Projeto de lei em tramitação no Senado prevê a mostra de pelo menos duas horas mensais de filmes nacionais em escolas públicas e privadas. Veja matéria abaixo publicada no jornal Gazeta do Povo (PR)
A exibição de filmes nacionais em todas as Escolas brasileiras, públicas e privadas, que atendem crianças e jovens, com idades entre 4 e 18 anos, pode se tornar obrigatória. O Projeto de Lei 185/2008, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em tramitação no Senado Federal prevê a exibição de no mínimo duas horas mensais de filmes de produção nacional. A obrigatoriedade é apresentada como componente curricular da Educação infantil, ensino fundamental e médio.
A proposta segue em caráter conclusivo na Comissão de Educação, Esportes e Cultura do Senado e pode ser aprovada nas próximas semanas, sem necessidade de passar por votação em plenário. Depois segue para a aprovação na Câmara dos Deputados.
Conhecido por ser um político engajado nas causas educacionais, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) já foi ministro da Educação na primeira gestão do presidente Lula. Atualmente é membro da Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal. De acordo com Buarque, a ideia é que crianças e adolescentes em idade Escolar tenham acesso ao cinema. Para o senador, o ideal seria que as Escolas fossem palcos de outras manifestações artísticas. “Se pudesse ter uma orquestra sinfônica ou teatro em todas as Escolas seria ótimo. Mas é muito caro. O cinema é barato porque pode ser passado até pelo DVD”, diz.
Com cuidado
A ideia de usar o cinema nas Escolas não é nova. O uso de filmes como recurso pedagógico ocorreu desde a disseminação do videocassete doméstico, no fim da década de 80. A tecnologia desenvolveu, veio o DVD e projetores digitais, que hoje são comuns em Escolas particulares. Nas Escolas da rede pública o mais comum é a presença da televisão em sala de aula.
Mesmo assim, a proposta do senador é analisada com cuidado pelos educadores. Há mais de 20 anos atuando como professora de Literatura, Rosa Loberto Costa diz que sempre usou o recurso em sala de aula. “É muito bom fazer o contraponto entre o filme e a obra literária”, afirma. Atual¬mente Rosa ministra aulas no colégio Dom Bosco, em Curitiba, e ressalta que a exigência de duas horas é um certo exagero. “Não temos tanta produção nacional assim, principalmente para o público infantil. Mesmo com os adolescentes temos de trabalhar com recortes, devido ao excesso de sensualidade”, afirma.
O doutor em Comunicação e professor de História do Cinema da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Renato Luiz Pucci Júnior questiona se todas as Escolas brasileiras terão condições técnicas de exibir filmes. “Passo muito filme em sala de aula e é preciso ter uma estrutura mínima. Em classes grandes não há como exibir o filme numa tevê pequena. É necessário um mínimo de qualidade técnica para exibição. Talvez pudesse ser adotado como algo optativo, dependendo das condições de cada Escola”, opina.
A diretora do Departamento de ensino fundamental da Secretaria Municipal da Educa¬ção, Nara Luz Salamunes, ressalta que o filme não deve ser usado pela Escola sem ter um cunho didático-pedagógico. “Não dá para ver o filme em aula só por divertimento. A obrigatoriedade não deveria tomar o horário da Escola, que já é muito curto. Poderia entrar como atividade complementar no contraturno”, diz.
Mudança
Um dado curioso em torno da matéria é que a relatora do projeto, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) mudou de opinião com relação à proposta justamente na época da estreia do filme Lula, o Filho do Brasil, em novembro do ano passado.
Primeiro a relatora indicou a rejeição da proposta e depois voltou atrás, sugerindo a aprovação. De acordo com a assessoria de imprensa da senadora, a alteração na relatoria do projeto foi feita em maio de 2008, mas só passou pela votação da Comissão no fim do ano. A assessoria ainda esclarece que a mudança ocorreu após convencimento da relatora por parte do autor do projeto. Já o senador Buarque ressalta que não há sentido em levantar tal polêmica. “A relatora é do DEM, partido de oposição ao governo. Pra que ela ia tentar passar uma lei que beneficia o Lula? Quando esta lei passar pela Câmara e for para a sanção do presidente, provavelmente já não seja mais o Lula”, afirma.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Números escondem vidas
Artigo de Lygia de Sousa Viégas (*) publicado na Folha de Sâo Paulo em 23/02/2010
Os dados recentes da Educação brasileira atualizam uma discussão que povoa o mundo Escolar: a reprovação no primeiro ano do ensino fundamental. O número agora apresentado, se analisado apenas sob o ponto de vista estatístico, parece pouco: a cada cem crianças, quatro são reprovadas. No entanto, devemos lembrar que os números escondem muitas vidas, pedindo reflexão.
Os caminhos são vários. Sem pretender esgotar o assunto, sinalizo dois extremos. De um lado, o mais óbvio, e que revela um traço da cultura Escolar em nossa sociedade: a suposição de que "é normal que alguns alunos fiquem para trás", cuja consequência no dia a dia é reforçar preconceitos em torno de alunos, que são, por vezes de maneira precoce, tratados como "aqueles que não têm condição de aprender".
Com isso, a reprovação é vista como responsabilidade apenas desses alunos, que "não têm competência intelectual".
