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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Qualidade de conteúdo infantil na TV em debate

O livro Qualidade na Programação Infantil da TV Brasil, que será lançado hoje (31) no Dragão do Mar, avalia a qualidade dos programas infantis



Uma pesquisa pioneira no Brasil com o intuito de avaliar a grade geral de uma emissora pública resultou no livro Qualidade na Programação Infantil da TV Brasil, que será lançado hoje (31) no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza/CE. O estudo, realizado em parceira pela Empresa Brasil de Comunicação e a Universidade Federal do Ceará (UFC), buscou a avaliação de toda a programação infantil da TV Brasil, a fim de apontar melhorias nos programas exibidos e provocar um debate sobre a atual qualidade da programação para este público na televisão brasileira. No lançamento, haverá debate com os autores sobre o assunto e a exibição de trechos dos programas analisados.

A pesquisa, que durou cerca de um ano e meio para ser totalmente finalizada com a produção do livro, teve coordenação das professoras universitárias Inês Vitorino e Andrea Pinheiro, e a colaboração dos estudantes Andrea Acioly, Camila Torres, Nut Pereira, Samaísa dos Anjos e Sarah Coelho, todos pesquisadores do Grupo de Pesquisa da Relação Infância, Juventude e Mídia (GRIM), vinculado à UFC.
Durante quatro meses de monitoramento, foram analisados 221 episódios dos 23 programas exibidos pela emissora, como Castelo Rá-Tim-Bum, Vila Sésamo, TV Piá, entre outros. Nesse momento foi feita uma análise qualitativa e quantitativa da grade de programação.
Para realizar o trabalho, o grupo teve como base critérios indispensáveis para qualquer produto audiovisual, como a procedência; o formato e sua diversidade no decorrer da programação; e o nível de entretenimento. Nesse quesito Inês pontua que “uma tv pública não pode ter uma programação chata, desinteressante, e deve conter aspectos importantes em chamar a atenção de toda criança”. A inovação, a interatividade e o estimulo à cultura nacional e à cidadania também fazem parte do conjunto de aspectos formais que devem estar presentes na televisão.
A professora Inês vê nesse trabalho um passo importante tanto para a televisão pública brasileira, quanto para a universidade, já que a UFC foi escolhida a partir de uma consulta realizada pela TV Brasil com grupos de pesquisas de todo o País para avaliar qual poderia realizar essa atividade. O livro é o fruto do primeiro trabalho dessa natureza a ser realizado no Brasil com parcerias entre uma instituição de ensino e uma empresa de comunicação.
Fonte: O POVO Eduardo Siqueira 31/01/2013

O incrível poder das histórias em quadrinhos


Dia 30/01 foi comemorado o Dia Nacional dos Quadrinhos. Apesar da internet e de toda a tecnologia do século XXI, os gibis permanecem atuais devido à capacidade dos autores em renovar e atualizar as histórias. A tecnologia, que antigamente assustava os editores e quadrinistas, atualmente é uma grande aliada desse tipo de produção.
O fato de serem facilmente encontrados nas bancas, revistarias ou livrarias, e por seu tamanho e tipo de papel, os quadrinhos ainda são sucesso entre muitos leitores. Principalmente as crianças, que estão em fase de alfabetização e criando o gosto pela leitura. As histórias cheias de desenhos e falas curtas, atrai o olhar e a atenção dos pequenos.
Aparecido Ferreira é proprietário da Banca Faroeste, em Maringá, uma das mais tradicionais e que está na cidade há 40 anos no mesmo ponto. Ferreira conta que os gibis mais procurados hoje são os da Turma da Mônica, mas o gosto dele é bem diferente. “Sou apaixonado pelos primeiros personagens que surgiram; Zorro, Tarzan, Rocky Lane e Ray Roger.”
Os motivos para a continuidade do sucesso dos quadrinhos são variados; vão desde a qualidade da produção ao profissionalismo, passando pela maior distribuição, segmentação, e, é claro, pela diversidade de gibis. A internet, como uma ferramenta de apoio é muito forte, pois possibilita a criação de clubes de leitores que, antigamente, eram muito complicados para serem implementados. Também facilita o acesso ao sistema de assinatura e venda por lojas virtuais.
A banca de Aparecido é um ponto de encontro para o pessoal “mais antigo”, como assim ele denomina. Vários aposentados e colecionadores de gibis frequentam o local diariamente para relembrar os velhos tempos, recontar as histórias que mais gostaram de ler, falar dos personagens e principalmente, fazer venda e troca de raridades.
“As capas é o que mais me alegra, tem dia que passo horas olhando para elas, me faz voltar ao passado, me lembra a juventude.” E por falar em juventude, Aparecido sempre foi apaixonado por histórias de faroestes, e por gostar tanto, nos dias livres ele se vestia à caráter, com todos os acessórios utilizados pelos personagens dos quadrinhos, e depois tirava várias fotos, que quando reveladas passavam por recorte, colagem e montagem de capas de gibis, como se Aparecido fosse o personagem principal da história. Relíquias que ele guarda até hoje e tem orgulho ao mostrar. “Quando gostamos de uma coisa, não medimos esforços”, destaca.
 Leitura
As histórias em quadrinhos, mais do que um divertido passatempo são excelentes aliadas na educação, pois despertam facilmente o interesse da criança, estimulam o hábito da leitura, unem cultura e entretenimento, além de serem de fácil acesso e baixo custo.
Mais do que uma paixão, os quadrinhos foram responsáveis pela alfabetização de Aparecido. Ele que só foi à escola durante oito meses em toda a sua vida, aprendeu a ler, com os gibis.
“Meus pais trabalhavam na roça, a gente se mudava muito, só tive a oportunidade de ir a uma escola quando eu tinha nove anos e ainda por pouco tempo, porque depois nos mudamos de novo. Mas esse tempo de estudo me fez aprender as letras e formar as palavras, então com 14 anos eu conheci os gibis e como as frases eram curtas eu conseguia ler. E foi assim que eu aprendi a ler tudo o que sei até hoje, nos meus 66 anos de vida”, conta emocionado.
Preocupado com outras crianças e com o incentivo à leitura, há alguns anos Aparecido chegou a apresentar um projeto de Gibiteca, para ser realizado em Maringá, mas infelizmente o prefeito da época não se interessou pela iniciativa. “A intenção era montar um espaço para lazer, onde as pessoas pudessem fazer o empréstimo e trocas de gibis, e também terem um local agradável para a leitura”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Novidades do Projeto Jornal Escola 2013


