quarta-feira, 30 de março de 2011
Mundo do Sítio agora na web
Planejamento em mídias sociais
- Brief: Identificação da realidade situacional;
- Cenário: Levantamento de informações;
- Análise do ambiente: Análise dos dados e construção de um diagnóstico;
- Público-alvo: Identificação dos públicos envolvidos;
- Objetivos: Determinação de objetivos e metas;
- Estratégia: Adoção de estratégias;
- Tática: Estabelecimento de ações necessárias;
- Recursos: Definição de recursos a serem alocados;
- Indicadores: Fixação de técnicas de controle;
- Execução: Implantação do planejamento;
- Retorno: Avaliação dos resultados
Fonte:WebDiálogos
10 dicas para reconstruir a escola depois de uma tragédia - Educar Para Crescer
terça-feira, 29 de março de 2011
Projeto "Educação para os Média" da região de Castelo Branco, Portugal, ganha prêmio mundial
Ao mesmo tempo foi iniciada a melhoria técnica e de conteúdos do CD-Rom “Vamos fazer jornais escolares”, que passou a suporte DVD. O CD-Rom foi desenvolvido e testado no âmbito de uma dissertação de doutoramento já concluída e que teve o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Ainda em Outubro de 2007 começou a ser implementado este sítio Internet de apoio ao projecto (que incluirá posteriormente todos os conteúdos do DVD-Rom), bem como um template de jornal escolar on-line, totalmente personalizável, já disponibilizado às escolas. Foi ainda produzido um tutorial para a utilização das aplicações multimédia (em suporte impresso e em pdf), que inclui também sugestões de utilização para os professores.No início do ano lectivo 2008/2009 todos os recursos produzidos foram disponibilizados às escolas. Antes da sua utilização por professores e alunos, decorreram sessões de apresentação dos conteúdos, nas escolas, a cargo do jornalista Vitor Tomé, membro da equipa de investigação do projecto. O DVD pode ser utilizado em aulas de Português, nas três áreas não curriculares não disciplinares do Currículo Nacional do Ensino Básico (Formação Cívica, Área Projecto e Estudo Acompanhado), ou no Clube de Jornalismo.
Baixe do DVD "Vamos fazer jornais escolares" do Projeto Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco. Basta clicar aqui! Fonte:Educação para os Media na Região de Castelo Branco/EducMedia e Literacia.PTLivros
Por Gilberto Dimenstein
Eram várias filas de meninos e meninas, quase todos negros e de famílias pobres, que organizadamente saíam da escola. Um detalhe fez com que essa fosse para mim uma das mais inesquecíveis imagens de indivíduos que se transformam, apesar de todos os obstáculos, em seres apaixonados pelo prazer de aprender.
Muitas daquelas crianças, embrulhadas em imensos casacos e carregando pesadas mochilas, tinham dificuldade de caminhar. E por um simples motivo: estavam entretidas lendo livros enquanto andavam. Nem quando desciam as escadas interrompiam a leitura, segurando o corrimão com a mão livre.
Naturalmente, ninguém tinha pedido a eles que lessem coisa alguma, afinal isso seria um convite a tropeções.
A imagem se torna ainda mais interessante quando sabemos que o bairro onde fica essa escola em Nova York, chamado Crown Heights, é povoado de gangues, drogas, casos de gravidez precoce e famílias desestruturadas. A maioria dos adolescentes não consegue completar o ensino médio e os que conseguem têm notas ruins, o que os impede de ir para as melhores faculdades.
Não é difícil entender a cena quando se está sentado diante do diretor dessa escola pública, chamada Always Mentally Prepared Academy (traduzindo livremente, Academia das Mentes Sempre Preparadas).Negro, com cabelos trançados, Ky Adderley foi treinado durante um ano em algumas das melhores universidades americanas para desenvolver a habilidade de gestão. Assim, aprendeu a recrutar equipes, estimular os professores, economizar dinheiro e trabalhar com metas. "As notas não são minha grande meta, apesar de serem o jeito de sermos avaliados. Nossos alunos têm notas altas. Minha meta é que sejam pessoas autônomas e com gosto por aprender."
A melhor tradução do sucesso dessa escola está num simples número: 70% dos alunos conseguem entrar na faculdade.
Desde o primeiro dia na escola, a criança recebe uma camiseta com um número grande escrito nas costas. É o ano em que ela vai entrar na faculdade. "Não é apenas o estudante que entra na nossa escola. A família entra junto", conta Ky, dizendo que é feito um trabalho especial com os pais para compartilhar os desafios.
As salas de aula têm nomes de universidades. Durante os feriados ou nas férias, são programadas viagens para várias dessas instituições.Como está numa escola pública independente (recebe dinheiro do governo, mas pode escolher o currículo e os professores), Ky pode demitir o professor que não funciona.