Tratados como incapazes, eles aprendem na Escola que lá não é lugar para eles. No futuro, muitos dirão "abandonei a Escola", sem se dar conta de que foi a Escola que os abandonou.
A estrutura (que acompanha a história da Educação brasileira há décadas quase de forma intocada) foi um dos motes para a implantação do ensino fundamental de nove anos, que veio acompanhada da promessa de alfabetizar todas as crianças antes dos sete anos, direito que faltava aos mais pobres e que, se supunha, os fazia reprovar logo ao entrar na Escola.
No outro extremo, um "novo" aspecto deve compor a leitura desse índice, apontado por alguns como pequeno: diversos Estados e municípios implantaram políticas que proíbem a reprovação, produzindo como efeito que um número significativo de crianças passa de ano sem de fato aprender.
Basta olhar com atenção para notar que menos da metade dos municípios brasileiros registrou reprovações no primeiro ano. Assim, os alunos concluem o ensino fundamental e melhoram a estatística brasileira.
Pelos números, parece um bom resultado, mas o fato é que, mesmo dentro das Escolas, eles permanecem excluídos e abandonados ao próprio azar.
Esses dois extremos da situação apontam para um aspecto comum: o descompromisso político com a melhoria da Escola, sobretudo quando voltada para a população mais pobre. Saibamos: em termos de Educação, os números não revelam a realidade! O fato é que ainda temos muito que avançar.
(*) LYGIA VIÉGAS é mestre e doutora em psicologia Escolar pelo Instituto de Psicologia da USP. Atualmente, coordena o curso de Psicologia da Faculdade São Bento da Bahia.
Os dados recentes da Educação brasileira atualizam uma discussão que povoa o mundo Escolar: a reprovação no primeiro ano do ensino fundamental. O número agora apresentado, se analisado apenas sob o ponto de vista estatístico, parece pouco: a cada cem crianças, quatro são reprovadas. No entanto, devemos lembrar que os números escondem muitas vidas, pedindo reflexão.
Os caminhos são vários. Sem pretender esgotar o assunto, sinalizo dois extremos. De um lado, o mais óbvio, e que revela um traço da cultura Escolar em nossa sociedade: a suposição de que "é normal que alguns alunos fiquem para trás", cuja consequência no dia a dia é reforçar preconceitos em torno de alunos, que são, por vezes de maneira precoce, tratados como "aqueles que não têm condição de aprender".
Com isso, a reprovação é vista como responsabilidade apenas desses alunos, que "não têm competência intelectual".
Tratados como incapazes, eles aprendem na Escola que lá não é lugar para eles. No futuro, muitos dirão "abandonei a Escola", sem se dar conta de que foi a Escola que os abandonou.
A estrutura (que acompanha a história da Educação brasileira há décadas quase de forma intocada) foi um dos motes para a implantação do ensino fundamental de nove anos, que veio acompanhada da promessa de alfabetizar todas as crianças antes dos sete anos, direito que faltava aos mais pobres e que, se supunha, os fazia reprovar logo ao entrar na Escola.
No outro extremo, um "novo" aspecto deve compor a leitura desse índice, apontado por alguns como pequeno: diversos Estados e municípios implantaram políticas que proíbem a reprovação, produzindo como efeito que um número significativo de crianças passa de ano sem de fato aprender.
Basta olhar com atenção para notar que menos da metade dos municípios brasileiros registrou reprovações no primeiro ano. Assim, os alunos concluem o ensino fundamental e melhoram a estatística brasileira.
Pelos números, parece um bom resultado, mas o fato é que, mesmo dentro das Escolas, eles permanecem excluídos e abandonados ao próprio azar.
Esses dois extremos da situação apontam para um aspecto comum: o descompromisso político com a melhoria da Escola, sobretudo quando voltada para a população mais pobre. Saibamos: em termos de Educação, os números não revelam a realidade! O fato é que ainda temos muito que avançar.
(*) LYGIA VIÉGAS é mestre e doutora em psicologia Escolar pelo Instituto de Psicologia da USP. Atualmente, coordena o curso de Psicologia da Faculdade São Bento da Bahia.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Time de educadores indica sites infanto-juvenis de qualidade
Pais e professores sempre se perguntam: que sites são indicados para as crianças e jovens? Tamanha a diversidade, realmente , às vezes, fica muito difícil fazer uma boa varredura na rede e descobrir coisas interessantes. Neste sentido, merece atenção um recente trabalho produzido pelo portal Educar para Crescer, da Editora Abril. A equipe listou uma série de sites infanto-juvenis e solicitou uma avaliação de um time de cinco educadoras. Foram indicados 33 sites, dos mais diversos gêneros e propostas.
O time de educadores foi composto por Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS; Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania; Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP; e Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.
A revistapontocom reproduz, abaixo, alguns dos sites indicados. A lista completa você acessa clicando na página do portal. Se você, leitor, conhece outros sites infanto-juvenis de qualidade e gostaria de compartilhar, escreva para nós divulgarmos também a sua indicação.
Confira:
Atividades Educativas
Reúne diversas atividades educativas para crianças e adolescentes. Aproxima-se de uma enciclopédia interativa, abordando assuntos para diferentes idades, inclusive temas relacionados à educação especial. É recomendado para todas as idades. Crianças a partir dos 9 anos podem navegar de forma autônoma e explorar bem seus recursos. Crianças menores devem ter o apoio de um adulto para ajudá-las a navegar pelo ambiente.