Neste ano de 2013 o Projeto Jornal Escola, desenvolvido pelo jornal Comércio da Franca (Franca/SP) terá muitas novidades. Uma delas é um ‘Guia ao Professor’. Nele o educador poderá conhecer a importância do projeto para a educação, seus objetivos e se orientar da maneira adequada para trabalhar o jornal como meio educativo.
O guia apresentará todos os cadernos diários e periódicos do Comércio da Franca e trará dicas de quais disciplinas são ideais para desenvolver atividades relacionadas à cada caderno.
Mostrará também termos usados na área do jornalismo e que podem ser integrados à educação, especificando também os diversos profissionais que estão envolvidos na produção da notícia para o impresso, rádio e internet.
Para apresentar o guia o projeto usou o mascote do Jornal Escola. 
Em breve mostraremos por aqui, neste espaço!

Empréstimo de livros digitais opõe bibliotecas e editoras


Em meio à tendência de revitalização de bibliotecas e sua adequação às novas demandas dos leitores, muitas passaram a adquirir dispositivos (como Kindle) e livros digitais (e-books). Na Biblioteca de São Paulo, na zona norte da cidade, por exemplo, Kindles estão disponíveis para os usuários, mas só podem ser usados dentro da própria biblioteca.
Nos Estados Unidos e em países da Europa e da Oceania, já existem empresas como a Public Library Online, que prestam serviço a bibliotecas, disponibilizando acervo digital para os usuários destas.
Com isso, usuários das bibliotecas que adquirem o serviço podem emprestar livros digitais pela internet, baixando-os para lê-los em seus próprios dispositivos eletrônicos. Nesse modelo, o livro só pode ser baixado por um aparelho de cada vez e, passado o prazo de validade do aluguel, o arquivo se fecha.
Ainda assim, a questão envolve uma polêmica a respeito de direitos autorais das obras emprestadas online e coloca bibliotecas e editoras de livros em campos opostos nos Estados Unidos.
Em seu relatório mais recente, a Associação de Bibliotecas da América (ALA, na sigla em inglês) diz que "o crescimento dos e-books estimulou a demanda, mas as bibliotecas têm acesso limitado a eles por causa de restrições das editoras".
Limitações
O relatório diz que grandes editoras, como Macmillan, Simon and Schuster e Hachette, têm se recusado a fornecer livros digitais às bibliotecas. A editora Harper Collins, por sua vez, limita a 26 o número de vezes que um livro digital pode ser emprestado (ou baixado) pela biblioteca que o adquirir. E a editora Random House aumentou o preço dos e-books vendidos às bibliotecas, também segundo o relatório.
"Em um momento de duras restrições orçamentárias, aumentos nos preços impedem na prática o acesso de muitas bibliotecas (ao e-book)", diz o texto.
As editoras, por sua vez, dizem estar defendendo os direitos dos autores e argumentam que os limites de acesso levam em conta a vida útil que um livro em papel teria.
Maureen Sullivan, presidente da ALA, disse à BBC Brasil que há conversas com as editoras para chegar a um acordo e que algumas bibliotecas estão testando modelos alternativos.
Um exemplo ocorre no condado de Douglas, no Estado americano do Colorado, onde as bibliotecas firmaram contrato diretamente com as editoras, evitando as distribuidoras de livros e passando a ser donas dos arquivos dos e-books.
Segundo Sullivan, o setor bibliotecário está disposto a aceitar limites de downloads como os impostos pela Harper Collins, "desde que o preço seja razoável".
No Brasil, onde o acervo nacional em e-books é menor, ainda não há portais como a Public Library Online provendo serviço de empréstimo às bibliotecas nem conversas avançadas entre o setor e as editoras, segundo Adriana Ferrari, coordenadora da unidade de bibliotecas da Secretaria da Cultura paulista.
Fonte: Terra/Educação 25/01/2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Programa InFormação, da ANDI, prorroga prazo para inscrições de bolsas de TCC