Muitas vezes, ele fica no fundo da sala assistindo às aulas e, depois, conversa com os professores para ajudar a explicar as matérias. "Como sempre gostei de esporte, trouxe esse técnica inspirado nos técnicos", conta.
No dia em que eu estava lá, ele protagonizou uma cena insólita. No fundo da sala, Ky dava dicas em tempo real usando um quase imperceptível microfone para se comunicador com o professor, que tinha um receptor no ouvido. "Aprendi que, se cuidamos diariamente dos pequenos problemas, mesmo que pareçam insignificantes, eles não ficam grandes."
Os sinais da busca da excelência, da necessidade de esforço e do encanto do aprender estão em todos os lugares. Estão nas salas arrumadas e coloridas, estão nos corredores onde se pode ouvir tanto o som de jazz contemporâneo como obras clássicas e até música brasileira. "Sou louco pelo Brasil, especialmente pela Bahia.
"As paredes dos corredores estão forradas de frases e ensinamentos de pensadores e escritores, como se fossem um livro aberto.
Assim, fica fácil explicar aquela cena na fila: se o livro entra vida das pessoas, as pessoas entram na vida dos livros.
PS- Uma ironia. Naquela escola, existe um professor baiano (Sabiá Silveira) que dá aula de capoeira. Ele transformou nossa luta-dança em fonte de ensinamentos sobre diversidade cultural, equilíbrio emocional, física e geometria. Ainda dá aula de português. Tive de viajar para tão longe do Brasil para ver o melhor uso da capoeira na educação.
Fonte: Portal Aprendiz
segunda-feira, 28 de março de 2011
Liberdade de Imprensa
Educomunicação pode combater evasão no ensino médio
Para promover novo álbum, Radiohead lança jornal próprio
O jornal será distribuído em 61 lugares ao redor do mundo. Em Londres, o próprio Thom Yorke distribuiu os jornais perto da região de Brick Lane.
O jornal publica pequenas estórias, e matérias sobre poesia e arte e ilustrações, uma parceria com o artista Stanley Donwood. O site da revista neo-zelandesa Rip It Up disponibilizou uma cópia digital para aqueles que não tiverem acesso a versão impressa.
O lançamento do jornal coincide com o lançamento do novo CD da banda Kings of Limbs. A banda ressalta que o Universal Sigh não é o jornal que acompanha o "newspaper album" e que o evento - distribuição gratuita do jornal - não acontecerá novamente e não é uma apresentação ao vivo da banda. No site oficial os fãs podem conferir o layout do jornal e também conferir as cidades em que o jornal será distribuído.
No espírito do lançamento do álbum, os jornalistas do The Guardian reclamaram direitos iguais. "Se o Radiohead pode fazer jornal, nós podemos fazer música", diz a página do jornal britânico que mostra jornalistas e editores tocando um cover de "Creep" em um estúdio próximo à redação
Maioria dos docentes acha modelo de avaliação injusto, arbitrário e ineficaz
Consumo consciente
Crianças inglesas unem high-tech e tradição no recreio
O recreio das crianças inglesas não é só a hora de encontrar os colegas da escola. É também quando jogos tradicionais e ícones da era digital se encontram entre uma brincadeira e outra.
É o que apontou o estudo "Children"s Playground Games and Songs in the New Media Age" (brincadeiras e cantigas infantis na nova era da mídia), lançado neste mês (www.bl.uk/playtimes).
Desenvolvido pelas universidades de Londres, Sheffield e East London com a British Library, o projeto acompanhou, entre 2009 e 2011, o comportamento de alunos no recreio em duas escolas do ensino fundamental.
"Jogos e cantigas continuam passando de geração em geração. Descobrimos, no entanto, que a mídia e as novas tecnologias têm influência crescente", afirma Jackie Marsh, da Universidade de Sheffield.
A pesquisa apontou que as crianças acabam incorporando elementos da TV, da internet e dos videogames em suas brincadeiras.
Assim, personagens de desenhos animados viram protagonistas no pega-pega e os programas de auditório são reproduzidos nos jogos de faz de conta, por exemplo.
Segundo Marsh, o mais surpreendente é que a escola é "o único momento em que muitas crianças têm contato com brincadeiras e jogos tradicionais".
Fonte: Folha de São Paulo (SP) 28/03/2011
Educar para os ecrãs
Se há em Portugal educação para entender a televisão, a publicidade, a rádio, a imprensa, os filmes, os videojogos, a Internet, as redes sociais, ou seja, a medioesfera, "resulta do empenho pessoal, da crença de que é importante", diz Sara Pereira, investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho. O que significa que "quando os dinamizadores das experiências deixam de existir, elas terminam". E, na "ausência de uma política pública" verifica-se que "no plano nacional não há uma prática continuada de educação para os media", conclui.
