segunda-feira, 31 de maio de 2010
Sugestão de Atividade com o Jornal: Homenagem a Milton Santos
Artigo: Homenagem a Milton Santos
Jornal A Tarde de 31 de maio de 2010
Autora: Lídice da Mata
A Câmara prestou homenagem ao geógrafo e professor Milton Santos, um dos mais brilhantes e respeitados intelectuais do nosso tempo, que faleceu há nove anos, deixando uma imensa lacuna, mas também nos legando uma obra incomparável que hoje é referência em todo o mundo.
Não é nenhum exagero dizer que Milton Santos fundou uma nova Geografia, reescreveu os fundamentos desta disciplina, nos ensinando uma nova forma de olhar e compreender o mundo.
Negro, nascido em Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, nunca se deixou abater pelo racismo, pelo preconceito social e nem pelas imensas dificuldades que enfrentou ao longo dos seus 75 anos de vida. Milton Santos foi um vencedor, um mensageiro da esperança, um guerreiro da palavra que, sempre com um sorriso amável, nunca parou de lutar e nos legou um arsenal de ideias sobre a problemática do mundo globalizado e as possibilidades de construirmos um futuro melhor para todos.
Nada mais apropriado para homenagear esse brasileiro de espírito crítico e inovador do que discutir a sua obra, debater e divulgar as suas ideias. Por isso, a Comissão de Educação e Cultura, da qual eu faço parte, promoveu estemês, em que se comemora o Dia do Geógrafo, um seminário que contou com a participação de muitos parlamentares e representantes do meio acadêmico.
Neste momento, em que vivemos a mais grave crise do capitalismo no mundo, considero necessária e oportuna uma reflexão sobre o pensamento de MiltonSantos. Ele nos inspira novos caminhos, nos aponta o rumo de uma outra globalização, em que o desenvolvimento seja voltado para o homem e não apenas para o benefício das corporações nacionais e transnacionais.
Brasileiro, apaixonado por sua terra, Milton Santos é um pensador universal. E nesse aspecto, devemos destacar que não foi por acaso que, em 1994, ele recebeu o Prêmio Vautrim Lud, considerado o Nobel da Geografia. Sem dúvida o coroamento de uma trajetória que começou na Bahia, onde, além de professor, foi jornalista e um intelectual engajado, um combatente das causas políticas e sociais.
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Áreas de Conhecimento e conteúdos relacionados:
Geografia: GlobalizaçãoHistória: GlobalizaçãoPortuguês: Produção textual
Sugestão de Atividade:
O artigo é sobre uma homenagem à Milton Santos, no qual expõe a importância de seus estudos para a Geografia, para a sociedade. Portanto, após a leitura do texto, pesquisar sobre o principal objeto de estudo deste professor, a globalização. Conceituá-la, enumerar pontos positivos e negativos, escrever textos dissertativos, dentre outras atividades, tendo os livros do Professor Milton Santos como referência para a pesquisa.
Dica:Produção de murais com a biografia e obras do Professor Milton Santos!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Procura-se um professor-autor
1) Objetivos e Organização
O Concurso Procura-se Professor-Autor acontece com os seguintes objetivos:
a) Divulgar o Curta Na Escola e, com isso, permitir que maior quantidade de escolas e professores conheçam o projeto e possam enriquecer a vida escolar e cultural da comunidade educacional através do uso de premiados filmes brasileiros de curta-metragem em salas de aula.
b) Promover o surgimento de um banco de relatos de utilização de curtas-metragem em sala de aula cada vez mais abrangente e diversificado, permitindo com isso que tal utilização seja mais facilmente percebida e possibilitada para outros profissionais do ramo.
c) Estimular os professores e seus alunos a conhecer a rica produção brasileira de filmes em curta-metragem ao mesmo tempo em que se criam formas de trabalho pedagógico com estes recursos culturais.
2) Condições para Participação
O projeto é aberto à participação de professores de todo o Brasil, que forem cadastrados no Curta Na Escola. Os Professores podem exibir os filmes gratuitamente aos alunos através da Internet ou com os DVDs Coleção Curta Na Escola, volumes 1 e 2.
Os relatos enviados pelos professores que forem selecionados, independentemente de terem sido ou não vitoriosos no Concurso Procura-se Professor-Autor serão disponibilizados na internet, com reconhecimento de autoria (identificação do autor e escola na qual trabalha), socializando as práticas descritas para fins educacionais, com o firme propósito de continuar divulgando estes saberes e permitindo que outros professores e interessados os conheçam.
ATENÇÃO: O concurso é realizado mensalmente, ou seja, os relatos enviados ao longo de cada mês serão avaliados pela equipe técnica e pedagógica do Curta na Escola para que, dentre eles, seja escolhido um vencedor mensal ao qual será atribuída a premiação.
3) Critérios de Premiação
O professor-autor do melhor relato de uso dos filmes em curta-metragem que constam no acervo online do Curta na Escola ou nos DVDs da Coleção Curta na Escola, volumes 1 e 2, em cada mês do corrente ano, receberão um prêmio de R$ 500, além de certificado de participação no projeto.
No total será concedido um prêmio mensal, totalizando o valor de R$ 500 (Quinhentos reais), sendo que como o concurso será realizado mensalmente, ao final de um ano de trabalho a premiação totalizará R$ 6.000 (Seis mil reais). Dos doze relatos selecionados ao longo do ano, seis deverão ser exclusivos para Relatos dos filmes presentes nos Volumes I e II da Coleção Curta Na Escola, e os outros seis serão concedidos para os Relatos dos demais filmes que compõem o acervo do Curta Na Escola.
4) Divulgação
A Equipe do Curta Na Escola entrará em contato com os professores vencedores e divulgará o resultado online na primeira sempre no mês seguinte ao daquele em que os relatos tiverem sido enviados. [Exemplo: Se os relatos foram enviados com data de Agosto do corrente ano, em Setembro teremos a notificação do vencedor do mês anterior].
Fonte: http://portacurtas.com.br/curtanaescola/concursos/regulamento_professor_autor.asp
Educadores de Paracuru (CE) visitam jornal O POVO
"Diante da atual realidade que a educação brasileira passa, com tanta falta de estrutura e estagnação, falta de bons profissionais e de um currículo que integre a vida cotidiana à escola, temos o grato prazer de nos depararmos com boas experiências, quebrando o quadro descrito anteriormente". Valeska Andrade
Foto 1: Educadores conversam com Amaurício sobre diagramação
"No dia 25 de maio recebemos a visita de Educadores de Paracuru. São profissionais éticos, íntegros e compromissados com a educação, que fazem de seu ofício o bem maior, tanto para as escolas como para a comunidade.
A parceria com O POVO é antiga e a satisfação de trabalhar o jornal em sala de aula também. Visualizamos o interesse em cada escola visitada, em cada trabalho apresentado e, mais ainda, quando escutamos depoimentos tão emocionados como o da professora Rita, que exclamava felicidade ao poder participar do Programa O POVO na Educação!
O grupo conheceu de perto a Redação, o Banco de Dados e o Estúdio, onde puderam verificar como as produções são feitas e os debates realizados.
Foto 2: Estúdio O POVO
Obrigada pelo compromisso assumido com a leitura e a escrita através do O POVO e, pela delicadeza com que transformam as páginas do jornal numa doce, criativa e surpreendente aventura em sala de aula".
Fonte: Blog O POVO na Educação/ Valeska Andrade
Vivenciando o jornalismo
O Projeto Jornal Escola do jornal Comércio da Franca (Franca/SP) levou mais de 120 alunos para visitar o jornal e a rádio do Grupo Côrrea Neves. Foi um passeio cheio de descobertas para a garotada. Abaixo, a matéria de Lívia Inácio, do blog do Projeto Jornal Escola conta mais detalhes. Ao trabalharem com o jornal em sala de aula, os alunos do 5º ano “B” da Escola Municipal professor Fausto Alexandre, não faziam idéia de todo o processo envolvido na produção de cada exemplar.
Até que na quarta-feira, dia 19, por meio de uma visita ao Grupo Corrêa Neves de Comunicação, as crianças puderam vivenciar um pouco do cotidiano da redação de um jornal e descobrir que a elaboração do informativo impresso é muito mais complexa do que imaginavam. Durante duas horas, a meninada conheceu cada departamento da empresa e ao final viu de perto a rotativa que imprime o Comércio da Franca. Para a professora Márcia Luciene Garcia a visita deu um sentido novo ao trabalho de incentivo à leitura que a mesma desenvolve em sala de aula. ”Eles passarão a ver o jornal de uma forma diferente.”, disse.
No decorrer da última semana, mais de 120 alunos, de outras três turmas também passaram pelo GCN: O 5º ano “A” da Escola Realindo Jacinto Mendonça, de Jeriquara,o 3º ano “A”,do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Hélio Palermo e o 1º ano “F” do Ensino Médio da Escola Estadual David Carneiro Ewbank. O professor de Língua Portuguesa, da David Carneiro Ewbank, Reinaldo Rodrigues Guerra,acredita que a visita incentivará os alunos a ler. “Depois desse passeio eles refletirão mais sobre a importância do jornal.”,disse. A aluna Lívia Imada de Oliveira, 17, contou ter gostado de tudo. “No jornal tem mais coisas do que eu imaginava!”.
Fonte: Blog Projeto Jornal Escola/ Texto: Lívia Inácio/ Foto: Luciene Ferreira
terça-feira, 25 de maio de 2010
Sugestão de atividade com o Jornal: “A Obra de Jorge Amado se equilibra em opostos”
A entrevista foi sobre a obra de Jorge Amado. E para quem não conhece, Lilia Moritz Schwarcz é uma das fundadoras da Companhia das Letras, onde coordena as coleções de não-ficção e, desde 2008, é curadora do projeto dedicado a Jorge Amado.
Áreas de Conhecimento e conteúdos relacionados:
Geografia: Bahia e Recôncavo baiano
A entrevista apresenta características das obras de Jorge Amado, como este concebe a cultura baiana em seus livros. A partir do que foi exposto na entrevista, pesquisar alguns personagens famosos nas obras do autor e, a partir das características percebidas nestes, refletir sobre a cultura baiana, através da visão de Jorge Amado.
Uma semana de literatura dedicada às obras de Jorge Amado!
A TARDE: Qual a importância de se promover estas discussões em torno de JorgeAmado?
LM: Eu acho que tem uma mudança para o bem e para o mal. Como tem a das raças e das cotas, ele, muitas vezes, aparece um pouco como o divulgador da ideia das mestiçagens. Mas, na contramão, como há certos temas importantes na sua obra, como a questão da violência, ele pode ser revisitado com uma roupagem renovada. O que eu penso é que um bom autor é uma parte do contexto em que está inserido e acaba sendo adicionado a cada novo momento de discussão da sociedade.Assim, a obra de Jorge Amado é passível de inúmeras leituras. Em vez de tomá-la a partir de uma determinada vertente, partimos da ideia de que há um universo plural que pode ser recuperado.
LM: Como é um seminário internacional, nosso interesse é justamente pontuar, com esses convidados, qual é a repercussão de Jorge Amado fora do País e que imagem de Brasil ele teria levado para fora. Isso como uma forma de não limitar a discussão ao nosso território.
LM: É um certo Brasil, sem dúvida, tropical, das mestiçagens–de uma certa mestiçagem – das cores, dos idiomas, dos aromas, mas é também um Brasil profundamente hierarquizado. Então, na obra de Jorge Amado,não há só as prostitutas, há também o coronel. Ele é um autor que se equilibra em opostos: de um lado esta ideia da mestiçagem e,de outro, não há como negar que a violência aparece em muitas páginas dos romances. Então, Jorge Amado é, na minha opinião, um autor que se equilibra em opostos e é essa a imagem do Brasil que vai para fora do País.
LM: Este é um grande projeto que é coroado como seminário, e que incluiu a capacitação de professores em 12 cidades do Brasil, concursos de poesia, de cinema… Claro que vamos continuar publicando livros, ensaios, mas, por enquanto, estamos felizes por concretizar este projeto.
Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
O programa, realizado pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, tem como objetivo ampliar as competências de leitura e escrita entre alunos de diferentes níveis de escolaridade a partir da formação de professores.
Escola em Fortaleza é pioneira no ensino de Libras
O Ices é a primeira escola da rede pública estadual do Brasil a implantar o ensino médio exclusivo para surdos com avaliações bilíngues em todos os anos escolares.
Na contramão da educação inclusiva, o Ices preza pelo respeito à primeira língua dos alunos, sem descuidar da formação em português, exigência para o acesso deles ao mercado de trabalho.
A proposta é fortalecer o ensino desses alunos a fim de prepará-los para concursos e empregos, afirma a diretora, Juliana de Brito.
Leia a matéria completa publicada no O POVO em 20 de maio último: http://opovo.uol.com.br/opovo/fortaleza/985663.html
Fonte: O POVO/ Blog O POVO Educação
Filmes nacionais no currículo da educação básica
A primeira delas é um projeto de lei (PLS 185/08) do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que obriga as escolas de educação básica a exibirem obras cinematográficas nacionais, incluindo essa atividade como componente curricular, com carga mínima de duas horas ao mês.
Os senadores da CE poderão examinar, terminativamente, proposta do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que assegura ao estudante com renda familiar comprovadamente inferior a dez salário mínimos prioridade de matrícula em caso de empate no processo seletivo.
Finalmente um projeto que assegure o cinema nacional como ferramenta educativa nas escolas. Agora, é preciso que se pense na formação do educador. Como ele irá trabalhar as questões apresentadas nos filmes e inserí-las no conteúdo escolar.
Poderia ser pensado também como os educadores terão acesso ao material, aos filmes. Um vale desconto nos cinemas seria uma excelente iniciativa.
Fonte: Diário de Natal (RN) / Blog O POVO Educação (Valeska Andrade)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Programa "A Gazeta na sala de aula", do Espírito Santo, oferece oficina a educadores
MEC vai recomendar não reprovar aluno até 3º ano
Segundo Edna Martins Borges, coordenadora-geral do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do MEC, o conselho espera que em alguns anos o Brasil deixe de reprovar em todas as séries do ensino fundamental. A reprovação é tida como uma das causas da evasão escolar no país.
No Rio de Janeiro, as crianças da rede municipal já convivem com a regra que o CNE vai recomendar: os alunos dos três primeiros anos são reprovados apenas ao fim do terceiro ano. "Reprovar não é solução para nada durante o processo de alfabetização", disse ao jornal O Globo a secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin.
Em Porto Alegre (RS), o sistema começou em 1995 e tornou-se obrigatório em 2000. A ideia do CNE encontra resistências entre pais e educadores. Críticos afirmam que a progressão continuada não dá resultado sozinha. As crianças precisam de acompanhamento exclusivo de professores bem formados, de um número correto de alunos em sala , aulas de reforço e apoio dos pais para, entre outros para garantir uma boa formação.
Fonte: Destak - 24/05/2010
MEC publica portaria instituindo o 'Enem' para professores
Segundo a coordenadora-geral de instrumentos e medidas educacionais do Inep, Gabriela Moriconi, educadores do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e infantil serão selecionados nas primeiras edições do programa. Depois, o projeto pode abranger também os anos finais da educação fundamental e ensino médio. Uma consulta pública sobre o exame está aberta desde a última quarta-feira e terá duração de 45 dias, no site do Inep.
O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente começa a ser realizado em 2011. De acordo com Gabriela, existirá um banco de questões, onde secretários e professores poderão dar sugestões. Especialistas juntamente com a equipe técnica do Inep irão fechar a matriz. A prova vai reunir temas como metodologia de ensino, políticas educacionais, e conteúdos específicos.
O exame acontecerá uma vez por ano e as secretarias que aderirem é que vão decidir se a seleção terá fase única ou usarão a prova como fase do processo. "Não é um sistema único de contratação de professores. Os Estados vão decidir também se serão selecionados os 100 primeiros colocados ou se serão classificados somente os que tiveram nota acima de um valor", disse a coordenadora.
Gabriela explica que o MEC já tem políticas de formação de docentes, e que os resultados vão inclusive ajudar na elaboração de melhorias. Uma pesquisa internacional foi realizada para criar o programa. Países como Cuba, Chile e Canadá, que buscam um padrão de professores, foram analisados.
Fonte: Terra - 24/05/2010
A educação mobilizando o Brasil
"Uma coisa é certa: o grande salto na educação do Brasil só ocorrerá quando houver a valorização definitiva do trabalho dos professores" MILÚ VILLELA e MOZART NEVES RAMOS
Vai ficando cada vez mais evidente que o próximo desafio para o país é a oferta de educação de qualidade para todos os brasileiros.
Hoje, é consenso que, sem educação, será difícil alinhar o desenvolvimento econômico e os ventos de prosperidade a uma mudança sustentável no campo social.
Somente a educação é capaz de promover a construção de um país mais justo para todos. Segundo o economista da Fundação Getulio Vargas (RJ) Marcelo Néri, membro do movimento Todos Pela Educação, cada ano de estudo produz um impacto de 15% na renda média do trabalhador brasileiro.
O Brasil deslancha na economia, tornando-se cada vez mais um porto seguro para novos investimentos estrangeiros. As janelas de oportunidades criadas por essa economia próspera, entretanto, não serão devidamente aproveitadas por nossos jovens, por conta da baixa qualidade do ensino.
Se, no passado, havia falta de oportunidades de emprego no mercado de trabalho, agora há falta de gente qualificada para aproveitá-las. A precariedade do ensino parece ser o grande entrave para o crescimento sustentável do Brasil.
Por essa razão, os vários segmentos da sociedade estão cada vez mais engajados na causa educacional. A atmosfera de mobilização nacional em prol da universalização da educação de qualidade vem se fortalecendo a cada dia, desde o surgimento do movimento Todos Pela Educação, com o apoio decisivo dos meios de comunicação.
Com cinco metas claras para a educação brasileira, o Todos Pela Educação vem abrindo novas frentes de participação social; setores que, antes, só se preocupavam com a causa da educação de qualidade, agora participam ativamente.
Antes mesmo da confirmação oficial dos candidatos à Presidência da República, diferentes setores da sociedade civil, todos engajados na mesma causa, já começam a preparar propostas e documentos que possam contribuir para que a educação dê um salto de qualidade nos próximos anos, aproveitando as conquistas alcançadas até aqui.
O próprio Todos Pela Educação, junto com outras entidades vinculadas à área de educação, vem trabalhando numa carta-compromisso a ser entregue aos candidatos à Presidência da República, aos governos estaduais e ao Congresso. Uma coisa é certa e parece unânime em todas as frentes engajadas pela educação de qualidade: o grande salto na educação só ocorrerá quando o país definitivamente valorizar os seus professores, o que é fundamental para atrair os jovens mais talentosos e preparados do ensino médio para o magistério.
E a receita para isso já é bem conhecida: salários iniciais atraentes, carreira promissora, formação inicial sólida e condições de trabalho apropriadas. Foi assim que fizeram os países que estão no topo da educação mundial.
Todo esse movimento sinaliza um tempo de forte mobilização pela educação. Há quatro anos atrás, o Todos Pela Educação tinha um sonho, o de ver este país mobilizado, engajado nessa causa. Esse sonho começa a se materializar. Para o bem do país e da manutenção de nosso vigor econômico.
(*) Milú Villela é membro fundador do movimento Todos Pela Educação, presidente do Instituto Faça Parte, do Centro de Voluntariado de São Paulo e embaixadora da Boa Vontade da Unesco. Mozart Neves Ramos é presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação.
sábado, 22 de maio de 2010
Guia de reflexões e atividades para utilização do jornal na sala de aula
Segundo o guia, o professor pode discutir com os alunos, por exemplo, as funções da linguagem e sua aplicação diante de interesses diversos, além de despertar uma leitura crítica das reportagens, notas e entrevistas.
O guia é uma publicação utilizada no Programa TC na Escola, ação desenvolvida há 14 anos na região. O Programa promove uma série de atividades junto às escolas de diversas cidades do sul do Estado, a fim de despertar o gosto de leitura e também incentivar a formação crítica de crianças, adolescentes e jovens.
A publicação traz ainda relatos de outras experiências desenvolvidas por veículos de comunicação do país com o mesmo foco, além de uma entrevista com Cristiane Parente, coordenadora-executiva do Programa Jornal e Educação da ANJ (Agssociação Nacional de Jornais). Fonte: Blog Educaçãosexta-feira, 21 de maio de 2010
Uma manhã de descobertas
De acordo com Ângela, o passeio foi importante para os adolescentes porque, por meio dele, o grupo descobriu que há pessoas trabalhando dia e noite para que a notícia chegue a cada canto da cidade.”Certamente terei assunto a trabalhar com os alunos durante um bom tempo!”,concluiu.
A aluna Larissa Aparecida Barbosa,15, permaneceu atenta durante todo a visita, gostou de ter aprendido como são feitas as vinhetas da rádio.”Não imaginava que fossem gravadas assim”,disse empolgada.
Além da turma do CEDE, outras três também conheceram a rádio Difusora e o Comércio da Franca: O 5º ano “B”da Escola Municipal Ricardo Pucci,o 5º ano “C” da Escola Municipal Fausto Alexandre e uma turma de 1º ano da Escola Municipal Elenita Mazota de Oliveira.
De acordo com a professora Rosa Cesário,da Ricardo Pucci,conhecer o jornal e a rádio foi uma oportunidade muito rica para seus alunos. “A gente explicava sobre o jornal, na sala, mas ver como tudo é feito, traz à prática toda a teoria apresentada por nós, professores.”, disse.
Fonte: Blog projeto Jornal Escola / Comércio da Franca
O Brasil investiu em educação 4,7% do PIB
É o equivalente a R$ 117 por mês, valor considerado insuficiente para oferecer ensino de alta qualidade, segundo especialistas e o próprio Ministério da Educação (MEC).
O gasto mínimo por aluno/ano é calculado com base nas estimativas de receita do Fundeb para o ano.
Inicialmente, o Ministério havia projetado um valor ligeiramente maior: R$ 1.415,97. O resultado de um novo cálculo foi divulgado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): o gasto mínimo por aluno caiu para R$ 1.414,85 (menos 0,1%).
O coordenador-geral do Fundeb no FNDE, Vander Oliveira Borges, diz que a correção foi motivada por um erro – nem todas as matrículas tinham sido incluídas no primeiro cálculo.
A quantia vale para as séries iniciais do ensino fundamental em escolas urbanas. O Brasil investiu em educação 4,7% do PIB (Produto Interno Bruto), em 2008. A Unesco recomenda 6%.
Fonte: O GLOBO (21/05/2010)
Jornais feitos por alunos são elos entre escola e comunidade
O meio para trabalhar temas do cotidiano da escola e do bairro é o jornal escolar. O jornal é uma das atividades da educação integral pública que visa desenvolver nos estudantes habilidades de pesquisa, leitura, escrita, fotografia e contribui para a formação cidadã, explica o coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Leandro Fialho.
Para qualificar o trabalho dos monitores responsáveis pelo jornal em cada escola, o Ministério da Educação assinou nesta quinta-feira, 20, em Brasília, um acordo de cooperação com a ONG Comunicação e Cultura, de Fortaleza, e com o Instituto C&A de Desenvolvimento Social, de São Paulo.Pelo acordo, a ONG Comunicação e Cultura será responsável por diversas ações, entre elas, produzir materiais pedagógicos para as escolas sobre o que é e como se faz um jornal escolar, como criar na internet um site do jornal escolar, imprimir os jornais e capacitar monitores para utilizar esses instrumentos. A qualificação dos monitores, segundo Daniel Raviolo, coordenador da Comunicação e Cultura, terá duração de um ano e certificado de extensão universitária.
O modelo de jornal escolar desenvolvido pela ONG tem 16 páginas, em preto e branco, quatro edições anuais e tiragem de até 1 mil exemplares para a escola e a comunidade do entorno. Para fazer o jornal, a escola recebe um CD com sugestões de diagramação e ilustração.
A participação dos alunos, diz Daniel Raviolo, é a parte mais importante do jornal escolar. São eles que vão discutir a pauta de cada edição, as ilustrações, as fotografias e como vão trabalhar cada assunto. A atividade pode começar com uma pergunta, segundo Raviolo: as notícias do nosso bairro a gente lê em algum lugar?A partir daí, os estudantes vão pesquisar na comunidade o que ela está fazendo e o que pode ser notícia, vão recolher histórias e também devem opinar sobre os fatos. Um jornal feito assim, na avaliação da Raviolo, é não só um aprendizado de como fazer, mas um mergulho na vida do bairro e uma possibilidade de transformação dos estudantes e de suas famílias.
No acordo, será responsabilidade do Instituto C&A de Desenvolvimento Social garantir recursos técnicos e financeiros para elaborar, aprimorar, sistematizar e disseminar a metodologia do jornal escolar. O acordo de cooperação tem duração de 12 meses, mas pode ser renovado.
Mais Educação
O programa Mais Educação é uma política do governo federal de assistência técnica e transferência de recursos a estados, Distrito Federal, municípios e escolas para a oferta de educação integral. São prioridades do programa as regiões metropolitanas e cidades onde crianças vivem sob risco social e violência. O Mais Educação começou em 2008 e hoje está presente em 10 mil escolas nas 27 unidades da Federação. No conjunto, atende 2,1 milhões de alunos do ensino fundamental e médio.
Fonte: Portal MEC/ Texto Ionice Lorenzoni
terça-feira, 18 de maio de 2010
Ensinar a aprender
Volta e meia publicam-se avaliações de métodos pedagógicos, o que é interessante para a sociedade.
Mas alguns esclarecimentos são necessários porque, em uma era de grandes transformações, a dificuldade de lidar com mudanças pode causar forte reação de apego a referências antigas.
A comparação de escolas tradicionais com posturas construtivistas não se sustenta porque parte de visões de mundo muito diferentes.
O construtivismo na escola tem origem numa epistemologia, num pensamento filosófico que gerou diferentes interpretações para aplicação pedagógica, todas tendo como foco a aprendizagem do aluno.
As chamadas escolas tradicionais propõem diversos métodos para ensinar.
O ensino da escola tradicional é hoje universalmente questionado porque, embora possa parecer que os métodos facilitam o ensino, nenhum deles resolve a questão da aprendizagem do aluno pois limita a capacidade de compreender e refletir e não o prepara para os desafios da realidade atual. Há escolas que acreditam que a reprodução de determinados conteúdos é conhecimento suficiente e há escolas que reconhecem a inteligência humana como característica a ser desenvolvida e propõem uma pedagogia que imerge o aluno no exercício da capacidade de pensar. Simplificando: há escolas que ensinam e há escolas que ensinam a aprender. E aprender é para a vida toda.