Estudantes de Comunicação têm até 15 de fevereiro para participar da seleção


Estão abertas até 15 de fevereiro as inscrições para o 8º processo de seleção do Programa InFormação, que concede bolsas de apoio aos trabalhos de conclusão de curso (TCCs). 

São cinco bolsas de estudo no valor de R$400,00 (quatrocentos reais), durante seis meses, exclusivamente para alunos que estejam se graduando em Jornalismo e/ou Comunicação. Podem participar estudantes de instituições públicas e/ou privadas.


Nesta 8ª seleção, poderão concorrer os formandos que se comprometerem com a realização de TCCs que envolvam Direitos, Criança, Políticas Públicas e Erradicação da Pobreza (três bolsas); ou o tema especial O esporte como fator de inclusão social (duas bolsas).


Os candidatos devem realizar uma pré-inscrição até 15 de fevereiro, acessando aficha de inscrição e enviando o projeto de pesquisa para tcc@andi.org.br. O prazo para a remessa do projeto pelos Correios para a ANDI vai até o dia 22 de fevereiro, valendo a data de postagem. O resultado da seleção será divulgado até o dia 15 de março de 2013.

O programa InFormação é uma iniciativa da ANDI – Comunicação e Direitos, com o patrocínio da Petrobras, no âmbito do projeto Jornalista Amigo da Criança, e o apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo – FNPJ. 


Conheça o edital completo da 8ª seleção

Fonte: ANDI Comunicão e Direitos

Aulas enlatadas: para onde caminha a política educacional brasileira?


Há décadas o mundo curvou-se ao prêt-à-porter, ao fast-food, à intensidade consumista e assim foi se acostumando com a rapidez com que o tudo pronto, o nem sempre necessário, o efêmero se impõem à nossa vida*.
Foto: Masao Goto Filho
Foto: Masao Goto Filho
Enlatam-se frutas, sopas, carnes e tudo que couber em belas embalagens que, com a força de uma boa campanha publicitária, virarão dólares, mesmo com gosto pasteurizado ou sem sabor.
Aulas não se podem enlatar. Ou podem? O Ministério da Educação anunciou nos últimos dias que comprará aulas semi-prontas, industrializadas, uma espécie de modelo tamanho único para ‘auxiliar’ pedagogicamente os professores. (Dilma convida professor norte-americano Salman Khan para parceria em projeto na educação básica, agência Brasil, 16/01/2013 – 19h10).
As aulas do professor Khan foram muito bem compostas por sua finalidade inicial: auxiliar sua prima, que morava distante, a compreender matemática. Ambos dialogavam pela internet e assim, neste processo de mediação, permeado pelo conhecimento recíproco e pela afetividade, foram compondo aprendizagens. Afinal, Khan deveria conhecer a sua prima para ensiná-la. Como afirma Snyders: para ensinar latim a João é preciso conhecer latim e conhecer João.
A aula é uma prática social realizada numa condição historicamente situada, que envolve uma dinâmica de contextualizações e atualizações, que não se faz numa única direção de injetar conteúdos prontos; a aula se faz a partir de mediações e atribuição de sentidos e significados entre estudantes e professores.
A aula não pode estar pronta antes do encontro professor-estudante, portanto, não pode vir enlatada. Transmitir conteúdo não representa dar aula. A aula é o meio utilizado pela escola para a formação de pessoas, é o momento em que, para aprender, é necessário que o estudante incorpore o conteúdo a seu nível de significado e a função do professor é de identificar diferenciados processos de compreensão, dúvidas, hipóteses dos estudantes, saberes envolvidos no ciclo ensinar/apreender, colaborando para as possibilidades de articulações com outras aprendizagens. O professor começa a construir a aula com o aluno antes de encontrá-lo, mesmo na modalidade a distância.
Sabemos qual a equação para a melhoria da qualidade da educação brasileira: boa formação de professores, condições dignas de trabalho, adequado ambiente escolar e capacidade de gestão democrática das equipes dirigentes.
Medidas como essa em questão contrariam a luta histórica de educadores contra a importação de modelos educacionais e a favor de uma política educacional brasileira, comprometida com as nossas necessidades e possibilidades.
Felizmente o professor Khan recusou o convite. No entanto, assusta-nos que nossas lideranças não tenham considerado questões fundamentais, pontuadas pelo convidado.
Esse convidado apoiado em seu bom senso recusou o convite. Outros não recusarão. Alertemo-nos: a recusa não significa que Dilma mudou de ideia. Assim permanece nossa tensão sobre a próxima fórmula mágica que se buscará para equivocar nossa educação!
Quando parece que estamos avançando no campo da Educação retrocedemos com escolhas tão contraditórias. É frustrante! Fica a pergunta: para onde está caminhando a política educacional brasileira?
 *As autoras Maria Amélia Santoro Franco (Unisantos), Marineide Gomes (Unifesp/EFLCH), Cristina Pedroso (USP/FFCLRP) e Valéria Belletti (Instituto Federal de São Paulo) são doutoras em Educação e integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação do Educador (GEPEFE) da USP

