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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cantinho dos gêneros textuais

Veja abaixo proposta da professora Ana Maria, da Escola Domingos Matias, do município de Paracuru, no Ceará, para trabalhar com gêneros textuais. Ela fez o trabalho com o apoio da supervisora escolar Jacqueline.

Ambas (na foto ao lado) fazem parte do programa O POVO na Educação, desenvolvido pelo jornal O POVO. O texto foi publicado no jornal, no dia 22/01.

"Nas salas de aula o material reservado à leitura geralmente é encontrado somente nas salas de educação infantil. Por que esse material tão importante some das demais salas, dificultando o acesso dos alunos que crescem e avançam nas séries, deixando um vazio?

Pensando nisso, a professora Ana Maria, juntamente com a supervisora escolar Jaqueline, da Escola Domingos Matias, do município de Paracuru, propôs uma atividade que envolve todos os alunos. Sabe do que estou falando? De um caixa, que passará a ser o Cantinho dos Gêneros Textuais, onde ficam armazenados diversos tipos de textos que podem ser lidos por todos da sala, e até mesmo por toda a escola.

Conteúdo:
Leitura e Produção Textual.

Objetivos:
Incentivar a prática da leitura e da escrita;
Proporcionar momentos de oralidade;
Trabalhar a socialização e a interação dos alunos.

Materiais necessários:
Exemplares do O POVO;
Cartolina de diversas cores;
Canetinhas coloridas;
Lápis de cor;
Gravuras encontradas no jornal.

Desenvolvimento
1º PASSO
Explique aos alunos sobre o que se trata o trabalho, e que através da participação deles, a turma ganhará um material que ficará por muito tempo na sala como fonte de pesquisa. Fale do que se trata a caixa dos gêneros textuais, e que ela terá textos dos mais variados tipos para leitura. Todos ficarão super animados em querer contribuir com os gêneros que mais se identificam. os textos serão armazenados na caixa e os alunos poderão compartilhar comentários entre si após cada atividade de leitura.

2º PASSO
A atividade pode ser feita por todos os alunos com a orientação do educador. O próximo passo é avisar que essa caixa ficará durante todo o ano letivo na sala, para que possam usufruir sempre que precisarem. É importante que o professor apresente exemplos de gêneros textuais que são encontrados no jornal. Fica a critério dele utilizar uma aula completa para apresentar esses gêneros, para que não fiquem dúvidas.

3° PASSO
Quando todos já souberem identificar os gêneros, divida a turma em equipes de no máximo seis alunos, e entregue exemplares do O POVO. As equipes ficarão livres para escolherem os próprios textos, ou o professor pode definir um gênero específico para a pesquisa, por
exemplo, uma equipe fica com as Charges, outra com o Artigo de Opinião, a próxima com a Crônica, e assim os gêneros vão sendo identificados.

4° PASSO
Escolhidos os textos, é hora de recortá-los e colar na cartolina para facilitar o manuseio.Em seguida, dev-se armazená-los na caixa para uma futura leitura.

5º PASSO
O educador pode lançar o convite para os alunos que queiram decorar a caixa onde os textos serão armazenados. Nesse momento, vale deixar fluir a criatividade, usando lápis de cor, canetas coloridas, e gravuras encontradas no jornal. A caixa deve ser bem reforçada, pois terá
que permanecer na sala, durante o ano inteiro.

FINALIZAÇÃO
Com a caixa pronta e os textos armazenados nela, o professor pode fazer várias atividades.Uma delas é pedir para que eles identifiquem os gêneros que ali estão, fazer momentos de leitura com toda a turma e pedir para que comentem sobre os textos que leram. Enfim, é só deixar a criatividade tomar conta do ambiente e fazer várias atividades que envolvam escrita, oralidade e bastante leitura.

AVALIAÇÃO
Observe o grau de entendimento da turma em relação aos gêneros textuais e como os alunos se comportaram trabalhando em equipe. O professor pode também observar a oralidade da turma,
quando os alunos forem comentar sobre os textos que leram.

Fonte: O POVO na Educação/ Foto: Emanuel Costa - 22/01/2011

Programas Jornal e Educação pelo mundo


Legenda: Gavin O´Rilley, da WAN, entrega o troféu à professora Maria de Lurdes, da E.M. Fulton Vitel B. de Macedo

Quer saber o que aconteceu em 2010 com os jornais que possuem Programa Jornal e Educação no mundo? Abaixo, algumas ações de vários países discutidas durante encontro do Comitê Young Readers da WAN (Associação Mundial de Jornais) que aconteceu em outubro do ano passado, em Paris.

O Programa Jornal e Educação da Associação Nacional de Jornais, do Brasil, faz parte do comitê desde 2008. É a primeira vez que o país participa desse grupo internacional.
BRASIL
Uma turma de alunos da 4ª série, da E.M. Fulton Vitel B. de Macedo (Ponta Grossa/PR), fez um jornal escolar (Voz da Liberdade) sobre liberdade de imprensa e ganhou o primeiro “Prêmio para Jornal Escolar sobre Liberdade de Imprensa 2010”, entregue pela WAN-IFRA’s à professora que coordenou o trabalho. Foi a primeira vez que a WAN lançou um concurso internacional de jornais escolares e o Brasil, o primeiro país a receber o prêmio. A escola faz parte do programa Vamos Ler, desenvolvido pelo Jornal da Manhã, de Ponta Grossa (PR). A liberdade de imprensa foi um tema trabalhado pelos Programas de Jornal e Educação brasileiros em 2010. O assunto deve ser retomado este ano e tornar-se um tema de debates com educadores e estudantes.

Para divulgar o prêmio, a Associação Nacional de Jornais criou um placemat. Ele vai servir de modelo para destacar as várias ações com jovens leitores realizadas no país. O tema para o próximo placemat será como os jovens podem criar seu próprio jornal na escola. A ideia é oferecer o placemat para editores de jornal, onde eles mesmos podem publicar nas suas edições, ou distribuir em escolas e bibliotecas.

LUXEMBURGO

Depois de anos de negociação com o Ministro da Educação, Luxemburgo teve sua primeira Semana de Imprensa na Escola, que aconteceu de 19 a 23 abril de 2010. O evento foi planejado para as escolas de ensino médio de Luxemburgo e se caracterizou como um programa homogêneo com o tema: Quem faz a informação?

O modelo CLEMI*, agora na sua 22ª edição da Semana de Imprensa e Mídia na Escola, foi a inspiração para Luxemburgo, e as equipes de ambas as organizações estiveram em contato regularmente para criar as diretrizes pedagógicas que foram usadas.

Editoras pagaram por uma grande campanha publicitária por aproximadamente dois meses antes da Semana. Flyers foram distribuídos em todas as escolas e uma página especial na internet foi criada para que os professores pudessem acessar os materiais. A segunda Semana da Imprensa está agendada para a semana de 2 a 6 de maio de 2011, em Luxemburgo. A esperança é que o programa também consiga atingir escolas de ensino fundamental.

*CLEMI – Centre de Liaison de l’Enseignement et des Moyens d’Information, cuja sede fica em Paris, França. Fundado há mais de 20 anos, o CLEMI é uma entidade oficial, ligada ao Ministério da Educação francês, e tem por objetivo ‘promover, sobretudo por meio de ações de formação, a utilização pluralista dos meios de informação dentro do ensino a fim de favorecer uma melhor compreensão pelos alunos do mundo que os cerca, por meio do desenvolvimento de seu senso crítico’.

SUÉCIA
Através do programa de Mídia na Educação, ‘Mediekompass’ (Media Compass), a Associação de Jornais da Suécia lançou uma campanha para ajudar jovens a definirem regras midiáticas em uma democracia, para dar direção dentro do labirinto de informações que eles consomem diariamente.

Os organizadores da campanha perceberam que, embora eles absorvam o conteúdo vorazmente, muitos jovens suecos têm pouco entendimento de como a mídia realmente funciona. Além disso, muitos não dão valor à ideia de liberdade de expressão ou de imprensa, especialmente porque moram em um país que possui uma das mais liberais leis de imprensa.

Um dos eventos de grande alcance dessa campanha de conscientização foi um encontro sobre liberdade de expressão que atraiu 700 estudantes entre 15 e18 anos para um debate com importantes produtores de mídia suecos. Durante o encontro os estudantes foram estimulados a dar sua opinião sobre o que liberdade de expressão e liberdade de imprensa significa. Isso ocorreu através de uma série de exercícios interativos que incluíram questões problemáticas como: ‘Você acha que todos deveriam ter o direito de dizer e escrever qualquer coisa que quisessem?’; ‘Um jornal deveria ter a permissão para publicar qualquer notícia que quisesse?’

Foram feitas muitas discussões com os jovens antes do principal encontro, na esperança que eles entendessem melhor conceitos como censura, proteção de fontes e o direito de acesso a documentos públicos. O programa também forneceu materiais para os professores trabalharem em sala de aula.

Materiais didáticos para alunos de 9 a 13 anos também foram produzidos, mas oficinas para este grupo ainda não acontecem. No próximo ano, o Projeto está planejando incluir workshops para mil estudantes, em parceria com o jornal ‘Göteborgs-Posten’.

