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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Brasil tem três projetos do Jornal e Educação premiados no Prêmio Mundial Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais


Excelentes notícias para o Brasil. Temos três programas de Jornal e Educação entre vencedores do Prêmio Mundial Jovens Leitores 2011, da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA). São eles:



  • Projeto Ler e Pensar, da Gazeta do Povo (PR) ganhou o Top Prize na categoria NIE (Newspaper in Education Program - Programa Jornal e Educação). Ou seja, foi considerado o melhor projeto de Jornal e Educação do mundo este ano, entre os concorrentes;



  • Projeto A Gazeta na Sala de Aula, do jornal A Gazeta (ES), ganhou a Commend também na categoria NIE, que significa um segundo lugar no prêmio, dando ao Brasil os dois prêmios mais importantes nessa categoria.

  • Projeto Vamos Ler, do Jornal da Manhã (PR), recebeu uma menção especial na categoria Mobile, por seus workshops com celular para estudantes. Não houve vencedores (1º e 2º lugares) nessa categoria.


O Prêmio Mundial Jovens Leitores, da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) teve este ano 7 categorias (Brand, Editorial, Enduring Excellence, Making the News, Natasa Prize, Newspaper in Education, Mobile e Public Service) e 77 concorrentes de vários países do mundo, como Índia, USA,Rússia, Áustria, Equador, Portugal, Alemanha e China.


O resultado oficial com as demais categorias será conhecido na segunda semana de agosto. Apenas esse resultado parcial com os vencedores brasileiros foi liberado, já que pela primeira vez o Brasil sedia o julgamento do prêmio. O jornal Zero Hora, com sede em Porto Alegre/RS, foi o anfitrião. Veja abaixo quem foram os jurados!



Foi a primeira vez que o Brasil enviou tantos projetos ao concurso, sete no total, sendo que desses, três foram premiados e fazem parte do grupo do Jornal e Educação.



Como coordenadora do Programa Jornal e Educação no Brasil, não poderia dar uma notícia melhor a todos que acreditam em nosso trabalho e na seriedade e competência com a qual nossos coordenadores trabalham em seus jornais. Cristiane Parente


Wendy Tribaldos, La Prensa, Panamá

É professora de História e Estudos Sociais, com mestrado em Administração e Liderança. É gerente desde 1994 do Aprendo, um programa do jornal panamenho La Prensa, que inclui treinamento de professores e visitas guiadas de crianças e estudantes universitários. Aprendo é um programa reconhecido internacionalmente, que conquistou três vezes reconhecimento da WAN para seus projetos de educação, e duas vezes da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) nos Estados Unidos.


Grzegorz Piechota, Gazeta Wyborcza, Polônia

É editor sênior de projetos especiais da Gazeta Wyborcza, jornal mais lido da Polônia. Ele desenvolve e executa projetos multimídia que envolvem as equipes de editorial, marketing e pesquisa foi o criador de muitas das séries, seções e suplementos de sucesso da Gazeta, assim como campanhas promocionais, sociais e publicitárias. Ele começou a carreira na Gazeta, em novembro de 1996, como repórter. Grzegorz também é o diretor polonês da Associação Internacional de Marketing de Jornais. Formou-se pela Universidade de Wroclaw e foi premiado com o Master of Science de licenciatura em Direito. Ele vive em Varsóvia.


Lisa Blakeway, programa Eish-team, África do Sul

É diretora executiva do site www.eish-team.co.za, que fundou em 2008. Lisa desenvolve conteúdo educacional para TV, jornais e web. Ganhou seu primeiro World Young Reader Prize quando trabalhava como editora-fundadora do ReadRIGHT, suplemento inovador do The Sunday Times, que servia como material de aprendizagem para alunos de classes rurais. Em 2002, ela ganhou novamente o prêmio por "Uma estrela em você", programa focado na construção do caráter de uma forma divertida e eficaz.


