Inicio comumente minhas palestras a respeito do uso do jornal em sala de aula dizendo que em minha prática não existe uma ação muito complexa, nem tão pouco minha docência nesse campo assim o é, pois minha ação mais contundente é a leitura diária do jornal.
Todos os dias leio a primeira página enumerando as notícias contidas nesta e na seqüência os alunos discutem espontaneamente, debatendo seus pontos de vista de forma a respeitar a regra de que para falar é necessário levantar o braço e quando um fala, os outros devem escutar com respeito a opinião alheia, respeito esse que quando falta por parte de algum aluno, também será alvo de discussão e compreensão.
Desta prática simples, porém, eficiente, surge uma rotina benéfica. Nesse sentido a rotina atua como um limite para o aluno, onde estaremos educando a liberdade do aluno com seus próprios limites e potencialidades. Agindo de maneira que o aluno descubra-se como um indivíduo pensante e assim possa tornar-se crítico, estabelecendo uma análise do cotidiano, pensando sua vida – vale lembrar que um dos méritos do jornal é trazer fatos que sejam familiares e próximos ao aluno.
Nessa análise e reflexão criamos o hábito de pensar, participar, analisar, refletir e efetivamente os alunos se posicionam diante do mundo de forma mais interativa, o que nos cabe aferir que tendo esse trabalho uma continuidade, certamente teremos um mundo melhor, não como utopia, mas sim como produto de uma prática moderna de lecionarmos através do uso do jornal.
Fonte: Blog Profª Cida Rodrigues (http://profcidarodrigues.blogspot.com.br/)
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