Com o slogan “Oficinas
para Mudar o Mundo”, o projeto reúne professores dispostos a doar horas de
trabalho para arrecadar fundos para a obra
Construir uma biblioteca multimídia para atender crianças
e adolescentes da Fundação Fé e Alegria no bairro Grajaú em São Paulo. Essa é o
primeiro objetivo do projeto Oficinaria, que nasceu em 2012 buscando arrecadar
R$ 30 mil para a obra. “O espaço terá não apenas livros, mas também
computadores e todo suporte audiovisual para o trabalho da Fundação Fé e
Alegria do Brasil. Hoje a casa atende na lotação máxima de 120 crianças e mais
de 150 estão na lista de espera. Com a obra, mais crianças poderão ser atendidas
e com mais recursos”, comenta o fotógrafo Leo Neves, idealizador do projeto.
"Essa biblioteca foi o primeiro alvo estabelecido, pois acreditamos que a
educação é o único caminho para o desenvolvimento do país. Sem educação não há
futuro e o primeiro livro a gente nunca deveria esquecer”, comenta Leo Rapini,
um dos coordenadores do projeto.
O objetivo é que até o final de 2013 o dinheiro tenha
sido arrecado e a biblioteca possa começar a ser construída. Depois disso, a
Oficinaria parte para um novo desafio. “Assim que alcançarmos essa meta vamos
receber indicações e pesquisar outra instituição. No momento não temos planos
para o próximo projeto. Talvez algo no norte do país, mas não temos nada
definido ainda”, explica Rapini. O projeto já arrecadou 9% do valor necessário
para essa primeira etapa. No site www.oficinaria.com.br
é possível acompanhar o contador de arrecadações.
O professor doa para ensinar, o aluno paga para
aprender, a comunidade recebe para crescer
A Oficinaria funciona da seguinte maneira:
profissionais de qualquer área que tenham experiência como professores podem
oferecer cursos, de fotografia a artesanato, que são divulgados pelo
site. O dinheiro arrecadado com as inscrições é direcionado para o
projeto em questão. “Hoje, temos sete cursos abertos. Fizemos cinco cursos no
ano passado, entre outubro e novembro. Atualmente, todas as oficinas estão
agendadas para São Paulo, mas nada impede que professores de outras cidades
também ofereçam oficinas. Queremos estar em várias cidades”, afirma Leo Neves.
Segundo Rapini, a expectativa é que a Oficinaria se torne
um movimento. “Enquanto existirem pessoas dispostas a ensinar e pessoas
dispostas a aprender a gente não vai parar. Nosso objetivo é já neste segundo
semestre lançar alguns workshops fora de São Paulo. Ainda há muito que pode ser
feito.”
Mais informações sobre os cursos, o projeto e como
ajudar: www.oficinaria.com.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa