Você já imaginou um relógio de palavras e sílabas? A foto abaixo mostra o trabalho criativo de professores do Ceará que fazem parte do programa O POVO na Educação. Para ajudar os alunos das séries iniciais do ensino fundamental foi criado um jogo que pode ser usado de várias maneiras. Invente a sua!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Jornal escolar ajuda aluno a formar opinião
A produção de um jornal foi importante aliado para elevar a autoestima e provocar mudanças positivas no comportamento dos estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antônio Engrácio da Silva, no município de Serra, Espírito Santo. Em setembro (2009), eles lançaram o Jornal Escola, impresso.
“A melhora dos alunos foi extraordinária no que se refere a resultados e a comportamento, pois eram alunos muito conversadores, que gostavam de passear pela sala”, conta a professora Ilcileni Vaillant França, que leciona língua portuguesa na instituição desde o início do ano letivo de 2009.
Agora, segundo ela, eles entendem a questão de valores como respeito, espaço e direitos dos outros.O exemplo da escola capixaba mostra que o envolvimento de estudantes com a tarefa de criar e produzir um jornal escolar traz inúmeros benefícios ao processo de ensino-aprendizagem. O trabalho de escolher temas, buscar fatos, redigir e revisar textos, entre outras atividades, incentiva a leitura e a escrita, estimula a pesquisa, possibilita o acesso a informações e a opiniões diferentes e contribui para a maior interação do aluno com a realidade.
Graduada em letras (português e inglês), com pós-graduação na modalidade educação de jovens e adultos, 14 anos de experiência no magistério, Ilcileni foi figura-chave na produção do jornal, um desejo antigo da turma. Ao saber que os alunos tinham produzido um exemplar, à mão, em 2008, e vendo o entusiasmo e a euforia com que falavam da obra, a professora procurou a direção da escola, que deu total apoio ao projeto.
“Dividimos os grupos e suas tarefas. Um deles saiu às ruas, em busca de patrocínio. Outros, atrás de notas, entrevistas. Assim, fomos juntando material”, lembra Ilcileni.Os estudantes conseguiram arrecadar R$ 38 no comércio local e 150 folhas de papel-ofício. A diretora, Ledimar Correa Ramos de Souza, pensou em editar o jornal em uma gráfica, mas desistiu, diante do alto preço cobrado. Nada, porém, impediu a realização do sonho de publicar o jornal, que foi impresso na própria escola. “A autoestima da turma e também a minha, enquanto professora, está elevada. Vimos que, quando se quer, se faz”, garante Ilceleni.
Autor: Fátima Schenini - MEC/ Fonte: Brasil que lê
“A melhora dos alunos foi extraordinária no que se refere a resultados e a comportamento, pois eram alunos muito conversadores, que gostavam de passear pela sala”, conta a professora Ilcileni Vaillant França, que leciona língua portuguesa na instituição desde o início do ano letivo de 2009.
Agora, segundo ela, eles entendem a questão de valores como respeito, espaço e direitos dos outros.O exemplo da escola capixaba mostra que o envolvimento de estudantes com a tarefa de criar e produzir um jornal escolar traz inúmeros benefícios ao processo de ensino-aprendizagem. O trabalho de escolher temas, buscar fatos, redigir e revisar textos, entre outras atividades, incentiva a leitura e a escrita, estimula a pesquisa, possibilita o acesso a informações e a opiniões diferentes e contribui para a maior interação do aluno com a realidade.
Graduada em letras (português e inglês), com pós-graduação na modalidade educação de jovens e adultos, 14 anos de experiência no magistério, Ilcileni foi figura-chave na produção do jornal, um desejo antigo da turma. Ao saber que os alunos tinham produzido um exemplar, à mão, em 2008, e vendo o entusiasmo e a euforia com que falavam da obra, a professora procurou a direção da escola, que deu total apoio ao projeto.
“Dividimos os grupos e suas tarefas. Um deles saiu às ruas, em busca de patrocínio. Outros, atrás de notas, entrevistas. Assim, fomos juntando material”, lembra Ilcileni.Os estudantes conseguiram arrecadar R$ 38 no comércio local e 150 folhas de papel-ofício. A diretora, Ledimar Correa Ramos de Souza, pensou em editar o jornal em uma gráfica, mas desistiu, diante do alto preço cobrado. Nada, porém, impediu a realização do sonho de publicar o jornal, que foi impresso na própria escola. “A autoestima da turma e também a minha, enquanto professora, está elevada. Vimos que, quando se quer, se faz”, garante Ilceleni.
Autor: Fátima Schenini - MEC/ Fonte: Brasil que lê
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Jovens 'multitarefa' passam quase 11 horas por dia consumindo mídia
A quantidade de tempo que os jovens gastam com entretenimento eletrônico aumentou drasticamente, especialmente entre os menores de idade, revela uma pesquisa produzida nos EUA pela Kaiser Family Foundation. O relatório "Generation M2: Media in the Lives of 8- to 18-year-Olds" foi divulgado nesta quarta-feira (20/1).
Os jovens de 8 a 18 anos gastam em média 7 horas e 38 minutos diários por dia consumindo mídia - na semana, o total supera 53 horas. Considerando a habilidade que muitos têm de ser "multitarefa", consumindo várias mídias ao mesmo tempo, esse tempo pode ser estendido para 10 horas e 45 minutos
O relatório aponta que, em média, os jovens passam cerca de 2 horas por dia consumindo mídias em dispositivos móveis - passam mais tempo jogando ou assistindo a vídeos nos celulares do que falando neles.
E apenas três em cada dez jovens dizem ter regras sobre o tempo que devem gastar assistindo à TV (28%), jogando videogames (30%) ou usando o computador (36%). Quando os pais impõem limites, os jovens gastam menos tempo com as mídias: aqueles que obedecem a qualquer regra paterna consomem quase 3 horas a menos que os sem regras.
Sempre ligada
Em relação aos hábitos, 64% disseram ver TV durante as refeições, e quase a metade (45%) admitiram que a TV é deixada ligada "na maior parte do tempo" em suas casas. Mais de 7 em cada 10 jovens têm televisão no quarto, e cerca de um terço tem computador com acesso à internet.
O estudo não encontrou uma relação forte de causa e efeito entre os consumos de mídia e as notas escolares, mas há diferenças entre aqueles que consomem muita mídia e os que consomem pouca. Quase metade (47%) dos que consomem muita mídia dizem que eles geralmente obtêm uma nota média ou menor.
