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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Oficinaria quer arrecadar R$ 30 mil para construção de biblioteca para crianças e adolescentes carentes



Com o slogan “Oficinas para Mudar o Mundo”, o projeto reúne professores dispostos a doar horas de trabalho para arrecadar fundos para a obra

Construir uma biblioteca multimídia para atender crianças e adolescentes da Fundação Fé e Alegria no bairro Grajaú em São Paulo. Essa é o primeiro objetivo do projeto Oficinaria, que nasceu em 2012 buscando arrecadar R$ 30 mil para a obra. “O espaço terá não apenas livros, mas também computadores e todo suporte audiovisual para o trabalho da Fundação Fé e Alegria do Brasil. Hoje a casa atende na lotação máxima de 120 crianças e mais de 150 estão na lista de espera. Com a obra, mais crianças poderão ser atendidas e com mais recursos”, comenta o fotógrafo Leo Neves, idealizador do projeto.

"Essa biblioteca foi o primeiro alvo estabelecido, pois acreditamos que a educação é o único caminho para o desenvolvimento do país. Sem educação não há futuro e o primeiro livro a gente nunca deveria esquecer”, comenta Leo Rapini, um dos coordenadores do projeto.

O objetivo é que até o final de 2013 o dinheiro tenha sido arrecado e a biblioteca possa começar a ser construída. Depois disso, a Oficinaria parte para um novo desafio. “Assim que alcançarmos essa meta vamos receber indicações e pesquisar outra instituição. No momento não temos planos para o próximo projeto. Talvez algo no norte do país, mas não temos nada definido ainda”, explica Rapini. O projeto já arrecadou 9% do valor necessário para essa primeira etapa. No site www.oficinaria.com.br é possível acompanhar o contador de arrecadações.

O professor doa para ensinar, o aluno paga para aprender, a comunidade recebe para crescer
A Oficinaria funciona da seguinte maneira: profissionais de qualquer área que tenham experiência como professores podem oferecer cursos, de fotografia a artesanato, que são divulgados pelo site. O dinheiro arrecadado com as inscrições é direcionado para o projeto em questão. “Hoje, temos sete cursos abertos. Fizemos cinco cursos no ano passado, entre outubro e novembro. Atualmente, todas as oficinas estão agendadas para São Paulo, mas nada impede que professores de outras cidades também ofereçam oficinas. Queremos estar em várias cidades”, afirma Leo Neves.

Segundo Rapini, a expectativa é que a Oficinaria se torne um movimento. “Enquanto existirem pessoas dispostas a ensinar e pessoas dispostas a aprender a gente não vai parar. Nosso objetivo é já neste segundo semestre lançar alguns workshops fora de São Paulo. Ainda há muito que pode ser feito.”

Mais informações sobre os cursos, o projeto e como ajudar: www.oficinaria.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa

Repercussão do Encontro de coordenadores de Programa Jornal e Educação, que aconteceu de 20 a 23 de agosto em Fortaleza





Ler e Pensar participa de encontro de Coordenadores de Programas Jornal e Educação

Realizado em Fortaleza, o encontro abordou temas como Educomunicação, Comunicação, Cultura e Tecnologia
Entre os dias 20 e 23 de agosto, a capital cearense acolheu os coordenadores de cerca de 27  programas de jornal e educação (PNJ) oriundos de diferentes estados brasileiros. A iniciativa é da Associação Nacional de Jornais (ANJ) em parceria com os jornais locais O POVO e Diário do Nordeste. Durante os três dias de evento, os participantes assistiram a palestras, participaram de oficina, visitaram museus e conheceram práticas pedagógicas locais. Os temas do encontro abordaram Educomunicação, Comunicação e Cultura, Tecnologia, e outros. Entre os palestrantes, estavam presentes a jornalista Ana Márcia Diógenes, coordenadora da UNICEF para o Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, que expos sua importante pesquisa sobre comunicação e mídia em municípios parceiros; o diretor institucional do O POVO, Plínio Bortolotti, que falou sobre sobre Jornal, Educação e Ensino Superior. Os pesquisadores da Universidade Federal do Ceará Samaísa dos Anjos e Nut Oliveira relataram os resultados de seu trabalho sobre qualidade da programação infantil da TV e espaço na mídia para crianças;  por fim, a artista plástica Fernanda Meireles ministrou uma oficina criativa sobre fanzine. O encontro marcou mais uma vez a troca de experiências entre os coordenadores, que puderam compartilhar as últimas ações de cada programa e os desafios previstos para 2014.






