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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Avaliações e perspectivas

Fim de ano é momento de olhar pra trás para avaliar o que foi feito e preparar-se com mais empenho e estímulo para um novo ano ainda melhor. O PJE ouviu alguns coordenadores sobre esse momento de reflexão e planejamento.

Alunos do Vamos Ler (PR)
Aproximação com as novas tecnologias, cursos e formações online, novas publicações, participação em mais concursos nacionais e internacionais que reforcem suas marcas. Essas são apenas algumas das ações previstas pelos projetos ligados ao Programa Jornal e Educação em todo o Brasil.

Em dezembro de 2012 o Programa Vamos Ler, desenvolvido pelo Jornal da Manhã (Ponta Grossa/PR) completou cinco anos de atividades. Para a coordenadora Talita Moretto, todos esses anos de construção de uma metodologia, preparação de profissionais para o uso de mídia em sala de aula e a dedicação que tem sido colocada nas ações, fez com que os professores envolvidos no trabalho se tornassem íntimos dessas novas formas de ensinar e aprender, utilizando-as em suas aulas em diversos momentos e sem perder o foco no conteúdo programático. Ela também destaca que em 2012 a Educomunicação - conceito apresentado aos coordenadores em 2008 pela coordenação nacional e tornou-se base conceitual para alguns programas - está mais consolidada e sendo aceita nas escolas. “Os trabalhos desenvolvidos em sala de aula extrapolando o uso de jornal apenas como material didático estão realmente promovendo a comunicação no ambiente escolar e social”, destaca.

Para 2013 Talita adianta apenas que o programa terá algumas ações inéditas e que serão organizados mais encontros para a formação, com alguns deles exclusivos sobre uso da tecnologia. “Acreditamos que para um Programa Jornal e Educação ser bem-sucedido hoje, é necessário trabalhá-lo junto com as novas tecnologias, até mesmo para atingir os jovens no interesse em ler um impresso”, ressalta.

Adriana Freitas, coordenadora do Jornal na Sala de Aula, desenvolvido pelo Diário do Nordeste (CE), ressalta a importância do programa pensar não só nos professores e alunos, mas também nos empresários apoiadores, que têm proporcionado ações como, por exemplo, uma sessão no Circo Estoril para 1,5 mil pessoas entre estudantes e educadores de escolas públicas, além de uma sessão de cinema mensal, fruto da parceria entre Jornal na Sala de Aula, Iguatemi e UCI Cinemas.

Em 2012 o Jornal na Sala de Aula atualizou o material pedagógico, incluindo o módulo “Mídias”, valorizando a inclusão das novas tecnologias nas escolas, uma necessidade que a coordenação nacional do PJE tem discutido com os coordenadores locais. Como destaque, a Escola Edson Queiroz, de Maracanaú/CE, parceira do programa, e o Jornal Diário do Nordeste, receberam uma menção honrosa no Concurso Mundial "A Entrevista dos Meus Sonhos", promovido pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA), que desafiou crianças do mundo inteiro a escolher uma pessoa importante com atuação no serviço público (como política e direitos humanos) para entrevistar. A escola escolheu Maria da Penha e teve o apoio do programa para entrevista-la.

Para 2013, Adriana espera continuar proporcionando momentos de cultura às escolas parceiras e deve investir ainda mais na participação em prêmios nacionais e internacionais, além da realização, junto com o jornal O POVO e a ANJ do Encontro Nacional de Coordenadores de PJE, em agosto.

Para Edite Moraes, Gerente Executiva do Instituto José Paschoal Baggio, o Programa Lendo e Relendo com o Correio Lageano (Lages/SC) realizou grandes ações com as escolas em 2012, como o concurso Maratona do Conhecimento, que motivou os educandos a fazerem suas produções em desenho, depois da leitura dialogada de matérias jornalísticas. Também foi destaque a “Sala de leitura - Gostar de aprender”, onde os estudantes receberam orientações sobre leitura e interpretação de textos de forma contextualizada e lúdica com a assistente pedagógica, Barbara Zanoni.