Estas são algumas das conclusões de uma investigação inédita em Portugal e que fez um inventário dos projetos e atividades desenvolvidas na área da educação para os media, nos últimos dez anos. Encomendado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) ao CECS, o estudo mostra quem fez ou ainda faz, o quê, onde e como?
"A maioria das ações acontece na escola e é mais dirigida à criança enquanto aluno e menos ao ser cidadão que é", aponta Sara Pereira, uma das autoras do estudo. No entanto, "não existem projetos dirigidos à medioesfera como um todo". E, as iniciativas que acontecem, um pouco esporadicamente, "andam a reboque" das organizações internacionais.
São estas entidades "que surgem como elementos indutores das atividades, sobretudo pelo suporte financeiro que lhes concedem". Mas isso não é suficiente, adianta a investigadora, "é necessário vontade política para incluir a educação para os media na agenda pública ou daqui por dez anos estaremos a traçar o mesmo quadro".
O estudo, intitulado "Educação para os Media em Portugal - Experiências, atores e contextos", foi um dos pontos altos do primeiro congresso nacional de "Literacia, Media e Cidadania", que reuniu especialistas nacionais e internacionais em educação, literacia e ambientes digitais, nos dias 25 e 26 de março, na Universidade do Minho, em Braga.
Educar para a cidadania
"Sabemos que os media nem sempre se centram nos factos que importam conhecer", alerta Felisbela Lopes, pró-reitora de Comunicação e Imagem da Universidade do Minho. E, às vezes "consumimos produtos altamente perigosos", acrescenta.
Ora, estar educado para os media é ter a capacidade para compreender de modo crítico as mensagens dos meios de comunicação social e digital. A também designada literacia mediática, pressupõe ainda capacidade de criação de comunicação em diferentes contextos.
A sua importância está plasmada em várias diretivas do Conselho e do Parlamento Europeu. Mas também da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). De forma geral, traduz-se na necessidade de "assegurar que os cidadãos sejam capazes de consumir criticamente, mas também produzir conteúdos mediáticos", resume Fernando Guimarães, embaixador da UNESCO. "A literacia para os media é condição sine qua non para uma cidadania plena", conclui.
Como e quem?
José Ignacio Aguaded, investigador da Universidade de Huelva, em Espanha tem a resposta: "O primeiro âmbito da educação para os media é familiar, porque o consumo se faz inicialmente na família, depois há que vincular a escola e as entidades de educação informal".
"Os ecrãs têm tanta importância que já não distinguimos o que conhecemos do mundo real e do virtual." O fundador do grupo Comunicar, que produz investigação nesta matéria, publica uma revista científica com o mesmo nome, assume que a sociedade é composta por múltiplos ecrãs mediáticos que são como "o ar que respiramos". Porque "os media vivem pelo fator emocional", lembra Aguaded.
"Se fosse pela lógica não veríamos muitos dos programas." E, no entanto, "onde estão as nossas crianças e idosos?", questiona o investigador. "A ver televisão!", responde. Por isso, é urgente dar às audiências "alimentos de formação para lidar com o que a sociedade lhes oferece". Porque "se consumirmos de forma inteligente, crítica e criativa, os media serão fantásticos, se não um desastre", conclui.
Ainda assim, a crescente atenção internacional dada à literacia no âmbito dos media, parece ter rumado em sentido contrário em Portugal. A começar pela sua retirada dos planos curriculares dos cursos de formação inicial de professores, inerente ao Processo de Bolonha. Este "retrocesso" foi objeto de crítica por parte de vários oradores presentes no congresso, a par da ausência de conteúdos atualizados sobre os ambientes mediáticos nos currículos do ensino básico e secundário foi outra das críticas.
Associada a esta critica, uma outra, sentida particularmente pelos professores do ensino básico e secundário: a falta de recursos pedagógicos e didáticos para uma abordagem efetiva sobre o papel dos vários meios de comunicação social no contexto da atual evolução tecnológica. Materiais para usar na sala de aula e abordar questões práticas como: as notícias enquanto construções da realidade, a transmissão de valores num filme ou os direitos de autor na Internet.
Manuel Pinto, investigador do CECS e autor de vários livros e artigos sobre a relação dos media na sociedade, diz ser "urgente apostar na formação de professores". "Não podemos ficar reféns de Bolonha", disse o também coordenador do estudo que fez o levantamento sobre o estado da educação para os media, em Portugal. "Temos de exigir do Estado que não nos impeça de fazer e, se possível, que incentive a fazer, se isso fosse feito já não seria pouco".
"A formação dos mediadores" da relação entre media e públicos foi apresentada como outra questão essencial para Vitor Reia-Baptista, investigador em estudos fílmicos, da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve.