Além disso, atividades novas como a atuação em redes sociais também contribuem para aumentar o consumo de mídia. As principais atividades online são networking (22 minutos por dia), games (17 minutos/dia) e a visita a sites de vídeo como o YouTube (15 minutos/dia). E 74% de todos os estudantes entre a 7.ª e a 12.ª séries dos EUA disseram ter um perfil em um ou mais redes sociais.
Fonte: PC World Online – 21/01/2010
Os jovens de 8 a 18 anos gastam em média 7 horas e 38 minutos diários por dia consumindo mídia - na semana, o total supera 53 horas. Considerando a habilidade que muitos têm de ser "multitarefa", consumindo várias mídias ao mesmo tempo, esse tempo pode ser estendido para 10 horas e 45 minutos
O relatório aponta que, em média, os jovens passam cerca de 2 horas por dia consumindo mídias em dispositivos móveis - passam mais tempo jogando ou assistindo a vídeos nos celulares do que falando neles.
E apenas três em cada dez jovens dizem ter regras sobre o tempo que devem gastar assistindo à TV (28%), jogando videogames (30%) ou usando o computador (36%). Quando os pais impõem limites, os jovens gastam menos tempo com as mídias: aqueles que obedecem a qualquer regra paterna consomem quase 3 horas a menos que os sem regras.
Sempre ligada
Em relação aos hábitos, 64% disseram ver TV durante as refeições, e quase a metade (45%) admitiram que a TV é deixada ligada "na maior parte do tempo" em suas casas. Mais de 7 em cada 10 jovens têm televisão no quarto, e cerca de um terço tem computador com acesso à internet.
O estudo não encontrou uma relação forte de causa e efeito entre os consumos de mídia e as notas escolares, mas há diferenças entre aqueles que consomem muita mídia e os que consomem pouca. Quase metade (47%) dos que consomem muita mídia dizem que eles geralmente obtêm uma nota média ou menor.
Além disso, atividades novas como a atuação em redes sociais também contribuem para aumentar o consumo de mídia. As principais atividades online são networking (22 minutos por dia), games (17 minutos/dia) e a visita a sites de vídeo como o YouTube (15 minutos/dia). E 74% de todos os estudantes entre a 7.ª e a 12.ª séries dos EUA disseram ter um perfil em um ou mais redes sociais.
Fonte: PC World Online – 21/01/2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
País fica em 88º em ranking de ensino
O alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que o Brasil conquistou há dois anos não chegou à educação. O relatório Educação para Todos, divulgado ontem pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas deixa as crianças para trás. É diretamente responsável por colocar o País na 88ª posição no Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE), com resultado 0,883 (a nota varia de 0 a 1, sendo 1 a mais alta). O Brasil está atrás de Paraguai, Equador e Bolívia.
Dos quatro dados utilizados pela Unesco, o Brasil vai bem em três e tem resultados acima de 0,900 - o mínimo para ser considerado de alto desenvolvimento educacional. São bons os números de atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola entre meninos e meninas. Já quando se analisa o índice que calcula quantas crianças que entram na 1ª série do ensino fundamental concluem a 5ª série, o País cai para 0,756, um baixo IDE.
Mais do que isso, a situação piorou. No estudo anterior, com dados de 2005, o índice brasileiro ficou em 0,901. O recente relatório utiliza informações de 2007, ano em que há números comparáveis para os 128 países.
Segundo Nicole Bella, analista de políticas da Unesco em Paris e uma das responsáveis pelo relatório, o Brasil perdeu pontos porque a matrícula caiu de 95,6% em 2005 para 93,5% em 2007 e a taxa de sobrevivência na 5ª série de 80,5% para 75,6% no mesmo período. "A reprovação e a retenção escolar, assim como a qualidade da educação, atrapalham o progresso do País."
O gargalo da 5ª série do ensino fundamental é conhecido. O relatório aponta três fatores que influenciam o resultado das crianças e a permanência na escola: a necessidade de identificar, nos primeiros anos de escolaridade, o quanto a criança está aprendendo e tomar medidas para sanar as dificuldades; ter escolas com um mínimo de infraestrutura física e um bom ambiente escolar; um número consistente de horas em sala de aula, garantindo que pelo menos 80% delas seja de aprendizagem efetiva. Em nenhum deles o Brasil pode servir de exemplo.
Na rede pública, a média de horas de aula por dia é de 4,5 no ensino fundamental e 4,3 no médio, quando seriam necessárias ao menos 6. Mais de 17,8 mil escolas não têm energia elétrica e só 37% possuem bibliotecas.
Para o presidente executivo do Movimento Todos pela Educação, Mozart Ramos, os dados reforçam que o maior desafio do País é a aprendizagem na educação básica. "Melhorar a qualidade é mais caro do que colocar a criança na escola." Para a educadora Ângela Soligo, da Unicamp, o País "investe demais em avaliação e de menos na melhoria da qualidade".
O Ministério da Educação informou que ainda vai analisar o relatório, mas, inicialmente, considerou os números "estranhos" porque houve a ampliação do ensino fundamental para nove anos e queda na evasão.
Fonte: O Estado de S.Paulo - 20/01/2010
Dos quatro dados utilizados pela Unesco, o Brasil vai bem em três e tem resultados acima de 0,900 - o mínimo para ser considerado de alto desenvolvimento educacional. São bons os números de atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola entre meninos e meninas. Já quando se analisa o índice que calcula quantas crianças que entram na 1ª série do ensino fundamental concluem a 5ª série, o País cai para 0,756, um baixo IDE.
Mais do que isso, a situação piorou. No estudo anterior, com dados de 2005, o índice brasileiro ficou em 0,901. O recente relatório utiliza informações de 2007, ano em que há números comparáveis para os 128 países.
Segundo Nicole Bella, analista de políticas da Unesco em Paris e uma das responsáveis pelo relatório, o Brasil perdeu pontos porque a matrícula caiu de 95,6% em 2005 para 93,5% em 2007 e a taxa de sobrevivência na 5ª série de 80,5% para 75,6% no mesmo período. "A reprovação e a retenção escolar, assim como a qualidade da educação, atrapalham o progresso do País."