ESTADOS UNIDOS
Nos EUA, onde programas de Jornal e Educação (PJE) atendem 10 dos 55 milhões de estudantes que frequentam a escola, a “Newspaper Association of America Foundation” (Associação de Jornais da Fundação América) apresentou vários projetos que visam intensificar o alcance e o impacto dos PJEs. Por exemplo, a Fundação alcançou os novos professores que cresceram na era digital, conduzindo grupos focais para avaliar como eles interpretam e usam os materiais de PJE.

A Fundação trabalha principalmente com coordenadores de PJE, e eles notaram que existe pressão nas escolas para aumentar padrões, o que foi citado em um recente documentário, “Waiting for Superman” (Esperando o Superman) que analisa a fundo a educação pública nos Estados Unidos e compara com a de outros países. Outras iniciativas incluem o Projeto “Connecting the Dots” (Ligando os Pontos) que procura examinar 14 estudos que a Fundação vem realizando há anos para determinar os pontos em comum do impacto do jornal na sala de aula e como os jovens se relacionam com os produtos midiáticos.

A Fundação enfatiza também que uma inesperada transformação ganhou lugar em alguns programas ao mudar da tinta no papel para edições eletrônicas. Jornais líderes como “Gannett”, “McClatchy” e “Tribune” já mudaram para edições eletrônicas e as regras que controlam a circulação também aparecem como assunto de alguns desafios. Estas iniciativas irão ajudar as organizações a atrair jovens leitores.

Outro estudo da Fundação está olhando para a atual situação dos PJEs e o conteúdo de programas para jovens versus onde eles estavam dez anos atrás. A organização também lançou uma história em série, em Inglês e Espanhol, para ser usada no Dia Internacional da Alfabetização e durante o “Hispanic Heritage Month” (Mês do Patrimônio Hispânico), de 15 de Setembro a 15 de Outubro. A história, de seis capítulos, exemplifica um dos caminhos da Fundação para alcançar os jovens da comunidade de imigrantes espanhóis através da diversidade de seus programas. Estudos mostram que os PJEs são úteis nos lares onde o inglês não é a primeira língua.

A Fundação trabalhou com o “Poynter Institute”, na Flórida, alcançando outros grupos também, como “American Society for Curriculum Development” (Sociedade Americana de Desenvolvimento de Conteúdo) e editores de livros infantis.

BÉLGICA
Na Bégica, a associação de jornais “Ouvrir Mon Quotidien” ou o programa “Abra Meu Jornal” continua fornecendo fortes argumentos para convencer os editores a distribuírem o máximo possível de exemplares de jornais para as escolas, e para o governo apoiar o esforço. O programa iniciou em Setembro do ano passado (2010) e jornais foram enviados às escolas durante as duas primeiras semanas de aula depois de uma `atraente` campanha publicitária.

Depois dessa campanha inicial de conscientização, escolas de ensino médio podem se inscrever para continuar recebendo os exemplares, que são aproximadamente 18 por escolar todos os dias. Através deste planejamento, jornais e exercícios relacionados são feitos para avaliar os estudantes em 73% de escolas de ensino médio de língua francesa. Um subsídio do governo paga por 1 milhão de cópias a serem entregues nas escolas a cada ano. Esse número conta no índice de circulação nacional.

Escolas de ensino médio podem se inscrever em todos os jornais diários por um ano. Escolas de ensino fundamental devem escolher dois títulos por cada sala de aula. A coordenadora é a encarregada de receber e distribuir os exemplares na escola. Os websites dos jornais também estão disponíveis para os estudantes e são frequentemente usados em exercícios com o objetivo de comparar e contrastar aspectos das notícias.

FRANÇA
O conselheiro do Ministério da Cultura da França, contou para um grupo de repórteres que a iniciativa do governo de oferecer assinaturas gratuitas de um jornal por semana, pelo período de um ano, para jovens de 18 a 24 anos, provou que o jornal em versão impressa era ainda atrativo e vivo entre os jovens.

Vincent Peyrègne, conselheiro do Ministro da Cultura e Comunicação, falou com emoção sobre o atual “Mon Journal Offert” (Meu Jornal Gratuito) projeto anunciado em Janeiro/2010. Dentro de quatro dias, a imprensa anunciava a extensão da iniciativa, jornais receberam 112.000 pedidos de assinaturas para o “Mon Journal Offert”.

Outros envolvidos na iniciativa do governo ficaram encarregados de providenciar o pano de fundo e discutir o progresso do programa desde que começou em 2005. Em 2006, 41 jornais locais se juntaram ao esforço para oferecer assinaturas gratuitas uma vez por semana por um ano. De 2006 a 2009, somente jornais locais estavam envolvidos, com 70.000 novas assinaturas. Mas, aproximadamente um ano atrás, jornais nacionais aderiram também. Já são 62 jornais envolvidos.

O governo oferece um subsídio de 5 milhões de Euros por ano para o projeto mas, para os editores não relaxarem com apenas isso, eles são motivados a investir na educação dos mais jovens. Para o conselheiro francês, os editores devem encarar isso como um assunto estratégico.

“Ouest-France”, um diário regional francês, usou essa visão do governo como um trampolim para fortalecer seu próprio compromisso com os jovens leitores. O jornal, considerado o mais lido no mundo, redobrou seus esforços com projetos cujo alvo é promover a democracia, encorajando jovens leitores de jornal a votar, e outros projetos que tentam atingir pessoas em todos os segmentos da sociedade com o objetivo de combater a fragmentação das classes sociais. A meta primordial foi criar um encontro semanal que motivasse os jovens a desenvolver o hábito de ler de jornal.

Analisando os resultados do projetro “Mon Journal Offer”, a companhia de pesquisa Patrick Klein fez uma enquete com 2.523 jovens para estabelecer o perfil dos assinantes ou daqueles que tiveram o interesse de assinar. A pesquisa mostrou que 42% dos jovens já eram realmente interessados no que estava acontecendo no mundo. Surpreendentemente, aproximadamente 62% estavam lendo jornal uma ou duas vezes por semana.

ALEMANHA
Apesar de enfrentar uma exorbitante retração econômica, os jornais Alemães não diminuíram seus esforços para atingir os jovens leitores. Eles não iniciaram novos Projetos, mas também não pararam os que já existem.Em North Rhine Westphalia, um dos 16 estados da Alemanha, todas as escolas de Ensino fundamental com alunos na faixa de 14-15 anos, poderão receber jornais gratuitos por dois meses graças a um projeto iniciado por editores naquela região.

Todas as 53 editoras de NRW fazem parte desta ação. Quando um Projeto similar iniciou quatro anos atrás, o objetivo era beneficiar apenas estudantes em desvantagem, mas no escolar de 2010/2011 ganhou maiores proporções. De acordo com as últimas estimativas, as chances são do projeto beneficiar aproximadamente 240.000 estudantes entre 14-15 anos, que irão receber um jornal [individual] durante dois meses por mais de dois anos. Como parte de um outro projeto, uma força tarefa está explorando uma plataforma onde as editoras possam divulgar informações sobre seus esforços, bem como conseguir informação de outros. O plano é montar uma equipe comercial, com uma ou duas pessoas, cujos salários serão pagos anualmente pelas editoras participantes. Pelo menos 30 a 50 empresas precisarão participar para que a ideia possa sair do papel.

HUNGRIA
A Associação de Jornais da Hungria publicou uma adaptação de um concurso que aconteceu no Chile. Eles pediram para que as crianças escolhessem um personagem nacional (um político, ator, atleta, etc.) e escrevessem uma pergunta para essa pessoa, para uma entrevista. Os vencedores do concurso “Você é único para mim” tiveram a chance de entrevistar ao vivo seu herói nacional, e os jornais publicaram as entrevistas. Eles também foram convidados especiais para participar de um festival de imprensa. O projeto foi sucesso.

Fonte: WAN/ Tradução: Talita Moretto / Em itálico, grifo nosso

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mon Journal Offert

O programa Mon Journal Offert, do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, em parceria com as empresas jornalísticas locais, dá gratuitamente a jovens de 18 a 24 anos uma assinatura anual de um jornal (um dia na semana). A ideia é estimular que aqueles jovens que estão saindo da casa dos pais, começando sua vida profissional, percebam a importância do jornal e de estar bem informados.

O vídeo abaixo foi produzido pelo jornal Ouest France, um dos mais respeitados jornais locais franceses, que também faz parte do Mon Journal Offert. Ao todo, cerca de 200 mil jovens franceses têm seu jornal toda semana por causa do programa. E os jornais, por sua vez, capricham naquele dia em que o jornal vai para os jovens, criando, inclusive, suplementos, páginas e matérias especiais que devem interessá-los, como mercado de trabalho, estágio, postura em entrevistas de emprego, etc.

Já pensou se no Brasil tivesse algo parecido?



Fonte: culturamidiaeducacao.blogspot.com

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Diário na Escola completa 10 anos de existência

O programa O Diário na Escola, do jornal O Diário do Norte do Paraná, completa 10 anos em 2011. Com a coordenação de Ricardo Pastorelli o programa tem ajudado a formar leitores em Maringá (PR) e cidades vizinhas. Confira abaixo matéria de Fernanda Accorsi.

Fernanda Accorsi

"O Diário na Escola", de Maringá, no Paraná, completa 10 anos de trabalho envolvendo Comunicação, Educação, leitura e cidadania. Apostando no potencial dos educadores e com a credibilidade de empresas privadas e autoridades de Maringá e região, o programa leva semanalmente remessas do jornal O Diário do Norte do Paraná até centenas de escolas e milhares de alunos.