Educadoras do Lendo e Relendo (SC)
Para 2013 o programa oferecerá como apoio pedagógico o curso “Educadores: Educados ou não?” uma forma de motivar os professores rumo à mudança e principalmente estimular o conhecimento por meio de textos jornalísticos.

Já o Programa DM na Sala de Aula, desenvolvido pelo Diário da Manhã (Passo Fundo/RS), apresentou um grande propulsor para agregar propriedade ao trabalho que estava sendo feito: o Projeto Contador de Histórias – as travessias do jornalista. Esta ação pretende levar para a sala de aula o universo jornalístico, com o objetivo que o interesse pelo conhecimento seja instigado nas esferas da comunicação e educação. Como resultado, os alunos assumem o papel do jornalista para produzir o próprio jornal da escola, o Diário da Galera.

Segundo Fabíola Hauch, uma das coordenadoras do projeto, o DM na Sala de Aula ofereceu um novo viés para trabalhar o conteúdo jornalístico na escola, e assim, incentivar a formação de leitores e a cidadania coletiva. Outro ponto foi o credenciamento de mais escolas ao programa, com 40 instituições participantes ao final do ano.

Alunos do DM na Sala de Aula (RS)
Para 2013, a equipe do DM na Sala de Aula tem por objetivo organizar um cronograma para aplicar o projeto, pois muitos professores mostraram interesse com a ação. Além disso, realizar eventos culturais, como apresentações de peças teatrais.

Segundo Ricardo Pastorelli, coordenador do Diário na Escola, desenvolvido pelo Diário do Norte do Paraná (Maringá/PR), o projeto finaliza o ano com a certeza de que conseguiu oferecer, através dos encontros pedagógicos promovidos, subsídios teóricos e práticos aos profissionais da educação parceiros, para a utilização do jornal como recurso interdisciplinar.

Pastorelli ressalta a última palestra “O jornal na Prova Brasil”, ministrada pelo prof. Dr. Renilson José Menegassi, que trouxe importantes discussões de como trabalhar as habilidades de leitura, escrita e oralidade nos gêneros textuais da esfera jornalística e compreender como isso é cobrado nas avaliações oficiais do MEC. “A participação dos educadores e alunos nos concursos culturais e no envio constante de trabalhos produzidos, a partir da leitura do jornal em sala de aula, para publicação nas colunas do programa e nas redes sociais também têm demonstrado a seriedade dada ao Diário na Escola”, destaca.

Alunas do Diário na Escola (PR)
O planejamento para 2013 visa dar continuidade ao trabalho iniciado em 2012 com oficinas pedagógicas sobre leitura e cidadania aos alunos. As mudanças são feitas a partir das necessidades observadas nas avaliações feitas pelos professores a cada encontro realizado e nos relatos de experiências dos envolvidos.

Os números do Ler e Pensar, desenvolvido pela Gazeta do Povo e pelo Instituto GRPCOM (Curitba/PR) impressionam: 52 municípios, 561 escolas públicas, privadas e ONGs, 3.640 professores e mais de 110.000 alunos. Mas o que há de grande em termos numéricos também há em termos de compromisso com a formação dos educadores, pesquisas e resultados.

Em 2012 o projeto publicou 11 edições do suplemento Boletim de Leitura Orientada (BOLO), distribuiu centenas de exemplares do livro “Leitura: o mundo além das palavras”, fruto da parceria entre professores universitários e de escolas, compartilhando ações e reflexões sobre leitura e escrita; distribuiu o Guia de Orientação do Ler e Pensar para os educadores entenderem melhor um jornal e como trabalhar com ele; e as apostilas dos 10 cursos de formação continuada para professores. Todos os cursos na modalidade de ensino a distância para conseguir atender a demanda: O jornal e suas possibilidades criativas e inovadoras; Alfabetização e letramentos com o jornal; Leitura crítica da mídia; Jornal escolar; Leitura, interpretação e produção de textos com o jornal; Gestão e avaliação de projetos; Hemeroteca; Imagem e notícia - intertextualidade por meio do jornal; Ler e contar histórias com o jornal e Dramatização da notícia. Os concluintes foram certificados pela Universidade Tuiuti do Paraná e o documento é aceito pelas secretarias de Educação, contribuindo para a progressão de carreira dos professores.

Das escolas que fazem parte do Ler e Pensar, 54,26% registraram aumento de IDEB e 69,23% dos municípios com escolas cadastradas obtiveram o mesmo resultado; 95% dos professores respondentes da Pesquisa Anual do Projeto, afirmam que o Ler e Pensar pode contribuir para o aumento da nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em sua escola.

Ler e Pensar é apresentado ao ministro Mercadante, em Brasília
No dia 22 de novembro, em Brasília, o Ler e Pensar foi apresentado ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, como exemplo de um projeto bem sucedido e referencial de todos os Programas de Jornal e Educação no Brasil associados à ANJ – Associação Nacional de Jornais e ainda recebeu pelo segundo ano consecutivo a Certificação ONU pela contribuição ao Objetivo do Milênio 2 – Educação Básica de Qualidade para todos.

Miriam Marinovic, do Jornal Cidade de Rio Claro (SP), afirma que o ano para o projeto foi muito produtivo. “Inauguramos um auditório novo que permitiu mais comodidade para todos os professores participantes e para a equipe e contamos também com ótimos palestrantes que enriqueceram o curso”, afirma, destacando ainda que conseguiram fazer uma avaliação mais completa dos trabalhos dos professores, que este ano foram obrigatórios. Miriam ressalta que o hábito de leitura já se tornou realidade em muitas escolas e que o Concurso Cultural Jornal Cidade mostra o quanto o trabalho tem sido significativo. 

Para 2013, o projeto deve focar em uma diversidade menor de público e buscar mais apoio das empresas a fim de atender a grande quantidade de escolas que buscam a parceria do jornal.

Em 2012 o Programa Jornal Escola Comunidade, desenvolvido pelo jornal A Tribuna (Santos/SP) conseguiu não apenas conquistar os educadores, mas grupos de alunos interessados em fazer o jornal acontecer dentro das escolas, segundo sua coordenadora, Carolina Morgado: “tivemos grupos teatrais, publicações impressas, comunidades virtuais e até mesmo redes de comunicação que deram certo. Prova de que o nosso trabalho junto às comunidades tem funcionado muito bem”. 

A intimidade com os educadores que desenvolvem os trabalhos com jornal em sala de aula acontece a partir das formações oferecidas pelo jornal que, em 2013, vai continuar atendendo 100 escolas, beneficiando mais de 80 mil estudantes de toda a Baixada Santista, além do trabalho que faz com ONGs e unidades de medida socioeducativas e penitenciárias, um diferencial do programa. Carolina destaca ainda a preparação de concursos culturais para alunos e professores, além de cursos de formação com temas que foram escolhidos democraticamente com os educadores.

Vida saudável foi o tema que norteou as ações de 2012 do Programa Gazeta na Sala de Aula, desenvolvido pelo jornal A Gazeta (Vitória/ES) há 17 anos. Segundo sua coordenadora, Cristina Barbiero, muitas escolas das redes municipais parceiras passaram a promover a alimentação saudável, ao adotar novas práticas como proibir a venda de alguns produtos industrializados e criar um cardápio mais saudável na merenda. “Nas oficinas desenvolvidas com professores tratamos de assuntos como a importância de ter uma alimentação saudável aliada a atividades físicas, hábitos e estratégias para estar de bem com a vida, entre outros”, destaca Cristina.


A grande inovação em 2012, porém, foi o novo site do programa (www.agazetanasaladeaula.com.br), que estabelece um contato mais próximo com os profissionais da área educacional, possibilita o contato com a coordenação (canal aberto com o internauta), divulga notícias, fóruns, ações e eventos a serem realizados, além de fornecer sugestões de trabalho.

Cristina ressalta que a avaliação do programa pelos professores e monitores tem sido muito positiva, em torno de 92%, segundo pesquisa realizada com os participantes. Em relação à abordagem do tema do ano, a equipe recebeu relatos de contribuições efetivas para a vida dos participantes, das escolas, dos alunos e de seus familiares e, por consequência disso e solicitação dos participantes, em 2013 o tema Vida Saudável continuará, dessa vez abordando o aspecto da vida comunitária.