O gargalo da 5ª série do ensino fundamental é conhecido. O relatório aponta três fatores que influenciam o resultado das crianças e a permanência na escola: a necessidade de identificar, nos primeiros anos de escolaridade, o quanto a criança está aprendendo e tomar medidas para sanar as dificuldades; ter escolas com um mínimo de infraestrutura física e um bom ambiente escolar; um número consistente de horas em sala de aula, garantindo que pelo menos 80% delas seja de aprendizagem efetiva. Em nenhum deles o Brasil pode servir de exemplo.
Na rede pública, a média de horas de aula por dia é de 4,5 no ensino fundamental e 4,3 no médio, quando seriam necessárias ao menos 6. Mais de 17,8 mil escolas não têm energia elétrica e só 37% possuem bibliotecas.
Para o presidente executivo do Movimento Todos pela Educação, Mozart Ramos, os dados reforçam que o maior desafio do País é a aprendizagem na educação básica. "Melhorar a qualidade é mais caro do que colocar a criança na escola." Para a educadora Ângela Soligo, da Unicamp, o País "investe demais em avaliação e de menos na melhoria da qualidade".
O Ministério da Educação informou que ainda vai analisar o relatório, mas, inicialmente, considerou os números "estranhos" porque houve a ampliação do ensino fundamental para nove anos e queda na evasão.
Fonte: O Estado de S.Paulo - 20/01/2010
Parlamento britânico lança game para jovens ''viverem experiência de deputado''
O Parlamento britânico lançou na terça-feira (12 de janeiro) um game on-line para colocar os participantes no papel de deputados por uma semana, numa tentativa de atrair adolescentes interessados em política.
No jogo "MP for a Week" ("Deputado por uma Semana"), os jogadores têm a experiência do dia a dia de um membro do Parlamento e recebem pontos de acordo com os julgamentos que fazem sobre questões levantadas.
O game, que tem como público alvo adolescentes entre 11 e 14 anos, usa imagens de gravações feitas durante as sessões do Parlamento e de entrevistas com políticos.Para o presidente do Parlamento, John Bercow, o "MP for a Week" ajudará a Casa a "se conectar com o público".
O jogo é lançado após um grande escândalo sobre gastos de parlamentares, no qual a imagem dos políticos sofreu um grande desgaste entre a opinião pública britânica. Os jogadores podem escolher os discursos que querem usar durante debates no Parlamento, usar o mouse do computador para pedir a palavra ao presidente da Casa e enfrentar um grupo de jornalistas atrás de informações.
Os jogadores recebem uma pontuação de acordo com os julgamentos que fazem e o efeito que eles têm sobre o seu partido, sobre sua reputação ou sobre sua base eleitoral."É vital que os jovens entendam o papel do Parlamento e o trabalho dos deputados", explicou Bercow."O Parlamento tem um dever, que deveria também ser um prazer, de se conectar com o público. O 'MP for a Week' é uma maneira inovadora para os estudantes explorarem nossa democracia", disse ele.
Para Tom O'Leary, diretor do departamento de educação do Parlamento, o jogo "dá aos estudantes um entendimento sobre como o Parlamento funciona de uma maneira que não havia sido tentada antes --deixando os jogadores experimentarem o dia a dia dos deputados". "Esperamos que os estudantes, aprendendo por meio do jogo, achem nosso processo político interessante e mais significativo para eles", disse.
Fonte: Folha Online
No jogo "MP for a Week" ("Deputado por uma Semana"), os jogadores têm a experiência do dia a dia de um membro do Parlamento e recebem pontos de acordo com os julgamentos que fazem sobre questões levantadas.
O game, que tem como público alvo adolescentes entre 11 e 14 anos, usa imagens de gravações feitas durante as sessões do Parlamento e de entrevistas com políticos.Para o presidente do Parlamento, John Bercow, o "MP for a Week" ajudará a Casa a "se conectar com o público".
O jogo é lançado após um grande escândalo sobre gastos de parlamentares, no qual a imagem dos políticos sofreu um grande desgaste entre a opinião pública britânica. Os jogadores podem escolher os discursos que querem usar durante debates no Parlamento, usar o mouse do computador para pedir a palavra ao presidente da Casa e enfrentar um grupo de jornalistas atrás de informações.
Os jogadores recebem uma pontuação de acordo com os julgamentos que fazem e o efeito que eles têm sobre o seu partido, sobre sua reputação ou sobre sua base eleitoral."É vital que os jovens entendam o papel do Parlamento e o trabalho dos deputados", explicou Bercow."O Parlamento tem um dever, que deveria também ser um prazer, de se conectar com o público. O 'MP for a Week' é uma maneira inovadora para os estudantes explorarem nossa democracia", disse ele.
Para Tom O'Leary, diretor do departamento de educação do Parlamento, o jogo "dá aos estudantes um entendimento sobre como o Parlamento funciona de uma maneira que não havia sido tentada antes --deixando os jogadores experimentarem o dia a dia dos deputados". "Esperamos que os estudantes, aprendendo por meio do jogo, achem nosso processo político interessante e mais significativo para eles", disse.
Fonte: Folha Online
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Manual do Fanzine
A ong Agência Uga-Uga de Comunicação, de Manaus, publicou um manual para aqueles interessados em criar um fanzine. Vale a pena dar uma lida e ter ideais para seu próprio veículo ou estimular estudantes, turmas... a criarem o seu.
Para acessar o manual basta clicar aqui.
Para acessar o manual basta clicar aqui.
Professores valorizam media digitais na escola
Acaba de ser divulgado um relatório anual do Serviço Público norte-americano que revela uma maior abertura por parte dos professores daquele país para o uso das novas tecnologias e dos media digitais nas salas de aula. Conduzido pela Grunwald Associates LLC, o estudo questionou docentes desde o ensino pré-primário até ao secundário e revela apontamentos interessantes, tais como:
- a maioria dos professores já utiliza os media digitais com aplicações práticas nas salas de aula, desde o planeamento das sessões até à comunicação com os próprios alunos, fora do contexto escolar;
- a maioria destes docentes valoriza os media digitais e acredita que são ferramentas essenciais para a realização de um trabalho mais eficiente;
- um número crescente de professores está a aderir às redes profissionais online, referindo que são circuitos importantes quer para a vida profissional, quer pessoal.
O estudo destaca que o impacto das novas tecnologias poderá permitir a criação de ambientes escolares mais activos, de aprendizagem mútua, através de um novo conjunto de recursos pedagógicos que potenciam a criatividade dos alunos.