A reflexão sobre a "dimensão pedagógica dos media" tem de ser feita ainda durante a formação dos "fazedores dos media", "sejam eles jornalistas ou cineastas", sublinha o investigador. "Não é depois de estarem a trabalhar que estes profissionais vão ter tempo para refletir sobre o tema", garante.
Inclusão digital
A apresentação dos resultados do "EU Kids Online", uma pesquisa europeia em 25 países sobre o modo como as crianças entre os 9 e os 16 anos e os seus pais estão a usar a Internet, foi outro dos momentos altos do congresso. Cristina Ponte, investigadora da Universidade Nova de Lisboa, que liderou a participação portuguesa nesta investigação, foi outra das vozes a insistirem na "necessidade de capacitação das crianças para lidar com a Internet".
Segundo o estudo, 93% das crianças acedem à Internet pelo menos uma vez por semana e 36% afirmam saber mais de computadores que os seus pais. Do lado dos adultos, a maioria dos pais afirma saber o que fazem os seus filhos quando estão online. No entanto, as ferramentas de controlo do acesso são pouco usadas. Note-se que, para este estudo foram entrevistadas cerca de mil crianças em cada país e um dos seus pais, durante a primavera e o verão de 2010.
Os dados recolhidos entre as famílias portuguesas mostram, por exemplo, que 67% das crianças acedem à Internet a partir do seu quarto, contra 42%, na vizinha Espanha, e os 49% registados na média europeia. Mostram ainda que são as mães as principais mediadoras da relação que as crianças estabelecem com a Internet. E "sublinham a importância da escola enquanto espaço de democratização do acesso", refere Cristina Ponte.
O facto de as crianças e os jovens cultivarem cada vez mais uma espécie de "cultura de quarto" foi um aspeto estudado por Rita Espanha, do Instituto Superior de Línguas e Administração, de Lisboa. "Portugal tem muitos jovens com computador no quarto, logo este deixa de ser um espaço privado", diz a investigadora posicionando este fenómeno "num contexto de autonomia existencial, mas de dependência económica em relação aos pais".
"Comunicar é o que os jovens mais fazem através do uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), e dos telemóveis, por isso, já não faz sentido a distinção entre o mundo online e o offline", diz Rita Espanha. Neste contexto, "vale a pena recordar que a geração Magalhães tem de merecer estudos de referência, porque vai ter consequências no comportamento dos jovens".
Estudar o impacto dos media digitais nas crianças portuguesas é o objetivo do "Navegando com o Magalhães", outro projeto de investigação encabeçado pelos investigadores do CECS da Universidade do Minho que está atualmente em curso.
Estes e outros estudos, desenvolvidos um pouco por todo país, como ficou patente pela diversidade de oradores no congresso, surgem numa altura em que a União Europeia se prepara para pedir aos Estados-membros indicadores sobre os graus de literacia e competências mediáticas dos seus cidadãos.
Os três "cês", de literacia
Em que ponto estamos? A resposta foi surgindo de diferentes contributos dos oradores presentes no congresso. Mas falar de literacia mediática, explica Vitor Reia-Baptista, impõe falar de três "cês": Capacidade de contextualização cultural, crítica e criatividade. São estes os degraus para alcançar uma "completa literacia para os media".
Mas para o investigador da Universidade do Algarve, é possível encontrar a sociedade dividida de forma geracional pelos três. "A nossa geração é boa na capacidade de contextualização cultural, mas ainda não desenvolveu formas adequadas de a transmitir aos jovens." Já no que diz respeito ao pensamento crítico "somos maus", provoca Reia-Baptista. Por último, é na dimensão criativa que os jovens mais se evidenciam: "Quando compramos um telemóvel novo, não lemos o manual, pedimos ao nosso filho que nos ensine a mexer nele", conclui o investigador.
Teresa Calçada, da Rede de Bibliotecas Escolares, reconhece que a criatividade é uma competência positiva na geração multimédia, mas reconhece também um sinal negativo: "Os jovens têm um menos, é o lado crítico que nos permite ter critérios de exclusão e são o lugar da destreza e da competência."
A fechar o congresso, Alexandra Marques, da Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGDC), do Ministério da Educação, lembrou que a educação para os media "tem destaque" na Lei de Base do Sistema Educativo.
A diretora-geral da DGDC sublinhou "a preocupação [ministerial] sistemática em realizar estudos para conhecer o desempenho do país ao nível das literacias, com enfoque na leitura". E a importância da iniciativa Magalhães, inserida no Plano Tecnológico da Educação. Alexandra Marques chamou a atenção ainda para o projeto "Metas de Aprendizagem", considerando-o "parte de uma estratégia global que pretende dar centralidade às questões da educação para os media".