Club Penguin
No site da Disney , a criança assume a forma de um pinguim avatar colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto. Voltado para crianças de 7 a 10 anos, que já dominem a leitura.
Cocoricó
O site da série Cocoricó, da TV Cultura, é simples, colorido e educativo. Oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeças, entre outras atividades. A linguagem é simples e clara. As crianças entre os 5 e os 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo do site.
Discovery Kids Brasil
Há vídeos jogos, atividades e concursos que envolvem os personagens dos desenhos animados do canal. Há também uma seção para pais, com enquete, artigos e propostas de atividades para desenvolver a motricidade das crianças. Assim como o canal, o site tem atividades para crianças de 0 a 6 anos. Mas, como há muita leitura, é importante que os pais naveguem junto com o filho.
Earth Cam for Kids
Em inglês, o site reúne imagens de câmeras espalhadas pelo mundo. Há desde câmeras em aquários e zoológicos até em escolas e universidades. Ideal para crianças e adolescentes a partir dos 10 anos que já estudam inglês.
Ecokids
Traz dicas de como preservar o meio ambiente e também exemplos de atitudes prejudiciais ao ecossistema. Os pequenos também encontram na página jogos que envolvem boas maneiras ambientais e até um espaço onde podem conhecer os elementos urbanos que compõem uma cidade. Direcionado à faixa etária da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
O Guia do estudante
O site tem dicas de cursos, faculdades e até empregos. A página, como o próprio nome diz, se propõe a ser um guia com possibilidades e alternativas de estudo, estágio e trabalho para adolescentes e jovens. Voltado para alunos do ensino médio e para aqueles que já ingressaram na faculdade.
Guia dos curiosos
De autoria do jornalista Marcelo Duarte, traz curiosidades sobre todas as áreas do conhecimento. Mais interessante para pré-adolescentes e adolescentes.
Jogos EducativosO site reúne uma série de joguinhos que proporcionam uma interação saudável da criança com o computador. Ideal para crianças na faixa dos 5 anos.
Livro Clip
O site traz informações sobre livros, incluindo animações sobre as obras, trechos, biografia do autor e uma seção que transforma o livro em material pedagógico para uso dos professores em salas de aula do ensino fundamental, médio e superior. Adolescentes de 14 a 18 anos são os que mais aproveitarão o conteúdo do site.
Máquina de Quadrinhos
É o 1º editor online de histórias em quadrinhos do Brasil. No site, fãs de todas as idades podem criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da
Turma da Mônica. As histórias são avaliadas pelos visitantes da página, e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas da Turma da Mônica. É indicado para crianças de 4 a 12 anos.
Menino Maluquinho
Lúdico e criativo, nesse site Menino Maluquinho o foco não são os jogos. Também presentes, ficam no canal ‘Mais’, sem grande foco, apesar de educativos. No site do Menino Maluquinho, alternativas como tirinhas, frases, piadas e histórias são os principais atrativos, que atraem os mais novos com o seu design interativo. Recomendado para crianças de 7 a 11 anos.
Mosaico.Edu
O site português Mosaico.Edu tem alguns jogos relacionados às disciplinas e outros que visam desenvolver a coordenação motora por meio de jogos sem contexto disciplinar. Recomendado para crianças entre 6 e 8 anos.
Pequeno Artista
A página é um espaço aberto para crianças e pré-adolescentes enviarem pinturas, poesias e até piadas de própria autoria e participarem de concursos. No site, também há jogos educativos, dicas de livros e de filmes infantis. O site é recomendado para crianças e adolescentes na faixa dos 8 aos 12 anos.
Pintores Famosos
Conta com a biografia de 37 pintores mundialmente famosos, abordando não apenas os fatos marcantes da vida de cada um, mas principalmente como se desenvolveram suas obras, relacionando-as com outros artistas do mesmo período. Ao lado do texto, há fotos de obras que ilustram o trabalho do artista. Pode ser utilizado por crianças a partir de 8 anos, pois a linguagem é bastante simples.
QDivertido
A proposta é levar às crianças informação de qualidade e divertimento. A página tem desde artigos e contos até receitas simples que podem ser executadas pelos pequenos. Recomendado para crianças de 3 a 9 anos.
Ruth Rocha
A página da escritora Ruth Rocha , especializada em orientação educacional e literatura infantil, contém algumas atividades interativas sobre leitura. Também estão disponíveis no site as capas das obras da escritora e algumas fotos que permitem ao internauta conhecer um pouco mais sobre a vida de Ruth Rocha.O site é recomendado para crianças de 5 a 7 anos.
Só Matemática
Ótima opção para os que amam e odeiam matemática. O site Só Matemática oferece material de apoio e exercícios para os que querem treinar, se exercitar ou apenas se divertir. Há desafios, dicas, jogos matemáticos, um pouco de história e até auxílio para os vestibulandos. Pode ser usado por crianças a partir dos 6 anos e até por quem já está no ensino superior.
Unicef Kids
O site oficial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) propõe-se a divulgar e defender os direitos da criança e do adolescente, trazendo jogos e informações sobre temas como a prevenção da AIDS, o combate à violência contra a criança, a defesa da educação escolar e da proteção da saúde. É indicado para crianças a partir dos 7 anos e pré-adolescentes.