A entidade norte-americana de serviço público conduz este relatório anual desde 2002. Com a divulgação deste estudo, pretende sensibilizar educadores, pais, indústria dos media e comunidade política para as potencialidades que os recursos digitais e os media podem oferecer à escola.
Para consultar em detalhe o relatório, ver aqui.
Fonte: Educomunicação
- a maioria dos professores já utiliza os media digitais com aplicações práticas nas salas de aula, desde o planeamento das sessões até à comunicação com os próprios alunos, fora do contexto escolar;
- a maioria destes docentes valoriza os media digitais e acredita que são ferramentas essenciais para a realização de um trabalho mais eficiente;
- um número crescente de professores está a aderir às redes profissionais online, referindo que são circuitos importantes quer para a vida profissional, quer pessoal.
O estudo destaca que o impacto das novas tecnologias poderá permitir a criação de ambientes escolares mais activos, de aprendizagem mútua, através de um novo conjunto de recursos pedagógicos que potenciam a criatividade dos alunos.
A entidade norte-americana de serviço público conduz este relatório anual desde 2002. Com a divulgação deste estudo, pretende sensibilizar educadores, pais, indústria dos media e comunidade política para as potencialidades que os recursos digitais e os media podem oferecer à escola.
Para consultar em detalhe o relatório, ver aqui.
Fonte: Educomunicação
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Criação de um jornal comunitário ou escolar
A ong Bem TV, de Niterói (RJ), capacita educadores para trabalharem com a interface comunicação e educação. Um dos projetos que podem ser trabalhados é o jornal comunitário ou escolar. Veja as dicas da Bem TV para a criação de um jornal e o que é precisop pensar antes de editar um periódico.
1. Qual o público-alvo?
Adolescentes, jovens, adultos, líderes comunitários, estudantes, professores, gestores? A comunidade e/ou a escola de um modo geral ou apenas um grupo dentre dela(s)?
2. Qual o objetivo da publicação? O que se deseja conseguir com ela? Entreter, educar, politizar, conscientizar os leitores ou registrar o que acontece na comunidade, para que ela "se veja"?
É melhor ter um objetivo definido do que vários objetivos, já que, em geral, uma publicação comunitária ou escolar é pequena e não é dividida em cadernos como um jornal comum.
3. Qual a periodicidade? Semanal, quinzenal, mensal, bimestral?
Tem-se que pensar na disponibilidade de tempo do grupo que irá produzir o jornal e no conteúdo. Pode ser que não haja matéria suficiente para uma publicação semanal, por exemplo.
Essa periodicidade deve ser seguida à risca, para conquistar os leitores.
4. Qual o número de páginas?
De acordo com a demanda da comunidade e a disponibilidade do grupo e à medida que o jornal for conquistando público, o número de páginas pode ser aumentado.
5. Tiragem (número de exemplares)?
Se for uma tiragem pequena (200, 300 exemplares), pode-se pedir apoio da prefeitura, da direção da escola ou de alguma empresa e xerocar tudo. Mas se for uma grande tiragem (700, 1000 exemplares) é melhor conseguir dinheiro de uma ou mais empresas e lojas e imprimir na gráfica, que sai mais barato. É melhor começar com uma tiragem baixa e ir aumentando o numero de exemplares impressos à medida que for conquistando leitores.
Para conseguir patrocínio, é necessário pensar em lojas e empresas perto da comunidade ou da escola ou que tenham interesse em atrair a comunidade.
Outra opção é fazer festas e rifas para arrecadas recursos.
6. Formato (tamanho do papel - A4, A3, que é o dobro do A4, A5, que é a metade do A4 -, se será dobrado ou não)?
7. Linguagem.
Qual a linguagem que mais atrai o público-alvo e é capaz de transmitir o conteúdo que se quer passar? Coloquial, formal, mais divertida ou mais séria? Com mais texto ou com mais ilustrações?
8. Diagramação.
Como diagramar um jornal de modo atraente? Uma dica é pegar vários modelos de jornais, revistas e zines e ver o que agrada mais.
9. Equipe.
As tarefas serão divididas ou todo mundo fará tudo? Em geral, numa publicação temos as seguintes funções: editor, pauteiro, repórter, redator, fotógrafo, ilustrador, diagramador, revisor, captador de recursos. Pode ser útil selecionar algumas pessoas para cumprir algumas funções, como diagramação e captação de recursos, enquanto outras tarefas são exercidas por todos (seleção de pautas, reportagem, redação, fotografia).
10. Onde será distribuído o jornal? Associação de moradores, bares, lojas, bancas, salas de aula, etc.?
11. De que forma podemos saber a opinião das pessoas sobre o jornal e se ele está sendo lido? (Pesquisa de opinião feita oralmente, pesquisa feita através de formulário entregue junto com o jornal, caixas colocadas nos locais de distribuição para recebimento de críticas e elogios, etc.)
É bom que o jornal tenha um endereço, um telefone, um e-mail que possa dar como referência e que coloque caixas nos locais de distribuição, para que os leitores possam se comunicar com os realizadores.
1. Qual o público-alvo?
Adolescentes, jovens, adultos, líderes comunitários, estudantes, professores, gestores? A comunidade e/ou a escola de um modo geral ou apenas um grupo dentre dela(s)?
2. Qual o objetivo da publicação? O que se deseja conseguir com ela? Entreter, educar, politizar, conscientizar os leitores ou registrar o que acontece na comunidade, para que ela "se veja"?
É melhor ter um objetivo definido do que vários objetivos, já que, em geral, uma publicação comunitária ou escolar é pequena e não é dividida em cadernos como um jornal comum.
3. Qual a periodicidade? Semanal, quinzenal, mensal, bimestral?
Tem-se que pensar na disponibilidade de tempo do grupo que irá produzir o jornal e no conteúdo. Pode ser que não haja matéria suficiente para uma publicação semanal, por exemplo.
Essa periodicidade deve ser seguida à risca, para conquistar os leitores.
4. Qual o número de páginas?
De acordo com a demanda da comunidade e a disponibilidade do grupo e à medida que o jornal for conquistando público, o número de páginas pode ser aumentado.
5. Tiragem (número de exemplares)?
Se for uma tiragem pequena (200, 300 exemplares), pode-se pedir apoio da prefeitura, da direção da escola ou de alguma empresa e xerocar tudo. Mas se for uma grande tiragem (700, 1000 exemplares) é melhor conseguir dinheiro de uma ou mais empresas e lojas e imprimir na gráfica, que sai mais barato. É melhor começar com uma tiragem baixa e ir aumentando o numero de exemplares impressos à medida que for conquistando leitores.