Fonte: Educare.PT/ Andreia Lobo | 28/03/2011
Educação e Mudança
Jornais no cinema
domingo, 27 de março de 2011
Projecto Media Lab recebe elogios da ERC
Veja abaixo matéria publicada no jornal Diário de Notícias, de Portugal, sobre o reconhecimento que tem tido o projeto Media Lab, desenvolvido por esse jornal em conjunto com o Jornal de Notícias. O Jornal ANJ publicou matéria sobre esse projeto em sua edição de dezembro. A mesma também foi publicada neste blog.
Num estudo elaborado pela Universidade do Minho e apresentado em Braga foi posta em evidência a contribuição dada por vários projectos que promovem a educação para os Media. Nessa investigação, a iniciativa levada a cabo pelo Diário de Notícias (DN) e pelo Jornal de Notícias (JN), Media Lab, mereceu destaque e viu reconhecido o seu contributo pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).Manuel Pinho, investigador e docente da Universidade do Minho, enumerou os dez projectos que têm contribuído para a formação dos públicos mais jovens. Aliás, acredita que se trata de "projectos de intervenção e formação que consideramos como sendo de primeiro plano em termos de posicionamento na galáxia da educação para os media e que apostam em promover e difundir na prática o conhecimento construído".Apesar das conclusões deste estudo, apresentado no âmbito da conferência "Literacia, Media e Cidadania", os investigadores que o desenvolveram defendem que, a partir deste momento, é necessário consolidar estas iniciativas e fazê-las chegar a novos públicos.
Esta é, de resto, uma intenção que já tinha ficado bem vincada no momento da apresentação pública do centro educativo Media Lab.
Joaquim Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Controlinveste, adiantava a vontade de, abreve trecho, ver o projecto alargado ao programa de formação Novas Oportunidades.
Fonte: Diário Notícias - Portugal/Domingo, 27.03.2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Ler para Saber Mais dá início a suas atividades
Criação de tirinhas
Escola: Escola Municipal Profª Maria Laura
Objetivo: A atividade foi desenvolvida com o objetivo de despertar o interesse para leitura de textos informativos, e desenvolver o senso crítico e criatividade dos alunos.
Transposição do texto verbal para o não-verbal
Escola: Colégio Emília Erichsen
Projeto Vamos Ler usará quadrinhos para trabalhar as características regionais de Ponta Grossa e municípios vizinhos
As tirinhas começam a ser publicadas em abril, sempre com uma história diferente que irá ampliar o conhecimento dos escolares e reforçar a importância do regionalismo.
O Projeto será realizado em parceria com a Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG).
Fonte: Vamos Ler
quinta-feira, 24 de março de 2011
Painel Educação na Sociedade em Rede (Releitura de Ivan Illich e a Sociedade Desescolarizada 40 anos depois)
Palestrantes: Gil Giardelli, Rafael Reinehr e Edilberto Sastre.
Comentarista: Luiz de Campos Jr.
Educador quer redes sociais no currículo escolar
Ao iG, Valente adiantou o foco de sua palestra e a preocupação de que as ferramentas não sejam usadas apenas como um apêndice das aulas, mas que haja uma orientação sobre o conteúdo consumido e gerado para a rede dentro das escolas: “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”, diz. Para o professor, atualmente, nenhum país consegue fazer isso de forma sistemática, apenas através de iniciativas pontuais.
Confira a entrevista concedida por telefone pelo pesquisador, que é também professor do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da Unicamp e pesquisador colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da PUC-SP.
iG: As redes sociais já são usadas nas escolas como ferramenta para desenvolver o aprendizado dos alunos?
José Armando Valente: Tem professores – pontualmente – usando blogs e outros recursos de rede sociais em aula, mas isso só ocorre por interesse particular de alguns profissionais. Não existe uma prática incentivada por grupos, escolas, redes de ensino. Mesmo assim, o que eles fazem, na maioria dos casos, é usar blogs para divulgar algum conteúdo que não deu tempo de passar em aula, receber material de aluno. Essa prática não inova em nada, é apenas uma outra forma de transmitir informação. Poderia ser usado um email, por exemplo.
iG: E como seria o uso de forma inovadora?
José Armando Valente: As ferramentas de redes sociais devem ser usadas como práticas pedagógicas, de forma integrada ao currículo. Não adianta só acessar a rede dentro da escola, sem uma proposta. Tem que ter alguém olhando e orientando, verificando se os alunos estão gerando conteúdo de fundamento, se tem um conceito sendo trabalhado. Isso é o que quero falar na palestra (no congresso Congresso People.Net in Education): “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”.
iG: O senhor poderia citar exemplos práticos?