Fonte: RevistaPontoCom
O time de educadores foi composto por Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS; Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania; Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP; e Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.
A revistapontocom reproduz, abaixo, alguns dos sites indicados. A lista completa você acessa clicando na página do portal. Se você, leitor, conhece outros sites infanto-juvenis de qualidade e gostaria de compartilhar, escreva para nós divulgarmos também a sua indicação.
Confira:
Atividades Educativas
Reúne diversas atividades educativas para crianças e adolescentes. Aproxima-se de uma enciclopédia interativa, abordando assuntos para diferentes idades, inclusive temas relacionados à educação especial. É recomendado para todas as idades. Crianças a partir dos 9 anos podem navegar de forma autônoma e explorar bem seus recursos. Crianças menores devem ter o apoio de um adulto para ajudá-las a navegar pelo ambiente.
Club Penguin
No site da Disney , a criança assume a forma de um pinguim avatar colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto. Voltado para crianças de 7 a 10 anos, que já dominem a leitura.
Cocoricó
O site da série Cocoricó, da TV Cultura, é simples, colorido e educativo. Oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeças, entre outras atividades. A linguagem é simples e clara. As crianças entre os 5 e os 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo do site.
Discovery Kids Brasil
Há vídeos jogos, atividades e concursos que envolvem os personagens dos desenhos animados do canal. Há também uma seção para pais, com enquete, artigos e propostas de atividades para desenvolver a motricidade das crianças. Assim como o canal, o site tem atividades para crianças de 0 a 6 anos. Mas, como há muita leitura, é importante que os pais naveguem junto com o filho.
Earth Cam for Kids
Em inglês, o site reúne imagens de câmeras espalhadas pelo mundo. Há desde câmeras em aquários e zoológicos até em escolas e universidades. Ideal para crianças e adolescentes a partir dos 10 anos que já estudam inglês.
Ecokids
Traz dicas de como preservar o meio ambiente e também exemplos de atitudes prejudiciais ao ecossistema. Os pequenos também encontram na página jogos que envolvem boas maneiras ambientais e até um espaço onde podem conhecer os elementos urbanos que compõem uma cidade. Direcionado à faixa etária da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
O Guia do estudante
O site tem dicas de cursos, faculdades e até empregos. A página, como o próprio nome diz, se propõe a ser um guia com possibilidades e alternativas de estudo, estágio e trabalho para adolescentes e jovens. Voltado para alunos do ensino médio e para aqueles que já ingressaram na faculdade.
Guia dos curiosos
De autoria do jornalista Marcelo Duarte, traz curiosidades sobre todas as áreas do conhecimento. Mais interessante para pré-adolescentes e adolescentes.
Jogos EducativosO site reúne uma série de joguinhos que proporcionam uma interação saudável da criança com o computador. Ideal para crianças na faixa dos 5 anos.
Livro Clip
O site traz informações sobre livros, incluindo animações sobre as obras, trechos, biografia do autor e uma seção que transforma o livro em material pedagógico para uso dos professores em salas de aula do ensino fundamental, médio e superior. Adolescentes de 14 a 18 anos são os que mais aproveitarão o conteúdo do site.
Máquina de Quadrinhos
É o 1º editor online de histórias em quadrinhos do Brasil. No site, fãs de todas as idades podem criar suas próprias histórias, usando personagens, cenários, objetos e balões do universo da
Turma da Mônica. As histórias são avaliadas pelos visitantes da página, e as melhores poderão até ser publicadas nas revistas da Turma da Mônica. É indicado para crianças de 4 a 12 anos.
Menino Maluquinho
Lúdico e criativo, nesse site Menino Maluquinho o foco não são os jogos. Também presentes, ficam no canal ‘Mais’, sem grande foco, apesar de educativos. No site do Menino Maluquinho, alternativas como tirinhas, frases, piadas e histórias são os principais atrativos, que atraem os mais novos com o seu design interativo. Recomendado para crianças de 7 a 11 anos.
Mosaico.Edu
O site português Mosaico.Edu tem alguns jogos relacionados às disciplinas e outros que visam desenvolver a coordenação motora por meio de jogos sem contexto disciplinar. Recomendado para crianças entre 6 e 8 anos.
Pequeno Artista
A página é um espaço aberto para crianças e pré-adolescentes enviarem pinturas, poesias e até piadas de própria autoria e participarem de concursos. No site, também há jogos educativos, dicas de livros e de filmes infantis. O site é recomendado para crianças e adolescentes na faixa dos 8 aos 12 anos.
Pintores Famosos
Conta com a biografia de 37 pintores mundialmente famosos, abordando não apenas os fatos marcantes da vida de cada um, mas principalmente como se desenvolveram suas obras, relacionando-as com outros artistas do mesmo período. Ao lado do texto, há fotos de obras que ilustram o trabalho do artista. Pode ser utilizado por crianças a partir de 8 anos, pois a linguagem é bastante simples.
QDivertido
A proposta é levar às crianças informação de qualidade e divertimento. A página tem desde artigos e contos até receitas simples que podem ser executadas pelos pequenos. Recomendado para crianças de 3 a 9 anos.
Ruth Rocha
A página da escritora Ruth Rocha , especializada em orientação educacional e literatura infantil, contém algumas atividades interativas sobre leitura. Também estão disponíveis no site as capas das obras da escritora e algumas fotos que permitem ao internauta conhecer um pouco mais sobre a vida de Ruth Rocha.O site é recomendado para crianças de 5 a 7 anos.
