Educadores do projeto Correio Escola, de Campinas, dão curso para professores do colégio Notre Dame sobre novas tecnologias. Veja na matéria abaixo, do jornalista Fabiano Ormaneze, que faz parte do projeto.
Uma parceria entre o projeto Correio Escola, do Grupo RAC (Campinas/SP), e o Colégio Notre Dame de Campinas possibilitou que os professores envolvidos no curso de extensão cultural que prepara para a utilização diária do jornal na sala de aula tivessem treinamento sobre novas tecnologias aplicadas à educação.
Durante o último encontro do semestre, realizado segunda-feira (21/06), nas salas do colégio, os 70 educadores aprenderam como utilizar ferramentas como a lousa digital, blogs e até mesmo o celular na sala de aula. “Nosso objetivo é mostrar ao professor que é possível incorporar as mais diversas tecnologias na sala de aula e, assim, aproximar o conteúdo da realidade dos alunos”, explicou a coordenadora do Correio Escola, Cecília Pavani.
A coordenadora de informática do Notre Dame, Eliane Almstaden Moller, falou aos professores sobre como a internet pode ser um recurso para todos. “Mesmo para quem não tem grande domínio de informática, é possível montar um blog e interagir com os alunos, postando textos, tarefas e resultados de atividades”, disse.
Uma experiência positiva na área foi contada pela professora Iolanda Soldatti, da Escola Estadual Newton Pimenta Neves. Ela, que participa do Correio Escola, montou a sua página virtual, o Blog da Dona, no ano passado. “Ele surgiu da cobrança dos alunos por interação e também para que eu pudesse estar mais próxima da realidade deles. Como muitos me chamam de dona, acabei usando o apelido para dar nome ao blog. O resultado tem sido muito bom, com a participação de todos”, disse.
Na segunda parte da aula, as professoras Ângela Junquer e Elizena Cortez, da equipe pedagógica do Correio Escola, demonstraram como a lousa digital — uma mistura de tela de computador e o antigo quadro à frente das salas de aula — pode ser utilizada. “Para quem não tem essa tecnologia, vale a pena olhar ao seu redor e utilizar tudo aquilo que é de domínio dos alunos”, lembrou Elizena. Um exemplo dado por ela é o celular. “Hoje, os aparelhos vêm equipados com uma ferramenta que permite consultar o horário no mundo inteiro. Isso pode ser aproveitado para ensinar fuso horário”, explicou. Ângela tem outra dica: “Mesmo em português, o professor pode usar as gírias utilizadas nas mensagens para ensinar as diferenças em relação à norma culta e explicar aos alunos a importância de conhecer todos os registros linguísticos.”
Fonte: Correio Popular/ Foto: Elcio Alves
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