Para que o trabalho tenha êxito, os professores são capacitados para serem o elo entre O Diário na Escola e os estudantes, em maioria, de 4ª série. Uma vez que os educadores fazem do impresso mecanismo de leitura, reflexão, debate e transformação social, eles também colaboram com a democratização da informação e dos meios de comunicação. Afinal, muitas crianças não teriam acesso ao jornal se não fosse através da escola.


Retrospectiva

Em 2001, cerca de 500 alunos tinham acesso à leitura supervisionada e contextualizada do Diário. Números recentes, de 2010, demonstram que mais de 10 mil estudantes descobriram como a leitura do jornal pode ser instigante e transformadora através das atividades propostas pelo Diário na Escola. Professores participantes relatam que além de interferir diretamente na aprendizagem das crianças, o incentivo à leitura tem acometido, também, os pais, que se interessam pelo jornal que os filhos levam para casa, após o trabalho em sala de aula. As crianças são, portanto, os multiplicadores do conhecimento.


“A ideia primordial do projeto ‘Diário na Escola’ é fazer com que os estudantes criem gosto pela leitura diversificada, tendo o jornal como objeto de estudo e contribua para o desenvolvimento de um processo ensino-aprendizagem mais significativo”, aponta Ricardo Pastoreli, coordenador do Programa desde sua criação.


Capacitação

Foram incontáveis palestras, oficinas pedagógicas, mini cursos oferecidos pelo Diário na Escola aos profissionais da educação inscritos no Programa. Entre eles vale ressaltar o ministrado pela professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pós-doutora em Lingüística Textual pela Universidade de Campinas (Unicamp), Marilurdes Zanini. O encontro denominado ‘Os textos de circulação social na sala de aula’ enfatizou a importância de levar o jornal para o universo escolar.

Informativo
Em 2007 foi produzido um informativo especial de 24 páginas, abordando todo o contexto do Diário na Escola naquele ano e veiculando textos e desenhos produzidos por crianças de 4ª série, com base nas matérias jornalísticas. Como um dos papéis do Programa é, também, de dar voz aos alunos e professores, o informativo separou uma página inteira para que os estudantes pudessem opinar sobre as atividades que envolveram o jornal e a educação.

Voz à criança

Carlos Renan Teixeira, na época com nove anos, aluno da Escola Municipal Messias Barbosa Ferreira, de Floresta (a 30 Km de Maringá), foi claro e direto ao se expressar. “Nós aprendemos e melhoramos a interpretação de texto. Isso influencia nossa passagem de ano. Participamos de concursos e até ganhamos prêmios. E pelas notícias dá para ter noção do quanto está perigoso ‘lá fora’”, concluiu.

Visitas ao Diário
Quando os estudantes participantes do Programa vêm conhecer a estrutura física do Diário, bem como a rádio Cultura AM, mídia integrante do Grupo O Diário de Comunicação, se deparam com um clima pedagógico-democrático, em que o conhecimento ocorre pela descoberta. Ao caminhar pelos departamentos e fazer o mesmo percurso que o impresso faz diariamente, as crianças percebem como é detalhada a produção e ficam deslumbradas com a quantidade de profissionais envolvidos na concretização do trabalho.

Concursos

Concursos culturais que associam criatividade, reflexão social e atitude são algumas das ações do Programa. O Concurso de Gibi já vai para a 6ª edição e costuma mobilizar centenas de estudantes e seus professores, que também são premiados pela participação. O Concurso de Frases sobre o trânsito é uma iniciativa da Viapar, em parceria com Diário na Escola, e almeja conscientizar as crianças sobre o comportamento no trânsito como fator decisivo na prevenção de acidentes e na preservação da vida. A terceira edição aconteceu em 2010 e obteve mais de 300 inscrições.

Jornalismo de educação
As pautas do Diário na Escola sempre se voltam para a realidade e a necessidade do universo escolar. Entrevistas com especialistas acontecem constantemente. Vale destacar o bate-papo que ocorreu em 2008 entre a equipe do Diário na Escola e o jornalista Maurício Kubrusly, destaque na página jornalística.

Outros nomes como o do cantor Zeca Baleiro, a escritora Lya Luft, a médica pediatra e sanitarista e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, o Doutor em Comunicação, José Manuel Moran, entre outras referências do cenário da Comunicação e Educação compuseram as páginas do Programa, nesses 10 anos.


Muitas ações ainda estão por vir. A ideia é aprimorar sempre, prezando pela qualidade do trabalho e busca incessante por uma sociedade mais justa e igualitária.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Curso de formação em conselhos escolares recebe inscrições

Gestores e técnicos das secretarias de educação dos municípios e estados da região Sul e de São Paulo podem se inscrever, até 31 de janeiro, no curso de extensão à distância de formação continuada em conselhos escolares. O público-alvo do curso são os educadores das secretarias que elaboraram o Plano de Ações Articuladas (PAR) e que atuam na área de gestão escolar, especialmente com a criação e o fortalecimento dos conselhos escolares em seu sistema.

O curso, uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será realizado na modalidade a distância, com carga horária de 80 horas aula, e sem encontros presenciais. Além da plataforma virtual de ensino, um tutor auxiliará os cursistas. O gestor ou técnico que participar do curso deverá ter a disponibilidade de 5 horas semanais para estudos e atividades. Após a formação, os profissionais da educação receberão certificação de extensão universitária emitido pela UFSCar.

Cabe ao conselho zelar pela manutenção da escola e monitorar as ações dos dirigentes escolares, a fim de assegurar a qualidade do ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas e mobilizadoras, fundamentais para a gestão democrática das escolas públicas. Entre as atividades dos conselheiros estão, por exemplo, fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.

Para participar da formação, os interessados devem preencher a ficha eletrônica de inscrição e ser aprovado na seleção que será feita pela UFSCar. Caso apareça alguma dúvida na inscrição, o gestor ou técnico pode contatar os organizadores do curso pelos seguintes endereços eletrônicos: conselhoescolar@mec.gov.br ouconselhoescolar.ufscar@gmail.com.

Fonte: Portal do MEC - Assessoria de imprensa da SEB

Uma profissão em movimento

Por Marta Avancini - Revista Educação

Nos longínquos anos 60 e 70 do século passado havia uma grande demanda pela formação de administradores, inspetores, supervisores e orientadores para atuar no ambiente escolar. Nos anos 80, houve pouco questionamento sobre qual o perfil do pedagogo que deveria ser formado. A partir dos anos 90, registrou-se uma acentuada preocupação com a formação dos professores da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental.

Com a virada do milênio, entraram em cena discussões sobre a identidade profissional dos docentes, acrescidas de novas dimensões de sua atuação e formação, como o ensino a distância. Esse rápido painel, extraído do estudo "Fragmentos da formação e identidade do pedagogo dos anos 60 aos nossos dias", das pesquisadoras Marília Oliveira e Valéria Resende, da Universidade Federal de Uberlândia, em que as autoras analisam o temário de artigos publicados na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ao longo de cinco décadas, dá uma pequena dimensão das mudanças ocorridas desde então no campo educacional. E, em decorrência, das oportunidades profissionais derivadas de suas práticas.

Nesse período, as concepções de educação, os processos de ensino e aprendizagem e o currículo passaram por várias transformações, assim como a legislação e as políticas educacionais. Os impactos dessas mudanças não se limitaram à sala de aula, abrindo novas perspectivas para professores, pedagogos e, até, para profissionais de áreas afins, como psicopedagogos e fonoaudiólogos.

Um exemplo reforça a compreensão do processo em curso. Quem tem mais de 40 anos provavelmente estudou francês na escola; hoje, o francês praticamente deixou de ser oferecido e o espanhol está ganhando espaço em virtude da lei que tornou obrigatória a oferta da língua no ensino médio a partir de 2010. Com isso, criam-se oportunidades de emprego para os graduados em letras que dominam o idioma. O mesmo ocorre com os bacharéis em música, sociologia e filosofia, que podem fazer uma licenciatura para lecionar as três disciplinas, que se tornarão obrigatórias na grade curricular a partir de 2011.

"Apesar de aparentemente estável, o currículo escolar é muito dinâmico e completamente relacionado com o contexto social", analisa Geovana Lunardi, professora do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Por isso, explica ela, as disciplinas entram e saem do currículo a fim de atender às demandas da sociedade e a mudanças de perspectiva dentro das próprias disciplinas.

Esse processo é visível no caso das línguas estrangeiras. "A oferta de línguas nas escolas normalmente está relacionada à demanda das relações econômicas e políticas entre os países. Este é o caso do espanhol, que se tornou importante no cenário da globalização", analisa Fernanda Castelano, professora de espanhol do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

As relações culturais também contam, continua a especialista. "O francês foi oferecido nas escolas brasileiras por causa da tradição literária e cultural da França no Brasil e no mundo." Com a queda da influência francesa, a língua perdeu espaço - assim como ocorreu com o italiano e o alemão, obrigatórios no início do século 20.

Para o professor de espanhol, o cenário é promissor, na opinião de Fernanda. "Em muitos lugares há falta de professores e por causa da necessidade da oferta da disciplina, estão sendo realizados concursos." As estimativas do Ministério da Educação (MEC) de 2005, quando a lei que criou a disciplina foi aprovada, indicavam que seria necessário formar 20 mil licenciados em espanhol para dar conta da demanda. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná é um exemplo: contratou 481 professores de espanhol.

