jean inicia sua pesquisa colocando o tema num site de busca. A partir daí passa a escolher os sites onde poderá encontrar informações que vão embasar o seu trabalho. O estudante costuma usar artigos científicos e também faz entrevistas via e-mail com autores que lhe interessam. “Hoje em dia praticamente não uso livro. Mas tomo muito cuidado para não fazer frases exatamente iguais às que eu li”, diz.
A internet também é o ponto de partida das colegas Manoela Laffite Bueno, 15 anos, e Rafaella Keppen, 14 anos, do 1.º ano do ensino médio do Colégio Positivo. Porém as duas começam pelo site do grupo, o Educacional, onde há dicas de páginas da web de acordo com a etapa de ensino. No caso de Manoela, quando o que encontra na internet não satisfaz o tema pesquisado, ela recorre às enciclopédias colecionadas pela avó. “Não faço apenas pesquisas para os trabalhos pedidos pela escola. Também busco respostas para as minhas dúvidas com relação às matérias que estou aprendendo”, afirma.
Livro é prioridade
Para alguns estudantes e seus pais, o livro é prioridade nas pesquisas escolares. O professor universitário Marcos José Zablonsky, 47 anos, incentiva o uso do material pelos seus filhos Aline Correia, 12 anos, e Arthur, 8 anos. “A primeira fonte de consulta são os livros. Partimos para a internet depois. Os livros são fontes de informações mais seguras”, afirma.
Para alguns estudantes e seus pais, o livro é prioridade nas pesquisas escolares. O professor universitário Marcos José Zablonsky, 47 anos, incentiva o uso do material pelos seus filhos Aline Correia, 12 anos, e Arthur, 8 anos. “A primeira fonte de consulta são os livros. Partimos para a internet depois. Os livros são fontes de informações mais seguras”, afirma.
Aline e Arthur estudam no Colégio Nossa Senhora do Sion, onde há uma preocupação em integrar o uso da internet com o da biblioteca. A professora de informática Alexandra Roeder, 37 anos, tem trabalhado dessa forma com alunos da 4.ª série do ensino fundamental. “O que as crianças precisam entender é que a internet é muito boa mas tem suas pegadinhas. Esse direcionamento precisa ser dado pelo professor”, diz. Além de usarem a internet e os livros para fazer os trabalhos escolares, os alunos também estão estudando metodologias de pesquisa. A intenção da professora é fazer com que as crianças usem as informações coletadas nas diversas fontes para elaborar a versão final do trabalho.
A lição foi levada tão a sério pela estudante do 2.º ano do magistério do mesmo colégio Carolina Sare Maciel, 16 anos, que atualmente ela prioriza a pesquisa por livros. “Sempre gostei muito da internet por ser ágil mas, no meu caso, não ajuda muito. Nos trabalhos específicos sobre Educação encontro tudo o que preciso de forma mais rápida na biblioteca da escola. Na internet, as informações são muito misturadas”, diz.
Fonte: A Gazeta do Povo/ Foto: Antonio More/ Texto: Tatiana Duarte
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