Alunos do A Tarde Educação (BA)
As escolas que fazem parte do Programa A Tarde Educação, desenvolvido pelo jornal A Tarde (BA), realizam atividades semanais e as áreas de conhecimento que mais usam o jornal são Língua Portuguesa, História, Matemática e Ciências. Para a coordenadora Luciane Alcântara um avanço percebido ao longo do trabalho com o programa foi a utilização do jornal pelos alunos mesmo quando não havia atividades sugeridas pelos educadores, além de um maior número de jornais criados por eles e melhora em sua leitura e produção textual. Além disso, percebeu-se também a importância atribuída pela escola ao meio jornal para educação e construção da cidadania e uso das mídias pelos estudantes como fonte de informação.

O programa A Tarde Educação é o maior do Brasil hoje e, por isso, usa bastante a plataforma online para sua formação. Em 2012 o que se pode destacar de avanço, segundo Luciane foi o processo de inscrição nos cursos, que tornou-se mais ágil; o conteúdo, apresentado de forma clara e coerente, as propostas de formações, que são sempre pertinentes com relação a realidade das escolas e os temas tratados de forma prática. O que precisa ser pensado para 2013 é no acesso daqueles professores que não possuem internet em casa e dependem apenas da escola e a quantidade de jornais por escola, já que a demanda é muito grande. Por isso Luciane está programando com a equipe uma formação semi-presencial, além de projetos que deem um suporte maior aos educadores.

Em 2012 o Programa O Liberal na Escola, desenvolvido pelo jornal O Liberal (PA), único da região Norte, atendeu 13 municípios; 243 escolas; 34.278 alunos e 1.414 professores. Foram distribuídos 5.077 exemplares de jornal por semana, que totaliza em média 25.385 exemplares por mês.

A parceria com a Empresa Viação Monte Cristo e a Secult/SIM possibilitou seis visitas coordenadas ao Complexo de Museus Feliz Lusitânia; em parceria com o MPEG -Museu Emilio Goeldi houve visita a sete momentos do Programa Natureza com ida ao Parque Zoobotanico e Espetáculo Teatral/Pedagógico abordando as temáticas da educação ambiental, sustentabilidade e preservação e, a parceria com a Fundação Rômulo Maiorana, proporcionou a cinquenta  escolas visitas monitoradas ao maior salão de arte do Norte/Nordeste: ArtePará 2012.

Foram ofertadas ainda formação continuada a 120 professores em vários municípios do Estado envolvendo temáticas relacionadas ao uso do jornal como recurso pedagógico e, para 2013, 65 novas escolas serão inseridas ao programa.

Alunos e educadores de A Tribuna na Escola (SP)
Em 2012 o projeto Tribuna na Escola, desenvolvido pelo jornal A Tribuna (Vitória/ES) trabalhou com 40 escolas das redes públicas municipais, estaduais e particulares da Grande Vitória e ofertou formação pedagógica a 450 professores, além de ter beneficiado cerca de 17.500 alunos com suas ações e remessa de jornais diários para as escolas. Segundo sua coordenadora Maria Tereza Del Santo, atendendo à solicitação de visitas escolares à Rede Tribuna, o projeto recebeu cerca de 3 mil alunos do Ensino Fundamental, Médio e Superior, com destaque para os projetos “Mais tempo na Escola”. O projeto também lançou pelo 4º ano consecutivo o caderno especial A Tribuna na Escola, com produção de várias escolas parceiras que possuem uma página cada uma para retratarem sua realidade e seus projetos. Cada aluno recebe um exemplar do caderno.

A Tribuna na Escola também tem uma parceria com o SINEPE (Sindicato das escolas particulares) nas seguintes ações: Participação como expositores no 2º Congresso Educacional das Escolas Particulares, com stand para distribuição de material pedagógico e orientação do trabalho com o jornal na Educação e representação do Programa A Tribuna na Escola, na Comissão de avaliação de Projetos Educacionais do Prêmio “Sinepe em Ação”.