A rede estadual paranaense também contratou 348 docentes para lecionar filosofia e 241 para sociologia. "Existe um campo aberto para professores de áreas que antes não faziam parte do currículo", afirma a supervisora da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Alayde Digiovanni.

Mas, reitera ela, as possibilidades para os profissionais da educação não se devem apenas às mudanças na legislação, que acarretam a inclusão de disciplinas na grade curricular. Estão vinculadas também às novas funções sociais e concepções da escola, que priorizam a diversidade e a aprendizagem. Por isso, diz a supervisora Alayde, a inclusão de disciplinas como filosofia e sociologia se deve a um projeto de escola da rede pública do Paraná e não, simplesmente, uma obrigação legal. De olho no alunoSão vários os elementos que podem ser mencionados quando está em questão a nova concepção de escola - em construção, vale ressaltar. Um deles é a mudança de foco do ensino para a aprendizagem.

"Vivemos um tempo de transformação de referências curriculares no qual não cabe ao aluno se adaptar à escola; a escola é que deve se reconstruir para atender a toda a sua comunidade", diz Sueli Dib, pedagoga e consultora da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo na área de novas tecnologias aplicadas à docência.

Os desdobramentos dessas transformações são muitos para o professor e demais profissionais da educação. De um lado, pontua Neide Noffs, diretora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o docente precisa rever suas estratégias em sala de aula, deixando de se preocupar com as situações e materiais que utiliza para promover o ensino, direcionando o olhar para a maneira como o aluno aprende, a fim de potencializar a aprendizagem.

De outro, a tendência à integração curricular exige uma mudança da postura do docente e do profissional da educação, na visão de Geovana Lunardi. "O especialista parece estar se tornando obsoleto dentro da escola. A docência exige um professor capaz de trabalhar em grupo, com um conhecimento amplo e pronto para compor equipes de trabalho". Desse modo, os profissionais com papel disciplinador - como inspetores - deixaram de existir, e funções, como a de coordenador pedagógico, estão em ascensão.

É ele que gerencia, coordena e supervisiona o processo de ensino e aprendizagem numa instituição escolar. "Ele acaba somando os papéis de diferentes especialistas da área da educação", complementa a professora. Por isso, na percepção de Geovana, a tarefa do coordenador pedagógico é a que mais se destaca no contexto da escola atualmente, na medida em que ele atua como um articulador do processo de ensino e aprendizagem.

A perspectiva da inclusãoPara além do foco na aprendizagem, o paradigma da inclusão está mexendo com os papéis e espaços dos profissionais no ambiente escolar. Afinal, a partir do momento em que a escola se torna um território que acolhe a diversidade, incluindo alunos de distintas origens sociais, econômicas e culturais, além dos alunos com necessidades educacionais especiais, passa a ser necessária uma equipe capaz de lidar e articular as diferenças em prol da aprendizagem.

Tradicionalmente, o ofício do professor é solitário, cabendo a ele centralizar e coordenar o ensino e aprendizagem. Hoje, diante de tantas demandas distintas, um único profissional não é capaz de dar conta de todas elas - sejam as individuais, ligadas às necessidades dos alunos, sejam as sociais, relacionadas ao papel que se espera que a escola desempenhe enquanto instituição.

Para Flávia Medeiros Sarti, professora do departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, a escola enfrenta hoje um duplo movimento, pautado, de um lado, pela ampliação das expectativas sociais a seu respeito, multiplicando suas atribuições: "Espera-se que a escola prepare os alunos para a preservação dos recursos naturais, para que saibam lidar com as diferenças, para uma vida saudável, livre das drogas, das doenças sexualmente transmissíveis, da obesidade etc.".

De outro, a professora da Unesp acredita que essa "inflação" de expectativas é acompanhada por um "esvaziamento de sentidos relativos à escolarização". "Não sabemos mais que papel a escola pode e deve desempenhar na vida dos sujeitos e da coletividade. Essa situação gera uma pressão muito grande sobre a escola e seus profissionais."

É justamente nesse contexto paradoxal de ampliação e indefinição a respeito do papel da escola que profissionais de áreas afins à educação têm se inserido nas equipes das escolas - especialmente os psicopedagogos e fonoaudiólogos - abrindo possibilidades e desafios para os professores, conclui Flávia, da Unesp.

Equipes multidisciplinaresProfissionais como o psicopedagogo e o fonoaudiólogo ganham espaço na perspectiva de uma escola que tem como objetivo central promover a aprendizagem.
"Por ter uma formação multidisciplinar, o psicopedagogo pode favorecer uma visão mais ampla sobre o processo de aprendizagem. Ele não é um profissional que lida apenas com a deficiência", explica Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Desse modo, ele pode apoiar o trabalho do professor, colaborando no desenvolvimento de estratégias para potencializar a aprendizagem de alunos em defasagem idade-série ou daqueles que têm uma deficiência. O psicopedagogo também ajuda na organização dos grupos e demandas, bem como na adaptação de alunos oriundos de culturas ou contextos muito diferentes, como é o caso de alunos dekasseguis.

"Quanto mais a escola inclui, mais amplo tem de ser o olhar", analisa a coordenadora da especialização em psicopedagogia do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, Georgia Vassimon. E a necessidade de ampliar o olhar está gerando mais demanda por parte das escolas e procura por formação. No curso do Sedes, estima Georgia, cerca de metade da turma de 25 alunos é de pedagogos e outros profissionais da educação. Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que oferece graduação em psicopedagogia desde 2009, a concorrência chega a 40 candidatos por vaga.

Em paralelo, secretarias municipais e estaduais de educação começam a abrir vagas para psicopedagogos nos concursos públicos. É o caso das prefeituras de Ourinhos (SP) e Itaberaí (GO) e da Secretaria de Educação de Rondônia, que abriu 111 vagas para esses profissionais no ano de 2010.

Assim como o psicopedagogo, a presença do fonoaudiólogo tende a crescer na escola, especialmente com o reconhecimento de uma nova especialidade na área, a fonoaudiologia escolar. Para Jaime Zorzi, membro do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), o profissional pode colaborar no diagnóstico, traçando um perfil das dificuldades dos alunos. "O fonoau-diólogo ajuda a caracterizar, auxilia no planejamento em parceria com a equipe da escola. Mas quem faz o trabalho na sala de aula é o professor."

Na opinião dele, os modelos de ensino atuais não são suficientes para dar conta de todos os desafios, o que faz com que, cada vez mais, mais crianças aprendam menos. "A tendência da escola sempre foi atribuir a culpa à família, mas agora já existe mais consciência de que os problemas de aprendizagem fazem parte do processo educacional", diz Zorzi.

Para Flávia Sarti, da Unesp, o aumento da expectativa em relação à escola implica pensar novas configurações da equipe escolar e delimitar o espaço de cada um. "Isso pode significar uma possibilidade importante de desenvolvimento e de afirmação profissional para os professores da Educação Básica, desde que eles e a sociedade tenham clareza quanto às especificidades do papel da escola."

Além disso, é fundamental que os diferentes profissionais estejam afinados com o projeto da escola, o que nem sempre ocorre. Sem isso, continua Flávia, o trabalho deles corre o risco de se transformar em "ajuda ou filantropia improvisada".

Mais qualficação e mobilidadeA educação infantil e o ensino técnico são duas frentes que também estão abrindo oportunidades na área da educação.

No caso da primeira, a necessidade de expansão do atendimento (tanto na faixa de 0 a 3 anos quanto na de 4-5 anos), somada a uma atenção maior com relação ao desenvolvimento infantil gera uma forte demanda por profissionais, opina Vera Melis, que atua na Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar (Omep).

"Há pouco mais de dez anos, houve um concurso público para contratar pessoas para trabalhar em creches, que exigia apenas que as candidatas fossem mães. Hoje em dia, não há mais espaço para isso. Existe consciência de que a educação infantil é muito mais do que cuidar", afirma Vera.

Assim, a tendência é que se exija uma formação mais densa e conhecimento sobre desenvolvimento infantil de todos os tipos de profissionais que atuam em creches, pré-escolas ou em instituições de educação não formal - do auxiliar ao "brinquedista" e recreacionista.

O ensino técnico, por sua vez, está em expansão em todo o país, abrindo possibilidades não apenas para professores com licenciatura, mas também para bacharéis e tecnólogos. Desde 2006, o Centro Paula Souza, de São Paulo, ampliou 2,5 vezes sua capacidade de atendimento, atingindo, no primeiro semestre de 2011, 65.959 vagas.

Para fazer frente à expansão, o número de professores passou de 9 mil para 12 mil, no período de dois anos - muitos dos quais não têm licenciatura. "O ensino técnico está sendo mais valorizado, ampliando as possibilidades de formação e atraindo mais alunos", diz Almério Melquíades de Araújo, responsável pela Coordenadoria de Ensino Técnico do Centro Paula Souza.

A mobilidade dos profissionais está ocorrendo em algumas partes do Brasil, em função do crescimento do ensino técnico. Nos concursos realizados recentemente pelo Instituto Federal Fluminense, em Cabo Frio, foram contratados professores de várias regiões do país, conta o coordenador de Extensão da escola, Carlos Eduardo Robalo. "Hoje temos professores do Rio Grande do Norte, da Bahia e de Minas Gerais, algo inconcebível há 30 anos, quando comecei a lecionar."

