Wesley em dia de trabalho na prefeitura de Marialva/PR |
24 anos, jornalista formado, narrador de rodeio, locutor de rádio,
vereador eleito com o maior número de votos do município, e
ainda, um exemplo a ser seguido como pai, marido, filho, neto,
amigo e aluno.Todas estas qualidades já seriam surpreendentes
quando encontradas em uma única pessoa, mas a história deste
jovem é ainda mais interessante.
vereador eleito com o maior número de votos do município, e
ainda, um exemplo a ser seguido como pai, marido, filho, neto,
amigo e aluno.Todas estas qualidades já seriam surpreendentes
quando encontradas em uma única pessoa, mas a história deste
jovem é ainda mais interessante.
Wesley Araújo tem retinose pigmentar, uma doença que faz o
olho nascer cego, mas ele não se deixou abater pelos imprevistos
da vida e a cada dia que passa traça uma história que desperta
o sentimento de admiração, por aqueles que o conhecem.
olho nascer cego, mas ele não se deixou abater pelos imprevistos
da vida e a cada dia que passa traça uma história que desperta
o sentimento de admiração, por aqueles que o conhecem.
Já aos sete meses de vida Wesley começou a frequentar a escola
para deficientes visuais, em Marialva – cidade em que mora, e
até os dois anos de idade fez um intenso trabalho de estimulação
do tato com a professora Aparecida Lugli.
para deficientes visuais, em Marialva – cidade em que mora, e
até os dois anos de idade fez um intenso trabalho de estimulação
do tato com a professora Aparecida Lugli.
A partir dos sete anos, começou o processo de alfabetização e
inserção no ensino regular, com a ajuda da professora Angela
Maia. Wesley aprendeu o sistema Braille no contraturno, devido
a isso, durante as aulas do ensino fundamental ele conseguia
acompanhar o conteúdo normalmente, sem precisar de uma
educadora especial. “Tudo o que eu conquistei até hoje eu
devo muito à professora Angela, ela foi quase uma mãe pra
mim, sempre se esforçou muito pela minha educação”, destaca.
inserção no ensino regular, com a ajuda da professora Angela
Maia. Wesley aprendeu o sistema Braille no contraturno, devido
a isso, durante as aulas do ensino fundamental ele conseguia
acompanhar o conteúdo normalmente, sem precisar de uma
educadora especial. “Tudo o que eu conquistei até hoje eu
devo muito à professora Angela, ela foi quase uma mãe pra
mim, sempre se esforçou muito pela minha educação”, destaca.
Todos os livros didáticos que usou na escola foram impressos
em Braille pelo Centro de Apoio Pedagógico (CAP), em Maringá.
“Não tenho o que reclamar, sempre fui muito bem assessorado”,
elogia.
em Braille pelo Centro de Apoio Pedagógico (CAP), em Maringá.
“Não tenho o que reclamar, sempre fui muito bem assessorado”,
elogia.
Wesley conta que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito;
“na infância, quando eu ia brincar com os meus amigos, eles
não faziam diferença por eu ser cego e adaptavam as
brincadeiras para que eu pudesse sempre estar com eles”.
“na infância, quando eu ia brincar com os meus amigos, eles
não faziam diferença por eu ser cego e adaptavam as
brincadeiras para que eu pudesse sempre estar com eles”.
“Meus avós, Valetim e Gertrudes são também responsáveis
pela minha educação, minha mãe sempre trabalhou muito,
então o papel de cobrar a frequência às aulas ficava para
minha avó, que mesmo em dias de muita chuva, não me
deixava faltar à escola”. Com isso, na oitava série do ensino
fundamental recebeu o prêmio de quarto melhor aluno do ano.
pela minha educação, minha mãe sempre trabalhou muito,
então o papel de cobrar a frequência às aulas ficava para
minha avó, que mesmo em dias de muita chuva, não me
deixava faltar à escola”. Com isso, na oitava série do ensino
fundamental recebeu o prêmio de quarto melhor aluno do ano.
Para Wesley a base de tudo na vida é a educação. “Sem o
estudo a gente pode até conquistar o sucesso, mas o caminho
a ser percorrido vai ser bem mais difícil. Essa é uma lição que
quero deixar para o meu filho”.
estudo a gente pode até conquistar o sucesso, mas o caminho
a ser percorrido vai ser bem mais difícil. Essa é uma lição que
quero deixar para o meu filho”.
Com a conclusão do ensino médio, era o momento de cursar
uma faculdade, e Wesley não teve dúvidas do caminho que
queria seguir. “Desde que sou criança meu pai narra rodeio,
sempre fui apaixonado por microfone, já sabia que a minha
área era a comunicação”.
uma faculdade, e Wesley não teve dúvidas do caminho que
queria seguir. “Desde que sou criança meu pai narra rodeio,
sempre fui apaixonado por microfone, já sabia que a minha
área era a comunicação”.
Aprovado no curso de Comunicação Social com habilitação
em Jornalismo, em duas instituições de Maringá, o bom aluno
começou a traçar seu futuro. “Na faculdade já foi possível
usufruir da tecnologia, em vez da máquina de escrever em
Braille, que usei em toda a minha vida escolar, tive acesso
ao notebook com internet e um programa chamado JAWS,
que falava tudo o que eu escrevia”, relembra Araújo.
em Jornalismo, em duas instituições de Maringá, o bom aluno
começou a traçar seu futuro. “Na faculdade já foi possível
usufruir da tecnologia, em vez da máquina de escrever em
Braille, que usei em toda a minha vida escolar, tive acesso
ao notebook com internet e um programa chamado JAWS,
que falava tudo o que eu escrevia”, relembra Araújo.
Hoje Wesley trabalha como vereador, faz locução e comenta
sobre esportes na rádio, de uma forma muito curiosa narra
rodeios pelo Brasil e ainda realiza palestras motivacionais
contando sua experiência de vida, e que experiência.
sobre esportes na rádio, de uma forma muito curiosa narra
rodeios pelo Brasil e ainda realiza palestras motivacionais
contando sua experiência de vida, e que experiência.
Fonte: Blog O Diário na Escola
(http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2013/01/23/vontade-de-vencer/)
(http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2013/01/23/vontade-de-vencer/)
Nenhum comentário:
Postar um comentário