terça-feira, 30 de março de 2010
Revista MERJ - "Media Education Research Journal" é lançada
A investigação sobre educação e pedagogia dos media, realizada por investigadores, professores e outros agentes será o foco desta nova publicação, a segunda a aparecer nos próximos meses, depois do anúncio de uma em Itália, da responsabilidade da MED - Associação Italiana de Educação para os Media.
Além de artigos no formato convencional a nova publicação admite textos mais curtos que dêem conta de investigações em curso e, além das recensões, aceita igualmente notas sobre materiais online e relatos críticos de conferências, colóquios, etc.
Entre os temas a valorizar, destacam-se os seguintes:
* Action research with Media students
* The relationship between theory and practice
* Assessing media learning
* The categorisation and assessment of creativity and originality
* The employability discourse
* How media literacy and media education relate* Media learning practices in 'Media 2.0'
* The Media teacher as researcher; and the academic as practitioner
* The boundaries of media education and within media education
* Pedagogy related to specific learning contexts (eg 14-19 diploma, 'reframing literacy' in primary education, production-based University learning) or progression between learning contexts.
Mais informação: AQUI
Fonte: culturamidiaeducacao.blogspot.com/ Educomunicação
Conae discute Sistema Nacional de Educação
No primeiro dia (29/03) de discussões na Conferência Nacional de Educação (Conae) os principais desafios apresentados pelos especialistas são a efetivação do Regime de Colaboração e aprovação de uma Lei de Responsabilidade Educacional. Os debates começaram oficialmente na manhã de ontem com o painel "Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação".
No painel, os artigos 23 e 211 da Constituição Federal foram lembrados pelos especialistas por definirem que a Educação brasileira deve ser feita em regime de colaboração por meio de legislação própria. Na opinião de Francisco Chagas, secretário executivo adjunto do MEC, é necessária a regulamentação da cooperação por meio de leis para que ela seja realmente efetiva.
"Hoje, o que existe são adesões às políticas, isso porque falta aos entes federados conduzir programas para a estrutura da Educação brasileira", lamenta.
O deputado federal Carlos Abicalil (PT-MT) explica que a grande dificuldade de efetivar o regime de colaboração no País decorre de vários fatores. "A Educação concorre com questões políticas, históricas e constitucionais - como é o caso do regime cooperativo. Temos ainda questões culturais, como o patrimonialismo, em que cada um que se elege governante na esfera federal, estadual ou municipal se sente organizador apenas da sua rede; e as questões de concorrência de competências entre estados e municípios, na qual muitas vezes nenhum, nem outro correspondem solidariamente", afirma Abicalil.
Na opinião do deputado, o grande diferencial que a Conae deve indicar é que a atual regulação não é suficiente, tanto para enfrentar a complexidade do sistema, como para superar os grandes desafios, entre eles o analfabetismo, a superação das desigualdades e a melhoria da qualidade da Educação.
Para o secretário adjunto do MEC, a Conae não deverá trazer uma proposta do PNE pronta, nem mesmo a regulação do sistema, ela deve fornecer as diretrizes. "Penso que sairemos com um texto sobre a responsabilidade educacional, disso não tenho nenhuma dúvida", ressalta Francisco Chagas. Segundo ele, além de ser muito debatido nas conferências municipais e estaduais, esse é um tema que já está em discussão tanto na Câmara, quanto no Senado.
"Não estamos falando apenas de responsabilidade em relação ao financiamento da Educação. Mas sim, em responsabilidade educacional em todos os sentidos. A sociedade brasileira começa a mudar em relação ao controle social. Hoje, os pais não querem saber apenas se tem lâmpada ou carteira na escola pública, eles querem saber se os filhos estão aprendendo" destaca Chagas. Para ele, a cada dia está aumentando a cobrança pela melhoria da qualidade da educação. "Não basta dizer se a nota fiscal está correta ou não. É preciso saber se os recursos utilizados na Educação estão se transformando em qualidade da aprendizagem dos alunos", conclui.
Especialistas apontam avanços e fragilidades do PDE
Os aspectos positivos e as fragilidades do Programa de Desenvolvimento da Educação Básica (PDE), lançado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC), foi o tema de discussão do colóquio "O PDE e a construção coletiva de referenciais para a efetivação da Qualidade Social da Educação". Realizado na tarde de ontem durante a Conae, o encontro teve como debatedores Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, Romeu Caputo, diretor de articulação e apoio ao sistema de Educação Básica do MEC, e Raquel Felau Guiosoni, secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE).
Embora haja consenso sobre os avanços que o programa trouxe para a Educação brasileira, os debatedores apontaram a falta de institucionalização como uma de suas principais fragilidades.
Para Mozart Neves Ramos é fundamental reconhecer os avanços que o PDE trouxe para a Educação no País. Entretanto, ele pondera que o fato de ser calcado em decretos e não em leis aprovadas pelo Congresso Nacional traz um grau de fragilidade política e operacional ao plano. "Com a mudança de governo, isso pode acarretar uma descontinuidade das políticas", analisa Mozart.
