No encerramento da 2ª Conferência Nacional de Juventude, no início da noite de domingo, 12 de dezembro, os representantes da juventude brasileira aprovaram como uma de suas prioridades, a proposta que contempla a criação de um “Plano Nacional de Comunicação e Juventude” que garanta a produção de mídias alternativas por meio de princípios e metodologias de educomunicação.
A proposta ganhou a seguinte redação: Criar e implementar o Plano Nacional de Comunicação e Juventude que contemple a criação e ampliação de centros de comunicação popular, telecentros, pontos de acesso público e o fomento a produção de mídias alternativas como: programas de rádio, TV, mídias impressas, rádios escolares e comunitárias e etc, com prioridade para as/os jovens como proponentes e produtores, incentivando preferencialmente mídias produzidas a partir de metodologias de educomunicação, garantindo a expansão do acesso e a inclusão digital no campo e na cidade, ampliando o sinal de internet (banda larga) e telefonia, valorizando a cultura regional e garantindo a formação de educadores da rede pública para tratar dessas questões nas escolas e universidades.
O site da Agência Jovoem de Notícia, da Viração, ao noticiar o fato, traz entrevista com o professor Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (NCE/ECA/USP) comentando o valor desta conquista. “Uma parte importante da sociedade, constituída pelas novas gerações, se deu conta de que as Tecnologias de Informação e Comunicação precisam estar a serviço da cidadania, e não apenas da competição.”
De acordo com o site, o professor considera que a educomunicação contribui para garantir uma maneira solidária e democrática de gestão, especialmente dessas tecnologias. E completa que “a prioridade dada a esta proposta mostra que a educomunicação foi eleita como uma maneira de dar sentido ao uso desses recursos que podem contribuir para as soluções que a juventude busca para suas questões cotidianas”.
De acordo com o site, o professor considera que a educomunicação contribui para garantir uma maneira solidária e democrática de gestão, especialmente dessas tecnologias. E completa que “a prioridade dada a esta proposta mostra que a educomunicação foi eleita como uma maneira de dar sentido ao uso desses recursos que podem contribuir para as soluções que a juventude busca para suas questões cotidianas”.
Mais informações: http://www.agenciajovem.org/wp/?p=4205
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