Lynne Cahill, The West Australian, Austrália

Cursou Bacharelado em Educação e ensinou estudantes primários e secundários (de cinco a 17 anos) durante 13 anos. Com pós-graduação, ingressou no jornalismo e, desde 1989, é gerente do jornal The West Australian, o único diário do estado. Inicialmente, foi editora de uma página semanal para as escolas que, em três anos, aumentou para 12. Hoje, é responsável por escrever e publicar recursos de ensino utilizando o jornal, marketing e vendas para as escolas, desenvolvimento profissional para professores e uma variedade de competições para os alunos. Nos últimos anos, o programa ganhou o prestigiado World Young Reader Award (2004), entre outros.

Aralynn McMane, diretora do Programa de Desenvolvimento de Leitura Jovem da WAN, França Diretora executiva do Programa de Desenvolvimento de Leitura Jovem da WAN, em Paris. Ela integra a organização desde 1995 e, desde 2006, trabalha para ajudar jornais, pais e professores para em conjunto criarem uma nova geração de leitores. Além disso, divulga os mais recentes projetos para conquista de leitores com menos de 25 anos e administra recursos para ajudar os jornais a desenvolver projetos. É graduada pela Universidade Estadual de Nova York em Albany, Universidade Syracuse e Universidade de Indiana. Mora na França desde 1986, mas é natural dos Estados Unidos.

Christopher Sopher, fundador e diretor do site youngerthinking.com, EUA É graduado pela Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill. Jornalista, fundador e diretor do site youngerthinking.com, trabalha como consultor para John S. & James L. Knight Foundation, no programa de inovação de mídia. Interessado em jovens, meios de comunicação e engajamento cívico, realizou vários projetos de investigação sobre o envolvimento dos jovens com notícias. Trabalhou na assessoria de imprensa da campanha de Obama para presidência dos EUA. Chris também ajudou a criar uma organização para orientar jovens do Ensino Médio a chegar à universidade.


Cristiane Parente, Associação Nacional de Jornais, Brasil

Educomunicadora e Jornalista Amiga da Criança, título concedido pelo Unicef e Andi Comunicação e Direitos pelo trabalho em prol da Educação e os Direitos da infância. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e licenciada em Língua Portuguesa pela Universidade Católica de Brasília, especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela UFC e UFRJ, mestre em Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona e mestranda em Educação e Comunicação pela UnB. Atualmente é coordenadora executiva do Programa Jornal e Educação da Associação Nacional de Jornais e pesquisadora e consultora em projetos de Mídia e Educação.


Altair Nobre, Zero Hora, Brasil

Editor-chefe de Zero Hora desde março de 2007, Altair Nobre trabalha em ZH há 20 anos. Ele ingressou na Redação por meio de um programa que seleciona estudantes de Jornalismo, de acordo com a estratégia de renovação. Em duas décadas, foi membro da equipe de apoio da redação, repórter, editor de Polícia, editor de Geral e editor-chefe. Em 2001, Altair fez o Master em Jornalismo para Editores, no Centro de Extensão Universitária em São Paulo, ligado à Universidade de Navarra (Espanha)

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Angela Ravazzolo, Zero Hora, Brasil

Editora de Educação de Zero Hora, Ângela atua há 19 anos no jornal. Já passou pelas áreas de Geral e Cultura. Atualmente é responsável pelo caderno Vestibular. Este ano, apresentou as ideias do jornal para atrair leitura jovem no Young Reader Summit realizado na Índia e promovido pela WAN. Formada em Jornalismo e História, cursa doutorado em História na UFRGS.

Mariana Müller, Zero Hora, Brasil

Estudante do 8º semestre de Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mariana venceu a edição 2009 do Concurso Cultural Primeira Pauta, promovido por ZH. Como prêmio, acompanhou a produção de uma grande reportagem do jornal. Em fevereiro de 2010, ingressou no jornal como assistente de produção. Mariana já atuou no caderno Nosso Mundo Sustentável e integra agora a equipe dos cadernos de bairro do jornal.

terça-feira, 26 de julho de 2011

10 Ways to Improve News Media for Young People

Abaixo, reproduzimos para sua reflexão, texto do fundador e diretor do site youngerthinking.com, EUA, Christopher Sopher. Ele é graduado pela Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill. Jornalista, fundador e diretor do site youngerthinking.com, trabalha como consultor para John S. & James L. Knight Foundation, no programa de inovação de mídia. Interessado em jovens, meios de comunicação e engajamento cívico, realizou vários projetos de investigação sobre o envolvimento dos jovens com notícias. Trabalhou na assessoria de imprensa da campanha de Obama para presidência dos EUA. Chris também ajudou a criar uma organização para orientar jovens do Ensino Médio a chegar à universidade. Neste texto, Christopher sugere 10 maneiras de aproximar ainda mais os jovens das novas mídias.