Hoje o aluno precisa aprender a descobrir o conhecimento no turbilhão de informação encontrado na internet. Não basta o que recebe por doação de um professor. O aluno precisa aprender a solucionar problemas e não aprender soluções prontas. Precisa aliar o desenvolvimento moral ao intelectual. E, ainda, precisa se preparar para enfrentar discussões éticas, epistemológicas, culturais, sociais. O papel do professor é orientar o acesso dos alunos ao acervo cultural da Humanidade para propor a reflexão sobre o que aprende, incentivar o desenvolvimento da capacidade de pensar e cuidar da formação para a cidadania.
A escola para os dias de hoje é muito difícil para o aluno e muito trabalhosa para o professor, mas é a que é necessária para os que vão viver sua vida adulta durante o século 21.
Uma interpretação construtivista encoraja a pedagogia da inteligência, que forma os jovens para pensarem de modo autônomo, para que reconheçam o valor do conhecimento, para o enfrentamento dos debates sobre as questões éticas que serão preponderantes neste século como consequência das revoluções científicas em curso - a revolução biomolecular, a revolução quântica e a revolução da inteligência, todas com a potencialidade de romper os fundamentos da vida e da matéria. É um direito das gerações serem preparadas para o seu tempo.
Fonte: O Globo - 18/05/2010
Mais de 30% dos municípios ainda não aderiram ao programa nacional de livro didático
Até o último dia 13, cerca de 4 mil adesões haviam sido enviadas, de acordo com Rafael Torino, diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O número representa aproximadamente 70% do total e, segundo Torino, está dentro do esperado pelo MEC. “Ainda falta bastante tempo, e temos recebido uma média de 50 a 100 adesões por dia”, afirma.
É a primeira vez que os prefeitos devem comunicar ao governo se desejam ou não receber os livros do PNLD. Até o ano passado, os livros didáticos eram enviados a todos os municípios. A escola que não fizesse a seleção – que acontece todos os anos, pela internet – recebia os livros que tinham sido mais pedidos em seu município.
Após o prazo, os municípios podem continuar a enviar as adesões, mas só receberão os livros nas próximas edições do programa, a partir de 2012.
Rafael Torino explica que a decisão do MEC de exigir a adesão formal do município visa combater o “desperdício e a irresponsabilidade” de muitas prefeituras. O termo traz uma série de compromissos que os gestores devem assumir: obrigação de viabilizar a escolha dos títulos preferidos pelos professores; permitir o acesso de professores e estudantes aos livros, ou seja, o material não pode ficar estocado; obrigação de informar sobras ou falta de livros; conservação adequada; não descartar o material antes do prazo de validade etc.
“Antes do termo não tínhamos nenhum instrumento para poder cobrar esse comportamento. Agora teremos um controle maior”, afirma Torino. Para garantir o cumprimento das regras, o termo também prevê penalidades. Por exemplo, a exclusão da prefeitura do programa e a denúncia ao Ministério Público, que pode processar o gestor por improbidade administrativa.
Número preocupante
Para o escritor José de Nicola Neto, presidente da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale), haverá um “problema social grave” caso o número de prefeituras que não aderiram ao programa continue alto até o fim do mês. “A escola pública, apesar dos pesares, tem melhorado. E um dos fatores para essa melhoria é o fato de os alunos terem regularmente material didático. [Se as prefeituras não aderirem] é um retrocesso”, avalia.
Nicola vê três possibilidades no caso de uma prefeitura perder o prazo ou optar por não aderir ao programa: “ou o aluno vai ficar sem material para 2011, ou a prefeitura vai ter que arrumar material para alunos – ela própria pode fazer ou comprar de um sistema apostilado privado”, explica.
“Mas não se faz material didático de uma hora para outra – nem uma prefeitura do porte de São Paulo conseguiria fazer a tempo”, continua Nicola. Ele ressalta que muitas prefeituras têm comprado sistemas apostilados. “A compra é sempre questionada, porque não há licitação, e a verba poderia ser aplicada na melhoria da condição das escolas. E também porque alguns sistemas têm competência pedagógica duvidosa”.
A existência de um sistema apostilado no município é o principal motivo para a não adesão, segundo Torino. “Em alguns casos pode ser por descuido da prefeitura, e é justamente o que queremos evitar. Por isso vamos intensificar as ações de comunicação nos próximos dias”.
Fonte: Observatório da Educação - 18/05/2010
MEC quer concurso único para professores a partir de 2011
Quem quiser dar a sua opinião sobre o conteúdo da prova deve acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - www.inep.gov.br. A seleção será chamada de Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, uma espécie de provão para professores.
A coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas Educacionais do Inep - órgão do MEC responsável pela aplicação do exame -, Gabriela Miranda Moriconi, diz que os interessados farão a prova, receberão suas notas e estarão habilitados a participar do processo seletivo das redes que aderirem.
"Quando uma rede que aderiu ao exame abrir um concurso, os interessados poderão se inscrever em quantos concursos quiserem, e o Inep encaminhará as notas a essas redes. Cada rede utilizará a nota da forma que preferir, como para classificar o candidato para uma segunda fase ou como fase única do concurso", explica.
Gabriela ressalta que a primeira edição será apenas para os professores que lecionarão no ensino infantil e nos anos iniciais. "Mas a ideia é que qualquer um possa se inscrever para fazer a prova. Por exemplo, um aluno de Pedagogia que quer testar seus conhecimentos. Quem vai definir os pré-requisitos para o candidato ser selecionado em cada concurso é a própria rede, por meio de edital", ressalta.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, defende que essa é uma forma de melhorar a avaliação, principalmente, em pequenas cidades. A Secretaria Estadual de Educação (Sedu), que está realizando um concurso público, informa que não descarta a possibilidade de aderir ao provão.
Para sindicato, cada rede deve fazer sua seleção
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) é contrário à mudança proposta pelo governo federal. O diretor de Comunicação da entidade, Swami Cordeiro Bérgamo, entende que cada rede de ensino tem capacidade para selecionar seu corpo docente, portanto a seleção única seria desnecessária.
"Cada rede de ensino tem suas peculiaridades, e isso deve ser avaliado no concurso. Os Estados devem ter autonomia para garantir a seleção do corpo docente. Também temos que conhecer melhor essa proposta, saber se a avaliação será aplicada todos os anos, quais são os critérios", diz Swami.
Por dentro da novidade
O que é: O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, espécie de provão para professores, é composto por prova objetiva e por redação. Deve selecionar professores para trabalhar em redes municipais e estaduais de todo o país.