Fonte: Revista Educação

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os 100 mais da educação

Compartilhamos abaixo matéria publicada no site do Ciência Hoje sobre as melhores ferramentas de ensino na internet. Fique de olho!

Portal elege as principais ferramentas da internet direcionadas ao professor. Twitter lidera a lista que conta, ainda, com os famosos Facebook e YouTube.

Por: Thiago Camelo

Não é de hoje que o Alô, Professor sai em defesa das ferramentas de ensino na internet e de como elas podem ajudar o professor a lapidar suas aulas.

Não à toa, um dos portais mais acessados sobre educação no mundo é o Centre for Learning & Performance Technologies (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Tecnológico, em português), página britânica especializada, justamente, em novas ferramentas de ensino disponíveis na internet.

Todo fim de ano, desde 2007, o centro aplica um amplo questionário a professores de todo o mundo com a pergunta: qual foi a ferramenta virtual mais importante do ano no campo do ensino?

No final de 2010, a página divulgou as 100 ferramentas mais citadas pelos mais de 500 professores que responderam ao questionário. E mais: publicou textos detalhados com declarações dos educadores sobre as ferramentas. Um senhor trabalho.

A seguir, a lista das 10 ferramentas/páginas mais citadas pelos professores.

Uma das páginas que mais cresceu nos últimos anos, o Twitter se consolidou como uma das ferramentas mais usadas pelos brasileiros. Grupos dedicados à educação podem ser encontrados por lá. É imbatível quando se trata de encontrar, rapidamente, links e redes interessantes de ensino.

Um dos sites mais antigos de hospedagem de vídeo (e o mais popular). Desde que foi comprado pelo Google em 2006, cresce anualmente. De fato, é uma revolução. É possível encontrar documentários, palestras, imagens e vídeos antigos de quase tudo. Uma fonte de pesquisa inesgotável. Ano passado, o YouTube liberou o limite de tempo para publicação de vídeos, o que facilitou ainda mais a postagem de bons conteúdos.

Ferramenta do Google que simula um escritório virtual. Quase tudo o que você encontra em um Microsoft Office ou em um programa de computador livre está por lá. Editores de texto, planilhas, programas que fazem slideshow etc. A maior das vantagens: todos os arquivos podem ficar disponíveis na rede. Ou seja, é possível acessá-los de qualquer computador. Ideal para trabalhos feitos a várias mãos ou com ambições colaborativas.

Repositório de links e páginas interessantes na internet. Digite um assunto e encontre um portal de qualidade. Siga alguém que dê as melhores dicas. O Delicious da CH On-line é bastante completo e conta com diversos links confiáveis, inclusive com páginas sobre educação. Recentemente circulou um boato de que ele iria acabar, mas, felizmente, parece que é só boato. Há, no entanto, uma possibilidade de ele ser vendido.

Professores são os reis do PowerPoint. Quantas vezes um aluno pede ao educador o arquivo 'daquela aula interessante'? Pois bem, no Slideshare é possível publicar, para todo mundo ver, aulas, arquivos e outros documentos. Quando pedirem 'o seu PowerPoint', basta dar o endereço na internet.

Permite conversar, com mais qualidade do que outros programas, pelo computador. Também é possível falar via webcam. Nos últimos anos, o Skype vem oferecendo possibilidades cada vez mais baratas de se comunicar com telefones fixos. E já há um telefone móvel do próprio Skype. Não só é possível se comunicar com educadores de todo o mundo como também usá-lo para aulas à distância.

Outra ferramenta que ajuda, e muito, a se informar. O RSS é popular no Brasil, mas ainda pode crescer bastante. Como funciona: você assina as informações que deseja receber de um site ou blogue. Todos os feeds assinados entram em uma mesma página, muito similar à caixa de correio eletrônico. A vantagem do Google Reader é ter, assim como as outras ferramentas do Google, tornado toda essa movimentação online – ou seja, acessível de qualquer computador. Além disso, a diagramação da página do programa é bastante confortável em comparação a outros leitores de RSS.

Ferramenta que possibilita criar blogues. Há várias, mas o Wordpress é o preferido de vários educadores. Por quê? Porque é uma plataforma aberta, com aplicativos desenvolvidos ao redor de todo o mundo e disponibilizados gratuitamente. É a plataforma que oferece mais ferramentas novas aos usuários. E, bom, não há dúvida sobre o poder dos blogues na educação.

Assim como o Twitter e os blogues, o Facebook deixou de ser visto pelos educadores como lugar de vã distração. No ambiente virtual, há milhares de comunidades voltadas para a educação. Além, é claro, de usuários dedicados ao tema. A plataforma é tão popular que tem filme e livros que contam os meandros de sua criação. Hoje, o número de cadastrados no Facebook é astronômico: 500 milhões.

Talvez, a ferramenta menos conhecida na lista das "10 mais" dos professores. O Moodle, a bem da verdade, não foi muito difundido no Brasil. Mas já faz bastante sucesso no exterior. Criado no começo dos anos 2000, é uma espécie de plataforma voltada exclusivamente à educação. O programa de computador que o Moodle disponibiliza é gratuito e permite que professores e alunos criem a sua própria rede social, seja aos moldes do Twitter ou do Facebook – a escolha fica a critério do educador.

Continue navegando pela lista das 100 maiores ferramentas virtuais do ano.

Fonte: Ciência Hoje

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Igreja tem direito de impedir ações educativas contra o preconceito?

Compartilhamos abaixo matéria da Agência Câmara sobre tentativa da Frente Parlamentar Evangélica de barrar a distribuição de cartilha elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Esperamos que o texto gere reflexões entre educadores e estudantes.

Evangélicos querem impedir distribuição de cartilha anti-homofobia

A Frente Parlamentar Evangélica quer barrar a distribuição de cartilha elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais.

Segundo o presidente da frente parlamentar, deputado João Campos (PSDB-GO), sua assessoria vai analisar todo o conteúdo para emitir parecer sobre a possibilidade ou não de se propor uma ação no Judiciário e na Procuradoria-Geral da República (Ministério Público) com vistas ao recolhimento do material.

O deputado está preocupado porque considera que se trata de "uma cartilha que está muito mais fazendo a apologia do sexo entre crianças e adolescentes do que necessariamente orientando acerca da homofobia, do ponto de vista preventivo, para educar as pessoas".

Compromisso diferenciado
João Campos afirma que é contra a homofobia e contra a discriminação em relação a qualquer pessoa, mas ele acredita que o governo "parece que tem um compromisso diferenciado" e que é "contra a discriminação só contra gay".

"Agora, o que também nos preocupa é que o governo coloca nos órgãos que vão tratar dessas políticas e desses programas só pessoas que têm esse tipo de compromisso e que têm esse tipo de orientação sexual", avalia Campos. "Aí a possibilidade de o material sair com um certo desvio de finalidade termina sendo grande porque há uma certa passionalidade na elaboração de um material dessa natureza."

Iniciativa positiva

Já o deputado Maurício Rands (PT-PE) considera a iniciativa do MEC positiva porque, segundo ele, o material contra a homofobia direcionado aos jovens vai contribuir para a construção de uma sociedade "verdadeiramente democrática e mais tolerante" quanto à orientação sexual das pessoas.

Para o deputado, "se há uma apologia a comportamentos distorcidos no presente é justamente devido à atitude do sistema educacional, tanto público, quanto privado, que tem tido de fechar os olhos ao bullying homofóbico".

Ele afirma que isso de deve ao fato de não haver um programa proativo para combater as atitudes de violência nas escolas aos jovens homossexuais. "O Brasil, já no século 21, é um país contemporâneo, grande ator no mundo. Mas, infelizmente, em alguns aspectos, a sociedade brasileira ainda é muito atrasada."

Avaliação de especialistas
Segundo informou o Ministério da Educação, o material contra a homofobia já foi elaborado e ainda vai passar pela avaliação criteriosa de um comitê de especialistas.

A distribuição da cartilha anti-homofobia a cerca de seis mil escolas públicas de ensino médio deve acontecer ainda neste ano, mas ainda não há data prevista.

Reportagem - Idhelene Macedo/Rádio Câmara 17/01/2011
Edição - Newton Araújo
Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Secretário executivo adjunto do MEC incentiva mobilização da sociedade em prol da aprovação do novo PNE

A próxima legislatura da Câmara dos Deputados, que iniciará suas atividades a partir da posse, em 1° de fevereiro, deverá analisar e conduzir a aprovação do Projeto de Lei que trata do novo Plano Nacional de Educação (PNE).

A construção da proposta encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional em 15 de dezembro de 2010 foi tema da Palestra Magna ministrada pelo secretário executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Francisco das Chagas Fernandes (foto), durante o Encontro de Lideranças da Mobilização Social pela Educação. O evento foi realizado em dezembro, no município paulista de São Bernardo do Campo.

Em sua exposição, que teve destaque na programação do Encontro, no segundo dia de atividades, em 13 de dezembro, o professor Chagas incentivou os mobilizadores sociais pela educação a ficarem atentos à tramitação do Projeto de Lei sobre o PNE no Legislativo Federal e a fazerem gestão junto aos parlamentares de seus estados, no sentido de garantir as conquistas propostas para o Plano Nacional de Educação que deverá vigorar de 2011 a 2020.