Só Matemática
Ótima opção para os que amam e odeiam matemática. O site Só Matemática oferece material de apoio e exercícios para os que querem treinar, se exercitar ou apenas se divertir. Há desafios, dicas, jogos matemáticos, um pouco de história e até auxílio para os vestibulandos. Pode ser usado por crianças a partir dos 6 anos e até por quem já está no ensino superior.
Unicef Kids
O site oficial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) propõe-se a divulgar e defender os direitos da criança e do adolescente, trazendo jogos e informações sobre temas como a prevenção da AIDS, o combate à violência contra a criança, a defesa da educação escolar e da proteção da saúde. É indicado para crianças a partir dos 7 anos e pré-adolescentes.
Fonte: RevistaPontoCom
Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV
O Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV (ICDB), promovido há cerca de 15 anos pelo Unicef, será comemorado este ano no dia 7 de março. O tema é Todos os direitos. Todas as crianças. A ideia é aproveitar a data para comemorar o 20º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, celebrado em 2009. A exemplo dos anos anteriores, emissoras de TVs e rádios, em todo mundo, estão convidadas para, neste dia, preencherem sua programação com conteúdo realizado por, para e sobre crianças e adolescentes.
“O direito à participação e à liberdade de expressão é essencial para o desenvolvimento dos adolescentes. Ao dar voz aos mais jovens, as emissoras têm a oportunidade de fortalecer meninas e meninos em seus conhecimentos sobre os meios de comunicação. Isso mostra a outros adolescentes que eles também podem se expressar. E mostra ao mundo o que os mais jovens pensam sobre sua vida e suas comunidades”, conclama o Unicef.
“O direito à participação e à liberdade de expressão é essencial para o desenvolvimento dos adolescentes. Ao dar voz aos mais jovens, as emissoras têm a oportunidade de fortalecer meninas e meninos em seus conhecimentos sobre os meios de comunicação. Isso mostra a outros adolescentes que eles também podem se expressar. E mostra ao mundo o que os mais jovens pensam sobre sua vida e suas comunidades”, conclama o Unicef.
Premiação
O Unicef vai premiar as emissoras de rádio e TV que melhor capturarem o espírito do ICDB. As inscrições para o prêmio serão abertas logo após a celebração, quando as emissoras poderão submeter seus programas e programação do Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV 2010. O prazo para as inscrições será encerrado no dia 15 de junho de 2010.
O Unicef vai premiar as emissoras de rádio e TV que melhor capturarem o espírito do ICDB. As inscrições para o prêmio serão abertas logo após a celebração, quando as emissoras poderão submeter seus programas e programação do Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV 2010. O prazo para as inscrições será encerrado no dia 15 de junho de 2010.
A instituição vai premiar as emissoras que melhor promoverem os princípios, as propostas e o tema principal do Dia. Cada ganhador regional será convidado para ir à Nova Iorque em novembro e uma dessas emissoras de televisão e uma de rádio receberão o aclamado Prêmio Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV.
Conferência sobre Comunicação e Cidadania em Braga, Portugal
Portugal será sede, pela primeira vez, de uma conferência da International Association for Media and Communication Research.
O tema da conferência, que foi articulada com o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, em Braga, será "Comunicação e Cidadania - Repensar a Crise e a Mudança".
Leia abaixo, texto de apresentação da conferência:
"Comunicação e Cidadania - Repensar a Crise e a Mudança é o tema principal que é proposto a todos os participantes na Conferência Internacional IAMCR 2010.
A aceleração da mudança e a globalização do medo e da insegurança são características do presente. A velocidade das transformações em todas as regiões do nosso volátil e hiper-complexo mundo torna cada vez mais difícil de ler a realidade social e agir de forma significativa. Num momento de profunda crise económica, cultural e moral, cidadãos, grupos e organizações não têm alternativa senão a de redescobrir como a vida individual e social pode ser vivida.
A participação na vida política e social contemporânea é um valor fundamental que é suposto ter um impacto concreto e permanente sobre a qualidade da vida das pessoas. Como um direito e um dever, espera-se que a participação melhore a sociedade. Os meios de comunicação tradicionais em todo o mundo ainda não responderam integralmente às necessidades sociais participativas. Apesar das fundadas expectativas sobre o papel dos meios de comunicação social em termos da promoção da participação, esta ainda não é satisfatória. Na maioria dos países, os meios de comunicação acabaram como promotores de governos e de grandes interesses empresariais baseados num conformista modelo de comunicação "top-down". Tirando partido das novas tecnologias, os cidadãos estão a contra-atacar. Tanto em sociedades desenvolvidas como em desenvolvimento, é possível identificar novas ideias e práticas participativas.
Afastando-nos dos discursos políticos e académicos na Internet, utópicos e distópicos, é de salientar que, em diferentes formas e contextos, os cidadãos e as instituições sociais contornam os media tradicionais e desenvolvem novas formas de participação. Embora a tecnologia de per si não seja uma variável explicativa relevante, é um elemento indispensável para compreender plenamente as mudanças significativas em termos de acesso do cidadão a conteúdos alternativos e às redes sociais. Ainda assim, ter acesso à Internet ou outras tecnologias participativas não transforma os indivíduos em cidadãos. Sem educação, não há cidadãos.