Mesmo sem um pet, o ideal é a criança conviver com animais



Se a família não puder ter um pet, os pais devem conversar com os filhos

Animais são companheiros, divertidos, bonitos e inteligentes, mas também exigem responsabilidades. Cuidados, atenção e investimentos financeiros são algumas delas. As vantagens que um bicho de estimação traz para o desenvolvimento infantil são muitas, mas nem sempre as famílias podem ou estão dispostas a lidar com tantas necessidades. Nesses casos, o maior problema é como explicar para as crianças que um pet não poderá integrar a família. O ruim, no entanto, é privá-las totalmente do contato com os animais.
Segundo a psicóloga e psicodramatista Cecília Zylberstajn, os pais que decidirem não ter pets em casa precisam conversar com os filhos sobre essa decisão. Deve-se explicar todos os motivos e como seria difícil encaixar um bichinho na rotina da casa. O importante é que a criança entenda a situação. Se os responsáveis falaram a verdade, sem enrolação e mentiras, o mais provável é que os pequenos compreendam, apesar de ficarem frustrados. Não vale criar falsas esperanças, e promessas são válidas somente se puderem ser cumpridas.
No caso das crianças com alergia,  a primeira atitude indicada é consultar um médico para avaliar se não é mesmo possível ter um pet. Caso não seja mesmo possível, uma alternativa é apresentar o pequeno a outras espécies de animais que possam causar reações alérgicas. Há diversas opções, como tartarugas e peixes. Se os responsáveis aderirem à ideia e adquirirem um bichinho desses, é importante mostrar para a criança como o novo membro da família é legal e interessante. Sem esquecer também de explicar todas as responsabilidades necessárias.

Crianças precisam lidar com as frustrações

A convivência com os animais é muito importante para os pequenos não só pelos benefícios para o desenvolvimento da afetividade e da sociabilidade, mas também porque é uma forma de entrar em contato e aprender a respeitar a natureza. O local onde as crianças possivelmente poderão ter mais contato com pets são as residências de amigos e parentes. Por mais que os pequenos possam ficar tristes ao regressar para casa, o ideal é não privá-los de brincar com o animalzinho dos outros, se o mesmo for dócil.
O mesmo vale para as atividades escolares em que os alunos podem levar um bicho de estimação. Os pais não devem proibir a criança de ir, por mais que elas possam ficar deslocadas. De acordo com a psicóloga materno-infantil do Hospital Albert Einstein, Melina Blanco Amarins, lidar com a frustração faz parte do desenvolvimento humano. É importante que os pequenos aprendam a conviver com isso, mas os pais precisam também manter-se próximos para explicar a situação e ampará-los.
Se não é possível ter bichos em casa, levar os pequenos a zoológicos, fazendinhas e outros locais do tipo é uma alternativa interessante. A tradicional atividade pré-escolar de plantar um feijão no algodão também pode ser uma opção para compensar a falta de contato com a natureza. Apesar de não fornecer uma relação tão interativa ou afetuosa como ter um bicho, cuidar de plantas ensina valores de responsabilidade e respeito ao verde.

Informações Cartola – Agência de Conteúdo

Seminário Internacional Infância e Comunicação terá debate sobre "Inclusão Digital e Proteção da Infância"



Entre os dias 6 e 8 de março, em Brasília, acontece o Seminário Internacional Infância e Comunicação - Direitos, Democracia e Desenvolvimento, uma realização da ANDI Comunicação e Direitos, Rede ANDI Brasil, Rede ANDI América Latina e entidades parceiras, com patrocínio da Petrobrás.

