A Fundação Telefônica lançou o seu primeiro edital para seleção de projetos na área cultural. O objetivo é apoiar iniciativas que beneficiem crianças e adolescentes de modo a democratizar o acesso à cultura digital, bem como promover o protagonismo juvenil, incentivando tanto o consumo quanto a produção de obras e conteúdos em meios digitais. As inscrições estarão abertas até 30 de junho.
O lançamento marca um alinhamento da área de Arte e Tecnologia à estratégia central da Fundação. “O foco da instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e nós sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, afirma Sergio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica. O executivo destaca que há carência de projetos culturais ligados à tecnologia que promovam a inserção do público infanto-juvenil.
O edital vai selecionar projetos e artistas vinculados à tecnologia, que sejam inovadores em termos de linguagem, interatividade, criatividade ou forma de distribuição de seus conteúdos. A apresentação de propostas ou contrapartidas educativas, que promovam o acesso à cultura digital e o protagonismo sociocultural do público infantil, adolescente e jovem, será especialmente valorizada durante a seleção.
Os projetos devem estar inscritos na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, nas áreas de Artes Visuais, Integradas, Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural, em diferentes modalidades, que vão desde mostras e concursos até e-books, vídeos, curtas-metragens, documentários, espetáculos com projeções e experiências multimídias, entre outros.
As inscrições deverão ser feitas pelo site http://www.fundacaotelefonica.org.br/Arte-e-Tecnologia/Projetos-Culturais-Envio-Projetos.aspx e são gratuitas. Poderão ser inscritos projetos de pequeno, médio e grande porte, que solicitem um valor de até R$ 500 mil, cuja data de realização seja entre julho de 2011 e junho de 2012.
Fonte: O POVO na Educação
Nenhum comentário:
Postar um comentário