Os resultados demonstraram que 1) “o nível de escolaridade dos pais, em si, não é fator decisivo na formação do leitor, nem a quantidade de livros e revistas que possuem. Mas, o hábito de ler e de discutir sobre as leituras em casa antecipam, nos sujeitos, a formação do gosto pela leitura e do hábito de ler”; 2) “professores leitores exercem grande influência na formação de leitores” e 3) “o meio social, ou seja, a relação com amigos, determinante, quando a família e a escola não cumpre o seu papel”. “Estes resultados levaram a concluir que só os leitores são capazes de formar leitores”.
A pesquisadora aponta às seguintes sugestões para que as escolas aumentem o número de leitores assíduos e autônomos:
1) Em primeiro lugar, para formar leitores é preciso dar condições para que os professores sejam leitores. Embora isto não dê para ser resolvido completa e uniformemente no âmbito da escola pública, é preciso ser lembrado;
2) A escola deve promover sessões de estudo e facilitar a participação de todos os professores, a fim de que leiam os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como a bibliografia utilizada na sua elaboração;
3) Elaborar projetos de leitura que envolvam todas as disciplinas do currículo;
4) Valorizar a biblioteca como espaço pedagógico imprescindível para a construção do conhecimento científico e estético;
5) Instrumentalizar o aluno para leitura dos textos que são veiculados na sala de aula, dos mais simples aos mais complexos;
6) Variar a tipologia textual, para que o aluno possa ter a oportunidade de descobrir qual tipo de leitura que lhe é mais agradável e para ampliar seu quadro de referência textual e seu imaginário.
Fonte: Blog O Diário na Escola (http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2013/01/07/como-o-leitor-se-torna-leitor/)
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