No dia 7 de março um dos Grupos de Trabalho discutirá "Os Desafios das Novas Mídias: Inclusão Digital e Proteção da Infância". Veja quem participará desse debate:

  • Cristina Ponte (Professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – Portugal)
  • Alexandre Barbosa (Gerente do Centro de Estudos sobre as TICs – Comitê Gestor da Internet – Brasil)
  • César Bonanotte (Membro do Conselho de Mídias Audiovisuais e Infância e coordenador do Plano Nacional de Ação dos Direitos da Criança e do Adolescente – Argentina)
  • Susie Hargraeves (Presidente da Internet Watch Foundation - IWF - Reino Unido)
  • Mediação: Rodrigo Nejm (Diretor de Prevenção – Safernet – Brasil)
  • Relatoria: integrante do Programa Jornalista Amigo da Criança (Brasil)
Para mais informações e inscrições, acesse o site: http://infanciaecomunicacao.andi.org.br/pt-br/content/apresentacao

Cidadania virtual


Que impactos a internet trouxe para o exercício da cidadania? Vale a pena pensar em exemplos de mobilização social que se apoiaram em ferramentas da internet para mobilizar pessoas em sua localidade e até em todo o mundo. Já existem até mesmo sites para criação de abaixo-assinados pela internet, como o Change.Org, com histórias de sucesso de mobilizações sociais.
Sugerimos que você dê uma olhada e leve o debate para a sala de aula! (Cristiane Parente)


Arranca la duodécima edición de ‘El País de los Estudiantes’



Ya está abierto el plazo para participar en la duodécima edición del programa de prensa escuela El País de los estudiantes, organizado por el diario EL PAÍS y Endesa. Con él, los equipos formados por alumnos de 2º ciclo de la ESO, bachillerato y FP de grado medio publicarán su propio periódico y con él optarán a distintos premios. Bajo la dirección de un profesor (no importa la materia que imparta, está abierto a todos), los alumnos deberán convertirse en una auténtica redacción. Los equipos encontrarán la información para inscribirse de forma gratuita enhttp://www.estudiantes.elpais.com/.
La organización pone a disposición de todos los participantes distintos recursos de apoyo, como guías, tutorías técnicas y periodísticas o una suscripción al suplemento El País de los Estudiantes, editado por Santillana. Los periódicos compiten por uno de los tres premios nacionales y los alumnos por alguno de los premios especiales, como a la mejor fotografía o a la mejor entrevista, entre otros.
En esta ocasión, el programa llega con algunas novedades:
TIPO DE PERIÓDICO: Este año se da la opción de hacer el periódico en formato digital, en papel o en ambos. Eso sí, son independientes y ninguno interfiere en la elaboración del otro.
PROFESORES: Ahora cada equipo puede estar formado por un máximo de tres profesores: uno principal y dos secundarios. El primero es el único que puede dar de alta a los alumnos y autorizar para publicar. 
FUNCIONES DE LOS ALUMNOS: Habrá redactores (todos lo son y pueden escribir artículos, posts, diseñar, hacer fotos…) y maquetadores (el profesor decide quién o quiénes de esos redactores ejercen también esta función).
SECCIONES: Este año solo hay dos secciones obligatorias que desarrollar, Medio ambiente y Sociedad. El resto, hasta cinco, se pueden elegir libremente entre siete diferentes.
REPOSITORIO: Se trata de un nuevo espacio online creado para facilitar el control de los artículos del periódico y lo que incorporan: texto, imágenes y vídeos. En él se puede almacenar y compartir el material.
BLOG DEL ESTUDIANTE: Este es un nuevo premio especial para aquellos a los que les gusta centrarse más en unos temas que en otros o escribir sobre algo con regularidad o dar su opinión sobre la actualidad, temas culturales, artísticos, recreativos… Se trata de un espacio que permite enfocarse a nivel personal y potenciar las aptitudes individuales.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dicas para voltar às aulas sem crise


Dicas do site Educar para Crescer para pais e professores na volta às aulas. Material escolar, adaptação, ansiedade, transporte escolar... Tudo que você precisa saber e checar antes de voltar para a escola. Veja os textos completos em: http://educarparacrescer.abril.com.br/listas/volta-aulas-731946.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar&utm_content=dica_do_dia&



Undime distribui materiais para auxiliar dirigentes municipais de educação neste início de mandato


Iniciativa conta com apoio da Fundação Santillana, Unicef e Ministério da Educação, e atingirá os mais de 5,5 mil municípios do País

As últimas eleições municipais notabilizaram-se por uma grande renovação nas prefeituras do país. Para ajudar os novos governantes e sua equipe a gerir uma série de desafios e dar continuidade a projetos em andamento, especialmente aqueles ligados à área de Educação, a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), em parceria com a Fundação Santillana, Unicef e o Ministério da Educação, preparou um conjunto de materiais com orientações para o desenvolvimento de políticas educacionais com qualidade e eficiência.