José Armando Valente: Brincar no Twitter gera um conteúdo de síntese muito grande. O professor de português poderia usar essa atividade para treinar o resumo de ideias com os alunos. Mas não é o que ocorre. Os jovens usam a ferramenta, mas o professor não intervém, não questiona o que eles fazem. Outro caso que tomei conhecimento é o de uma escola que propôs que os alunos organizassem um flash mob (mobilização instantânea em local público, geralmente organizada por email ou redes sociais). Deu certo, mas os professores de matemática perderam a oportunidade de trabalhar vários conceitos em relação ao evento, como estratégia e logística, que são conteúdos da aula de matemática. A escola fez a atividade, mas não usou como prática pedagógica. Aí nas aulas mantém o método tradicional de transmissão de conhecimento, que se torna uma chatice para os alunos.
iG: Quais as dificuldades para tornar esse uso das atividades em rede como prática pedagógica uma realidade?
José Armando Valente: É muito difícil, é mais fácil usar recurso para transmitir informação, do jeito que sempre foi. Mesmo quando os professores têm interesse e vontade, não têm apoio da gestão da escola, das redes de ensino para aplicar outros tipos de aula. É complicado usar de forma isolada, tem que estar no currículo. Hoje, as redes sociais são usadas só como apêndices, atividades fora da rotina.
iG: Em algum país é diferente e as redes já são integradas ao currículo?
José Armando Valente: Ninguém faz isso no mundo inteiro. Mesmo a Coréia do Sul e a Dinamarca, países tecnologicamente avançados e com bons resultados nas avaliações educacionais, não conseguiram. A Inglaterra tem um grupo que está trabalhando o conceito há algum tempo, tem consciência da necessidade dessa mudança, mas só aplicou a prática em escolas pontuais.
iG: Por que as mudanças tecnológicas demoram mais a ser incorporadas no ambiente escolar que em outros meios. As escolas continuam muito parecidas com as de décadas atrás...
José Armando Valente: O ensino tem uma estrutura hierarquizada, difícil de ser transformada. Uma das atividades da educação é perpetuar o status quo. E essa manutenção tem um valor. Mas essa mudança que estamos falando, das atividades da era do lápis e papel para a era digital, é necessária. Um gráfico que era desenhado no papel agora rapidamente ganha recursos e formas através da tecnologia. O estudo dele muda, não basta só entender o gráfico, mas é preciso interpretá-lo, dar novas funções e movimentos a ele. E isso tem que entrar no currículo.
iG: Muitas vezes, os alunos já têm mais facilidade com a tecnologia do que os professores. Isso não atrapalha a relação professor-aluno? Como os docentes devem se preparar para lidar com essa diferença de experiência e conquistar o respeito dos alunos?
José Armando Valente: O professor tem que ser esperto, usar os conhecimentos do aluno, pedir ajuda no que os jovens conhecem mais, organizar uma dinâmica na sala de aula que dê voz a quem sabe. O professor precisa sair do pedestal e entender que tem gente que sabe mais que ele. A grande dificuldade está em querer que o professor saiba tudo, enquanto a molecada toma conta. É preciso fazer uma parceria com o aluno.
Fonte: iG/ Tatiana Klix, iG São Paulo 24/03/2011
Películas y comics en tus trabajos
Ser original es algo cada vez más necesario en un mundo saturado de información. Los trabajos académicos (y profesionales) son cada vez más parecidos unos a otros, destacándose únicamente los más creativos.
Como anécdota quiero explicaros lo que ocurrió hace ya más de 10 años, cuando presenté mi proyecto de fin de carrera en la UPC (Universidad Politécnica de Catalunya).
Después de ver que la mayoría de los proyectos eran presentados con aburridas presentaciones en PowerPoint (aunque los temas podían ser mucho más interesantes que el mío), decidí conquistar al jurado con una animación hecha en Flash (que, por aquel entonces, era relativamente nuevo). El tema de mi proyecto tenía un enorme contenido matemático, si lo hubiera presentado de la forma tradicional, habría mostrado muchas fórmulas matemáticas que aburrirían a la mayoría; con una animación conseguí atraer la atención de griegos y troyanos, mostrando la parte técnica en el trabajo en papel y dejando en la presentación únicamente la parte "divertida".
Fue un éxito, y nos lo pasamos bien.
Hoy existen muchos recursos que nos pueden ayudar a destacar de esa forma, haciendo más divertido y productivo el trabajo. En Youtube, por ejemplo, acaban de publicar www.youtube.com/create, donde muestran tres herramientas bastante conocidas para que cualquiera pueda crear animaciones sin necesidad de muchos recursos.
Stupeflix Video Maker
Podemos mezclar fotos, vídeos, mapas, textos y música para generar de forma automática un vídeo con el resultado, siendo ideal para introducciones para cualquier trabajo académico.