Quando: Ele deve ser aplicado pela primeira vez em 2011 e ter edições anuais.
Adesão: O teste dependerá da adesão de governos municipais e estaduais. Eles terão liberdade para decidir se o exame será o único critério de seleção ou se deverão ser considerados outros fatores, como provas de títulos ou curso para formação de professores.
Edital: As redes municipais e estaduais de ensino que aderirem ao exame vão definir o número de vagas e a forma de utilização das notas do exame por meio de edital.
Escolha: professores de qualquer parte do país poderão se candidatar, utilizando a nota do exame.
Consulta pública: O Ministério da Educação vai abrir uma consulta pública na internet (www.inep.gov.br) a partir de amanhã. Os internautas terão 45 dias para dar sua opinião sobre a proposta de conteúdo a ser cobrado na prova (eles poderão editar, excluir, propor novos conteúdos ou comentar o texto proposto).
Avaliados: A princípio, serão selecionados professores para turmas de Educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).
Prefeituras vão discutir medida antes
Diante da possibilidade de realização de um concurso público único para os professores, as prefeituras municipais da Grande Vitória optaram pela precaução antes de dizer se vão aderir ou não à iniciativa. A Prefeitura de Vitória informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai estudar o projeto antes de comentar o assunto. A mesma resposta foi dada pela administração da Serra.
A secretária de Educação de Vila Velha, Maria do Carmo Camenote, afirma: "A discussão está em nível do Ministério da Educação e Consed (Conselho dos Secretários Estaduais de Educação), não tendo o município participado de uma discussão formal. A princípio, entendemos como positiva a participação dos diversos entes federados na qualificação da seleção de profissionais da Educação".
Já o secretário de Educação de Cariacica em exercício, Jair Miranda de Paiva, enfatiza que o município não foi comunicado oficialmente sobre a proposta. "Não temos uma posição sobre o tema, porque ele ainda está em estudo. Quando o projeto for apresentado, vamos levar a discussão para o Conselho de Educação e para o sindicato dos professores", explica. Ele também ressaltou que o último concurso municipal foi realizado no ano passado.
Estado oferece curso, mas falta educador para preencher vagas
Os candidatos aos cargos de professor e de pedagogo na rede estadual passarão por um curso de formação no próximo mês. No entanto a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) não espera preencher todas as 902 vagas oferecidas para o segundo semestre deste ano.
O assessor de Projetos Estratégicos da Sedu, João Pires, adianta que nem todas as disciplinas tiveram candidatos aprovados na primeira etapa da seleção. "Esperamos nomear cerca de 860 professores e pedagogos. Nem todas as disciplinas tiveram candidatos aprovados. Como sempre, há dificuldade para encontrar professores de Física, Química e Matemática, principalmente, nos municípios menores", explica.
A relação final de candidatos aprovados na primeira etapa - composta por prova objetiva e avaliação de títulos - será divulgada no dia 10 de junho. Entre os dias 13 e 18, os candidatos devem participar de um curso de formação, que tem como objetivo aprimorar a didática dos futuros educadores da rede.
"Para ser aprovado, o candidato deve ter 100% de presença e fazer uma prova, cujo desempenho mínimo deve ser de 70%. O Espírito Santo sai na frente, porque tem uma seleção focada na competência para dar aula. O professor será preparado antes de ser nomeado e de tomar posse", diz.
Curso
Os professores que participarem do curso receberão uma bolsa no valor de 50% do piso salarial da categoria. Quem for servidor da rede estadual não poderá acumular as duas remunerações, ou seja, vai receber o salário do mês normalmente.
A formação terá entre as disciplinas o uso de tecnologias no processo de aprendizagem, a função do professor e do coordenador pedagógico e as relações entre conhecimento, atividade docente e aprendizagem dos alunos. Os professores assistirão a palestras e farão parte de oficinas de trabalho. Os aprovados começarão a dar aulas no segundo semestre deste ano.
"Não haverá segunda chamada, mas, se for necessário, faremos outro curso, com os candidatos classificados, mas não convocados", enfatiza Pires.
Para formação
R$ 827,32 de benefício
É o valor da bolsa para os candidatos aos cargos de professor e de pedagogo.
60 horas de curso
É a carga horária do curso de formação. Ao todo, serão cinco dias de estudos.
Bônus: critérios ainda sob análise
Outra medida que deve mudar a realidade do professor da rede estadual é o pagamento do bônus-desempenho, que pode ser equivalente ao salário do servidor. Pela proposta, a gratificação vai variar de acordo com a Escola. A Secretaria Estadual de Educação (Sedu) levará em consideração o desempenho de alunos no Programa de Avaliação da Educação Básica (Paebes), a frequência do educador em sala de aula - nem mesmo as faltas justificadas por atestado médico serão perdoadas -, a taxa de participação dos alunos na prova e a realidade socioeconômica da turma.
Avaliação
Os dados serão avaliados de duas formas: comparando-se o desempenho nas avaliações do Paebes de 2009 e de 2008 e comparando-se o desempenho de cada Escola no grupo de Escolas que possuem o mesmo nível socioeconômico. O estudo para o detalhamento dos critérios não foi concluído, mas a bonificação deve ser paga ainda neste ano. Todos os educadores e funcionários das Escolas serão beneficiados, mesmo os que trabalham em regime de Designação Temporária (DT). O governo vai destinar R$ 43 milhões do orçamento para o pagamento do bônus.
"Não consigo ver vantagem em uma prova única". A professora Marisol Mafra, 40 anos, dá aula para o 2º ano do ensino fundamental em uma Escola da Prefeitura de Vitória. Na opinião dela, o exame único para seleção de professores parece superficial, já que dar uma nota ao candidato não é o suficiente para qualificá-lo como bom ou ruim. "Acho complicado usar uma única prova para se adequar a realidades tão diferentes em cada região do Brasil e até mesmo entre Escolas municipais, estaduais e federais. Hoje, o professor se prepara para um concurso específico, com conteúdos diferenciados. Não consigo ver qual a vantagem desse tipo de avaliação única", afirma. Marisol afirma que precisa analisar melhor a proposta do exame e também o conteúdo que deverá ser cobrado para avaliar se a qualidade no processo de seleção pode melhorar.
Fonte: A Gazeta (ES) 18/05/2010
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Câmara dos Deputados promove II Seminário do Livro e da Leitura no Brasil
O evento terá quatro painéis de debates, que abordarão os seguintes temas: "Políticas Públicas para o livro e a leitura"; "Leitura e educação na era do livro digital"; "O mercado editorial da era do livro digital"; e "Direitos autorais na era do livro digital". Será realizado das 9h às 17h, no Auditório Nereu Ramos, Anexo II da Câmara dos Deputados.