A secretária da CNTE acredita que esse fato faz com que o PDE se caracterize não como um plano de estado, mas como um programa de governo. "O PDE precisa de institucionalização. Defendemos que ele seja incluído no Plano Nacional de Educação (PNE)", enfatiza Raquel Guiosoni.
Em resposta a essa crítica, Romeu Caputo, do MEC, afirma que o PDE é um plano operacional, que tem por objetivo viabilizar as metas propostas no atual PNE. Ele reconhece que ainda há muito a ser feito e coloca como grandes desafios a inclusão de cerca de 680 mil crianças e jovens de 7 a 14 anos que ainda estão fora das salas de aula, assim como a ampliação da carga horária em sala de aula que segundo ele é muito baixa.
Raquel concorda que o programa do MEC possui muitos fatores positivos, entre os quais destaca a aproximação do ministério com os municípios. Entretanto, ela defende que a Educação precisa estar inserida em um projeto de nação, o que, segundo ela, não acontece hoje.
Mozart concorda com Raquel e entende que para a Educação alcançar esse patamar de questão de Estado, além da transformação do PDE em lei, é necessário que se regulamentação do Regime de Colaboração vinculado a uma Lei de Responsabilidade Educacional e que se amplie o apoio financeiro a todos os municípios e não apenas para aqueles com menor Índice de Desenvolvimento Educacional (Ideb), como ocorre hoje.
A valorização da carreira docente foi o ponto de consenso entre os participantes do colóquio. "É preciso atrair os melhores professores para a carreira docente e isso só é possível com salário inicial atraente, formação inicial e continuada de qualidade e plano de carreira", destaca Mozart.
Conae: divergências sobre sistemas de avaliação
Embora muitas especialistas da área educacional defendam que o sistema de avaliação no Brasil esteja consolidado, muitos pontos ainda causam divergências. Os usos e as formas de divulgação dos resultados foram pontos de embates entre os participantes do colóquio "Sistema Nacional de Avaliação como instrumento de qualidade e sua interface com o Plano Nacional de Educação e os planos decenais correspondentes", que ocorreu na tarde de ontem na Conae.
Durante sua apresentação, Reynaldo Fernandes, o ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e professor da Universidade de São Paulo (USP), explicou as limitações das avaliações educacionais e ponderou que a Educação tem um aspecto prático muito difícil de avaliar. Por outro lado, ele considera que o objetivo da escola é que o aluno aprenda e a utilização dos resultados é uma importante ferramenta de transparência e controle social. "Os pais gostam e têm o direito de saber como está a escola em que seus filhos estudam", afirma.
Na opinião do professor Luis Carlos de Freitas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as avaliações não são suficientes para abarcar tudo aquilo que acontece nas escolas. Além disso, ele criticou a utilização de rankings que "culpabilizam" principalmente as escolas e os professores e não as redes de ensino. "A avaliação de larga escala é para responsabilizar a gestão, não a escola", defende.
Ele aponta que o fato de as avaliações não levar em conta como os alunos chegam e a sua evolução é um grave problema do sistema de avaliação. "A base de dados dessas avaliações é uma fotografia, não acompanha o aluno ao longo do tempo", critica o professor Luis Carlos. A utilização de medidas de valor adicionado, que possibilita esse acompanhamento, é uma das maneiras de aperfeiçoar o sistema de avaliação, afirma Reynaldo.
A demora na apresentação dos resultados e a não utilização dos mesmos em ações que impactem diretamente as políticas públicas foi outro ponto destacado por Luis Carlos. Sobre o uso dos resultados, Ana Sueli Teixeira de Pinho, conselheira da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) criticou o fato de o MEC priorizar os municípios de menor Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) para concessão de apoio financeiro e técnico.
Segundo ela, é preciso rediscutir esse efeito. Pois se a rede é penalizada quando é feita a divulgação dos resultados, ela é beneficiada logo em seguida com o aporte de recursos e programas federais.
Durante o colóquio, a questão da remuneração por mérito não foi alvo de muitas divergências. Para Luis Carlos, esse tipo de política é uma bomba relógio, pois condiciona a remuneração do professor exclusivamente ao desempenho nas avaliações, o que pode impactar negativamente seu trabalho pedagógico e curricular. Além disso, ele acredita que no início pode até mobilizar o professor, mas há um limite para esse recurso. "É possível que com o tempo o professo se desmotive ainda mais, dadas as suas condições de trabalho", afirma ele.
Para Reynaldo é preciso ter cautela com a vinculação dos resultados das avaliações com a remuneração. "É impossível achar que se o aluno não aprende é responsabilidade exclusiva do professor. Alguns lugares estão passando o sinal vermelho e indo além do que tem que ir", alerta Reynaldo.