Encontro Anual dos Programas Jornal e Educação (PJE), em Fortaleza

Coordenadores de Programas Jornal e Educação (PJE) de Fortaleza, Brasília, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Minas Gerais estarão reunidos de 20 a 23 de agosto para participar do encontro anual do PJE.

Confira, abaixo, a lista dos 23 coordenadores.
A iniciativa é da Associação Nacional de Jornais (ANJ) em parceria com os programas locais O POVO na Educação e Jornal na Sala de Aula. Durante os três dias de evento, os participantes vão assistir a palestras, participar de oficina, visitar museus e conhecer os trabalhos e as experiências dos parceiros do PJE.
Realizado no hotel Praiano Palace, os temas do encontro vão abrangerEducomunicação, Comunicação e Cultura, Tecnologia, e outros. O diretor institucional do O POVO, jornalista Plínio Bortolotti, vai falar sobre Jornal, Educação e Ensino Superior, apresentando o exemplo do curso Novos Talentos, que está na sua 14ª turma. A pesquisadora da Universidade Federal do Ceará e pesquisadora sobre mídia e infância, Inês Vitorino, e a professora Andrea Pinheiro vão iniciar as atividades do dia 22. 
A artista plástica Fernanda Meireles vai ministrar uma oficina sobre fanzines, metodologia aplicada para selecionar, anualmente, os Correspondentes O POVO, estudantes de escolas públicas e privadas, escolhidos para escrever a coluna Direto da Escola, uma página especial do caderno Jornal do Leitor.
Também no dia 22, haverá o lançamento do livro “Educomunicação Redes e Interatividade”, organizado pela coordenadora do PJE, Cristiane Parente, Cecília Pavani e Fabiano Ormaneze, do Programa Correio Escola Multimídia, desenvolvido pelo jornal Correio Popular, de Campinas (SP).
A programação também conta com passeios culturais, entre eles uma visita ao Museu do Ipark e ao Museu da Escrita (www.museudaescrita.com.br), que reúne mais de 1400 peças como manuscritos, canetas, máquinas de escrever e prensas tipográficas.

Participantes do Encontro:
1 - Cristiane Parente – Programa Jornal e Educação/ANJ – Brasília/DF
2 – Eduardo Eagle - O POVO na Educação – Jornal O POVO – Fortaleza/CE

3 - Hilária Braga – O POVO na Educação – Jornal O POVO – Fortaleza/CE

4 – Cleyton Queiroz – Jornal na Sala de Aula – Diário do Nordeste – Fortaleza/CE

5 – Barbara Zanoni - Lendo e Relendo - Correio Lageano – Lages – SC

6 – Edite Moraes  – Lendo e Relendo - Correio Lageano – Lages - SC

7 - Talita Moreto – Vamos Ler - Jornal da Manhã – Ponta Grossa/PR

8 e 9 – Loiva Lopes Trindade e Nayara – Diário na Escola - Diário do Norte do Paraná – Maringá/PR

10 – Suéller Costa – Grupo Mogi News de Comunicação – Mogi das Cruzes/SP

11 – Luciane Mosquera ou Geórgia - A Tarde Educação - A Tarde – Salvador - BA

12 - Cristina Barbiero – A Gazeta na Sala de Aula - A Gazeta – Vitória/ES

13 - Maria Tereza – A Tribuna na Escola - A Tribuna – Vitória/ES

14 e 15 – Aleide Pires e Edna Lima – Diário de Suzano – Suzano/SP

16 - José Benedito (JB) Mogi das Cruzes/SP

17 - Fabiano Ormaneze – Correio Escola Multimídia - Correio Popular – Campinas/SP

18 - Marcos Oliveira – Ler para Saber Mais - Gazeta do Oeste – Mossoró/RN

19 - Vanessa Sanceverino Esteves - Fundação Maurício Sirotsky – Porto Alegre/RS

20 - Ana Gabriela - Ler e Pensar - Gazeta do Povo – Curitiba/PR

21 - Fernanda Martins - Ler e Pensar - Gazeta do Povo – Curitiba/PR

22 - Regina Garcia - Algar Lê -   Uberlândia/MG

23 - Marthina Endo - Algar Lê - Correio de Uberlândia/Instituto Algar - Uberlândia/MG



"Recilendo" une leitura e reciclagem na escola


Professora de PG idealiza projeto que estimula a troca de latinhas de alumínio por obras literárias. Trabalho está mobilizando todos os estudantes e seus familiares


Credito: Josiane de Matos
Os garotos conferem o número de latinhas arrecadas
com o projeto (
Credito: Josiane de Matos)
Os alunos do 5º ano ‘B’ da Escola Municipal Pref. Eng. Cyro Martins estão desenvolvendo o projeto ‘Recilendo’, que consiste na troca de lixo reciclável por livros. A idealizadora do projeto, professora Josiane de Matos, coloca que a intenção é mobilizar a todos da escola para a importância da leitura e da preservação ambiental, e incentivar a reciclagem na escola e em casa.