Xtranormal Movie Maker
Mi preferido, donde podemos crear animaciones en 3D con diálogos de personajes comentando cualquier tema, aunque ni todos los escenarios ni todos los personales son gratuitos.
GoAnimate
Para crear animaciones en formato de cómic, de forma sencilla y gratuita.
En realidad hay muchas más opciones, incluso existe la posibilidad de que grabéis un vídeo en el que vosotros mismos seáis los actores de una mini-obra de teatro.
Lo importante es innovar, diferenciarse para presentar un trabajo agradable sin olvidar la calidad del contenido.
Fonte: Juan Diego Polo
12 tesis para el cambio educativo
Dica de livro de Rosa María Torres:
Rosa María Torres
Justicia educativa y justicia económica: 12 tesis para el cambio educativo
Estudio continental encargado por el Movimiento Internacional 'Fe y Alegría'/ Entreculturas, Madrid, 2005.
Para fazer o download do livro clique aqui!
1. Del ALIVIO DE LA POBREZA al DESARROLLO
2. De la educación como POLITICA SECTORIAL a la educación como POLITICA TRANSECTORIAL
3. Del predominio de los CRITERIOS ECONOMICOS a una VISION INTEGRAL de la cuestión educativa
4. De la AYUDA INTERNACIONAL a una auténtica CO-OPERACIÓN INTERNACIONAL
5. De la ESCUELA a la EDUCACION
6. Del derecho a la EDUCACION al derecho a la BUENA EDUCACION
7. Del derecho al ACCESO al derecho al APRENDIZAJE
8. Del derecho al APRENDIZAJE al derecho al APRENDIZAJE A LO LARGO DE TODA LA VIDA
9. De la ESCUELA a la COMUNIDAD DE APRENDIZAJE
10. De la CAPACITACION DOCENTE a la CUESTION DOCENTE
11. De la EDUCACION BASICA COMO EDUCACION ESCOLAR a la EDUCACION BASICA COMO EDUCACION CIUDADANA
12. De ADECUARSE AL CAMBIO a INCIDIR SOBRE EL CAMBIO
Fonte: Otra Educación
Instituto Akatu lança portal de consumo consciente para crianças
O lançamento do Akatu Mirim faz parte das comemorações do aniversário do Instituto Akatu, que completou no último dia 15 dez anos de trabalhos pelo consumo consciente, em parcerias com a iniciativa privada e o poder público. Com o novo portal, o Instituto espera motivar também as crianças para o consumo consciente, por meio de conteúdo lúdico e pedagógico. O Akatu Mirim apresenta ainda áreas voltadas para pais e educadores, como dicas e planos de aula.
Com vasta experiência no relacionamento responsável para o público infantil, a Tribo Interactive criou para o Akatu um portal divertido e repleto de atividades que visam inserir por meio de jogos, brincadeiras, animações e interatividade as crianças no universo de consumo consciente, tratando de temas presentes em seu dia a dia. As ilustrações apresentam de forma leve e descontraída o conceito “De onde vem? Pra onde vai?”, para que as crianças comecem a descobrir que os bens e serviços vêm de uma cadeia produtiva e causam impactos – desde a origem até o descarte.
Entre os temas abordados, o primeiro será petróleo. As crianças são convidadas a descobrir em que objetos de seu cotidiano está presente o minério. Os próximos serão sacola plástica, garrafa d’água, celular e bala.
Jogos
O portal oferece jogos on-line, nos quais as crianças conhecem mais do produto específico jogando. No jogo “Descobrindo Petróleo!”, elas encontram petróleo em diversos objetos, como brinquedos, vestuário e utensílios de casa.
Atividades
Há sugestões também de atividades para serem feitas fora do computador, sozinha ou em grupo. A criança baixa as instruções do site e desenvolve as atividades. Por que ir sozinho para a escola? Que tal juntar os amiguinhos e irem todos em um só carro? Papais e mamães podem se revezar levando a criança e menos carros estarão circulando, assim o trânsito melhora e jogamos menos gás carbônico na atmosfera, reduzindo o efeito estufa.
E por que não aproveitar a ida à padaria para uma caminhada exploratória? O “Diário de um Pedestre” é atividade que estimula deixar o carro em casa, assim a criança se conscientiza e ajuda a mobilizar a família.
Animações
Você sabia que tem petróleo na goma de mascar, no asfalto, na garrafinha d'água, no batom, no tênis, na sacola plástica do supermercado? Questões como estas estão presentes nos vídeos animados, que apresentam a descoberta da matéria-prima, o primeiro uso em grande escala, até onde podemos encontrá-lo no dia a dia, sua importância para o ser humano e o mais importante: trata-se de uma fonte finita que precisa ser consumida conscientemente.