(*) A CONAE está acontecendo de 28 de março a 1º de abril em Brasília
Fonte: Todos pela Educação
Noite na biblioteca
segunda-feira, 29 de março de 2010
Conae: financiamento marca abertura
A expectativa é de que cerca de 3 mil pessoas participem da Conferência Nacional, que acontece até o dia 1º de abril. As discussões e debates que ocorrerão nesses cinco dias culminarão em diretrizes que devem subsidiar a elaboração do próximo PNE para o período de 2011 a 2020.
Além do tema central, seis eixos estarão presentes na Conae, são eles: papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade: organização e regulação da educação nacional; qualidade da Educação, gestão democrática e avaliação; democratização do acesso, permanência e sucesso escolar; formação e valorização dos profissionais da Educação; financiamento da Educação e controle social; justiça social, Educação e trabalho: inclusão, diversidade e igualdade.
Em sua fala, o ministro Haddad fez um balanço da Educação nos últimos anos do governo Lula. Ele ressaltou a importância de que, no processo de transição de governo, o País esteja maduro o suficiente para continuar a pensar a o ensino de forma conjunta e não priorizar apenas esta ou aquela etapa do ensino. "Se quisermos levar a Educação a sério é preciso pensar desde a creche até a pós-graduação", salientou o ministro.
O presidente Lula era aguardado, mas não compareceu à cerimônia de abertura. Em seu nome, Fernando Haddad afirmou que a Educação será um dos eixos centrais do segundo Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal, cuja divulgação está prevista para esta segunda-feira.
O ministro destacou em seu discurso as medidas que, em sua avaliação, impactaram positivamente o ensino no Brasil, como a criação do Fundeb e a aprovação do Piso Nacional do Magistério e da Emenda Constitucional 59/09, que acaba gradativamente com a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e amplia a obrigatoriedade do ensino de 4 a 17 anos.
Financiamento será um dos principais temas de discussão.
Além de estar presente no discurso do ministro da Educação, a ampliação dos recursos destinados à área esteve presente em todas as falas de ontem. Para Francisco das Chagas, secretário executivo adjunto do MEC, o País avançou com o Fundeb e a ampliação do orçamento do MEC, mas ponderou que ainda não o suficiente. Segundo ele, é preciso avançar em relação ao Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi) e ao investimento em relação ao percentual do PIB.
Na opinião do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, o Brasil já está maduro quanto à necessidade de que o próximo plano traga não apenas as metas, mas as fontes de recursos para torná-las concretas.
A senadora Fátima Cleide (PT-RO), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado, também defendeu a vinculação de um percentual do PIB capaz de financiar as políticas educacionais e garantir a valorização dos profissionais da área.
Em busca de uma construção participativa
Francisco das Chagas ressaltou o caráter participativo da Conae. Segundo ele, em 2009 ocorreram 1891 conferências municipais ou intermunicipais, 27 estaduais e 337 conferências livres, mobilizando cerca de 3 milhões de pessoas.
O papel do MEC na Conferência, segundo Haddad, é servir de ponte entre a vontade dos delegados eleitos para a Conae e os legisladores. "O novo PNE tem que ser muito melhor que o plano atual", afirma. O ministro espera "comprometer a classe política" e aprovar ainda em 2010 o novo plano. O grande desafio, aponta Chagas, é que o PNE seja cumprido pelo novo governo que assuma a partir do ano que vem, tornando-se efetivamente um plano de Estado.
"Não tenho dúvidas de que vamos aprovar o melhor plano de Educação para os próximos dez anos", disse Ângelo Vanhoni.
Próximas discussões
Nesta segunda-feira, o movimento Todos Pela Educação fará cobertura jornalística do painel "Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação" e dos colóquios "Sistema Nacional de Avaliação como instrumento de qualidade e sua interface com os Planos Nacionais de Educação e os planos decenais correspondentes" e "Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a Construção Coletiva de Referenciais para a Efetivação da Qualidade Social da Educação", que contará com a participação de Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento.
Fonte: Todos pela Educação
quinta-feira, 25 de março de 2010
A Gazeta do Oeste dá início às atividades do programa Ler para Saber Mais
Para a edição deste ano há novidades. “Comemorando os cinco anos do programa teremos um evento aberto em outubro com a presença de Ezequiel Teodoro, uma das maiores autoridades em leitura no país”, informou Marcos Antonio.
O coordenador do Ler para Saber Mais afirmou que as escolas interessadas em participar do programa ainda podem se inscrever. É necessário preencher a ficha que está disponível no site da GAZETA (www.gazetadooeste.com.br), no link do Caderno Escola, entregar na recepção do jornal e fazer uma assinatura anual – que dará direito a instituição receber uma quantidade de jornais para trabalhar em sala de aula. A escola precisa ter modalidade de ensino fundamental, do 6º ao 9º ano e Ensino Médio – níveis atendidos pelo programa.