Para conseguir patrocínio, é necessário pensar em lojas e empresas perto da comunidade ou da escola ou que tenham interesse em atrair a comunidade.
Outra opção é fazer festas e rifas para arrecadas recursos.
6. Formato (tamanho do papel - A4, A3, que é o dobro do A4, A5, que é a metade do A4 -, se será dobrado ou não)?
7. Linguagem.
Qual a linguagem que mais atrai o público-alvo e é capaz de transmitir o conteúdo que se quer passar? Coloquial, formal, mais divertida ou mais séria? Com mais texto ou com mais ilustrações?
8. Diagramação.
Como diagramar um jornal de modo atraente? Uma dica é pegar vários modelos de jornais, revistas e zines e ver o que agrada mais.
9. Equipe.
As tarefas serão divididas ou todo mundo fará tudo? Em geral, numa publicação temos as seguintes funções: editor, pauteiro, repórter, redator, fotógrafo, ilustrador, diagramador, revisor, captador de recursos. Pode ser útil selecionar algumas pessoas para cumprir algumas funções, como diagramação e captação de recursos, enquanto outras tarefas são exercidas por todos (seleção de pautas, reportagem, redação, fotografia).
10. Onde será distribuído o jornal? Associação de moradores, bares, lojas, bancas, salas de aula, etc.?
11. De que forma podemos saber a opinião das pessoas sobre o jornal e se ele está sendo lido? (Pesquisa de opinião feita oralmente, pesquisa feita através de formulário entregue junto com o jornal, caixas colocadas nos locais de distribuição para recebimento de críticas e elogios, etc.)
É bom que o jornal tenha um endereço, um telefone, um e-mail que possa dar como referência e que coloque caixas nos locais de distribuição, para que os leitores possam se comunicar com os realizadores.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Jornais são referência em conteúdo inovador, diz estudo
O jornal é o veículo que mais produz informação nova, segundo levantamento do instituto norte-americano Pew Research Center.
De acordo com o estudo, os jornais de interesse geral responderam por 48% das reportagens com novas informações e outros 13% tiveram origem em publicações impressas especializadas, como as que têm como foco o setor de negócio -em ambos os casos, foram analisadas as versões impressa e on-line.
Em terceiro lugar ficaram as emissoras de TV, que foram responsáveis por 28% do conteúdo inovador. O rádio veio a seguir, com 7%.
No total, os meios de comunicação chamados de tradicionais, liderados pelos jornais, foram a origem de 96% do material com informações novas. O restante foi produzido pela nova mídia (blogs, Twitter etc.) -que "predominantemente" serviu como sistema de alerta e um modo de disseminar reportagens de outros veículos.
A pesquisa afirma que 17% das reportagens em todos os meios têm conteúdo novo, enquanto o restante é "essencialmente repetitivo, não trazendo nenhuma informação exclusiva". Ela diz ainda que são as reportagens inovadoras "que tendem a determinar a agenda de relatos por parte da maioria dos outros veículos".
Outra tendência observada pelo estudo é que há uso de conteúdo alheio sem citação de crédito. "Encontramos vários exemplos de sites com trabalho de outras pessoas sem que fosse citado o autor e, muitas vezes, sugerindo que havia apuração própria do veículo, quando isso não ocorreu."
O Pew Research Center analisou, por uma semana, o conteúdo produzido por 53 publicações em Baltimore (no Estado de Maryland, ao lado de Washington).
Fonte: Folha de São Paulo - 12/01/2010
De acordo com o estudo, os jornais de interesse geral responderam por 48% das reportagens com novas informações e outros 13% tiveram origem em publicações impressas especializadas, como as que têm como foco o setor de negócio -em ambos os casos, foram analisadas as versões impressa e on-line.
Em terceiro lugar ficaram as emissoras de TV, que foram responsáveis por 28% do conteúdo inovador. O rádio veio a seguir, com 7%.
No total, os meios de comunicação chamados de tradicionais, liderados pelos jornais, foram a origem de 96% do material com informações novas. O restante foi produzido pela nova mídia (blogs, Twitter etc.) -que "predominantemente" serviu como sistema de alerta e um modo de disseminar reportagens de outros veículos.
A pesquisa afirma que 17% das reportagens em todos os meios têm conteúdo novo, enquanto o restante é "essencialmente repetitivo, não trazendo nenhuma informação exclusiva". Ela diz ainda que são as reportagens inovadoras "que tendem a determinar a agenda de relatos por parte da maioria dos outros veículos".
Outra tendência observada pelo estudo é que há uso de conteúdo alheio sem citação de crédito. "Encontramos vários exemplos de sites com trabalho de outras pessoas sem que fosse citado o autor e, muitas vezes, sugerindo que havia apuração própria do veículo, quando isso não ocorreu."
O Pew Research Center analisou, por uma semana, o conteúdo produzido por 53 publicações em Baltimore (no Estado de Maryland, ao lado de Washington).
Fonte: Folha de São Paulo - 12/01/2010
O Jornal Escolar e a Educação Problematizadora: vislumbrando uma aproximação
Leia o artigo "O Jornal Escolar e a Educação Problematizadora: vislumbrando uma aproximação" , da professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC/ SC, Amanda Souza de Miranda, sobre as possibilidades educativas e de superação de contradições do jornal escolar. A professora tem como bases conceituais a educomunicação e a obra freiriana.
Abaixo um trecho para dar um gostinho de quero mais. Para lê-lo completo, basta clicar aqui.
A educomunicação e o jornal escolar: em busca de definições
Criada em 1987 por Mário Kaplun (educomunicacion), a palavra EDUCOMUNICAÇÃO incorporou novos significados ao chegar ao Brasil. Aqui, pode-se dizer que um dos principais teóricos voltados a esclarecer o tema e leva-lo às escolas é o professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Ismar de Oliveira Soares, segundo o qual existem quatro campos de atuação do educomunicador: 1) a Educação para os Meios, promotora de reflexões sobre a formação de receptores críticos; 2) o uso e o manejo dos processos de produção; 3) a utilização das tecnologias de informação e seus produtos no contexto do ensino-aprendizagem; e 4) a comunicação interpessoal no relacionamento de grupos (Soares,
2000).