“Realizamos o primeiro seminário em 2008, quando discutimos as políticas públicas para o livro e a leitura no Brasil. A partir do primeiro encontro, retomamos as negociações entre poder público e setor privado para a criação do Fundo Setorial Pró-Leitura, cujo projeto de lei deve ser encaminhado pelo Governo ao Congresso Nacional no próximo mês. Espero que uma nova frente de trabalho surja desse segundo seminário, mobilizando todas as forças do setor do livro e da leitura em torno de objetivos iguais”, afirma o deputado federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura e organizador do evento.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.frentedaleitura.com.br. Informações pelos telefones (61) 3215-5728 (Gabinete do Dep. Fed. Angelo Vanhoni) ou (61) 3215-5728 (Gabinete do Dep. Fed. Marcelo Almeida).
PROGRAMAÇÃO
09h – Cerimônia de Abertura
Silvana Meireles, Secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura
Jane Cristina da Silva, Diretora Geral de Materiais Didáticos da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação
Deputado Federal Angelo Vanhoni, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados
Deputado Federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura no Congresso Nacional
Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)
Milena Duchiade, representantes da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e da Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro (AEL-RJ)
Mauro Calliari, presidente interino da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros)
Joaquim Maria Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores
10h – Painel 1
Políticas públicas para o livro e a leitura. O valor da leitura na formação cultural de um povo.
Painelistas:
Fabiano dos Santos, Diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura
José Castilho Marques Neto, Secretário Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura
Ednei Procópio
Moderador: Deputado Federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura no Congresso Nacional
11h15 – Painel 2
Leitura e educação na era do livro digital.
Painelistas:
Jane Cristina da Silva, Diretor do Livro, Diretora Geral de Materiais Didáticos, da Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica, da Secretaria de Educação Básica do MEC
Mauro Calliari, Presidente interino da Associação Brasileira de Editores e Livros Escolares
Marisa Lajolo, Pós Doutorado na Brown University e Doutorado pela Universidade de São Paulo em Letras, Teoria Literária e Literatura Comparada
Moderador: Deputado Federal Angelo Vanhoni, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados
12h30 – Intervalo Almoço
14h00 – Painel 3
O mercado editorial na era do livro digital.
Painelistas:
Joaquim Maria Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores
Rosely Boschini, Presidente da Câmara Brasileira do Livro
Milena Duchiade, Representante da ANL e AEL-RJ
Moderador: Deputado Federal Chico Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados
15h45 – Painel 4
As diversas plataformas de leitura e os Direitos autorais na era do livro digital.
Painelistas:
Antônio Simão Neto, Representante Brasileiro da Federação Internacional para o Processamento da Informação (IFIP), organismo consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)
Marcos Alves de Souza, Diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura
Moderador: Deputado Federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura no Congresso Nacional
17h00 – Encerramento
Fonte: NQm Comunicação
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Curso Mídias na Educação inicia ciclo avançado
A propósito, a coordenadora geral do Mídias na Educação, no âmbito do NCE/USP, Patrícia Horta, comenta:
"Será um desafio e uma oportunidade. Sabemos do desejo dos educadores em obter o grau de especialista. E contamos com eles para a realização de uma formação que possa significar uma melhoria na realidade escolar e no conhecimento sobre o uso das mídias em projetos educomunicativos".
Já em agosto, o NCE-USP espera estar acolhendo mais uma turma de iniciantes, constituindo o ciclo básico da 4ª oferta do Programa. No caso, serão beneficiados especificamente educadores da Prefeitura e do Estado de São Paulo. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: relatorio4o@gmail.com.
Fonte: Boletim Educomunicador nº 56
Encontro pretende fortalecer política de educação integral
Participam do seminário os 405 coordenadores municipais e os 27 coordenadores estaduais do programa Mais Educação, as universidades públicas parceiras do programa, o comitê nacional do Mais Educação, centros de formação de professores, representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), comissões de educação da Câmara dos Deputados e do Senado.
A agenda do seminário consta de mesas de debates que abordarão temas como o currículo da educação integral, a formação dos educadores, gestão e financiamento; colóquios que vão tratar do programa em relação a educação no campo, aos direitos humanos, às pessoas com deficiência; grupos de trabalho e plenárias.
Experiências desenvolvidas nas escolas estarão presentes. Será exibido um documentário de 26 minutos sobre atividades em tempo integral de escolas de Belo Horizonte, Recife, Ananindeua (PA) e Diadema (SP). Alunos, professores, pais, monitores, agentes culturais contam como participam, o que fazem e o que isso representa na vida de suas escolas e comunidades. Haverá uma exposição de 55 cartazes que mostram um pouco das experiências, selecionados entre as escolas do programa, e lançamentos de cadernos pedagógicos e de Direitos Humanos. Os participantes vão conhecer ainda o Jornal Escolar, que reúne uma mostra de jornais produzidos pelos estudantes do Mais Educação.
Programa
O Mais Educação existe desde 2008 como política de educação integral pública. O programa é desenvolvido em áreas de risco social e regiões metropolitanas, e a cada ano agrega mais alunos e mais escolas. Em 2010, o Mais Educação habilitou 10.042 escolas, sendo 9.907 do ensino fundamental e 135 do ensino médio. Esse conjunto de escolas deve atender 2,1 milhões de alunos. O investimento do governo federal será de R$ 382 milhões.
Fonte: Portal do MEC
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Uso do celular em sala de aula será discutido em oficina durante seminário em Campinas
A possibilidade do professor agregar novos recursos como suportes midiáticos em sala de aula implica na oportunidade de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos programáticos de forma mais contextualizada.
O nosso aluno não é um imigrante digital, pois já nasce inserido no contexto midiático e se utiliza desses recursos para a sua interação social. Os textos, imagens e sons tornam-se disponíveis à medida que o usuário percorre as ligações existentes entre eles e os utiliza no cotidiano, portanto se a maior parte do tempo escolar, os nossos alunos passam na escola, como vão desassociar esses recursos de sua vida acadêmica?
De acordo com a Lei aprovada pelo governador de SP José Serra, que proíbe o celular em sala de aula, essa mesma Lei não prevê o seu uso como um suporte pedagógico. Mas independente de Lei, propomos o uso do celular como de forma dirigida pelo professor, como um suporte pedagógico que sirva de ponte, de encontro entre produções textuais diferentes e que propicie o fim das rígidas fronteiras entre os textos. O uso do celular programado pode ser um facilitador da leitura/navegação e convida o leitor a construir ativamente seu próprio percurso pelos signos e hipertexto.
Não, pois há um receio em dominar as diferentes mídias, pois nós, professores, ao contrário de nossos alunos, somos imigrantes digitais e não tivemos uma formação adequada para trabalhar com esse tipo de linguagem.
O que o grupo RAC tem oferecido aos educadores que fazem parte do programa Correio Escola em termos de oficinas e capacitações?