Young people are the most important audience for the future of journalism, for obvious reasons. Most young people are interested in the world around them and interested in keeping up with community, national and international issues. Yet this generation is not nearly as engaged with the news media as it could be. There are powerful—and in most cases relatively easy—steps news organizations at every level can take to engage young audiences and achieve impact, profitability and journalistic excellence while doing so.

Some of these ideas are new and some are decades old. Many have been tried by a few outlets or in small experiments but have yet to be scaled across the news industry. Each has the potential to engage young audiences and improve news media for the digital era. Here are 10 strategies, based on the analysis contained in the full Younger Thinking report, for improving the news for young people.


1 USE ROAD SIGNS AND CONTEXT

Most news content, particularly on “serious” topics, is designed for a level of background knowledge, experience and consistent news use that many young people do not have. News outlets also offer few of what the Readership Institute calls “road signs” to help consumers learn what a story means and to answer questions about key players, their motivations and the implications of the topic. The Internet offers effective ways to provide more “road signs” to help readers place a piece of content into a larger context—but this can also be achieved on television and in print. More

2 OFFER WISDOM JOURNALISM

Young people would also benefit from a more active, interpretive approach to journalism, sometimes called “wisdom journalism.” Knowledgeable journalists with a background in their subject matter could offer readers insight into what events really mean and break through the superficial he-said/she-said balance that dominates coverage of serious topics. This methodology acts on the idea that, in many news situations, it is better to be helpful and explanatory than it is to be first. More

3 PERSONALIZE

There’s a Netflix for movies and an Amazon for shopping, but no similar experience for news. Why not? Many young people are already personalizing their news independently through home pages and social networks. Building smart, adaptive personalization features in news sites increases engagement and desire to return, improves understanding and navigability, makes old content useful and, for those concerned about revenue, offers a compelling way to charge for access. To preserve a sense of community in presentation, outlets can combine personalized recommendations with content editors feel is important. More

4 RETHINK NEWS SITE DESIGN

Many young people express feelings of “too much information” in online news, finding sites overwhelmingly full of content choices and difficult to navigate. Most news sites do a poor job of creating an experience that helps users organize content into manageable layers. Sites should: be simple; have lots of white space; clearly indicate which content is most important or most popular; and guide users seamlessly from one piece of content to related information or the “next” article. No one should ever wonder, “where do I go next?” Several studies discussed in the full report have suggested removing the lists of headlines that are common online, eliminating ‘feature’ boxes that clutter the page, improving search tools and making background information easily available. More

5 EXPERIMENT WITH NEW FORMATS

The traditional story-and-photo approach to news coverage may no longer be the best way to present the news. This is particularly true for young audiences given what we know about how they consume news. News organizations should experiment with new ways of presenting their information. Perhaps the most compelling idea is to use wikis to host all the content related to a particular topic or ongoing story, allowing journalists and users to combine new updates with background and related content.More

6 EXPAND CIVIC JOURNALISM AND COMMUNITY COVERAGE

Surveys continue to find that young people want to see more coverage of community, local and state issues in the news. News outlets can tap this interest and build community loyalty in the process by playing a more active role: combining serious, relevant reporting about local issues with hosting events and forums, engaging and sponsoring student-produced news, asking for input and content production from outside sources (such as journalism students), and so on. The idea of “civic journalism” is not new, but this generation of young people appear uniquely ready to support and benefit from it. More