A ação acontece nas sextas-feiras, no saguão da instituição. Os estudantes escolhem um dos títulos disponíveis e trocam por trinta latinhas. O valor arrecadado com a venda do material coletado é utilizado na compra de novos livros. “Através dessa troca, procuramos mobilizar e ampliar conceitos de cidadania, do consumo consciente, bem como a importância da reciclagem e do descarte apropriado de produtos. ‘Recilendo’ é a troca de lixo por conhecimentos”, enfatiza Josiane.

O artigo de opinião “A questão do lixo”, de Isonel Meneguzzo (membro do Conselho da Comunidade do Jornal da Manhã), publicado dia 30 de julho, complementou o trabalho que está sendo realizado pelas crianças. “A questão ambiental deve ser repensada e é de nossa responsabilidade, não só de nossos governantes. Pequenas ações, como a separação de objetos recicláveis, diminui o impacto no meio ambiente”, lembra a professora.

Fonte: Jornal da Manhã (Ponta Grossa/PR - 27/08/2013)

Meio ambiente é tema abordado em HQs

As professoras Maria Joaquina do Pilar Domingues e Sandra Mara Schechtel, da Escola Municipal Catarina Miró (PR), utilizaram as histórias em quadrinhos publicadas no caderno MIX do JM para incentivar os alunos do 5º ano a criarem as suas próprias HQs. O tema sugerido para a produção foi meio ambiente. 

As professoras trabalharam os discursos direto e indireto, os balões utilizados para falas e expressões e leram com as turmas o texto sobre a Gralha Azul.

A maior dificuldade das crianças foi resumir tudo o que precisavam contar em poucos quadros, no entanto, todos gostaram da atividade e produziram muitas histórias sobre o pássaro e em defesa da natureza. 

Confiram:



Fonte: Jornal da Manhã (Ponta Grossa/PR) - 28/08/2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Brasil vive fetiche por tecnologia na educação

Por Alexandre Le Voci Sayad (*)

Não há pessimista capaz de achar ruim o fato da educação brasileira, num período de dez anos, ter virado uma pauta importante de conversa, do motorista de taxi ao parlamentar. Antes disso, era papo de intelectual. 
A notícia não muito boa é que muitos vícios e mazelas da velha educação parecem ter sido transmitidos para uma nova geração de jovens criativos e, sobretudo, bem intencionados. Basta frequentar eventos de aceleradoras ou incubadoras de negócios para constatar que há uma enxurrada de aplicativos e gadgets desenvolvidos por estudantes que procuram “transformar” a sala de aula e a maneira com que a educação encara os desafios deste mundo. De perto, essa é uma possibilidade remota pelo que é apresentado por eles.
É importante notar: a educação jamais será transformada por pensadores. Essa é o amargo legado que as conservadoras faculdades de Pedagogia deixaram às políticas públicas  brasileiras nos últimos 50 anos, exumando os cadáveres dos pensadores do passado. O universo da educação precisava mesmo dessa invasão bárbara de engenheiros, jornalistas, médicos e outros tantos.
O que tem faltado aos novos empreendedores de start-ups e criadores de aplicativos é um olhar sistêmico sobre o tema e a troca de conhecimento com que está na linha de frente, ou seja, o professor e diretor da escola. Aliás, essa é uma geração que trabalha em rede mas tem  muita dificuldade em escutar o colega ao lado.
Em uma recente pesquisa, a Fundação Lemann e o Instituto Inspirare listaram tendências na área de inovação que realmente impactam no que importa: o currículo. A flexibilização do mesmo, juntamente com formas inovadoras de gestão e avaliação,  aliadas a uma formação de docentes remodelada são as únicas formas de transformar de fato a educação de um país.
Os aplicativos, sites e outras novidades tecnológicas têm de estar alinhadas com ações de alguma dessas frentes  para tornar real impacto de transformação. Eles não tem valor por si só. 
Para não ser injusto, há boas novidades nas áreas do ensino adaptativo e do uso de games (para citar dois itens da pesquisa que mencionei), que apresentam esse potencial. 
Criar protótipos e arriscar são parte importante do universo da criação. Mas quando escuto a justificativa de algum desses empreendedores sinto que a educação a qual eles se referem não é a mesma que eu conheço. Há pouco trabalho de pesquisa sobre estrutura e conjuntura do cenário e muitas abordagens sobre o tema parecem ingênuas.  
O pais vive um momento de fetiche e deslumbramento pela tecnologia na educação. Meu único receio é que nesse deleite, esqueçamos o principal: o currículo conteudista ainda está vivo e passa bem.  Se esquecermos do pano de fundo e não contextualizarmos as ideias e criações, não vamos passar de uma nação de “Mister Makers” da educação: pode até se divertido criar, mas fica nisso mesmo. 
PS: Para quem viveu a infância nos anos 80 e não tem filhos substitua no texto o termo “Mister Maker” por “Daniel Azulay” e tudo fará sentido.
(*) ALEXANDRE LE VOCI SAYAD É JORNALISTA E EDUCADOR. É FUNDADOR DO MEL (MEDIA EDUCATION LAB)  E AUTOR DO LIVRO IDADE MÍDIA: A COMUNICAÇÃO REINVENTADA NA ESCOLA, PUBLICADO PELA EDITORA ALEPH.