As publicações estão sendo distribuídas para os dirigentes de educação dos mais de 5,5 mil municípios do País. Segundo Cleuza Repulho, presidente da Undime, "o objetivo é auxiliá-los no planejamento e gestão da secretaria, o que refletirá na melhoria do processo de ensino-aprendizagem e na qualidade da educação ofertada”. Outro objetivo as publicações é contribuir para a redução das desigualdades no País, por meio da oferta de uma educação com qualidade social para todos.

Para Luciano Monteiro, representante da Fundação Santillana no Brasil, “o dirigente municipal de educação tem inúmeros desafios pela frente. Entre eles, há a garantia de matrículas das crianças na educação infantil e a alfabetização na idade certa. A Fundação Santillana acredita que este conjunto de publicações vai ajudar o prefeito e o secretário de educação nos processos de planejamento e gestão da área”, afirma.

Agenda dos Cem Primeiros Dias


Os cem primeiros dias de mandato são fundamentais para o dirigente reunir informações relevantes que permitam organizar uma agenda político-administrativa e orientar as ações prioritárias da rede de ensino. 

Entre as necessidades imediatas está conhecer o histórico de políticas, diretrizes e projetos em implementação pela gestão anterior, incluindo convênios, contratos e prestações de contas. 

Assim, este material fornece os principais subsídios, de forma clara e organizada, para nortear ações de planejamento estratégico na secretaria.

Caderno de Orientações ao Dirigente Municipal de Educação

Alguns dos assuntos de destaque abordados nesta publicação são:


  • instrumentos de gestões participativa, administrativa, orçamentária, da informação e pedagógica; 
  • leis, políticas e programas voltados para a educação básica municipal; principais fontes de financiamento e transferências de recursos federais;
  • articulações com a sociedade civil e 
  • parcerias e regime de colaboração com os entes federados.
Acesse gratuitamente as versões digitais das publicações:

- Agenda dos Cem Primeiros Dias – Orientações ao Dirigente Municipal de Educação;

- Caderno de Orientações ao Dirigente Municipal de Educação – Fundamentos, Políticas e Práticas;

- Folheto Excelência na Gestão da Educação Municipal – Informações importantes

Sobre a Undime

A Undime é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída em 1986, com a missão de articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender a educação pública com qualidade social. A entidade organiza e promove pesquisas, reuniões, seminários e fóruns voltados à educação pública, cidadã e de qualidade para todos. Além disso, mantém contatos com sindicatos, confederações, associações, organizações não governamentais, movimentos sociais, redes e demais entidades da sociedade civil que tenham interesse no processo educacional.

Ao longo de sua existência, a Undime legitimou-se como instância representativa da educação nos municípios brasileiros, desempenhando papel importante nos processos de discussão, formulação e implementação de políticas nacionais de educação. www.undime.org.br

Sobre a Fundação Santillana
A Fundação Santillana é responsável pelas ações sociais do Grupo Santillana (ao qual pertence a Editora Moderna), referência no mercado editorial em 22 países ibero-americanos. Atuando no Brasil desde 2001, a Fundação implementa sua filosofia por meio de iniciativas que integram Educação e Cultura, em busca de uma melhor qualidade de ensino. Entre os projetos apoiados estão o Prêmio Vivaleitura, a realização de cursos presenciais e à distância para educadores, seminários, oficinas pedagógicas, além da edição e distribuição gratuita de publicações voltadas para políticas públicas educacionais. Também mantém parcerias com organismos nacionais e internacionais, como Unesco, OCDE, OEI, Undime e movimento Todos Pela Educação. www.fundacaosantillana.org.br


Fonte: UNDIME e Santillana

Extra comemora 15 anos de existência e promove campanha de incentivo a leitura


“Letras nas Ruas” será a primeira de várias ações ao longo do ano
A auxiliar de Informática, Adriana Alves, foi a primeira a ganhar um livro,
na Central do Brasil (Foto: Fabiano Rocha)

Extra comemora 15 anos de existência e promove campanha de incentivo a leitura
Em comemoração aos 15 anos do Extra, o jornal está preparando diversas ações para 2013. Desde 1998, o veículo traz às bancas informações de qualidade, linguagem acessível, notícias do dia a dia, serviços, promoções e diversão aos leitores.
Para celebrar junto ao público, o jornal Extra desenvolveu uma ação chamada “Letras nas Ruas”. Em parceria com a editora Globo, Sextante, Record e Objetiva, o projeto irá distribuir livros em diferentes pontos do Rio. Os passageiros do Metrô, SuperVia, por exemplo, poderão ser presenteados com variadas obras, muitas delas até mesmo autografadas. Visitantes de shopping e transeuntes em praças da cidade também poderão ser contemplados.
Além de estimular a leitura, a ação tem como objetivo fazer com que os livros circulem por outras mãos. “A proposta é que o leitor, após usufruir um dos títulos, possa compartilhá-lo com outras pessoas, deixando-o à disposição em algum ponto da cidade. Dessa maneira, acreditamos que, além de presentear o leitor, conseguiremos reforçar ainda mais a preocupação do jornal em estimular a cultura e o prazer de ler”, afirmou Daniela Ferreira, gerente de marketing do Extra. 
No total, serão 750 livros distribuídos ao longo de 50 semanas. Para cada título, 15 exemplares serão espalhados em diversos locais da cidade do Rio de Janeiro.  As obras serão sinalizadas com uma cinta que traz a mensagem "Este livro encontrou você" e uma dedicatória, que explica um pouco a ação, além de uma ficha que estimula o compartilhamento do livro com outras pessoas. 
Em anexo, a peça de divulgação da campanha e a mensagem que o leitor irá achar nas obras.
Link para o vídeo: http://glo.bo/13MTU77
Fonte: Site ANJ