Fonte: A Gazeta do Oeste/ Texto: Daniele Silveira/ Foto: Ednilto Neves
O Liberal na Escola promove seminário em Belém
Concursos regionais devem estimular novos autores e escritores brasileiros
O projeto do deputado Almeida (no. 4.555/2008) acrescenta o inciso VI ao artigo 13 da Lei no. 10.753/2003, que instituiu a Política Nacional do Livro. O referido artigo determina que cabe ao Poder Executivo criar e executar projetos de acesso ao livro e incentivo à leitura, ampliar os já existentes e implementar outras ações. Entre as ações já previstas pela lei está a adoção de tarifa postal preferencial reduzida para o livro brasileiro, que ainda não está em vigor e já foi motivo de pedido de informações do deputado ao Ministério das Comunicações.
Com a aprovação do projeto, o Poder Executivo também ficará responsável por promover concursos regionais para incentivar e descobrir novos autores. "A produção literária brasileira é riquíssima, mas são poucos os autores que conseguem viabilizar suas obras. Esses concursos servirão não apenas para a descoberta de novos talentos, mas também para dar visibilidade aos escritores iniciantes", destacou o deputado.
O projeto de Almeida recebeu parecer favorável do deputado Pedro Wilson (PT-GO), na Comissão de Educação e Cultura, e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, com trâmite conclusivo nas comissões da Câmara dos Deputados.
Fonte: Assessoria de Imprensa/ Sérgio Wesley
sexta-feira, 19 de março de 2010
E-learning: ¿habrá analfabetos digitales?
Autora: Daniela Siebert/ Cristina Papaleo
Editor: José Ospina Valencia
"Las computadoras y el Internet se vuelven cada vez más importantes para el aprendizaje. Sin embargo, hay muchos que todavía no cuentan con estos medios y corren peligro de convertirse en 'analfabetos digitales'.
Los tiempos en que los medios digitales eran sólo cosa de informáticos quedaron atrás hace mucho. La transmisión y el intercambio de conocimientos se realizarán en el futuro a través del ordenador y de la red, pronostican los expertos.
Pero una cosa es poseer una computadora y otra diferente es saber y poder usarla. “Estamos frente a dos problemas: la exclusión digital y el analfabetismo digital, y ambos cobran cada vez más importancia”, dice el experto británico en e-learning Graham Attwell. Para esta problemática hay dos soluciones, advierte el pedagogo, docente invitado de la Universidad de Bremen, al norte de Alemania."(...)
Para ler tudo, clique aqui.
Fonte: Deutsche Welle
Novo Plano Nacional de Educação é tema do 19º kit
A iniciativa é uma realização do movimento Todos Pela Educação em parceria com o Unicef, e tem apoio do Grupo ABC e da produtora Friends Áudio. O projeto consiste em enviar aos radialistas de todo o País um kit mensal com informações, depoimentos de radialistas, artistas e atletas; músicas e spots com dicas de como a população pode fazer a sua parte pela melhoria da Educação.
Acompanhar de perto as discussões da Conae e a elaboração do PNE são as dicas do mês. O kit de março também lembra que não há Educação de qualidade sem professores motivados e valorizados. Por isso professores, pais e alunos devem ficar atentos a essa questão neste momento tão decisivo para a Educação brasileira.
O depoimento do mês é do ex-jogador de futebol Raí. O craque destaca a importância de os radialistas levarem o tema da Educação de qualidade para todo o País. O kit também traz uma entrevista com a atriz Nicete Bruno, feita por Gilberto Dimenstein no quadro Prazer em Aprender da rádio CBN.
Da Rádio Serrana de Araruna-PB, Marcos Lima lembra que, mais do que nunca, a Educação precisa estar na agenda dos brasileiros, e convoca todos os radialistas a mobilizar a sociedade em torno das discussões do novo PNE. O radialista do mês é Alan Feitosa, da Rádio 103 FM de São Domingos do Maranhão.
"No Ar: Todos Pela Educação" também conta com o apoio da Abert - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, das Associações Estaduais de Rádio e Televisão e do GPR - Grupo de Profissionais do Rádio.
Mais informações:
Todos os materiais do projeto estão disponíveis e podem ser baixados pela internet no site do Todos Pela Educação
quinta-feira, 18 de março de 2010
Campanha da ONU quer combater o ''jeitinho brasileiro''
A iniciativa vem de uma consulta popular que ajudou a definir o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD: Valores de Vida. O estudo será dividido em quatro cadernos mensais, lançados a partir de março. Serão publicados produtos inéditos, como o perfil dos valores das regiões brasileiras e o índice de Valor Humano, um indicador que mede o quão consciente a pessoas estão sobre sua conduta.
