Primeiro curso realizado pelo Programa de Qualificação ANJ, em parceria com a ABTG |
A Associação Nacional de Jornais - ANJ criou este ano seu "Programa de Qualificação para a Indústria Jornalística". Segundo sua coordenadora, a jornalista Juliana Toscano, a ideia é dar subsídios a jornais brasileiros para qualificarem suas equipes e difundir e promover as melhores práticas do meio jornal. Dentre as ações a serem desenvolvidas estão treinamentos (que podem ser cursos, worskhops, palestras), organização de viagens de estudos e a elaboração de documentos técnicos.
Para conhecer melhor o Programa de Qualificação ANJ, conversamos com Juliana Toscano. Confira a entrevista:
PJE: Para vocês conseguirem alcançar os objetivos do Programa de Qualificação, que ações vocês já desenvolveram?
Juliana Toscano: A ANJ tem buscado estabelecer parcerias com instituições reconhecidas em suas áreas de atuação. Já firmamos, por exemplo, uma
parceria com a ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica para
treinamentos de profissionais das áreas industriais dos jornais. Essa parceria
permite também que associados tenham acesso a todos os programas da ABTG e ABTG
Certificadora, ao mesmo custo que os associados àquelas instituições.
Também estabelecemos uma
parceria com o IICS – Instituto Internacional de Ciências Sociais, que
proporciona descontos diferenciados aos nossos associados. O mesmo foi feito
com a ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, que oferece desconto
aos associados para seus cursos itinerantes nas regiões Norte e Nordeste.
Estamos, também, em negociação
com duas renomadas instituições estrangeiras para a formatação de atividades e-learning
como cursos on-line e webinários. São elas o Centro Knight para Jornalismo nas
Américas e a WAN-IFRA – Associação Mundial de Editores de Jornais e Notícias.
Em breve, teremos notícias neste campo.
Juliana Toscano é a coordenadora do Programa de Qualificação ANJ |
PJE: – Qual público vocês querem atingir?
JT: Pretendemos atingir profissionais em suas
mais diversas áreas de atuação, sejam da área industrial, editorial, comercial,
de relacionamento com leitores, etc.
PJE: Há uma meta de cursos por ano?
JT: Inicialmente,não pensamos em
estabelecer metas. O Programa é algo muito novo para a ANJ. Por isso, os
cursos e demais iniciativas serão formatados de forma progressiva e de acordo com a receptividade dos jornais.
PJE: O primeiro curso que vocês ofertaram foi o de "Gerenciamento de Cores", em parceria com a ABTG. Quantos participantes vocês tiveram e
qual foi a reação do público em geral sobre esse novo serviço da ANJ?
JT: A receptividade foi surpreendente. O número de vagas abertas
inicialmente foi 30, mas em função da demanda, tivemos que abrir mais 10 vagas.
Só não ampliamos este número porque 40 é o número máximo aceito para que o
treinamento não seja prejudicado.
PJE: Os cursos e capacitações serão em todo o país ou mais
localizados no Rio e em SP?
JT: O primeiro treinamento da série
ANJ/ABTG foi realizado em São Paulo. Os próximos, também da ANJ/ABTG, estão
programados para Novo Hamburgo e Recife, além de São Paulo. Pretendemos,
na medida do possível, levar as atividades para as demais regiões brasileiras.
Ressalto, porém, que não
faremos somente atividades presenciais. Buscaremos, cada vez mais, organizar
atividades de e-learning para possibilitar a participação de um
número maior pessoas, pois isso implica numa redução de custos para nossos
associados.
PJE: Já existe um novo curso em vista?
JT: Promoveremos nova atividade dentro da série de treinamentos
ANJ/ABTG. Em setembro e outubro realizaremos o treinamento “ Aumentando a
eficiência e rentabilidade na produção de jornais com foco na sustentabilidade:
redução de desperdício para jornais e boas práticas sustentáveis. Será uma
atividade de 3 dias e como já disse, estão programados para Novo Hamburgo,
Recife e São Paulo.
PJE: Todos os cursos serão pagos ou há possibilidade de haver
algum curso gratuito?
JT: Até o momento, nossas atividades
são pagas, mas a ANJ tem feito de tudo para que elas sejam oferecidas ao
associado ao menor valor possível. Há, claro, sempre a possibilidade de que
alguma atividade seja oferecida sem cobrança.
PJE: A ANJ pensa em estender essas qualificações ao público
universitário também?
JT: Nosso foco inicial é promover a
qualificação de nossos associados. Há muito caminho a ser percorrido. Quem
sabe, no futuro, o publico universitário possa também se beneficiar deste
Programa!?
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