Para explicar o contexto da política educacional do País em que a proposta do PNE foi elaborada, Chagas falou sobre a Ação Sistêmica; o Regime de Cooperação e Colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a Qualidade Social; e a Mobilização.

O secretário executivo adjunto do MEC lembrou que a Conferência Nacional de Educação (CONAE) realizada em Brasília, de 28 de março e 1 de abril de 2010, norteou suas discussões tendo como base o tema: Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação.

Assim, com o objetivo de elaborar suas propostas para a construção do novo PNE, a CONAE teve como eixos temáticos: Papel do Estado na Garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional; a Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação; Democratização do Acesso, Permanência e Sucesso Escolar; Formação e Valorização dos Trabalhadores em Educação; Financiamento da Educação e Controle Social; Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.


O PNE que vigorou até 2010
Chagas ainda traçou um paralelo entre o PNE que esteve em vigor até o final de 2010 (lei nº 10.172/01) e o que será aprovado pelo Congresso Nacional. Entre os principais obstáculos característicos do Plano anterior, o professor apontou a falta de prazo determinado para que estados, municípios e o Distrito Federal elaborassem seus planos de educação; a ausência de sanção para descumprimentos da Lei; e a falta de definição de estratégias para a sua implementação. O primeiro PNE também era omisso em relação à definição de indicadores educacionais necessários ao acompanhamento da execução de suas metas, além de não ter tido as atualizações compatíveis às mudanças ocorridas nesse período.

O PNE 2011/2020
O professor Chagas também explicou que o Projeto de Lei do novo PNE, por sua vez, toma como base legal a Emenda Constitucional nº 59/2009 que criou o Plano Decenal de Educação e definiu que ele terá função de articular o sistema nacional de educação. Do mesmo modo, ressaltou que o novo PNE deverá resgatar as metas do financiamento e definirá a proporção do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.


O PNE que entrará em vigor também apresenta definição de Custo Aluno-Qualidade, prevê fontes de financiamento, define prazos para conclusão dos planos municipais e estaduais e expõe estratégias para sua implementação.

A educação em tempo integral, o ciclo de alfabetização de crianças até 8 anos e as diversidades também serão contempladas no novo PNE. A nova legislação atenderá, ainda, as perspectivas de universalização do atendimento dos 4 aos 17 anos até 2016; a ampliação da oferta de vagas na faixa etária de 0 a 3 anos de idade; o aumento do número de vagas na educação profissional e tecnológica; e o aumento da taxa de matrícula bruta e líquida na educação superior.

Chagas também ressaltou que o novo PNE inclui a Valorização dos Profissionais da Educação em suas diretrizes. Para isso, formação, salário, carreira, infraestrutura e avaliação deverão ser reforçados no ensino público brasileiro para que se cumpram objetivos do novo Plano Nacional de Educação.

Metas para o Ideb e para o investimento em Educação
No documento encaminhado ao Congresso Nacional em 15 dezembro, o MEC incluiu as metas de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Até 2021, o País deverá alcançar média 6, em uma escala de 0 a 10. Em 2009, este índice atingiu 4,6. O novo PNE prevê, ainda, meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação.


Fonte: Blog da Mobilização

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Buscador infantil brasileiro bloqueia conteúdo inadequeado

Por Douglas Ciriaco - Portal Terra
A princípio, a única diferença do Zuggi para outros buscadores é o seu visual inusitado, mas que provavelmente vai agradar ao público alvo. O site é voltado para crianças e está repleto imagens que remetem à infância e cores chamativas.

Mas seu principal atrativo é a proteção. Enquanto uma criança navega pelo Zuggi, está protegida de conteúdos inadequados. A página conta também com mecanismos para que os próprios usuários indiquem sites inapropriados para os pequenos.

Além das buscas tradicionais, o Zuggi também vasculha a web atrás de imagens e notícias, e todo o conteúdo é acessado em um quadro dentro da própria página. Isto significa que você não sai do Zuggi mesmo quando acessa outras páginas.

O apelo visual é bastante grande, o que talvez torne mais fácil a navegação para as crianças.

Além das buscas, a página conta com atalho para inúmeros jogos educativos e em breve ganhará espaço para cadastro de usuários.

É uma excelente iniciativa e que deve fazer muito sucesso entre a criançada. O buscador está disponível no endereço www.zuggy.com.br.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Universidade do Minho sedia Congresso Nacional Literacia, Media e Cidadania

A Universidade do Minho, que fica em Braga, Portugal, realizará o primeiro Congresso Nacional Literacia, Media e Cidadania nos dias 25 e 26 de março (2011).

  • De acordo com o site oficial do congresso, os objetivos são os seguintes:
  • Promover a formação de cidadãos esclarecidos e críticos face aos media e ao ecossistema mediático;
  • Incentivar a interacção entre os media e as instituições educativas e culturais;
  • Contribuir para a inscrição da educação para os media e a literacia digital na agenda pública;
  • Valorizar a participação dos cidadãos na vida democrática tirando partido das novas plataformas digitais e redes sociais;
  • Reflectir sobre a relevância da literacia mediática para a qualidade e a produtividade no trabalho;
  • Favorecer a inserção da educação para os media no currículo escolar e a utilização dos diferentes tipos de meios como recurso educativo;
  • Estimular a inovação nos métodos e conteúdos da aprendizagem, em contextos formais e não-formais de educação;
  • Divulgar e fomentar a investigação no âmbito da literacia, dos media e da cidadania.
O evento é destinado a educadores, profissionais e gestores das diferentes áreas dos meios de comunicação; pesquisadores ligados aos cruzamentos das áreas da comunicação, educação, indústrias culturais, TIC…; animadores de projetos e programas orientados para a educação para a mídia e literacia digital; bibliotecários e agentes de áreas diversas ligados à definição e implementação de políticas relacionadas com a educação para a mídia e literacia digital.

Fonte: Blog Mídia e Educação e Blog do Congresso

Brasil tem 51,5 milhões de alunos no ensino básico

O Censo Escolar 2010 foi divulgado no fim do ano passado. É o mais detalhado retrato de nosso continental sistema de ensino. Logo, uma verdadeira maçaroca de dados. Começo a tratar de alguns deles. A ideia é dimensionar o universo da educação no país. E, hoje, dar maior clareza sobre quem paga a conta.

A educação básica inclui creche, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio, além de ensino técnico e educação de jovens e adultos (EJA), nome dado aos antigos supletivos.

Em 2010, havia 51,5 milhões de estudantes matriculados nessas diferentes etapas, em todo o país, segundo a versão preliminar do censo disponível na página do Inep, na internet (www.inep.gov.br).

A rede pública respondia por 43,98 milhões deles ou 85,4% do total. A privada, por 7,56 milhões (14,6%).

A maior rede de ensino é a municipal, a cargo de mais de 5.560 prefeitos. A menor, a federal, sob responsabilidade do MEC.

Eis os números e percentuais de matrículas na educação básica:
Rede municipal: 23,72 milhões (46%)
Rede estadual: 20,03 milhões (38,9%)
Rede privada: 7,56 milhões (14,6%)
Rede federal: 235 mil (0,5%)

Mesmo isoladas, cada rede supera a população - e não só o número de alunos - de alguns países com os quais o Brasil é seguidamente comparado em avaliações e estatísticas internacionais.
Isso não deve servir de desculpa para os problemas brasileiros. Tampouco pode ser ignorado.

Fonte: Globo Online/ Demetrio Weber 11/01/2011

ESPM Social oferece consultoria para ONGS

A ESPM-SP apoia, investe e incentiva o trabalho de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que lutam por um mundo mais sustentável. Por meio da ESPM Social, a Escola oferece, gratuitamente, consultorias em Marketing e Comunicação para diversas entidades do terceiro setor. As inscrições para o processo seletivo já estão abertas e podem ser feitas até o dia 21 de janeiro, pelo site www.espmsocial.org.

A consultoria é um trabalho gratuito, feito por alunos dos cursos de Graduação, sob orientação de professores e especialistas na área. Com este trabalho, os estudantes utilizam os conhecimentos de gestão, negócios, marketing e comunicação, adquiridos em sala em atividades de auxílio à cidadania e a inserção social.

Para participar, as ONGs com sede na grande São Paulo devem fazer sua inscrição e informar o nome da instituição, o responsável legal, o CNPJ, o balanço dos últimos dois anos (se houver), o endereço, o telefone, o e-mail, o website (se houver), a descrição da atuação da ONG e o público-alvo, além de breve descrição dos motivos pelos quais busca a parceria da ESPM Social.

As entidades selecionadas receberão, ao final do processo, um plano de marketing e comunicação com base no diagnóstico feito. O objetivo é auxiliar à estruturação das atividades das ONGs, de modo a divulgar melhor o trabalho realizado, buscar parceiros, ordenar a gestão financeira, melhorar e ampliar o atendimento.

Ao todo, cerca de 80 ONGs já foram contempladas com o projeto.

Mais informações sobre o processo seletivo e a ESPM Social podem ser obtidas pelo e-mail espm.social@espm.br.

