Irinete Ponath Henke e Brunelle Gaiba Jastrow, professoras, criaram projeto para conscientizar alunos de Santa Maria de Jetibá/ES sobre a importância de preservar casas centenárias. Elas foram eleitas "Capixabas do Ano" na categoria Educação. O prêmio é concedido pelo Jornal A GAZETA através da Revista.AG, que circula domingo. Os jornalistas do grupo é que sugerem nomes que vão para votação popular.
Duas professoras resolveram mudar a postura de uma cidade inteira, e deu certo. Irinete Ponath Henke e Brunelle Gaiba Jastrow uniram forças e, hoje,comemoram a iniciativa municipal de salvar as centenárias casinhas pomeranas da destruição.
A atitude delas veio depois de A GAZETA denunciar que os imóveis eram vendidos para se transformarem em móveis, feitos com madeira de demolição.
O primeiro passo foi mobilizar os alunos e, sem seguida, a comunidade.“Hoje acompanho, de perto, a recuperação de uma dessas casas, que fica bem em frente da minha residência”, conta Irinete Henke.
Esse trabalho começou a ser desenvolvido na escolinha Fazenda Franz Schneider, no interior de Santa Maria de Jetibá, cidade onde as duas moram, com o projeto “Lar doce lar: quanto vale a sua história”. “Receber esse prêmio é fechar o ano com chave de ouro”, comemora a professora.
As duas ficaram em primeiro lugar, com 71,75% dos votos, na categoria Educação, do prêmio Capixabas do Ano, disputado com a professora Altair Loss Sartori, de São Gabriel da Palha; e por Alberto Ferreira de Souza, professor da Ufes. Além disso, o projeto recebeu, neste ano, a Comenda na categoria “Jornal e Educação”, do Prêmio Mundial de Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais.
“Temos muito a agradecer: aos alunos, à comunidade, à prefeitura... Sem esquecer de A GAZETA, que nos mostrou esse problema e ainda nos ajudou a desenvolver o projeto em sala de aula”
Fonte: Revista AG/ A Gazeta 11/12/2011
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