Educomunicação será discutida na CAMPUS PARTY 2013



A Educomunicação será um dos temas da 6ª edição da Campus Party, que acontecerá em São Paulo, entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro de 2013.
Anhembi Parque será o local do grande encontro! Com 76 mil m² de área construída o espaço estará totalmente ocupado pelos participantes em busca das últimas novidades sobre Inovação, Ciência, Cultura e Entretenimento Digital! São esperados 8.000 campuseiros neste que é o maior acontecimento de tecnologia e internet do mundo, sem contar a Zona Expo, um espaço totalmente gratuito e aberto ao público, onde é possível interagir com um verdadeiro parque de diversões digital.

Educomunicação, como inclusão social

A Mesa sobre “Educomunicação e inclusão social pela tecnologia” ocorrerá no Palco Michelangelo, no dia 31 de janeiro, das 11h15 às 12h15.

O programa do evento define a Educomunicação é uma prática e um conceito que propõe o encontro da educação com a comunicação, multimídia, colaborativa e interdisciplinar. Essa metodologia pode ser utilizada tanto por estudantes, quanto por professores de qualquer área, envolvendo desde videogames, softwares de aprendizagem online, podcasts, blogs, fotografia, vídeos, entre outros.
Os palestrantes convidados são:
Lilian Romão - Jornalista e Diretora da Revista Viração, projeto educomunicativo que visa fazer dos jovens produtores do conteúdo.
Ismar Soares - Eleito educador do ano em 2007. Professor titular da USP e Doutor em Ciências da Comunicação. Coordena, desde 1996, o NCE- Núcleo de Comunicação e Educação da ECA-USP. Promoveu o Projeto Educom.TV (curso on line para dois mil professores do Estado de São Paulo, sobre o emprego da linguagem audiovisual na escola, sob a perspectiva da educomunicação). Atualmente, é avalista de projetos de pesquisa da FAPESP, na área da Educomunicação. Membro de Comitê Gestor da Lei Educom da Prefeitura do Munícipio de São Paulo e Supervisor do Projeto Mídias na Educação do Ministério da Educação, no Estado de São Paulo. Coordena a implementação da Licenciatura em Educomunicação junto à ECA-USP.
Alexandre Sayad (mediador) - jornalista , educador e autor do livro “Idade Mídia: A Comunicação Reinventada na Escola”. Atualmente é diretor social da plataforma MyFunCity, coordenador de projetos e consultor dos colégios Bandeirantes, Lourenço Castanho e Gracinha. É consultor na área de investimento social de empresas e projetos sociais, como o Instituto Claro, B.I International e o Instituto Criar. Escreve como articulista no Portal Aprendi e artigos em A Gazeta do Povo e O Estado de S.Paulo (Estadao.edu). Além de atuar como coordenador do programa Open City, em parceria com a Universidade de Harvard, MIT e Colégio Bandeirantes."
Carlos Alberto Mendes de Lima - Coordenador do Programa Nas Ondas do Rádio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
Serviços:
Campus Party Brasil 2013
Quando: De 28 de janeiro a 3 de fevereiro de 2013. 
Onde: Anhembi Parque, São Paulo/SP. (Avenida Olavo Fontoura, 1.209)

Fonte: CCA/ECA/USP

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Com a palavra: professor Sérgio Nogueira