A iniciativa, desde 2009, conta com o apoio da Fundação Citi, do Citibank, e a parceria já mobilizou cerca de 300 universitários voluntários responsáveis por beneficiar aproximadamente 400 mil pessoas, direta e indiretamente vinculadas as ONGs e às comunidades de baixa renda.

Fonte: Pauta Social

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trabalhando com publicidade

Abaixo um vídeo sobre como a escola Scipio Elementary, nos Estados Unidos, tem trabalhado com Jornal e Educação. É apenas uma das possibilidades. Os alunos estão trabalhando com design e anúncios públicitários.

Que tal pensar em discutir publicidade com seus alunos? Por que ela existe? Pra que serve? Como os anúncios são criados? Qual o objetivo deles? Que tal eles criarem seus anúncios também? A publicidade estimula o consumismo? Como a publicidade pode ajudar a mudar hábitos? Que tal criar uma camapnha publicitária voltada para questões sociais? São muitas possibilidades de debates, de acordo com a idade da turma com a qual se quer trabalhar. Use a criatividade!!!

Programa Jornal e Educação na Colômbia

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Pregão

Para Eduardo Jorge, coordenador do programa Público na Escola, do jornal português O Público, um dos melhores jornais escolares do país é O Pregão.
É editado pela Escola Secundária Martins Sarmento, de Guimarães, e pode ser folheado e lido aqui.
Conheça essa experiência portuguesa e anime-se. Sua escola também pode ter um jornal assim como tantas outras portuguesas e brasileiras.

Redes Sociais - esse é o tema do Concurso Nacional de Jornais Escolares promovido pelo programa português Público na Escola

O programa Público na Escola, do jornal O Público, de Portugal, promove anualmente um concurso de jornais escolares no país. Este ano, o tema será Redes Sociais. Quer saber quais os temas que já foram selecionados desde 2001, quando começou o concurso? Dá uma olhada:
  • Que aprender? Que ensinar? (2000/01)
  • Para que serve a União Europeia? (2001/02)
  • O jornal: que futuro? (2002/03)
  • Que fazer para proteger o ambiente? (2003/04)
  • Como educar para a saúde? (2004/05)
  • Como educar para o consumo? (2005/06)
  • Ler na escola e no mundo do séc. XXI Como? Quando? Onde? Porquê? (2006/07)
  • Que fazer com as novas tecnologias? (2007/08)
  • Por que é que a política também é para nós? (2008/09)
  • O que é uma república? (2009/10)
Veja abaixo a divulgação do concurso no site oficial do programa:
"Entre o que poderá servir para caracterizar o espírito do tempo, não é despropositado referir a lista de palavras mais vezes consultadas no motor de busca Google. O ano de 2010, segundo informa o Google Zeitgeist, o serviço do Google que mostra as palavras mais pesquisadas em cada país, tornou evidente o enorme interesse dos internautas pelas redes sociais. Em Portugal, assim como em muitos outros países, elas encontram-se no topo da lista de palavras mais populares.

As redes sociais têm vantagens e inconvenientes. Rentabilizar as primeiras e eliminar ou atenuar os efeitos dos segundos é um sério desafio – também educativo – que se deve colocar a quem nelas participa. Antes, todavia, é preciso conhecer melhor cada rede social, identificar os riscos que verdadeiramente se colocam, particularmente aos seus membros mais vulneráveis, e perceber de que modo o seu uso pode ser benéfico para a comunidade escolar e o trabalho educativo.

É esse trabalho que o PÚBLICO na Escola quer estimular no presente ano lectivo, razão por que As Redes Sociais são o tema do Concurso Nacional de Jornais Escolares de 2010/11".

Fonte: Eduardo Jorge Madureira - Coordenador do Público na Escola

Universidade Gama Filho disponibiliza Biblioteca Digital

Através de um serviço disponível de forma gratuita, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho está aberta ao público e pode ser mais uma fonte de acesso ao conhecimento, pesquisa e inclusão digital.

Segundo o Departamento de Comunicação da universidade, a Biblioteca participa do consórcio internacional OAI - Open Archives Initiative, composto por cerca de 1.200 bibliotecas digitais de universidades, centros de pesquisa e órgãos governamentais de 59 países, que concordaram em compartilhar seus acervos para a difusão e integração de sua produção científica.

Com esta parceria, estão disponíveis neste momento na Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho, artigos de cerca de 30 mil periódicos científicos, teses e dissertações de mestrado e doutorado de importantes universidades do exterior como, por exemplo, Harvard, Yale, Berkeley, Oxford, Cambridge, Universidade de Paris e Universidade do Porto, além de instituições de ensino superior brasileiras como a USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, UNB e FGV.

Também estão integrados importantes repositórios como SCIELO e PubMed, além dos acervos digitalizados de várias Bibliotecas Nacionais, como a do Congresso Americano, Biblioteca Nacional da França e de Portugal.

A integração ibero-americana é enfatizada através da integração com a REDALYC, a maior rede científica de publicações da América Latina.


A Biblioteca Digital da Central de Cursos também é integrada com o CNJ - Conselho Nacional de Justiça, STJ - Supremo Tribunal de Justiça e vários Tribunais Regionais do Trabalho, que disponibilizam milhares de pareceres, teses, discursos e sessões jurídicas.

Para acessar a bliblioteca o link é: http://posugf.com.br/biblioteca/

Fonte: Departamento de Comunicação da Universidade Gama Filho

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Parceria Votorantim pela Educação

Experiências do Projeto foram destaque durante Encontro de Lideranças da Mobilização, que aconteceu em Sâo bernardo do Campo, em dezembro.

As boas práticas de Mobilização Social pela Educação desenvolvidas pelo Instituto Votorantim no âmbito do Projeto Parceria Votorantim pela Educação tiveram destaque entre as exposições realizadas durante o Encontro de Lideranças da Mobilização, evento realizado em São Bernardo do Campo (SP), em dezembro de 2010.

Conduzida pela representante do Instituto Votorantim, Amanda Aragão, a exposição referente ao Projeto integrou as apresentações realizadas durante a segunda mesa de debates do Encontro. As “Estratégias e ações das empresas para mobilizar seus públicos” foi o tema explorado durante esta atividade.

Amanda Aragão explicou a motivação do Instituto em participar e colaborar com o MEC na expansão da Mobilização Social pela Educação. Pontuou, ainda, os itens norteadores do projeto Parceria Votorantim pela Educação:

  • Educação como compromisso de todos
  • Lógica da cooperação X Lógica da doação
  • Foco na qualidade da educação, considerando abordagem territorial
  • Alinhamento a políticas públicas (PDE), com inovação e metodologia
  • Empoderamento das comunidades: controle social

Amanda também explicou que a empresa conta com os ativos da capilaridade geográfica de sua atuação em 39 municípios localizados em todas a regiões brasileiras e do compromisso social de seus funcionários para alimentar sua capacidade e mobilização.

Expôs, ainda, que o Projeto Parceria Votorantim pela Educação visa contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública, por meio da mobilização social e do apoio à gestão pública, para identificação de oportunidades concretas de desenvolvimento da educação pública local. Além de explicar a forma de trabalho do Instituto no âmbito da Mobilização Social pela Educação, enumerou os setores da sociedade envolvidos no Projeto Parceria Votorantim pela Educação.

Destacou, ainda, os parceiros institucionais como o Ministério da Educação, as Secretarias Municipais de Educação, o Movimento Todos Pela Educação e o Canal Futura que atuam de maneira conjunta no desenvolvimento de ações que buscam incentivar a interação família-escola e a melhoria da qualidade da educação oferecida na escolas públicas do País.

A formação dos mobilizadores promovida pelo Instituto Paulo Freire foi outra parceria destacada por Amanda Aragão que ressaltou, ainda, o apoio de representantes do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE).

Especificamente sobre as práticas do projeto, explicou como os funcionários, as comunidades e as famílias são mobilizados. Para desenvolvimento dessas práticas, destacou, ainda, o empenho dos membros da equipe responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Amanda também indicou o Blog Educação da Votorantim para a busca de informações detalhadas sobre o projeto.

Fonte: Blog da Mobilização - 03/01/2011

CLEMi abre inscrições para 22ª Semana de Imprensa e Mídia nas Escolas, na França

O CLEMI, Centro de Ligação do Ensino e Meios de Informação, órgão francês ligado ao Ministério da Educação, já abriu a convocatória para a 22ª Semana de Imprensa e Mídia nas Escolas. O tema deste ano será: Quem faz a informação?

No ano passado (2010) a 21ª Semana de Imprensa e Mídia nas Escolas teve a participação de 4.545.371 alunos do maternal à universidade, 15.000 estabelecimentos mobilizados,
332.079 professores e 16.592 estabelecimentos escolares, além de 1.831 tipos e títulos de mídia.

Abaixo, algumas informações, em francês, retiradas do site oficial.

Semaine de la presse et des médias dans l'école
La Semaine de la presse et des médias dans l’école® permet depuis vingt ans aux élèves de mieux connaître l’univers des médias et comprendre ses enjeux culturels et démocratiques. Elle est organisée par le Clemi (Centre de liaison de l'enseignement et des médias d'informations).