Para Maria Tereza, os desafios para 2013 serão principalmente o incremento das formações para os professores e a realização de um seminário sobre A Produção do Jornal Escolar, demanda observada através da procura de orientações dos professores para esta prática pedagógica.Em dezembro de 2012 o Programa Vamos Ler, desenvolvido pelo Jornal da Manhã (Ponta Grossa/PR) completou cinco anos de atividades. 

Alunos do Ler para Saber Mais (RN)
Com o objetivo de formar o leitor crítico utilizando o jornal na sala de aula e ajudar os professores a criar nos alunos o gosto pela leitura, abrindo o diálogo para outras leituras além do jornal, o programa Ler para Saber Mais, realizado pelo jornal Gazeta do Oeste (Mossoró/RN) realizou em 2012 atividades que contribuíram para a formação do leitor. O jornal esteve presente nas salas de aula diariamente e contribuiu para que houvesse uma compreensão maior tanto do conteúdo que ele trouxe, quanto dos conteúdos das disciplinas escolares. Foram atendidas 18 escolas, atingindo 4.841 alunos e 193 educadores de Mossoró e de mais 3 municípios vizinhos.

Segundo o coordenador Marcos Oliveira, além da formação oferecida aos educadores e a participação em concursos nacionais e internacionais em 2012, o programa realizou o Seminário Ler Para Saber Mais, cujo objetivo é promover uma discussão acerca de temas atuais na área de Educomunicação e leitura. Para Marcos, o programa teve um êxito muito grande no ano, medido pela quantidade de atividades enviadas para publicação no Caderno Escola, encarte semanal da Gazeta do Oeste. Ale´m disso, os professores destacaram que o jornal também serviu de ponte para aproximar a família da escola, já que alguns pais pediam para o filho levar o jornal para casa. Isso mostra a importância do veículo de comunicação como instrumento de promoção da leitura e de compreensão do mundo, fazendo o aluno ler não apenas o conteúdo que ele traz, mas também a realidade que o cerca.

Para 2013, o programa pretende trabalhar um tema em cada semestre, promovendo a formação continuada dos professores, além do 4º seminário Ler para Saber Mais, objetivando discutir estratégias de leitura que possam ser levadas para as salas de aula, ampliar o atendimento às escolas, o acompanhamento e monitoramento das atividades e dos projetos desenvolvidos. Outro foco de ação será a promoção de intercâmbio de experiências com as escolas participantes, oportunizando a troca de ideias, a socialização de trabalhos de professores e alunos.

Para Suéller Costa, jornalista responsável pelos projetos Mogi News Cidadania – Ler para Saber Mais e Diário do Alto Tietê - Formando o Cidadão do Futuro, do Grupo Mogi News de Comunicação, as ações realizadas ao longo deste ano reafirmam o compromisso dos educadores com essa iniciativa que, segundo eles, é uma proposta que veio para ajudar a melhorar o sistema de ensino. 


Em 2012 os projetos trabalharam com as escolas municipais de Arujá, Biritiba Mirim e Poá, de São Paulo, atendendo 61 unidades, 20 mil alunos e 800 professores. Além de formações mensais para os professores, a equipe responsável pelo programa visitou as unidades escolares para registrar o trabalho realizado por parte dos estudantes e divulgar o seu engajamento nas páginas semanais dos jornais, às quartas, e nos suplementos infanto-juvenis Newszinho e Diarinho, publicados aos domingos.

Para Suéller, o mais interessante é que os professores fazm muito além do que as formações propõem ao criarem as suas próprias ações, como exercícios diferenciados, dinâmicas para promover o conhecimento dos jornais utilizados e atividades criativas para despertar o incentivo à leitura, o conhecimento, a constante atualização e o interesse pelos jornais. Além disso, muitas escolas já produzem os seus murais informativos, boletins internos e jornais e ainda promovem concursos internos, como de “Redação” e “Fotografia”.

Para valorizar o trabalho dos educadores foi criado o Prêmio Grupo Mogi News Professor Cidadão, que premia os projetos que apontam as práticas pedagógicas que fazem a diferença no cotidiano escolar. Em sua oitava edição, neste ano, várias propostas direcionadas ao uso do jornal se destacaram.

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