VIAPAR realiza oficina na Fundação Isis Bruder

A VIAPAR subsidia cerca de 800 alunos do Diário na Escola que tem a oportunidade de produzir atividades com o jornal semanalmente. Entre as instituições beneficiadas está a Fundação Isis Bruder, com as unidades Vó Tita e Champagnat.
“O jornal é muito legal, eu nunca tinha lido um. Tem coisas tão interessantes, mas o que eu mais gostei foi a foto bem grande na capa e as palavras cruzadas. Vai ser bom trabalhar com o jornal porque a gente faz a leitura, o que nos deixa mais inteligente!”, destaca o aluno da Fundação, Kian Matthew, de nove anos.
Neste mês, as crianças atendidas pela unidade Vó Tita receberam a Oficina de Trânsito da VIAPAR, na qual foi apresentada uma palestra sobre segurança no trânsito, vídeos relacionados ao assunto e distribuição de brindes.
As crianças ainda conheceram as cidades com o trânsito mais e menos seguro, Londres e Índia, respectivamente. As instruções sobre como o pedestre deve andar com segurança na calçada e os diferentes tipos de uso do cinto de segurança, também foram muito válidas.
A oficineira da VIAPAR, Bruna Santos, enfatiza que a experiência na Fundação Isis Bruder foi muito produtiva. “Os alunos foram participativos, e as crianças são nossos multiplicadores no trânsito,  por isso é importante trabalhar a conscientização desde já. Elas que vão cobrar as atitudes corretas do pai, mãe e avós. Além do mais, elas serão nossos condutores no futuro”.
No jornal é possível ver diferentes notícias sobre acidentes de trânsito. Depois do que foi ensinado na oficina da VIAPAR, as crianças terão conhecimento das infrações cometidas e vão compreender de melhor forma os textos publicados, podendo, inclusive, produzir atividades sobre as atitudes erradas no trânsito que levaram à ocorrência do acidente apresentado em alguma matéria.
“O jornal é extremamente válido no nosso dia-a-dia, proporciona às crianças uma nova cultura, algo que eles não tem acesso fora da Fundação. Aliar esse material à educação no trânsito é um despertar muito importante para nossos alunos”, conta a educadora, Marivalda Pereira de Souza.
A gestora da Fundação, Terezinha Naiverth Sezini, destaca que o objetivo da instituição é fazer com que a criança e o adolescente tenham ciência dos seus direitos e deveres. “A informação presente no jornal será decisiva na construção desse cidadão com um perfil mais crítico, não se deixando ser manipulado pela sociedade”.
A Fundação
Instituída em junho de 2001 a Fundação Isis Bruder atende mensalmente mais de 600 crianças, adolescentes, jovens e adultos, com projetos nas áreas de apoio socioeducativo, sociofamiliar, educação, esporte, inclusão digital, entre outros. Atualmente, cerca de 15 voluntários auxiliam no desenvolvimento das oficinas.
As unidades Vó Tita e a Champagnat atendem as faixas etárias de seis à 15 anos, já a unidade Renovo, além das oficinas com as crianças, oferece cursos de trabalhos manuais para adultos, em especial, para as mulheres que são moradoras do Conjunto Santa Felicidade.
A instituição também disponibiliza cursos para jovens que queiram ingressar no mercado de trabalho através do projeto Jovem Aprendiz.
Seja um parceiro da Fundação Isis Bruder e faça a diferença! Você pode ser um voluntário e atuar diretamente nas unidades, um contribuinte mensal para o desenvolvimento dos projetos, ou uma empresa parceira, assim sua contribuição irá melhorar o futuro das crianças e adolescentes da nossa cidade. Para maiores informações entre em contato pelo telefone (44) 3026-1517.
Fonte: Blog O Diário na Escola - Jornal O Diário do Norte de Maringá (http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2013/08/26/viapar-realiza-oficina-na-fundacao-isis-bruder/)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Grupo Sinos lança concurso Jornal na Sala de Aula