Com efeito, se a defesa do interesse público depende do funcionamento global de toda a construção mediática, a regulação estatal e profissional está longe de ser suficiente. A participação dos cidadãos - em diferentes fases e níveis - é crucial para a contínua tentativa de desenvolvimento responsável e de responsabilização da cultura mediática. Mas cidadania implica, por um lado, exigência social quanto à formação dos profissionais dos media, dos códigos deontológicos dos profissionais dos meios de comunicação, das estratégias empresariais das empresas de comunicação social e das políticas estatais e, por outro lado, de uma atitude crítica e participativa em relação aos media tradicionais e aos novos media.
Esta observação crítica, com a consequente participação só pode ocorrer se a lógica dos media forem compreensíveis e se os direitos e deveres forem do conhecimento comum. No passado, a alfabetização era uma condição necessária para se ser cidadão. Hoje em dia, leitura e escrita estão longe de ser suficientes para a plena cidadania. Os cidadãos devem ter a capacidade de interpretar discursos mediatizados sobre o mundo e devem ter o poder de agir.
Em tempo de crise económica e ética, a comunicação e a investigação sobre os media poderá desempenhar um papel fundamental no sentido de interrogar os modelos dominantes da comunicação e abrindo novos debates sobre a autonomização dos cidadãos e sobre os mecanismos participativos. Esta poderia ser a contribuição da comunicação da comunidade científica para lançar luz sobre as incertezas e impasses contemporâneos. Centrando a conferência de 2010 da IAMCR sobre a relação entre Comunicação e Cidadania convidamos investigadores, oriundos de diferentes latitudes e experiências, a desenvolver a investigação também como cidadãos. Entendemos que a organização da conferência da IAMCR em si mesmo como um acto de cidadania".
Mais informação:
http://www.iamcr2010portugal.com/content.asp?startAt=2&categoryID=1002
Fonte: Blog midiaculturaeducacao
O tema da conferência, que foi articulada com o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, em Braga, será "Comunicação e Cidadania - Repensar a Crise e a Mudança".
Leia abaixo, texto de apresentação da conferência:
"Comunicação e Cidadania - Repensar a Crise e a Mudança é o tema principal que é proposto a todos os participantes na Conferência Internacional IAMCR 2010.
A aceleração da mudança e a globalização do medo e da insegurança são características do presente. A velocidade das transformações em todas as regiões do nosso volátil e hiper-complexo mundo torna cada vez mais difícil de ler a realidade social e agir de forma significativa. Num momento de profunda crise económica, cultural e moral, cidadãos, grupos e organizações não têm alternativa senão a de redescobrir como a vida individual e social pode ser vivida.
A participação na vida política e social contemporânea é um valor fundamental que é suposto ter um impacto concreto e permanente sobre a qualidade da vida das pessoas. Como um direito e um dever, espera-se que a participação melhore a sociedade. Os meios de comunicação tradicionais em todo o mundo ainda não responderam integralmente às necessidades sociais participativas. Apesar das fundadas expectativas sobre o papel dos meios de comunicação social em termos da promoção da participação, esta ainda não é satisfatória. Na maioria dos países, os meios de comunicação acabaram como promotores de governos e de grandes interesses empresariais baseados num conformista modelo de comunicação "top-down". Tirando partido das novas tecnologias, os cidadãos estão a contra-atacar. Tanto em sociedades desenvolvidas como em desenvolvimento, é possível identificar novas ideias e práticas participativas.
Afastando-nos dos discursos políticos e académicos na Internet, utópicos e distópicos, é de salientar que, em diferentes formas e contextos, os cidadãos e as instituições sociais contornam os media tradicionais e desenvolvem novas formas de participação. Embora a tecnologia de per si não seja uma variável explicativa relevante, é um elemento indispensável para compreender plenamente as mudanças significativas em termos de acesso do cidadão a conteúdos alternativos e às redes sociais. Ainda assim, ter acesso à Internet ou outras tecnologias participativas não transforma os indivíduos em cidadãos. Sem educação, não há cidadãos.
Com efeito, se a defesa do interesse público depende do funcionamento global de toda a construção mediática, a regulação estatal e profissional está longe de ser suficiente. A participação dos cidadãos - em diferentes fases e níveis - é crucial para a contínua tentativa de desenvolvimento responsável e de responsabilização da cultura mediática. Mas cidadania implica, por um lado, exigência social quanto à formação dos profissionais dos media, dos códigos deontológicos dos profissionais dos meios de comunicação, das estratégias empresariais das empresas de comunicação social e das políticas estatais e, por outro lado, de uma atitude crítica e participativa em relação aos media tradicionais e aos novos media.
Esta observação crítica, com a consequente participação só pode ocorrer se a lógica dos media forem compreensíveis e se os direitos e deveres forem do conhecimento comum. No passado, a alfabetização era uma condição necessária para se ser cidadão. Hoje em dia, leitura e escrita estão longe de ser suficientes para a plena cidadania. Os cidadãos devem ter a capacidade de interpretar discursos mediatizados sobre o mundo e devem ter o poder de agir.
