Movimento por um Brasil Literário (MBL) esteva na FLIP falando de leitura

Na última quinta-feira (4/07), leitores e educadores lotaram o auditório da Casa de Cultura de Paraty para ouvir as leituras, os depoimentos e a troca de ideias da mesa do Movimento por um Brasil Literário (MBL). O encontro fez parte da FlipMais, série de eventos que integram a programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2013).

Compuseram a mesa os escritores Ricardo Azevedo, Ricardo Ramos Filho e Ninfa Parreiras; a gerente de cultura do Sesc Márcia Costa Rodrigues; e o coordenador do programa Prazer em Ler, do Instituto C&A, Volnei Canônica.

A partir do lema do Movimento por um Brasil Literário para 2013 – “Ler, levar a ler e defender o direito de ler literatura” –, os convidados falaram sobre o direito à leitura e sobre a participação dos brasileiros na produção literária. Eles também deram depoimentos sobre suas experiências pessoais com o universo da literatura, lendo textos sobre a trajetória da leitura em suas vidas.

“A palavra surgia entre os sussurros e gemidos de dor. Deitado na cama, sem poder mexer o lado esquerdo do corpo, meu avô organizava os meus questionamentos sobre o mundo. Com suas histórias, ele transformava meus pontos de interrogação em interjeições de surpresas”, relatou Volnei Canônica, no início de seu texto Abrindo Caminhos, publicado na íntegra no site do Instituto C&A.

O Movimento por um Brasil Literário tem abrangência nacional e existe desde 2009 por iniciativa do Instituto C&A, da Associação Casa Azul – organizadora da Flip –, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), do Instituto Ecofuturo e do Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF). Estas organizações juntaram esforços e experiências para incentivar a criação de um movimento que mobilize pessoas e organizações, sistematizando ações e ideias na busca por um Brasil leitor.

Os conceitos que fundamentam o movimento estão escritos no manifesto do Movimento por um Brasil Literário, redigido em 2009 pelo escritor Bartolomeu Campos de Queirós.

Fonte e Informações Instituto C&A