Os jornais do Grupo Sinos lançaram na segunda-feira, 19/08, o Concurso Jornal na Sala de Aula. A iniciativa visa valorizar e divulgar experiências educativas de qualidade, planejadas e executadas por professores participantes do programa.

Acessem a página de inscrições para o Concurso: www.jornalnasaladeaula.com.br/concurso2013 e saibam mais sobre essa iniciativa.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Programa Jornal e Educação será apresentado no V Encontro Educom



A coordenadora do Programa Jornal e Educação da ANJ, Cristiane Parente de Sá Barreto, fará parte do painel "Inclusão de práticas educomunicativas em projeto pedagógicos" durante o V Encontro Brasileiro de Educomunicação, que acontecerá na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM (SP), entre 19 e 21/09. Ela dividirá o painel com Antônia Alves (Práticas educomunicativas previstas no material de apoio do sistema salesiano de educação ) e Emerson Aparecido de Souza (Práticas educomunicativas no projeto marista de educação), com mediação de Maria Cristina Mungioli (CCA-ECA/USP).
O encontro terá painéis, oficinas e mesas redondas com representantes de governo, ong´s, universidades, empresas e escolas que apostam na Educomunicação como caminho para a melhoria da educação no país. O tema do evento será "Educação Midiática e Políticas Públicas”.

O objetivo é reunir responsáveis por programas governamentais, ações e pesquisas na área, para uma reflexão sobre os caminhos percorridos e ainda a percorrer, especialmente quanto às políticas públicas, que cada vez mais percebem a necessidade de uma aproximação entre a comunicação e a educação e de reconhecer, valorizar e estimular práticas educomunicativas nos mais variados ambientes educativo-culturais.
A organização do encontro é da Universidade de São Paulo, a partir do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) e da Licenciatura em Educomunicação e da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação – ABPEducom, criada em 2012 com o intuito de fortalecer o conceito, realizar pesquisa, eventos e publicações, além de agregar o público que trabalha ou pretende trabalhar com Educomunicação, pesquisadores e interessados em geral.
Para o presidente da ABPEducom, Profº Dr. Ismar de Oliveira Soares, o público que comparecer ao V Educom terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre Educomunicação, conhecer práticas educomunicativas de sucesso no Brasil, trocar experiências com profissionais e pesquisadores de todo o país e, especialmente, vivenciar quatro dias de painéis, oficinas e mesas redondas que o fará refletir sobre a importância do tema e da consolidação de espaços educomunicativos no país, além de poder associar-se à ABPEducom, organizadora de evento.
O evento contará com a “cobertura educomunicativa”, promovida pelos jovens da Viração e pelos adolescentes do Programa Imprensa Jovem, da rede municipal de educação da cidade de São Paulo.
SERVIÇO
V Encontro Brasileiro de Educomunicação
Local: FAPCOM (R. Maj. Maragliano, 191 - Vila Mariana  São Paulo)
Dias: 19 a 21 de Setembro
Para mais informações, inscrições e a programação completa, acessar: http://educomunicacao2013.blogspot.com.br ou ainda, sobre Educomunicação, acesse o blog da ABPEducom: abpeducom.blogspot.com

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Jovens refletem sobre a existência de cotas


Professoras resgatam a história da chegada dos afrodescendentes no Brasil para ajudar os alunos a entenderem o sistema de vagas nas universidades brasileiras