“Na consulta popular as pessoas disseram que parte dos problemas tem a ver com ‘o jeitinho brasileiro’”, conta o responsável pelo relatório, Flávio Comim. Com o problema em mãos o próximo passo era encontrar soluções para superá-lo. O PNUD, então, criou a campanha Mostre seu Valor, composta por um site colaborativo no qual é possível postar dicas de atitudes responsáveis, sugestões de políticas públicas e ainda fotos e vídeos relacionados com o tema.
“A ideia da campanha é tornar as pessoas ativas e fazê-las pensar juntas em uma solução”, conta Comim. “Para mudar o país, não basta ter mais professores e mais policiais. É preciso mudar a pessoa que origina o problema”, conta.
Os cadernos com o resultado da campanha serão em um formato menos acadêmico do que os anteriores e trarão o ranking atualizado do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).
Fonte: Portal Aprendiz/ Sarah Fernandes
Professor ensina cego a ter visão
O Senac ensinou um grupo de cegos não apenas a fotografar, mas a usar a máquina pra denunciar - é como se, na prática, ganhassem uma visão. O grupo se dedicou a denunciar a difícil acessibilidade das ruas de São Paulo e, usando os mais distintos sentidos, está mostrando agora seu trabalho numa exposição.
Esse caso serve como símbolo para que a sociedade valorize cada vez mais o professor que, se estimulado, é capaz de fazer, de certa forma, até um cego ganhar visão.
Um mau professor é capaz de fazer justamente o contrário - impedir que alguém enxergue o mundo.
PS: Recebi dezenas de e-mails me acusando de ser contra o professor por criticar a pauta de reivindicação da greve. Pedem menos restrição ao absenteísmo e menos provas de mérito. Isso, para mim, é justamente prejudicar o professor, passando a imagem de que são faltosos ou relapsos, incapazes de passar por um prova.
Justamente porque acho o professor a mais importante profissão de uma sociedade, considero essa pauta de reivindicação uma total falta de visão.
Bom professor não tem medo de prova e aposta no talento - tanto dele como de seus alunos.
O resto é cegueira. Inclusive dos pais que não se revoltam contra o sindicato.
Fonte: Portal Aprendiz/ Gilberto Dimenstein
terça-feira, 16 de março de 2010
Definição precoce
Disparidades no ensino médio fazem elite se perpetuar nos postos do poder.
Lúcia Müzell, de Paris/ Revista Educação
Não é só no Brasil que o ensino médio é encarado como um momento-chave no futuro educacional dos jovens. O lema que proclama liberdade, igualdade e fraternidade na República Francesa esconde uma realidade bem diferente para os adolescentes em vias de decidir o futuro.
Desinteresse, falta de recursos ou entrada precoce no mundo do trabalho se intensificam em um sistema no qual os menos favorecidos têm 20 vezes menos chances de conseguir um lugar de destaque em uma sociedade que, por tradição secular, perpetua as elites no poder. Na França, "menos favorecidos" são aqueles cuja renda familiar está em torno de 1.343? - valor do salário mínimo local, equivalente a R$ 3.440. Essas famílias costumam receber ajudas adicionais do governo, que podem atingir até 1.000? a mais.
O assunto vai e volta na imprensa num ritmo impressionante. Na última das polêmicas, o governo da França e as grandes écoles francesas - instituições de formação de excelência em nível superior em que 90% dos estudantes são "de família" -, se enfrentaram em torno de uma proposta do Estado segundo a qual as instituições deveriam passar a receber 30% de alunos bolsistas até 2012. Mais uma vez, sobrou para o ensino médio - chamados de estudos secundários -, cujas disparidades na qualidade foram de pronto apontadas pelos diretores de grandes écoles como a principal causa para os níveis tão baixos de admissão entre as classes baixas.
E não se pode negar que eles têm razão. Enquanto a média nacional de aprovação é de pelo menos 80% dos alunos no Baccalauréat (ou simplesmente Bac), o exame nacional obrigatório para o ingresso no ensino superior, essa porcentagem cai para 50% entre os filhos de trabalhadores.
O desafio dos liceusMas também não se pode dizer que o ensino seja ruim - longe disso. A principal lacuna se forma, na realidade, na hora de estabelecer qual o tipo de Bac os jovens de origem modesta poderão conseguir. Dependendo do histórico escolar, os estudantes não têm sequer direito de tentar os Bacs mais prestigiados, como o científico, destinado para a área de exatas, a porta de entrada inicial para as grandes écoles de engenharia, administração e comércio.
Um exemplo: Jean-Pierre, estudante de um colégio ordinário em Saint-Dennis, na periferia norte de Paris, perdeu o pai quando estava no penúltimo ano do ensino fundamental. Por conta do trauma, acabou repetindo o ano e continuou com notas baixas, porém suficientes, até o final do primeiro ciclo da escolaridade. A surpresa veio quando sua mãe foi inscrevê-lo no liceu para iniciar o ensino médio: Jean descobriu que suas notas lhe permitiam ingressar somente em um estabelecimento profissional que visa a formar para carreiras técnicas como eletricista ou padeiro, através de um Bac profissional obtido ao final dos estudos. Ou seja, a sorte de Jean-Pierre estava lançada aos 15 anos de idade.