Segundo sua compreensão, a Educomunicação busca facilitar a produção e difusão da informação, promover a interatividade dos processos de ensino-aprendizagem e fornecer os referenciais teóricos e metodológicos necessários à análise da produção cultural para efeito de uma adequada formação para o relacionamento com o sistema massivo de meios de informação (Soares, 2000). Para tanto, as práticas educomunicativas privilegiam os conceitos de comunicação dialógica; de ética de responsabilidade social para os produtores
culturais; de recepção ativa e criativa por parte das audiências; de política de uso dos recursos da informação de acordo com os interesses dos pólos envolvidos no processo de comunicação e, consequentemente, da ampliação dos espaços de expressão (Soares 2000).
Neste sentido, entendo o jornal escolar como estando intimamente ligado aos objetivos da educomunicação. Se utilizado de forma crítica, tal instrumento pode, além de promover a formação de um receptor consciente por meio do uso e do manejo do processo de produção jornalística, abre um espaço de diálogo na escola (ou fora dela, quando implementado por movimentos sociais) e promove junto aos jovens o conceito de protagonismo social, ampliando espaços de expressão.
As reflexões sobre a educomunicação, entretanto, vão muito além do que está exposto logo acima. (...)
Abaixo um trecho para dar um gostinho de quero mais. Para lê-lo completo, basta clicar aqui.
A educomunicação e o jornal escolar: em busca de definições
Criada em 1987 por Mário Kaplun (educomunicacion), a palavra EDUCOMUNICAÇÃO incorporou novos significados ao chegar ao Brasil. Aqui, pode-se dizer que um dos principais teóricos voltados a esclarecer o tema e leva-lo às escolas é o professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Ismar de Oliveira Soares, segundo o qual existem quatro campos de atuação do educomunicador: 1) a Educação para os Meios, promotora de reflexões sobre a formação de receptores críticos; 2) o uso e o manejo dos processos de produção; 3) a utilização das tecnologias de informação e seus produtos no contexto do ensino-aprendizagem; e 4) a comunicação interpessoal no relacionamento de grupos (Soares,
2000).
Segundo sua compreensão, a Educomunicação busca facilitar a produção e difusão da informação, promover a interatividade dos processos de ensino-aprendizagem e fornecer os referenciais teóricos e metodológicos necessários à análise da produção cultural para efeito de uma adequada formação para o relacionamento com o sistema massivo de meios de informação (Soares, 2000). Para tanto, as práticas educomunicativas privilegiam os conceitos de comunicação dialógica; de ética de responsabilidade social para os produtores
culturais; de recepção ativa e criativa por parte das audiências; de política de uso dos recursos da informação de acordo com os interesses dos pólos envolvidos no processo de comunicação e, consequentemente, da ampliação dos espaços de expressão (Soares 2000).
Neste sentido, entendo o jornal escolar como estando intimamente ligado aos objetivos da educomunicação. Se utilizado de forma crítica, tal instrumento pode, além de promover a formação de um receptor consciente por meio do uso e do manejo do processo de produção jornalística, abre um espaço de diálogo na escola (ou fora dela, quando implementado por movimentos sociais) e promove junto aos jovens o conceito de protagonismo social, ampliando espaços de expressão.
As reflexões sobre a educomunicação, entretanto, vão muito além do que está exposto logo acima. (...)
Literacia digital e emprego
Veja abaixo artigo de Manuel Pinto, professor e pesquisador da Universidade do Minho, Portugal, sobre alfabetização digital e emprego. O texto foi publicado na Página 1 de Opinião, do diário digital Renascença.
“No século XXI, o conceito de literacia e a prática de ensinar a ler às nossas crianças deve ser alargado à literacia digital”. A afirmação é de Julius Genachowski, presidente da entidade reguladora dos media dos Estados Unidos da América, numa intervenção que fez neste final de semana, na Consumer Electronics Show, em Las Vegas.
Esta ideia programática, que hoje começa a ser percebida como estratégica para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas e para a cidadania, não se pode dizer que seja em si mesma muito inovadora, ainda que vá uma grande distância entre defendê-la epô-la em prática.
Quando falamos em literacia digital, a nossa mente e o nosso olhar voltam-se de imediato para a escola e para os professores. Achamos que este tipo de coisas é matéria de currículo, demétodos de ensino e de aprendizagem, de educação, em suma. Mas: e se fosse também matéria de emprego, de produtividade, de economia, de bem-estar e qualidade de vida?
Na intervenção referida, Genachowski acrescentou algumas notas que apontam precisamentenesse sentido e que talvez possam (ou devessem) fazer os empresários e os responsáveis pelas políticas sociais pensar um pouco. Aludindo ao plano de universalização do acesso à banda larga, o presidente da Federal Communications Commission observou que “quanto maior for o acesso à Internet, mais oportunidade haverá de encontrar emprego, visto que a maior parte da oferta requer competências digitais básicas”. Daí que, segundo ele, sendo compreensível que os pais exprimam preocupações várias acerca da segurança dos filhos online, “o risco maior é o das crianças que não têm computadores, não tendo assim possibilidade de complementar a sua formação com a pesquisa na Internet”. E com a análise crítica das fontes que encontram,com a capacidade de gerir a informação encontrada e de produzir informação e sínteses novas – acrescento eu.
Entendo que esta alfabetização relativa às novas linguagens e às redes digitais não pode nem deve contrapor-se nem sequer sobrepor-se às restantes literacias, em particular a uma adequada aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo.
O que talvez falte compreender é que as aprendizagens que a cidadania e o emprego cada vezmais supõem não se somam umas às outras. Combinam-se e jogam umas com as outras.
Manuel Pinto
Professor da Universidade do Minho
“No século XXI, o conceito de literacia e a prática de ensinar a ler às nossas crianças deve ser alargado à literacia digital”. A afirmação é de Julius Genachowski, presidente da entidade reguladora dos media dos Estados Unidos da América, numa intervenção que fez neste final de semana, na Consumer Electronics Show, em Las Vegas.
Esta ideia programática, que hoje começa a ser percebida como estratégica para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas e para a cidadania, não se pode dizer que seja em si mesma muito inovadora, ainda que vá uma grande distância entre defendê-la epô-la em prática.
Quando falamos em literacia digital, a nossa mente e o nosso olhar voltam-se de imediato para a escola e para os professores. Achamos que este tipo de coisas é matéria de currículo, demétodos de ensino e de aprendizagem, de educação, em suma. Mas: e se fosse também matéria de emprego, de produtividade, de economia, de bem-estar e qualidade de vida?