Credito: Karina Barbosa

A política de cotas nas universidades do Brasil é um tema bastante presente na mídia. A publicação do artigo de opinião “Políticas de Cotas”, de Luís Fernando Sgarbossa do Conselho da Comunidade do Jornal da Manhã, levou a discussão para a turma do 5º ano ‘B’ da Escola Municipal São Jorge, em Ponta Grossa. A reflexão conduzida pelas professoras Meri Neide Galvão e Karina Martins Barbosa relacionou a criação de cotas para afrodescendentes com o contexto histórico de colonização do Brasil.
Depois de entender o objetivo das cotas, os alunos realizaram uma pesquisa para conhecer como foi a chegada dos africanos no país. Eles utilizaram como fontes textos históricos, obras de artes e mapas para localizar os principais países de partida desse povo. A atividade contemplou História, Geografia, Arte e Língua Portuguesa.
O Art. 1º da Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão - “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum” (disponível em www.direitoshumanos.usp.br), criada em 1793, também foi objeto de estudo. “Fizemos os alunos refletirem se o artigo foi cumprido aqui no Brasil ou não, surgindo questionamentos sobre a discriminação social e racial”, comentam as professoras.
Com as informações pesquisadas, os estudantes montaram cartazes para expor as principais contribuições dos afrodescendentes na formação cultural brasileira, como no vocabulário, na culinária, nas manifestações artísticas e religiosas.
De acordo com Meri e Karina, os estudantes conseguiram entender esse pedaço da história do Brasil e compreender o porquê da existência da política de cotas. O tema “cidadania” esteve presente em todos os momentos do trabalho. 
Alunos manifestam a sua opinião
Os alunos finalizaram o trabalho com a produção de textos sobre a política de cotas nas universidades e o papel dos afrodescendentes na construção social e econômica brasileira, procurando estabelecer uma relação entre as duas situações. Conheça a opinião da jovem Hayendra Demétrio Batista Ferreira a respeito do assunto:
“Eu estudei sobre política de cotas e achei justo deixarem vagas nas universidades para afrodescendentes, indígenas e alunos de escolas públicas. Os africanos foram muito importantes para a economia brasileira na época do Brasil Colônia, pois eles deixaram nosso país rico. Graças a eles, hoje temos comidas que adoramos; não só comida, como várias coisas. Hoje, nós sabemos que todo homem nasce com todos os direitos, mas que nem sempre foi assim no Brasil. Antes eles viviam escravos e eram vendidos como mercadoria, e agora a política de cotas está aí para cumprir e pagar esta dúvida com os afrodescendentes. As cotas ajudam a diminuir o que os africanos sofreram no Brasil”.

«Aula de Comunicación», una colección monográfica del Grupo Comunicar


aula de comunicacion
Cuando cumplimos casi 27 años de trayectoria como grupo, es necesario recordar que el «Grupo Comunicar» ha realizado en este tiempo decenas de publicaciones diferentes, entre revistas, diversas colecciones, colaboraciones en libros para diferentes instituciones y otra gran variedad de textos, ponencias, artículos y colaboraciones.
El plan de actuación más trascendental, junto a las actividades formativas, es la línea de publicaciones, que ha permitido desarrollar un amplio conjunto de colecciones y materiales curriculares en un ámbito temático de escasa implantación en las líneas editoriales privadas, especialmente en cuanto a experiencias, propuestas, reflexiones e investigaciones realizadas por docentes en sus aulas. En este sentido, el Grupo Comunicar descubrió la necesidad de fomentar entre periodistas y profesores la reflexión y el desarrollo de plataformas que permitieran dar a conocer innovaciones desarrolladas en las aulas o en los medios de fácil aplicación a otros contextos. Actualmente el Grupo cuenta con varias colecciones abiertas.
«Aula de Comunicación» es una colección monográfica del Grupo Comunicar, con seis títulos, alguno de ellos reeditado,  que tiene como finalidad ser plataforma de reflexiones, estudios, propuestas e investigaciones orientados a la explotación didáctica plural, crítica, creadora e innovadora de los medios de comunicación en las aulas.
Los textos que forman parte de esta colección son: «Comunicación audiovisual en una escuela renovada», «La prensa en la Educación Primaria», «El periódico en la Educación de las Personas Adultas», «Juega con la imagen. Imagina juegos», «El universo de papel» y «El periódico en las aulas».

Professor da ECA/USP participa do Ecom.Edu


O mestre e doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Claudemir Viana, estará presente no “3º Ecom.Edu” para contribuir

Credito: Portal Cenpec
Viana, alunos do curso de licenciatura em Educomunicação da USP e
representantes do Cenpec, em 2012 (Foto:Cenpec)

O mestre e doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Claudemir Viana, estará presente no “3º Ecom.Edu” para contribuir na discussão sobre “Experiências em Multitelas e Educação de Jovens”.

Pesquisador de temas como infância e mídia-educação e líder de projetos em tecnologias no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Viana vê a sociedade multitelas como sendo a “sociedade da convergência de tecnologias e plataformas que congregam diversas linguagens e viabilizam novas condições facilitadoras para que sujeitos tenham acesso às informações e a outros sujeitos e, com isso, novas condições de elaborar conhecimentos de forma articulada a outras agências de socialização e educação, como família e escola”.