"Minha mãe teve de implorar para que eu pudesse entrar em um liceu comum, porque o caminho profissional é praticamente sem volta", conta o jovem, que agora se prepara para as provas do Bac geral, em junho, que permitem ingressar em qualquer universidade. "Sinceramente, não sei se teria continuado em um liceu profissional. Seria como se não tivessem servido para nada tantos anos de escola."
Nos liceus, o desafio é minimizar as disparidades em termos de exigências de estudos verificadas no cotejo entre estabelecimentos públicos e privados. Superficialmente, as diferenças não saltam aos olhos. Seja em um ou em outro, no Quartier Latin ou na periferia, os alunos dos liceus têm uma carga pesada de aulas: em média, passam seis horas por dia na classe e levam para casa o equivalente a pelo menos mais uma hora de revisão em exercícios. Nos sábados, têm ainda toda a manhã na sala de aula. A diferença é o quanto os alunos se engajam durante todo esse tempo que passam nos colégios.
Como no Brasil, a pedra que trava o sistema é o meio social onde uns e outros vivem. Nas periferias, é comum que as preocupações externas sejam muito mais determinantes do que a solução das equações de matemática: é um pai que, imigrante ilegal, está ameaçado de expulsão, um irmão que se envolveu com quem não devia, uma mãe que precisa de ajuda no pequeno negócio da família.
Dever de origemPor conta disso, e por mais que lutem contra a maré, os professores da rede pública sabem que não podem exigir de seus alunos o mesmo empenho dos estudantes que, fechados os livros, só têm preocupações como frequentar aulas de piano ou escolher um novo aplicativo para o iPhone. Os jovens que frequentam os colégios tradicionais trazem no seio familiar a inspiração e mesmo a obrigação de um futuro promissor, ao passo que, entre os menos favorecidos, um percurso universitário é muitas vezes um degrau inédito na história da família.
Quentin Le Gall, 15 anos, é um típico aluno da classe média alta francesa. Estuda em um dos liceus privados mais tradicionais da capital, o Stanislas, por onde passaram nomes como o ex-presidente Charles de Gaulle. Filho de pai e mãe normaliens, ou seja, que cursaram a Escola Normal Superior, o jovem teve desde sempre o destino traçado pelos pais: não lhe resta outra alternativa a não ser ingressar em uma grande école. "Estou estudando para o Bac científico e gosto bastante de física e química", explica, antes de fazer ironias sobre os jovens que escolhem os outros tipos de exames, considerados por ele como os "para os menos esforçados". Quentin suspira, e completa, olhar blasé montado no rosto: "de qualquer forma, não tenho outro caminho para seguir".
Primeiro da classe, estuda todos os dias até as 22 horas e só tem as tardes de domingo para se divertir. No seu colégio, como em tantos outros estabelecimentos privados de luxo espalhados pelo país, os alunos são obrigados a terminar os estudos com fluência em inglês e bons conhecimentos em uma terceira língua. "Eu sei que, sendo assim, o meu futuro é garantido. Ainda tenho bastante tempo para aproveitar a vida. Tenho certeza de que o esforço de agora será recompensado mais tarde", diz o garoto, que não foi autorizado pelos pais a ser fotografado pela reportagem.
"A maioria dos problemas tem raiz em uma mesma causa: o elitismo republicano das nossas escolas, a cultura da classificação e da eliminação precoce, a tolerância às desigualdades e à reprodução deste cenário. A escola francesa é muito seletiva, e desde muito cedo", analisa o sociólogo Christian Baudelot, especialista em educação e sociologia do trabalho. "O centro dos nossos problemas se situa na base do sistema: a França não soube se dotar de um verdadeiro tronco comum que consiga assegurar uma formação elevada para o pior dos alunos, que estude no pior dos colégios."
Ele critica o fato de o país estimular cada vez mais os diplomas de elite, o que traz como efeito perverso a desqualificação dos demais, de forma que só quem consegue um bom diploma alcançará uma carreira promissora. O sociólogo afirma que estudos comparativos com outros países desenvolvidos mostram que, quanto mais rico, mais massificada é a educação média de qualidade e o nível superior. "Na França, o sistema vai levando o aluno que está fora da elite ao fracasso desde muito cedo, porque a massificação do ensino superior não é vista como algo positivo."
Medo do fracasso induz à mediocridadeAlém de não contar com essa pressão familiar e da sociedade, os estudantes menos abastados são vítimas do objetivo de "repetência zero", fixado pelo governo ao longo dos últimos anos. O plano apareceu em reação aos números cada vez mais alarmantes de abandono precoce dos estudos. Em 2008, verificou-se que um a cada quatro alunos não compreendia o que era dito em aula; do total de alunos com dificuldades de aprendizagem, 84% são de origem modesta e nada menos do que 20% dos 750 mil alunos do ensino secundário estavam deixando a escola sem qualquer diploma ou qualificação. Uma pesquisa do Ministério da Educação constatou que quase todos os alunos que deixavam classes escolares achavam as aulas chatas e monótonas. Em outras palavras, desmotivação pura.