Em tempo de crise económica e ética, a comunicação e a investigação sobre os media poderá desempenhar um papel fundamental no sentido de interrogar os modelos dominantes da comunicação e abrindo novos debates sobre a autonomização dos cidadãos e sobre os mecanismos participativos. Esta poderia ser a contribuição da comunicação da comunidade científica para lançar luz sobre as incertezas e impasses contemporâneos. Centrando a conferência de 2010 da IAMCR sobre a relação entre Comunicação e Cidadania convidamos investigadores, oriundos de diferentes latitudes e experiências, a desenvolver a investigação também como cidadãos. Entendemos que a organização da conferência da IAMCR em si mesmo como um acto de cidadania".
Mais informação:
http://www.iamcr2010portugal.com/content.asp?startAt=2&categoryID=1002
Fonte: Blog midiaculturaeducacao
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Comercial da Folha de São Paulo da década de 80
Cuidado com a informação que você obtém. É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade. Para refletir!
Qual o valor do conhecimento?
Vídeo do comercial do jornal O Estado de São Paulo!
Resumo no You Tube: 1º comercial elaborado pela Y&R para o Jornal Estadão. Ela nos tira do comodismo de forma delicada, sem dizer nenhuma palavra, mostrando que em uma epoca onde as informações é de graça, qual o valor do conhecimento?
Resumo no You Tube: 1º comercial elaborado pela Y&R para o Jornal Estadão. Ela nos tira do comodismo de forma delicada, sem dizer nenhuma palavra, mostrando que em uma epoca onde as informações é de graça, qual o valor do conhecimento?
Como se produz um jornal
Matéria sobre como é o processo de produção de um jornal diário. Editor, repórter e fotógrafo são entrevistados.
O vídeo é bem didático e com certeza será útil para educadores que querem trabalhar com jornal!
O vídeo é bem didático e com certeza será útil para educadores que querem trabalhar com jornal!
Animação mostra parte da rotina de um jornal
Este vídeo em animação de um minuto e meio mostra a rotina de um jornal diário de forma bem resumida. Foi feito por alunos de jornalismo do Centro Universitário FIB, na Bahia, com produção de Rafael Bastos.
Pode ser trabalhado com crianças!
Pode ser trabalhado com crianças!
Jornais Escolares - 2
O Primeiras Letras, projeto da ONG Comunicação e Cultura, do Ceará, dá suporte a escolas para publicação de jornais escolares com texto e desenhos dos alunos de 1ª a 5ª série. Assista ao vídeo com a reportagem veiculada na TV Verdes Mares, filiada à Rede Globo em Fortaleza, realizada em outubro de 2007, na Escola Municipal João Cirino Nogueira (Maranguape/CE).
Jornais escolares
Curto vídeo português sobre jornais escolares, como sistema aberto para abrigar frutos da experiência humana. Para os realizadores deste domuntário os jornais escolares são o elemento de mídia mais utilizado nas escolas e podem desempenhar um papel importante na promoção do espírito de cidadania nos nossos jovens.
O entrevistado do vídeo é o Prof. Dr. Vítor Tomé.
O entrevistado do vídeo é o Prof. Dr. Vítor Tomé.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Guia sobre Educação
Compartilhamos com os nossos leitores o Guia de referência para Cobertura Jornalística "Educação no Brasil", editado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância.
É ideal para jornalistas que cobrem a área de educação e também para educadores conhecerem alguns pontos sobre a educação brasileira.
Para acessar a publicação, basta clicar aqui.
É ideal para jornalistas que cobrem a área de educação e também para educadores conhecerem alguns pontos sobre a educação brasileira.
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Televisão ainda é a mídia mais acessada pelos jovens americanos
O boom de celulares, iPods e sites como o YouTube entre crianças e adolescentes impulsiona uma mudança no modo como esse público vê TV: eles consomem mais conteúdo produzido para a televisão, mas ficam menos diante do televisor. A afirmação é da Kaiser Family Foundation, que acaba de divulgar a pesquisa Generation M2 - Media in lives of 8 to 18 years old. O levantamento ouviu 2.002 americanos, na faixa etária dos oito aos 18 anos.
Apesar de o conteúdo de televisão ser o mais consumido dentre as opções de entretenimento (são 4h29 diárias, 38 minutos a mais do que em 1999), pela primeira vez na década, o tempo diante do televisor caiu: são 25 minutos a menos em dez anos (3h04 em 2009 contra 2h39 em 1999). Um dos motivos é o fato de os aparelhos portáteis ganharem mais espaço: 20% do consumo total (2h07) acontece em celulares, iPods e vídeo games portáteis.
Segundo o estudo, 59% dos entrevistados assistem aos programas de TV do jeito “clássico”, ou seja, no televisor no horário em que são transmitidos, e 41% usam também outros aparelhos para ver o conteúdo televisivo. 71% dos jovens têm televisores em seus quartos.
Generation M2 mostra que a televisão é, portanto, ainda a mídia mais consumida pelos jovens americanos. Logo depois aparecem: música (2h31 diárias), computador (1h29 diária), videogame (1h31 diária), impressos (38 minutos diários) e filmes (25 minutos diários).
Esta é a terceira pesquisa – nos mesmos moldes – que a instituição faz. A primeira foi realizada em 1999 e a segunda, em 2004. De 1999 para 2009, o tempo que os jovens ficam expostos à mídia cresceu em 2h12. Crianças e jovens na faixa dos oito aos dez anos passam, em média por dia, 7h51 com a mídia. Os que têm entre 11 e 14 anos, 11h53. Já os mais velhos, dos 15 aos 18 anos, 11h23.