Professor há mais de vinte anos, Viana acredita que a comunicação pode auxiliar muito na prática docente e, consequentemente, na formação dos jovens.“A comunicação pode proporcionar novas maneiras de ensinar e aprender, aproximando o currículo aos temas e situações do cotidiano de todos; potencializando e inovando os processos educativos e práticas pedagógicas; educando os jovens para uma atitude protagonista frente ao mundo e crítica quanto aos conteúdos e edições do mundo presentes na mídia comercial, para que possam exercer uma cidadania plena em que a comunicação é um direito de todos”, afirma. 

3o Ecom.Edu recebe professores e estudantes
Nos dias 09 e 10 de setembro de 2013, acontece o “3º Ecom.Edu” e o “1º Encontro Jovem de Mídias e Educação” de Ponta Grossa. É a primeira edição do evento com mesas-redondas especialmente este público. Os professores que desejam levar seus alunos (a partir de 13 anos) devem entrar em contato com a coordenação do ‘Vamos Ler’. Mais informações no site: siteecomedu3.wix.com/3ecomedu.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Guia para estimular a leitura!


Publicação do Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Argentina estimula pais a participarem do processo de aquisição e estímulo à leitura de seus filhos a partir de dicas práticas. Mais do que isso, é um guia para toda a sociedade que pretenda ajudar uma criança a iniciar sua vocação leitora.

A obra é dividida nas seguintes partes:
  • Decálogo para padres - Diez principios imprescindibles para crear buenos lectores. 
  • Decálogo para niños - Diez principios imprescindibles para ser buenos lectores. 
  • Preguntas y respuestas - Consejos sobre las dudas más frecuentes de las madres y los padres. 
  • Paso a paso - Actividades recomendadas para el hogar.
Diez principios imprescindibles para crear buenos lectores

Dar ejemplo 
Las personas adultas somos un modelo de lectura para los niños
Leamos delante de ellos, disfrutemos leyendo. 

Escuchar 
En las preguntas de los niños está el camino para seguir aprendiendo. 
Estemos pendientes de sus dudas. 

Compartir 
El placer de la lectura se contagia leyendo ¡untos. 
Leamos cuentos, contemos cuentos. 

Proponer, no imponer 
Es mejor sugerir que imponer. 
Evitemos tratar la lectura como una obligación. 

Acompañar 
El apoyo de la familia es necesario en todas las edades. 
No los dejemos solos cuando aparentemente saben leer. 

Ser constantes
Todos los días hay que reservar un tiempo para leer. 
Busquemos momentos relajados, con buena disposición para la lectura. 

Respetar 
Los lectores tienen derecho a elegir. 
Estemos pendientes de sus gustos y de cómo evolucionan. 

Pedir consejo 
El colegio, las bibliotecas, las librerías y sus especialistas 
serán excelentes aliados. Hagámosles una visita. 

Estimular, alentar 
Cualquier situación puede proporcionarnos motivos para llegar a los 
libros. Dejemos siempre libros apetecibles al alcance de los niños. 

Organizarse 
La desorganización puede estar reñida con la lectura. 
Ayudémosles a organizarse: su tiempo, su biblioteca... 


Vamor Ler: o início do 2º semestre


Por Profª Sandrinha Mah - Blog Imprensa Aprendiz
Aconteceu hoje (13/08) no Sesc, mais um encontro dos professores que estão envolvidos no “Projeto Vamos Ler Jornal da Manhã”, coordenado por Talita Moretto. Esse encontro, além de dar início ao 2º Semestre de atividades envolvendo o jornal, recebeu professores que estão iniciando este ano, apresentou novamente todo o processo de aplicação e desenvolvimento do projeto nas escolas, além de apresentar o Encontro de Mídias e Educação, que acontecerá em setembro, e o Concurso Cultural que acontecerá em meados de novembro finalizando a ação desenvolvida no decorrer do ano.
Ainda no encontro, aconteceram muitas discussões acerca do desenvolvimento do projeto, do Encontro de Mídias e Educação, do Concurso Cultural, um vídeo-entrevista com o Professor Nei Alberto Sales Filho, e algumas dinâmicas interessantes que fizeram dessa manhã, mais um momento rico em informações, troca de opiniões e conhecimento.
Abaixo, alguns registros das atividades realizadas durante o encontro.
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Professora incentiva a participação dos pais


Alunos fazem a leitura do JM com os familiares e conversam sobre os aspectos que mais chamam a atenção nos fatos. Atividade proporciona ricos debates na escola


Credito: Angelita Borgo
Jovens prestam atenção nos detalhes dos fatos noticiados
pelo jornal (Foto
: Angelita Borgo)
Na Escola Municipal Prof. Ana de Barros Holzmann (PR), os jovens do 5º ano ‘C’ estão sendo incentivados, através de atividades organizadas pela professora Angelita Borgo, a fazer a leitura do Jornal da Manhã com seus familiares. A primeira tarefa foi no dia 06 de agosto, quando a professora pediu que lessem uma notícia com os pais e anotassem tudo o que chamava a atenção no texto. As opiniões foram compartilhadas na turma através de um debate organizado em sala de aula.

