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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Uso de novas tecnologias em sala de aula


Caderno, lápis e caneta é o que muitos alunos ainda utilizam em sala de aula. Com as novas tecnologias, no entanto, essa realidade vem mudando. A estudante do 3 º ano do ensino médio do Colégio Antônio Vieira, Júlia Denovaro, 16 anos, por exemplo, substituiu os materiais didáticos tradicionais por um tablet. “Achei muito boa a troca que fiz, pois com o tablet ganho muito mais tempo”, comenta.
O avanço da tecnologia tem obrigado escolas públicas e privadas a buscarem novas maneiras de ampliar o conteúdo educacional. Além da utilização de computadores e de data show, as escolas resolveram se inserir no universo das chamadas novas mídias.
Dessa forma, para tornar suas aulas mais atrativas, os educadores estão investindo em novos recursos que envolvam a tecnologia. O quadro no qual o professor escreve utilizando  apenas o dedo, está tomando o lugar dos que utilizam giz ou piloto. Trata-se de uma metodologia inovadora em contextos diferenciados, baseando-se em um método que amplie o conhecimento e promova uma nova  maneira  de pensar em educação para o século XXI.
Conhecimento
Para o professor da Faculdade de Educação da Ufba, Nelson Pretto, a tecnologia é uma ferramenta de produção do conhecimento. “ A tecnologia não entra para ajudar a escola. Ela entra como uma ferramenta de escrita e como um instrumento de produção de conhecimento”, afirma Pretto que também é líder do grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologia da Ufba.
Na opinião do educador, as mudanças causadas pelas novas tecnologias como os ipods, tablets e iphone são positivas. “Acho que esses novos meios de comunicação não desestimula o aluno a ler livros e revistas que não estejam inseridos dentro deles. O que acontece é que muda a maneira de leitura, a forma de relacionar. Quando veio a televisão o rádio não acabou”, compara. A estudante Júlia Denovaro é um exemplo que mesmo com o tablet em mãos não deixa de ler os livros. “leio livros e utilizo o tablet para consultar”, comenta a estudante.
Leitura
Para a professora de língua portuguesa, Ana Paula Marques, as novas mídias não vão, necessariamente, substituir as ferramentas de estudos tradicionais. “Apesar de estarmos em uma geração digital, o aluno não estar deixando de ler livros em papel. Mas o que importa não é a tecnologia e sim o aprendizado”, afirma. Mesmo utilizando novas metodologias, o interesse dos alunos pelo assunto estudado depende também do professor que tem as tecnologias como auxílio e não como algo que possa substitui-lo, apesar de já se falar nisso para um futuro próximo.
Entre as vantagens da inclusão das novas tecnologias no âmbito educacional, o educador Nelson Pretto cita a possibilidade de interação e troca de conhecimento com diversas gerações do país. “Construir projetos coletivos com as novas tecnologias irá fazer com que conhecimentos sejam produzidos e trocados. Escolas de Estados diferentes podem se comunicar e dividir suas ideias”, afirma Pretto.
Fonte: Blog A Tarde Educação/ Catia Lima

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