Na intervenção referida, Genachowski acrescentou algumas notas que apontam precisamentenesse sentido e que talvez possam (ou devessem) fazer os empresários e os responsáveis pelas políticas sociais pensar um pouco. Aludindo ao plano de universalização do acesso à banda larga, o presidente da Federal Communications Commission observou que “quanto maior for o acesso à Internet, mais oportunidade haverá de encontrar emprego, visto que a maior parte da oferta requer competências digitais básicas”. Daí que, segundo ele, sendo compreensível que os pais exprimam preocupações várias acerca da segurança dos filhos online, “o risco maior é o das crianças que não têm computadores, não tendo assim possibilidade de complementar a sua formação com a pesquisa na Internet”. E com a análise crítica das fontes que encontram,com a capacidade de gerir a informação encontrada e de produzir informação e sínteses novas – acrescento eu.
Entendo que esta alfabetização relativa às novas linguagens e às redes digitais não pode nem deve contrapor-se nem sequer sobrepor-se às restantes literacias, em particular a uma adequada aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo.
O que talvez falte compreender é que as aprendizagens que a cidadania e o emprego cada vezmais supõem não se somam umas às outras. Combinam-se e jogam umas com as outras.
Manuel Pinto
Professor da Universidade do Minho
Tecnologias na Aprendizagem
O SENAC-SP está oferecendo um curso de pós-graduação lato sensu, online, em Tecnologias na Aprendizagem. Segundo o site do Senac, o objetivo é preparar profissionais que atuam ou desejam atuar na gestão e mediação de projetos educacionais em espaços formais, informais, não-formais, integrando o uso das tecnologias da informação e da comunicação aos processos de ensino e aprendizagem. A carga horária é de 360 horas.
Os candidatos interessados no curso devem ser graduados e ter uma disponibilidade de no mínimo duas horas diárias para estudo, além de três aulas presenciais obrigatórias aos sábados pela manhã, em São Paulo.
O curso é oferecido no formato a distância. Acontecerá por meio do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, onde são disponibilizadas as disciplinas e seus respectivos recursos didáticos. As disciplinas dispõem de textos base que subsidiam conceitualmente os alunos. As propostas de atividades ancoram-se na interação e colaboração entre os participantes da turma e envolvem pesquisa, elaboração de propostas, exercícios, sínteses, aprofundamento teórico e prático, discussões, registros de percurso, produções coletivas para diferentes mídias e publicações.
Também está disponível no curso o recurso de vídeo-colaboração, que permite a comunicação síncrona entre alunos e professores, com recursos de voz, texto e apresentação.
Programa
• Espaços Educativos no Século XXI
O significado da proposta das cidades educadoras frente à consecução de uma sociedade do conhecimento;
A conceitualização de espaços educativos formais e não-formais;
As abordagens do ensino e concepções de aprendizagem.
• Aprender por Projetos
A concepção sociointeracionista da aprendizagem;
A prática dialógica;
A aprendizagem significativa;
A metodologia de projetos.
• Avaliação e Mediação Pedagógica
O marco conceitual da avaliação;
Os modelos de avaliação;A avaliação da aprendizagem;
Os instrumentos de avaliação.
• Reconhecendo o espaço
A disciplina pensa de que maneira os espaços do ser humano foram sendo modificados pelas tecnologias, alterando os modos de viver, de conhecer o mundo e interagir. Leva os alunos a refletirem também sobre as conseqüentes mudanças de espaços na Educação - nos quais as mediações tecnológicas se fazem cada vez mais presentes – e na Educação a Distância como uma forma organizada de utilizar esse tipo de mediação.
• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: texto
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Leva o aluno a examinar alguns lugares onde se faz educação a distância, demonstrando como os mesmos podem ser ‘consumidores’ desses espaços. Capacita o aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando texto.
• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: áudio e vídeo
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Capacita o aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando áudio e vídeo.
• Gestão em educação a distância
Processos de gestão de cursos a distância: planejamento, elaboração, execução e avaliação.
• Educomunicação: espaço de intervenção
Histórico da Educomunicação. Educação formal, Educação não-formal. Programas de Educomunicação. Tipos de mídia.
• Áreas da Educomunicação: leitura crítica
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual).
• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de mídia impressa e de áudio
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual). Produção coletiva de comunicação nas mídias impressa e rádio.
• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de vídeo
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual). Produção coletiva de comunicação na mídia vídeo.
• Gestão da Educomunicação
Poder e responsabilidade. Tipos de gestão. Metodologia de Educomunicação.
• Metodologia de Pesquisa
Apresenta os fundamentos teóricos para as diferentes formas de pesquisa e produção acadêmica, proporcionando condições ferramentais para que o aluno elabore o Trabalho de Conclusão de Curso. Fornece instrumentos de análise para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, oportunizando a escolha do tema.
Período: Março de 2010. a Junho de 2011.
Valor e Formas de pagamento: 21 parcelas de R$ 450,00**
Pagamento à vista com 10% de desconto*
* Solicite informações sobre outras formas de desconto institucional (posead@sp.senac.br)
** Sujeitas a reajuste a partir da 13ª parcela
Mais informações: posead@sp.senac.br ou clicando aqui.
Seleção Inscrição on-line, carta de intenções, análise curricular, análise de documentos e entrevista on-line.
Taxa de inscrição: R$ 50,00
Observação: o comprovante de depósito deve ser enviado juntamente com o currículo para posead@sp.senac.br.
Número de vagas: 40
Os candidatos interessados no curso devem ser graduados e ter uma disponibilidade de no mínimo duas horas diárias para estudo, além de três aulas presenciais obrigatórias aos sábados pela manhã, em São Paulo.
O curso é oferecido no formato a distância. Acontecerá por meio do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, onde são disponibilizadas as disciplinas e seus respectivos recursos didáticos. As disciplinas dispõem de textos base que subsidiam conceitualmente os alunos. As propostas de atividades ancoram-se na interação e colaboração entre os participantes da turma e envolvem pesquisa, elaboração de propostas, exercícios, sínteses, aprofundamento teórico e prático, discussões, registros de percurso, produções coletivas para diferentes mídias e publicações.
Também está disponível no curso o recurso de vídeo-colaboração, que permite a comunicação síncrona entre alunos e professores, com recursos de voz, texto e apresentação.