Mural
O tema ainda pode ser discutido no Mural, com enquetes e perguntas ao Akatu Mirim, personagem que vai interagir com as crianças sobre como consumir com responsabilidade e tirar dúvidas sobre o conteúdo do site.
“O Akatu Mirim surge como uma ferramenta de conscientização sobre o consumo consciente para as crianças, despertando o interesse pelo tema por meio da diversão e aproveitando a curiosidade natural para mobilizar o público infantil para consumir com responsabilidade. Assim, desde pequenos, eles descobrem que nossos atos causam impactos em nós mesmos, na nossa cidade e no planeta. De maneira divertida, as crianças percebem que pequenos atos repetidos ao longo da vida e por muitas pessoas podem fazer um planeta melhor”, afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.
“A Tribo Interactive sabe falar com o público infantil e respeita esse público. Estamos aliando o nosso conhecimento ao do Instituto Akatu para produzir um Portal extremamente útil e divertido para as crianças. Um portal que possui uma responsabilidade muito grande de tratar temas importantes da atualidade”, afirma Raul Orfão, sócio-diretor da Tribo Interactive.
Sobre o Instituto Akatu
O Instituto Akatu é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que vê o ato de consumo como um instrumento fundamental de transformação do mundo.
O Akatu completou 10 anos no dia 15 de março e trabalha para contribuir na conscientização e na mobilização dos cidadãos para consumir sustentavelmente – de modo a tornar o mundo mais justo e sustentável hoje e a deixar um mundo melhor para as próximas gerações – e consumir solidariamente, fazendo escolhas de consumo aumentar os impactos positivos e diminuir os impactos negativos.
O consumo não é apenas um ato pontual, mas um processo que começa antes da compra e termina depois do uso, envolvendo escolhas como: por que comprar, de quem comprar, o que comprar, como comprar, como usar e como descartar?
Consumir conscientemente não é não consumir. É consumir menos e diferente, tendo no consumo um instrumento para o bem-estar e não um fim em si mesmo.
Basicamente, o Akatu investe em duas frentes de trabalho: comunicação e educação.
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Fonte: Instituto Akatu - Ass. de Imprensa
Arranca la tercera edición de “Aprendamos a entender los medios de comunicación social”
En esta tercera edición, está previsto que participen en el proyecto más de 1.300 alumnos de 4º de la ESO, pertenecientes a veinte colegios e institutos madrileños, fomentando el espíritu de respeto al pluralismo, así como el conocimiento del contenido multidisciplinar que generan dichos medios. Esta ampliación de colegios desde los doce de la edición anterior llevará los Talleres de la Obra Social La Caixa a municipios de la Comunidad de Madrid como Alcalá de Henares, Alcobendas-San Sebastian de los Reyes y Móstoles-Alcorcón. Los conferenciantes son periodistas socios de la Asociación de la Prensa de Madrid (APM) con amplia experiencia profesional y docente.
Del 10 de marzo a primeros de mayo se realizarán 40 sesiones de hora y media (dos sesiones por centro). La jornada inaugural de esta edición se celebrará en las próximas semanas en un colegio aún por determinar y está previsto que asistan representantes de Obra Social La Caixa y de la APM.
Los jóvenes, con edades comprendidas entre los 15 y los 16 años, tendrán ocasión de comparar de qué forma se ofrece una misma noticia en los distintos medios informativos. Asimismo, manejarán los periódicos del día y tendrán ocasión de analizar por grupos los contenidos de la prensa.
Durante los próximos días podrán hacer sus primeros “deberes periodísticos”, consistentes en la realización de ejercicios de carácter elemental como la titulación de noticias, elaboración de pies de fotos, reordenación de los párrafos de crónicas conforme al tradicional esquema de la pirámide invertida y otros. Cada alumno recibirá además una colección de portadas de periódicos con noticias históricas.
Sin embargo, el proyecto “Aprendamos a entender los medios de comunicación social” no busca despertar vocaciones periodísticas, sino imbuir en los jóvenes la necesidad de estar informados para que sean ciudadanos conscientes de sus derechos y de sus obligaciones. Y la mejor forma de estimular la necesidad de información es, sin duda, enseñarles desde el principio a entender el funcionamiento de los medios.
El director del proyecto es el periodista y profesor universitario Manuel de Ramón. El pasado curso 2009-10 se realizó en doce institutos y colegios de la Comunidad de Madrid y participaron en él más de 800 alumnos. El resultado positivo de la experiencia animó a sus promotores a extenderla al presente curso a veinte centros.
La iniciativa es coordinada por el Departamento de Formación y Empleo de la APM ( formacionyempleo@apmadrid.es)
Vídeo da primeira edição da oficina:http://www.youtube.com/watch?v=oGgDgpTvGZo
Vídeo da segunda edição da oficina: http://www.youtube.com/watch?v=89yGDWEAiPY
Fonte: APM