Objectifs de la Semaine de la presse et des médias dans l’école
Chaque année, au printemps, les enseignants de tous niveaux et de toutes disciplines sont invités à participer à la Semaine de la presse et des médias dans l’école®. Cette activité d’éducation civique a pour but d’aider les élèves, de la maternelle aux classes préparatoires à :
comprendre le système des médias
former leur jugement critique
développer leur goût pour l’actualité et à forger leur identité de citoyen
Inscriptions
Les inscriptions des établissements scolaires à la 22e Semaine de la presse et des médias dans l’école® ont lieu du jeudi 6 janvier 2011 au samedi 5 février 2011.L’inscription se déroule sur www.clemi.org
Une seule inscription par établissement est prise en compte.

Thème de la 22e édition de la Semaine de la presse et des médias dans l’école
Le thème de la 22e Semaine de la presse et des médias dans l’école® est : "Qui fait l’info ?".
Il permet de s’interroger sur :
les questions liées aux sources de l’information
au statut et à la déontologie des journalistes
à la différence entre communication et information.

Des ressources pour préparer la Semaine - Le Clemi met à disposition des enseignants un ensemble de ressources et d’informations pour les aider à organiser et préparer la Semaine de la presse et des médias dans l’école. Ils peuvent trouver entre autres sur le site de l’opération : des fiches pédagogiques des informations de dernière minute des coordonnées de tous les médias inscrits des annuaires, des guides pour vous aider à préparer vos animations des propositions d’interventions de journalistes et les opérations organisées pour la 22e édition des archives.

Le Clemi pour une pratique citoyenne des médias
Le Clemi (Centre de liaison de l'enseignement et des médias d'informations) a pour mission de promouvoir, notamment par des actions de formation, l’utilisation pluraliste des moyens d’information dans l’enseignement afin de favoriser une meilleure compréhension par les élèves du monde qui les entoure tout en développant leur sens critique.

Fonte: CLEMI ClemiCentre de liaison de l'enseignement et des médias d'informations - www.clemi.org/ e blog culturamidiaeducacao.blogspot.com

Ensino Médio com tempo integral

A proposta do ministro da Educação de acoplar o Ensino Técnico ao ensino médio, como forma de ampliar o tempo em sala de aula e oferecer uma profissão a quem não chega à faculdade, foi aplaudida por especialistas. O desafio maior, no entanto, é dotar a rede de ensino de mais professores e equipar as Escolas para transformar o projeto em realidade.

Ao anunciar a meta de implantar o ensino médio em tempo integral aliado ao Ensino Técnico, o Ministério da Educação agradou especialistas, mas causou expectativa pela complexidade de aplicação da proposta.

A ideia de o aluno cursar o ensino médio em um turno e fazer o técnico em outro requer formação de professores, parcerias com governos e prefeituras e altos investimentos em infraestrutura nas Escolas.

Mantido no cargo, o ministro Fernando Haddad afirmou ontem, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, que apresentou o projeto à presidente Dilma Rousseff e que ela deu sinal verde para o encaminhamento da proposta à equipe econômica.

Na avaliação do ministro, apesar da ampliação do número de Escolas técnicas federais no governo Lula, houve no período pequeno avanço na integração do ensino médio com o Técnico:– O ensino médio precisa de uma injeção de ânimo muito forte – afirmou à Rádio Gaúcha.

Não há definição de custo estimado nem como seria a aplicação da medida. Haddad disse que, além das 354 Escolas técnicas federais, poderiam participar do projeto 500 Escolas do Sistema S (Senac, Senai, Sesc etc) e 500 do programa Brasil Profissionalizado (200 a serem criadas).

A carga horária complementar seria composta por disciplinas relacionadas ao curso escolhido mais atividades de esporte e cultura.

O Ensino Técnico é restrito no país devido à falta de vagas para todos os interessados. Enquanto 8,3 milhões cursam o ensino médio, apenas 861 mil (10,3%) fazem o profissionalizante. Dos que estão no nível técnico, 60% só começaram depois de terminar oensino médio.

O governo terá um grande desafio pela frente. Atualmente, em média, cada Escola federal oferece 1,2 mil vagas, número que é insuficiente. Em algumas unidades, a concorrência é tão acirrada para alguns cursos como para vestibulares federais.

Os principais obstáculos apontados por especialistas e autoridades são a formação dos docentes e os investimentos necessários para dotar as Escolas com laboratórios, equipamentos e computadores.

Especialista em Educação, a professora Helena Sporleder Côrtes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), destaca a ideia, mas antevê dificuldades de implementação:
– Melhorar a formação do quadro técnico e ampliar o conhecimento humanístico é uma ideia positiva, mas é preciso um estudo de viabilidade. Definir algo por meio de legislação é fácil, mas quem seriam os professores e quais Escolas ofereceriam e onde?

Fernando Becker, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisador da área de Educação, faz os mesmos questionamentos sobre a implementação da proposta, mas avalia que, se vingar, ela pode representar uma alternativa a quem tem dificuldade para entrar na universidade.

Além disso, o estudante teria a chance de tomar gosto pelos estudos ao partir, desde o início do ensino médio, para um curso técnico na área que pretende atuar.
– Dois turnos no ensino médio podem representar um aumento da evasão, porque os que trabalham por necessidade teriam de dedicar mais tempo aos estudos. Por outro lado, a proposta garantiria uma profissionalização precoce, que pode ajudar a conquistar emprego. Para evitar a evasão, o governo poderia trabalhar massivamente com bolsas. É plenamente aceitável, e se justifica pela falta de gente com formação – analisa Becker.

Projeto
- MEC quer implantar o ensino médio em tempo integral
- A ideia é que o aluno curse o ensino médio em um turno e faça o curso técnico em outro
- As duas modalidades poderiam ser cursadas na mesma Escola ou em duas instituições
- Além das Escolas técnicas federais, poderiam participar 500 Escolas do Sistema S (Senac, Senai, Sesc etc) e 500 do programa Brasil Profissionalizado (200 a serem criadas)
- O Brasil tem 354 Escolas técnicas federais, com 348 mil matrículas. A meta é inaugurar mais 46 até o fim do ano
- Até o fim do ano que vem, o número dematrículas deve saltar para 600 mil

Como é hoje
- O Ensino Técnico é restrito. Enquanto 8,3 milhões cursam o ensino médio, apenas 861 mil fazem o profissionalizante, o equivalente a 10,3%.

Nos últimos oito anos, no governo Lula, foram investidos R$ 979 milhões na expansão da rede de Ensino Técnico, o que resultou no aumento de 140 para 354 Escolas técnicas.

Quando consegue chegar a essa modalidade de ensino, a maioria dos alunos só faz o curso técnico após concluir o ensino médio.

Do total de 861 mil alunos do Ensino Profissionalizante, 60% só começaram depois de terminar o ensino médio. Nas Escolas particulares, a medida proposta pelo MEC já é aplicada. Os alunos podem fazer oensino médio em um turno e o Técnico em outro, se optarem por essa possibilidade.

Fonte: Zero Hora (RS)/ Texto: Maicon Bocko

Gasto por aluno no setor público vai subir 22%

Valor mínimo previsto pelo governo para ser investido em cada aluno durante 2011 será cerca de R$ 300 maior que o de 2010

O valor mínimo previsto pelo governo para ser investido em cada aluno durante 2011 será cerca de R$ 300 maior que o de 2010. A quantia passa de R$ 1.414,85 para R$ 1.722,05, de acordo com portaria ministerial da Educação e da Fazenda, publicada no Diário Oficial da União.

Os recursos provém do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que deve ter receita de R$ 94,48 bilhões em 2011 -- alta de 13,7% sobre 2010.

A contribuição dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios deve atingir R$ 86,68 bilhões. A complementação da União ao Fundeb corresponde a 10% desse montante, ou seja, R$ 8,66 bilhões.

Desse total, R$ 7,8 bilhões serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a nove Estados que não devem atingir o valor mínimo anual por alunocom sua própria arrecadação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Outros R$ 866 milhões estão reservados para completar o pagamento do piso salarial de professores e programas de qualidade da Educação.

Fonte: Valor Econômico (SP) - 05/01/2011

Metodista recebe inscrições para Mestrado em Educação

A Universidade Metodista de São Paulo recebe inscrições, até 30 de janeiro, para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação, na área de Concentração de Educação, na linha de pesquisa de Políticas e Gestão Educacionais. O processo de seleção ocorre entre os dias 1 e 3 de fevereiro, no Campus Vergueiro (Av. Senador Vergueiro, 1301, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo- SP).

Os interessados devem procurar a Coordenação de Processos Acadêmicos de Pós-Graduação, Sala 303, 3º andar, Edifício Capa, no Campus Rudge Ramos da Metodista (Rua Planalto, 106, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo- SP). Para quem reside fora de São Paulo, a inscrição pode ser feita por correspondência registrada via Sedex ou por procuração, conforme
modelo.

Os candidatos farão a prova escrita e participarão de um exame de proficiência de língua estrangeira, avaliação do Curriculum Vitae e entrevista. O resultado será divulgado no dia 4 de fevereiro e será disponibilizado no Portal da Metodista.

Os aprovados terão os dias 11 e 12 para efetuarem a matrícula na Coordenação de Processos Acadêmicos de Pós-Graduação. Aqueles que não realizarem a matrícula serão considerados desistentes.

Para mais informações e conferir todos os documentos necessários para concorrer a uma vaga, veja o Edital de seleção para o Programa de Pós-Graduação em Educação.

Fonte: Ass. Imprensa da Metodista