Hoje, quem bate um papo com o Diário na Escola é o professor
responsável pelo quadro “Soletrando”, Sérgio Nogueira 
Duarte da Silva.
A responsabilidade de selar o destino de crianças que soletram 
palavras com os batimentos a mil por hora, não deve ser uma 
tarefa fácil. Todos que acompanham o Programa podem perceber 
a angústia no rosto dos candidatos até ouvirem a batida da 
campainha confirmando a resposta certa. Experiência o professor 
Sérgio tem. Formado em Letras pela Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS), e mestre pela Pontifícia Universidade 
Católica (PUC) do Rio de Janeiro dedicou 30 anos ao magistério, 
lecionando em escolas públicas e privadas. Atualmente é o 
consultor de língua portuguesa de todo o sistema Globo de 
jornalismo: TV Globo, rádios CBN e Globo, jornais O Globo e 
Extra, e o site G1.
É também instrutor de cursos de redação e de atualização 
gramatical, autor dos livros: “O Português do dia a dia”, “Dicas 
de Ortografia” e coleção “Língua Viva”, da Editora Rocco.
Escreve a coluna “Aula Extra” nos jornais Extra (Rio de Janeiro) e 
O Sul (Porto Alegre), e “Dicas de Português” no portal G1 de 
notícias na internet. Além de apresentar um boletim diário na 
Rádio Bandeirantes de São Paulo.
1 – No Brasil, os profissionais da educação enfrentam 
grandes dificuldades para conseguir realizar um bom trabalho
 nas escolas, desde a falta de estrutura, baixos salários e o 
desinteresse por parte dos alunos. Quais podem ser 
considerados os maiores problemas encontrados pelos 
professores que ensinam a língua portuguesa nos dias 
de hoje?
Sérgio: São os mesmos de 40 anos atrás. Quando comecei a 
dar aulas, os maiores problemas já eram os baixos salários, as 
péssimas condições de trabalho e a falta de estímulo e de 
aperfeiçoamento dos professores.
2 – Depois de 18 anos, após a cartilha ser abolida da
educação, e da criação de novos métodos de alfabetização, 
os alunos ainda chegam à universidade cometendo 
muitos erros de ortografia. O que precisa ser feito para 
melhorar a escrita?
Sérgio: O ato de escrever começa com boas leituras que nos 
fornecem conhecimento, criatividade e estilo. Para se escrever 
bem é preciso ler muito e exercitar constantemente o ato da escrita.
3 – Você mudaria alguma coisa no dicionário da nossa
língua?
Sérgio: Os dicionários precisam apenas de uma atualização 
mais frequente. As línguas vivas sofrem mudanças diariamente. 
A tecnologia pode ajudar muito, principalmente nas publicações
eletrônicas.
4 – Segundo matéria da Revista EXAME, publicada em 
setembro de 2012, um em cada 12 brasileiros são analfabetos 
de fato, e a taxa de analfabetos funcionais chega a mais de 
30 milhões de pessoas em nosso país. Por que o Brasil tem 
tanta dificuldade em diminuir estes números?
Sérgio: A verdade é que a educação, apesar de algumas iniciativas
bem intencionadas, não é e nunca foi prioridade política. Saúde e 
educação, infelizmente, são prioridades somente nas campanhas 
políticas.
5 – O governo tem criado programas como o Pacto Nacional 
pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Você considera 
efetivas estas iniciativas para promover a erradicação do 
analfabetismo no Brasil?
Sérgio: É um bom caminho, mas ainda é muito pouco. 
Vivemos de esperança.
6 – O estrangeirismo pode ser considerado um problema 
no nosso vocabulário?
Sérgio: O uso de estrangeirismos é normal em qualquer língua viva. 
Trata-se de empréstimos linguísticos que enriquecem a nossa língua. 
Existem palavras e expressões consagradas e inevitáveis: show, 
software, marketing, bulling, réveillon, pizza, sushi… 
O que se condena é o uso desnecessário, o modismo: startar, 
printar, paper…
7 – Os jovens de hoje já nasceram em uma geração conectada.  
Você acredita que o uso constante nas redes sociais do 
chamado “internetês” atrapalha o avanço educacional
do aluno?
Sérgio: O avanço educacional não. O problema é que ortografia 
se sabe por memória visual. Isso se adquire com leitura e escrita 
constante. Palavras do nosso cotidiano não causam dúvidas ou
erros gráficos. O “internetês” certamente prejudica a memória
visual. O seu uso excessivo pode provocar “problemas gráficos”
irreversíveis.
8 – Termos da informática como “acessar” e “deletar” 
já estão incorporados à língua?
Sérgio: Várias palavras da informática já estão registradas no 
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, recentemente 
publicado pela Academia Brasileira de Letras: acessar, 
deletar, backup, modem…






9 – Como foi a experiência em participar do quadro 
“Soletrando”, no Programa O Caldeirão do Huck da 
Rede Globo? Que fatores você acredita que foram 
determinantes para que as crianças vencedoras 
conquistassem o grande prêmio?
Sérgio: Minha experiência no quadro Soletrando tem sido 
altamente enriquecedora e gratificante. O que leva ao sucesso 
dos candidatos: bom hábito de ler, dedicação e estudo, 
grande determinação e, durante 
a soletração, muita calma.
10 – O uso do jornal impresso na sala de aula, como auxiliar 
no processo de educação, é algo que está cada vez mais 
próximo da realidade das escolas em nosso País. 
Você acredita na eficiência desse método?
Sérgio: Sim. Acredito muito. Precisamos, cada vez mais, 
aproximar a sala de aula do dia a dia dos nossos alunos.
Fonte: Blog O Diário Na Escola