As duas notícias mais lidas em casa foram: “Gripe causa morte de jovem atleta” e “Morte de criança comove população”. “Os alunos e familiares ficaram chocados com a morte de uma menina de apenas 14 anos por causa da gripe e também com o fato de uma criança ter morrido porque estava no banco de trás do carro sem o cinto de segurança. Os próprios pais chamaram a atenção dos filhos para o ocorrido e alguns alunos comentaram que pessoas responsáveis não deixam seus filhos andarem de carro sem a devida proteção”, conta Angelita.

Um episódio curioso, comentado pela professora, aconteceu na casa de um dos alunos. O garoto contou que leu o jornal na presença do pai, da mãe e do irmão de um ano. “Eu, brincando, perguntei o que chamou a atenção da criança. O menino disse que o bebê apontou para a imagem da Galinha Pintadinha, no caderno C. Foi muito divertido, pois até o pequenino encontrou o que o atraísse”, conta entusiasmada com os resultados.

Angelita percebeu que a maioria dos alunos havia, de fato, feito a leitura das notícias mencionadas porque souberam argumentar sobre os assuntos abordados.

Na turma do 5º ano ‘D’ a professora Céres França realizou uma atividade parecida. “Trabalhei a leitura e interpretação da capa, para a identificação das notícias nos cadernos. Depois, os alunos levaram o exemplar para casa, escolheram uma notícia, leram com os pais e fizeram um resumo da mesma”, comenta. 

Banalização da violência


Por Marcus Tavares (*)

Estava discutindo com estudantes o processo de produção de um telejornal e exibi um documentário sobre os fatos mais marcantes narrados pelas TVs abertas nas últimas décadas. O vídeo trazia um histórico de excelentes coberturas, cada vez mais competentes, interativas e em tempo real, fruto do avanço tecnológico. Chamaram a atenção dos alunos os recursos da produção, a postura dos repórteres e as matérias. As imagens, em sua grande maioria de violência, guerras e abandono, nem tanto.

As cenas  das reportagens, como a do ônibus 174, dos homens-bomba e do tiro dado, ao vivo, por um policial à queima-roupa, ao lado de um shopping — estas indo ao ar num telejornal vespertino de sábado, na década de 90 —, não impactaram, sensibilizaram. Prenderam a atenção apenas pelo contexto. Para os jovens, as imagens, embora ainda possam chocar, não são tão diferentes das do dia de hoje. Exemplos não faltam e estão todo dia nos telejornais.

Saí da aula certo de que a banalização das cenas de violência se perpetuou nas últimas décadas. E que, com isso, tais imagens são, na maioria das vezes, indiferentes para a atual geração. Lembro que, na minha adolescência, a banalização da violência era tema polêmico. 

Havia, de certo modo, uma discussão na imprensa e fora dela. Mas, hoje, parece que este debate está ultrapassado. É assim e pronto. “É normal, professor”, falam meus estudantes. 
Normal nesta cultura descartável-informativa-espetacularizada em que vivemos. Mas não é ‘normal’ do ponto de vista humano. Não pode ser. O mais grave é que esta banalização da violência, por meio das cenas e imagens, gravadas e ao vivo, ininterruptamente veiculadas pelas TVs e, atualmente, pelas mídias móveis, traz e causa, aos poucos, uma dessensibilização no ser humano. Uma dessensibilização do olhar e das narrativas, que acaba, portanto, impactando as relações interpessoais. 

Prego aqui a censura de tais cenas? Absolutamente. Mas o repensar sobre o impacto que elas nos causam seja em casa, na escola e nos meios de comunicação que veiculam, vendem e, em certo grau, lucram com tanta exposição. Do contrário, cada vez mais deixamos de ser... humanos. Para começar: que tal quantificar a quantas cenas violentas assistimos no dia a dia, apresentadas pela mídia?

(*) Professor e jornalista especializado em Educação e Mídia
Fonte: Jornal O Dia 10/08/2013