Mas ao invés de melhorar a qualidade do ensino, o resultado do plano foi uma tolerância muito maior à mediocridade estudantil, em nome da diminuição da desistência. Aos pais que têm condições e, sobretudo, visão estratégica restou matricular os filhos nos cursos de reforço escolar, que infestaram as cidades francesas a partir de 2006. "A ideologia progressista que dominava as nossas escolas foi cedendo a uma via reacionária, que acha que se vai reconquistar a motivação dos alunos por meio de mais disciplina, metas e menos integração com o mundo dos estudantes", avalia François Dubet, sociólogo da educação e especialista em marginalidade juvenil. "A consequência óbvia é que cada vez mais os alunos não querem trabalhar em classe, se tornam violentos, preferem entrar em um emprego qualquer porque acham que, trabalhando, estão aprendendo mais do que na sala de aula."
No ano passado, o governo francês aumentou o suporte escolar público para os alunos em dificuldade. Dubet pondera que a iniciativa pode ser altamente estigmatizante, e somente se torna eficaz se os professores diversificarem os métodos pedagógicos de acordo com o perfil de cada classe, de cada aluno. Ele lembra que os países que melhor se destacam nesse sentido são os que adotam, por exemplo, exercícios diferenciados entre os alunos, ao mesmo tempo em que mantém a unidade da turma. Uma forma, garante o especialista, de aumentar a motivação dos alunos que ficaram para trás e que assim poderão enxergar o próprio progresso, ao invés de só se verem afundando cada vez mais no conteúdo ensinado.
Outro caminho, conforme Dubet, seria revalorizar a via profissional dos estudos, hoje soterrada sob uma infinidade de preconceitos. "Os diplomas profissionais muitas vezes viabilizam empregos mais sólidos e bem remunerados do que os diplomas gerais. Sem contar que muito mais vale um diploma profissional do que nada."
segunda-feira, 15 de março de 2010
Leitor dedica mais tempo a jornal do que a notícia on-line
Leitores americanos gastam cerca de 20 vezes mais tempo lendo jornais em papel do que o noticiário na internet, mostram pesquisas. Enquanto o tempo médio gasto com o noticiário on-line é de 75 segundos por dia, aos jornais impressos os americanos reservam 26 minutos diários. Além disso, apenas 3% das notícias nos EUA são lidas em websites.
As conclusões são do economista-chefe do Google, Hal Varian, e foram expostas em workshop nesta semana em Washington sobre o futuro do jornalismo. São amparadas por pesquisas feitas em 2009 por institutos renomados como o Pew Research Center e o Laboratório de Jornalismo da Fundação Nieman.
"Há uma razão para o pouco tempo que os leitores gastam com notícias on-line: a maior parte dessa leitura se dá durante o trabalho", disse Varian, segundo discurso postado no blog do Google.
Por isso, lembrou ele, em 2008 (o último dado disponível), jornais e revistas americanos receberam o quádruplo da verba para anúncios destinada aos websites, perdendo apenas para a TV.
Com a circulação dos jornais caindo e os leitores na internet aumentando, editores nos dois meios buscam formas de explorar melhor a integração das duas plataformas (pelos números da Nieman citados pelo executivo, os jornais impressos tiveram em média 117 milhões de leitores ao mês nos EUA em 2008, ante 70 milhões on-line em junho último).
E o Google, com seu Google News agregando conteúdo muitas vezes exclusivo de outros veículos, viu-se na berlinda recentemente. Mas Varian diz que a empresa quer trabalhar com os jornais e vê nichos.
Neste mês, a mega-agência de notícias Associated Press somou-se a um grupo de jornais que vai do "Financial Times" ao "Wall Street Journal" e o "Le Figaro" e passará a cobrar pelo acesso a parte de seu conteúdo on-line fornecido no novo iPad.
Fonte: Folha de São Paulo/ Dinheiro - Texto Luciana Coelho (13/03/2010)
Como você acompanha a Educação do seu filho na escola?
Diversos estudos e pesquisas já comprovaram que pais que acompanham a vida escolar do filho têm mais chances de vê-lo com bom desempenho na escola. Mas qual é a melhor maneira de apoiá-lo a aprender mais? A reportagem de capa da revista Época desta semana traz algumas pistas responder a essa questão.
A matéria foi feita a partir da pesquisa “A participação dos pais na Educação dos filhos”, divulgada pelo Todos Pela Educação em novembro do ano passado. O estudo deixa claro que os brasileiros valorizam a Educação dos filhos e dizem participar das atividades escolares, mas nem sempre dão prioridade ao que é mais importante: o aprendizado.