Programa
• Espaços Educativos no Século XXI
O significado da proposta das cidades educadoras frente à consecução de uma sociedade do conhecimento;
A conceitualização de espaços educativos formais e não-formais;
As abordagens do ensino e concepções de aprendizagem.
• Aprender por Projetos
A concepção sociointeracionista da aprendizagem;
A prática dialógica;
A aprendizagem significativa;
A metodologia de projetos.
• Avaliação e Mediação Pedagógica
O marco conceitual da avaliação;
Os modelos de avaliação;A avaliação da aprendizagem;
Os instrumentos de avaliação.
• Reconhecendo o espaço
A disciplina pensa de que maneira os espaços do ser humano foram sendo modificados pelas tecnologias, alterando os modos de viver, de conhecer o mundo e interagir. Leva os alunos a refletirem também sobre as conseqüentes mudanças de espaços na Educação - nos quais as mediações tecnológicas se fazem cada vez mais presentes – e na Educação a Distância como uma forma organizada de utilizar esse tipo de mediação.
• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: texto
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Leva o aluno a examinar alguns lugares onde se faz educação a distância, demonstrando como os mesmos podem ser ‘consumidores’ desses espaços. Capacita o aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando texto.
• Consumo e Produção – espaços de aprender e publicar: áudio e vídeo
A disciplina aborda o ciberespaço como lugar de aprendizagem e publicação. Capacita o aluno a utilizar a Internet para produzir conteúdos, publicando áudio e vídeo.
• Gestão em educação a distância
Processos de gestão de cursos a distância: planejamento, elaboração, execução e avaliação.
• Educomunicação: espaço de intervenção
Histórico da Educomunicação. Educação formal, Educação não-formal. Programas de Educomunicação. Tipos de mídia.
• Áreas da Educomunicação: leitura crítica
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual).
• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de mídia impressa e de áudio
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual). Produção coletiva de comunicação nas mídias impressa e rádio.
• Áreas da Educomunicação: produção coletiva de vídeo
Leitura crítica de produtos comunicacionais em diversas mídias (impressa, áudio,audiovisual). Produção coletiva de comunicação na mídia vídeo.
• Gestão da Educomunicação
Poder e responsabilidade. Tipos de gestão. Metodologia de Educomunicação.
• Metodologia de Pesquisa
Apresenta os fundamentos teóricos para as diferentes formas de pesquisa e produção acadêmica, proporcionando condições ferramentais para que o aluno elabore o Trabalho de Conclusão de Curso. Fornece instrumentos de análise para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, oportunizando a escolha do tema.
Período: Março de 2010. a Junho de 2011.
Valor e Formas de pagamento: 21 parcelas de R$ 450,00**
Pagamento à vista com 10% de desconto*
* Solicite informações sobre outras formas de desconto institucional (posead@sp.senac.br)
** Sujeitas a reajuste a partir da 13ª parcela
Mais informações: posead@sp.senac.br ou clicando aqui.
Seleção Inscrição on-line, carta de intenções, análise curricular, análise de documentos e entrevista on-line.
Taxa de inscrição: R$ 50,00
Observação: o comprovante de depósito deve ser enviado juntamente com o currículo para posead@sp.senac.br.
Número de vagas: 40
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Qualidade da Educação Básica
O Portal Educacional das Américas da OEA está oferecendo o curso Qualidade da Educação Básica, inteiramente pela internet.
As inscrições vão até o dia 21 de janeiro e o curso, que será dado em português, começa em 25 de fevereiro, seguindo até 3 de junho.
O objetivo do curso, segundo o portal, é apresentar uma introdução à filosofia da “qualidade total” aplicada à educação a fim de oferecer ferramentas conceituais e metodológicas, que permitam desenvolver processos de melhoria de serviços educacionais baseados na equipe docente.
A qualidade que se pretende -como resultado da educação básica- deve entender-se claramente como sua capacidade de proporcionar aos alunos o domínio dos códigos culturais básicos, as capacidades para a participação democrática e cidadã, o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas e continuar aprendendo, e o desenvolvimento de valores e atitudes de acordo com uma sociedade que deseja uma vida de qualidade para todos seus habitantes.
Está dirigido a diretores, docentes e/ou formador de formadores de educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio), que se sintam capazes de iniciar e participar ativamente em um processo dinâmico, sustentado e sistemático de melhora cotidiana das atividades realizadas diariamente em suas aulas e em suas escolas.
O desenvolvimento do curso será em 14 (Quatorze) semanas, sendo que 12 (doze) módulos contemplam o conteúdo a ser estudado e duas semanas são destinadas a atividades de ajuste conceitual, conclusão e avaliação final. Cada módulo corresponderá a uma semana de atividades.
O trabalho será realizado por meio de leituras, estudos e outras atividades, tais como participação nos fóruns e avaliação de leitura.
Para mais informações, é só clicar aqui.
As inscrições vão até o dia 21 de janeiro e o curso, que será dado em português, começa em 25 de fevereiro, seguindo até 3 de junho.
O objetivo do curso, segundo o portal, é apresentar uma introdução à filosofia da “qualidade total” aplicada à educação a fim de oferecer ferramentas conceituais e metodológicas, que permitam desenvolver processos de melhoria de serviços educacionais baseados na equipe docente.
A qualidade que se pretende -como resultado da educação básica- deve entender-se claramente como sua capacidade de proporcionar aos alunos o domínio dos códigos culturais básicos, as capacidades para a participação democrática e cidadã, o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas e continuar aprendendo, e o desenvolvimento de valores e atitudes de acordo com uma sociedade que deseja uma vida de qualidade para todos seus habitantes.
Está dirigido a diretores, docentes e/ou formador de formadores de educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio), que se sintam capazes de iniciar e participar ativamente em um processo dinâmico, sustentado e sistemático de melhora cotidiana das atividades realizadas diariamente em suas aulas e em suas escolas.
O desenvolvimento do curso será em 14 (Quatorze) semanas, sendo que 12 (doze) módulos contemplam o conteúdo a ser estudado e duas semanas são destinadas a atividades de ajuste conceitual, conclusão e avaliação final. Cada módulo corresponderá a uma semana de atividades.
O trabalho será realizado por meio de leituras, estudos e outras atividades, tais como participação nos fóruns e avaliação de leitura.
Para mais informações, é só clicar aqui.
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