O grupo RAC, pelo seu Departamento de Educação, busca as diferentes formas de apresentação de um trabalho com a mídia impressa e outros recursos midiáticos para a atualização dos professores, que se inscrevem a cada ano para o curso de extensão “A importância da leitura e prática do texto jornalístico.”
Partindo do pressuposto de que os conceitos piagetianos como “esquema, assimilação, acomodação e equilíbração”, que são usados para explicar como e por que o desenvolvimento cognitivo ocorre, utiliza os jornais, demais publicações da mídia escrita, palestras com jornalistas e professores de diferentes universidades, práticas pedagógicas com jargão e gêneros jornalísticos, para que os professores inscritos não se limitem somente às práticas pedagógicas usuais, mas também estejam capacitados para trabalhar o processo de aquisição de conhecimento utilizando-se das diferentes linguagens e diferentes mídias na sua prática de sala de aula.
Vocês darão a oficina “Leitura de diferentes mídias e uso de celular na sala de aula”. Como vão desenvolvê-la? O que os professores podem esperar dela?
A nossa abordagem será focada no histórico da origem da escrita e da necessidade de registrar os acontecimentos desde que a escrita surgiu com o homem primitivo no tempo das cavernas, quando este começou a gravar imagens nas paredes.
Os meios de comunicação atuais podem dar continuidade ao desenvolvimento da linguagem escrita e de outros suportes comunicacionais, como as diferentes mídias, o celular e a interação com as novas possibilidades que eles proporcionam para as atividades pedagógicas.
O V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal – Educação, Mídia e Formação Docente é uma promoção da Associação de Leitura do Brasil (ALB), Programa Jornal e Educação/Associação Nacional de Jornais (ANJ), Faculdade de Educação da UNICAMP e Grupo ALLE, e Rede Anhanguera de Comunicação. Conta ainda com apoio da CAPES, FAEPEX, FAPESP e CNPQ.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Embaixada da França realiza atividades culturais em Brasília
A partir do dia 7 de maio começa o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, criado em 1999 no Fórum das Imagens de Paris. A ideia deste festival de curta metragem é promover os filmes no formato curtíssimo (no máximo três minutos de duração, exceto título e créditos).
Cada ano, cerca de cinquenta filmes curtíssimos, são selecionados entre mais de 1000 filmes de todos os continentes. São projeções organizadas simultaneamente em mais de 100 cidades e 20 países participantes.
Sexta-feira 07/05
• 20h - Seleção Nacional e Mostra-te Brasília Programação Seleção Internacional (Parte I)
Sábado 08/05
• 15h - Reprise da Progarmação Nacinonal e Internacional do dia 07/05
• 17h - Mostra "Palavra de Mulheres" (Internacional)
• 18h - Projeto Nome
• 20h - Seleção Nacional, Mostra-te Brasília e Programação Seleção Internacional (Parte II)
Domingo 09/05
• 15h - Reprise da Programação Nacinonal e Internacional do dia 08/05
• 17h - Mostra "Palavra de Mulheres"
• 18h - Reprise Projeto Nome
• 20h - Programação Seleção Internacional (Parte III) e Premiação Nacional e Local
Segunda-feira 10/05
• 10h - Mostra Especial para alunos da Escola Parque
No âmbito do projeto “A França no olhar do Brasil”, o serviço audiovisual da Embaixada da França propõe uma seleção dos melhores filmes franceses da cinemateca, escolhidos pelos maiores nomes do cinema brasileiro.
Todas as mostras serão apresentadas pelo professor e crítico de cinemaSérgio Moriconi, no Espaço Le Corbusier da Embaixada da França no Brasil (SES Av. Das Nações, Quadra 801, Lote 04, Brasilia). O convite ou a inscrição no site deve ser apresentados na entrada.
Informações: www.cinefrance.com.br/selecaocinema
Além da mostra de filmes curtíssimos e da mostra na Embaixada, no âmbito de uma parceria entre a EscolaLe Fresnoy - Estúdio Nacional das Artes Contemporâneas e o Museu da República, acontece o projeto “A Tela / l’Écran”, que oferece cursos de vídeo, fotografia, palestras de especialistas (das linguagens audiovisuais) e formação artística audiovisual de alto nível. Reúne alunos de vários países que são orientados por artistas consagrados. Entre alunos que já passaram pelo instituto estão Jean-Luc Godard, Tsai Ming-Liang e Dominique Gonzales-Foerster.
PALESTRAS
Segunda-feira 3 de Maio
19h - Palestra “Video e arte, Entre os Fins e os Meios. Comunicação, Mercado e Imaginação” com Eliezer Szturm, professora de Arte na UNB; Beatriz Medeiros, professora de Arte na UNB;
Pascale Pronnier, responsável pelos intercâmbios artísticos do Fresnoy e André Parente, professor de Arte na Universidade de Rio.
EXPOSIÇÃO
Segunda-feira 24 de Maio
19h Exposição dos trabalhos dos cursos.
MÚSICA - ComFrançois Jeanneau
Aliança Francesa de Brasília traz cursos, apresentações e concertos de jazz com François Jeanneau, saxofonista, compositor, maestro e pedagogo.
Desde 1999, ocasião de seu encontro com Walter Thompson, ele trabalha com linguagem multidisciplinar de composição/improvisação ao vivo chamada soundpainting.
Os concertos acontecerão nos seguintes dias e locais:
Duo sax + piano com Sylvia Versini, em 5 de maio, às 19h30, na Fnac do Park Shopping - Entrada gratuita
“Aperitivo musical”, duo sax + piano com Sylvia Versini, em 6 de Maio, às 20h, no Espaço Cultural Ernesto Silva, da Aliança Francesa de Brasília
Fonte: Embaixada da França no Brasil
Práticas e políticas públicas de mídia-educação serão discutidas no V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal
AB: A Inglaterra é conhecida por ter um dos melhores sistemas de regulação da mídia do mundo: promove a competição pela qualidade entre os canais comerciais, mantendo um serviço público que é referência internacional, a BBC. No longo prazo, esse sistema ajudou a sedimentar a cultura da responsabilidade social da mídia que, entre outras tarefas, deve oferecer oportunidades de educação para a leitura crítica dos próprios meios.
AB: Eu me mudei recentemente do Estado de São Paulo para Minas Gerais, onde assumi o cargo de professora da área de Comunicação e Educação para os cursos de licenciatura da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Em São Paulo, trabalhei em dois projetos: a criação de um laboratório de mídia-educação na Universidade do Sagrado Coração em Bauru, SP, onde, por dois anos, recebemos alunos e professores do Ensino Médio para testar metodologias e matérias específicas de mídia-educação. Acabamos de enviar os resultados dessa experiência para publicação.