Outros resultados:
- O percentual de crianças e adolescentes com celular passou de 39% em 2004 para 66% em 2009. Os jovens passam 49 minutos por dia usando o celular para ouvir música, jogar ou ver TV. O celular é usado por 33 minutos por dia para falar com amigos e outras pessoas.
- A posse de iPods e outros players de MP3 subiu de 18% para 76% entre as crianças.
- A TV ainda é o meio que domina - o consumo é de 4 horas e 29 minutos por dia. São 38 minutos a mais do que há cinco anos.
- 59% dos entrevistados disseram que seu consumo diário de TV envolve estar diante de um televisor tradicional assistindo à programação no momento em que ela é transmitida pelas emissoras. Mas 41% responderam que também vêem programas através de DVRs, vêem conteúdo de TV na internet, assistem a DVDs e vêem vídeos em aparelhos móveis.
- A multitarefa é um fenômeno que permite às crianças e jovens condensar o consumo de mídia - as 7 horas e 38 minutos diárias de mídia equivalem, na verdade, a 10 horas e 45 minutos porque mais de um meio é utilizado simultaneamente.
- Além da TV, também são populares entre as crianças a música (2 horas e 31 minutos diários), o computador (1 hora e 29 minutos) e os videogames (1 hora e 13 minutos). Por outro lado, a mídia impressa é consumida por apenas 38 minutos por dia.
- Quando estão online, os jovens passam 22 minutos em média por dia em sites de rede social. 74% dos pré-adolescentes informaram já ter criado seus perfis em sites de rede social. Na internet, a garotada também passa um bom tempo jogando (17 minutos em media por dia) ou visitando sites de video (15 minutos/dia em média).
Para ver um vídeo sobre a pesquisa basta acessar:
Video: Profiles of Generation M(2) - Kaiser Family Foundation
Fonte: Revista PontoCom.
Apesar de o conteúdo de televisão ser o mais consumido dentre as opções de entretenimento (são 4h29 diárias, 38 minutos a mais do que em 1999), pela primeira vez na década, o tempo diante do televisor caiu: são 25 minutos a menos em dez anos (3h04 em 2009 contra 2h39 em 1999). Um dos motivos é o fato de os aparelhos portáteis ganharem mais espaço: 20% do consumo total (2h07) acontece em celulares, iPods e vídeo games portáteis.
Segundo o estudo, 59% dos entrevistados assistem aos programas de TV do jeito “clássico”, ou seja, no televisor no horário em que são transmitidos, e 41% usam também outros aparelhos para ver o conteúdo televisivo. 71% dos jovens têm televisores em seus quartos.
Generation M2 mostra que a televisão é, portanto, ainda a mídia mais consumida pelos jovens americanos. Logo depois aparecem: música (2h31 diárias), computador (1h29 diária), videogame (1h31 diária), impressos (38 minutos diários) e filmes (25 minutos diários).
Esta é a terceira pesquisa – nos mesmos moldes – que a instituição faz. A primeira foi realizada em 1999 e a segunda, em 2004. De 1999 para 2009, o tempo que os jovens ficam expostos à mídia cresceu em 2h12. Crianças e jovens na faixa dos oito aos dez anos passam, em média por dia, 7h51 com a mídia. Os que têm entre 11 e 14 anos, 11h53. Já os mais velhos, dos 15 aos 18 anos, 11h23.
Outros resultados:
- O percentual de crianças e adolescentes com celular passou de 39% em 2004 para 66% em 2009. Os jovens passam 49 minutos por dia usando o celular para ouvir música, jogar ou ver TV. O celular é usado por 33 minutos por dia para falar com amigos e outras pessoas.
- A posse de iPods e outros players de MP3 subiu de 18% para 76% entre as crianças.
- A TV ainda é o meio que domina - o consumo é de 4 horas e 29 minutos por dia. São 38 minutos a mais do que há cinco anos.
- 59% dos entrevistados disseram que seu consumo diário de TV envolve estar diante de um televisor tradicional assistindo à programação no momento em que ela é transmitida pelas emissoras. Mas 41% responderam que também vêem programas através de DVRs, vêem conteúdo de TV na internet, assistem a DVDs e vêem vídeos em aparelhos móveis.
- A multitarefa é um fenômeno que permite às crianças e jovens condensar o consumo de mídia - as 7 horas e 38 minutos diárias de mídia equivalem, na verdade, a 10 horas e 45 minutos porque mais de um meio é utilizado simultaneamente.
- Além da TV, também são populares entre as crianças a música (2 horas e 31 minutos diários), o computador (1 hora e 29 minutos) e os videogames (1 hora e 13 minutos). Por outro lado, a mídia impressa é consumida por apenas 38 minutos por dia.
- Quando estão online, os jovens passam 22 minutos em média por dia em sites de rede social. 74% dos pré-adolescentes informaram já ter criado seus perfis em sites de rede social. Na internet, a garotada também passa um bom tempo jogando (17 minutos em media por dia) ou visitando sites de video (15 minutos/dia em média).
Para ver um vídeo sobre a pesquisa basta acessar:
Video: Profiles of Generation M(2) - Kaiser Family Foundation
Fonte: Revista PontoCom.
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