Conferir as notas, a freqüência e a assiduidade das crianças é mais comum do que acompanhar as lições de casa, ir à escola ou conversar com os professores. “Há mais cobrança do que incentivo”, diz a reportagem, apontando ser esta uma dos principais desafios para os pais.
A revista traz exemplos de meninos e meninas que conseguiram aprender mais e passaram a tirar boas notas. Vale a pena conferir as dicas de como garantir uma boa Educação para o seu filho! << action="5&mID="6415">>
quinta-feira, 11 de março de 2010
O mago revelado!
Actualmente Moore trabaja en una revista underground, Dodgem Logic; en una novela, Jerusalem, y en una guía sobre la magia. Porque, veréis, Moore practica la magia, y no la del tipo conejo-y-chistera. Hace poco le telefoneamos a su casa en Northampton y, al asegurarnos él que tenía una taza de té en la mano y “todos los tés que hagan falta a mi disposición”, quedó claro que Mr. Moore estaba más que dispuesto a hablar con nosotros durante largo rato sobre su trabajo y sus ideas. Y, sí, durante nuestra conversación surgió la magia".
Cultura Ambiental nas Escolas: Iniciativa da TetraPak
Para conhecer os programas, clique abaixo :
Cultura Ambiental nas Escolas
Rota da Reciclagem
Twitter @CulturaAmbiental
"Nativos digitais" - uma designação apropriada?
O motivo imediato é um texto da revista The Economist (Monitor: The net generation, unplugged ), no qual surge a pergunta: "Is it really helpful to talk about a new generation of 'digital natives' who have grown up with the internet?"
O texto desta revista reporta-se, por sua vez, a um artigo publicado em 2008 pelo British Journal of Educational Technology (The ‘digital natives’ debate: A critical review of the evidence), no qual se expressa algum distanciamento relativamente ao conceito de Prensky.Enfim, aqui ficam alguns passos de um debate em curso, que importa prosseguir.
Fonte: Manuel Pinto/Educomunicação
Arranca la segunda edición de “Aprendamos a entender los medios de comunicación social”
El Colegio Alemán de Madrid ha sido el escenario elegido para el comienzo de la segunda edición del proyecto “Aprendamos a entender los medios de comunicación social”, puesto en marcha por la Asociación de la Prensa de Madrid (APM) y la Obra Social La Caixa. El miércoles 10 de marzo, los periodistas Xoán Lois Luaces y Lucía Herranz mostraron a más de 100 alumnos de 4º curso de la ESO cómo funcionan los distintos medios de comunicación, cómo seleccionan las noticias y cómo tienen que elaborarlas en función de si se trata de prensa, radio, televisión o Internet.
Los jóvenes, con edades comprendidas entre los 15 y los 16 años, tuvieron ocasión de comparar de qué forma se ofrece una misma noticia en los distintos medios informativos. Asimismo, manejaron los periódicos del día y tuvieron ocasión de analizar por grupos los contenidos de la prensa.
Durante los próximos días podrán hacer sus primeros “deberes periodísticos”, consistentes en la realización de ejercicios de carácter elemental como la titulación de noticias, elaboración de pies de fotos, reordenación de los párrafos de crónicas conforme al tradicional esquema de la pirámide invertida y otros. Cada alumno recibió además una colección de portadas de periódicos con noticias históricas.
El miércoles, 17 tendrá lugar el segundo de los talleres en el Colegio Alemán. Sin embargo, el proyecto “Aprendamos a entender los medios de comunicación social” no busca despertar vocaciones periodísticas, sino imbuir en los jóvenes la necesidad de estar informados para que sean ciudadanos conscientes de sus derechos y de sus obligaciones. Y la mejor forma de estimular la necesidad de información es, sin duda, enseñarles desde el principio a entender el funcionamiento de los medios.
Este año está previsto que participen en el proyecto cerca de mil alumnos de 4º de la ESO, pertenecientes a doce colegios e institutos madrileños. Los conferenciantes son periodistas socios de la Asociación de la Prensa de Madrid con amplia experiencia profesional y docente, seleccionados preferentemente entre los que se encuentran en paro.
El director del proyecto es el periodista y profesor universitario Manuel de Ramón. El pasado curso 2008-09 se realizó con carácter experimental en seis institutos y colegios de la Comunidad de Madrid y participaron en él unos 400 alumnos. El resultado positivo de la experiencia animó a sus promotores a extenderla al presente curso.La iniciativa es coordinada por el Departamento de Formación y Empleo de la APM (formacionyempleo@apmadrid.es)
Fonte: Associação de Imprensa de Madrid
terça-feira, 9 de março de 2010
Guia Internet nas Famílias
O guia está disponível para os jornais brasileirosa também, através da WAN (World Association of Newspaper). Em breve, poderá estar circulando em algumas cidades brasileiras.