O Censo Escolar 2010 foi divulgado no fim do ano passado. É o mais detalhado retrato de nosso continental sistema de ensino. Logo, uma verdadeira maçaroca de dados. Começo a tratar de alguns deles. A ideia é dimensionar o universo da educação no país. E, hoje, dar maior clareza sobre quem paga a conta.
A educação básica inclui creche, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio, além de ensino técnico e educação de jovens e adultos (EJA), nome dado aos antigos supletivos.
Em 2010, havia 51,5 milhões de estudantes matriculados nessas diferentes etapas, em todo o país, segundo a versão preliminar do censo disponível na página do Inep, na internet (www.inep.gov.br).
A rede pública respondia por 43,98 milhões deles ou 85,4% do total. A privada, por 7,56 milhões (14,6%).
A maior rede de ensino é a municipal, a cargo de mais de 5.560 prefeitos. A menor, a federal, sob responsabilidade do MEC.
Eis os números e percentuais de matrículas na educação básica:
Rede municipal: 23,72 milhões (46%)
Rede estadual: 20,03 milhões (38,9%)
Rede privada: 7,56 milhões (14,6%)
Rede federal: 235 mil (0,5%)
Mesmo isoladas, cada rede supera a população - e não só o número de alunos - de alguns países com os quais o Brasil é seguidamente comparado em avaliações e estatísticas internacionais.
Isso não deve servir de desculpa para os problemas brasileiros. Tampouco pode ser ignorado.
Fonte: Globo Online/ Demetrio Weber 11/01/2011
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