7 PUT YOUNG PEOPLE IN THE NEWS

As other subgroups and minorities do, young people report feeling misunderstood or maligned by most media coverage of them and of issues that affect them. Many mainstream outlets report on these topics (education, cultural changes, technology, etc.) with an outsider’s perspective that is at best uninteresting and at worst patronizing to young audiences. News organizations should feature more young people in interviews and as commentators. They should also hire more young people as content creators: as writers, bloggers, television hosts, editors. Young people don’t need to see young faces to pay attention, but when done tastefully and in moderation adding a youthful touch to news content can make it infinitely more appealing. More

8 REINVENT, EXPAND NEWS-IN-SCHOOLS AND NEWS LITERACY PROGRAMS

News organizations and schools are natural partners, both in providing news to classrooms and in sponsoring student journalism projects. Yet most news-in-schools programs focus on the print edition of the paper when data indicate teachers and students both prefer the online edition. Local newspapers lag behind national outlets in developing strong school programs, and classroom surveys reflect this. Strong programs such as the New York TimesLearning Network are easy-to-use and popular, and they foster future customers and supporters of journalism in America’s classrooms. News institutions, particularly local ones, that do not have engaging online education tools should develop them.

News literacy programs offer a similar opportunity: training young people to appreciate the value, ethics, processes and approach of journalism and to navigate the immense world of journalism content. These programs are far too rare in America’s public schools. Vanguard initiatives such as theNews Literacy Project deserve attention and expansion. More


9 IMPROVE SHARING FEATURES AND CREATE SELF-SUPPORTING CONTENT

This idea is already well-known, but its importance cannot be overstated. Young people get a great deal (for some, all) of their news socially from friends, family, conversations and social networks. Though news organizations are increasingly aware of this trend, on-site sharing features are frequently cumbersome or difficult to locate, and too many news organizations maintain one-way social network presences that simply broadcast content rather than engaging audiences in a two-way conversation. Content should also be designed to thrive and attract attention in an environment where many people arrive directly at specific pieces of content rather that at news organizations’ home pages. More

10 EXPLORE NEW APPROACHES TO TELEVISION NEWS

The network evening newscast is not a popular news platform among young people, and its market share will continue to decrease in the years ahead. Though cable news is much more popular, it too is losing ground to the Internet and will continue to. Television news is generally less dense than printed or online content per minute spent by consumers, and cable news is plagued by well-known problems. Yet it remains a powerful medium thanks to its visual strength and nearly universal penetration. Television outlets should focus on online content production and select particular topics to highlight in-depth on-air. Current.tv is an encouraging but limited example of this idea in action.

Fonte: youngerthinking.com

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Jurados da Associação Mundial de Jornais estão em Porto Alegre

Representantes da WAN (em português, Associação Mundial de Jornais) estão na redação do jornal Zero Hora, em Porto Alegre, para avaliar os trabalhos inscritos no prêmio internacional World Young Reader (Leitura Jovem Mundial). A equipe chegou nesta quinta-feira, 21, especialmente para julgar os 80 trabalhos. Esta é a primeira vez que a WAN escolherá as melhores experiências de jornais voltadas a jovens leitores fora de sua sede, em Paris.

O trabalho começou às 10h desta sexta-feira, 22, coordenado por Aralynn McMane, diretora do Programa de Desenvolvimento de Leitura Jovem da WAN. Entre os jurados estão o editor-chefe de Zero Hora, Altair Nobre, a editora de Educação de ZH, Ângela Ravazzolo, e a estudante de Jornalismo Mariana Müller. Com Cristiane Parente, da Associação Nacional de Jornais (ANJ), o grupo de jurados está formado por quatro brasileiros e seis estrangeiros, que deverão avaliar os inscritos até o próximo dia 28.

Concedido anualmente, o prêmio reconhece iniciativas inovadoras de jornais que, na opinião dos jurados, desenvolveram nos últimos 24 meses os melhores projetos e atividades em uma ou mais áreas voltadas a leitores jovens – considerados aqueles com menos de 25 anos. ZH já recebeu três vezes a distinção internacional e foi o jornal do ano em 2009. Na escolha, serão avaliadas a contribuição que estas iniciativas tiveram para os jornais impressos em termos de sustentabilidade, geração de renda, circulação, crescimento da leitura e a consciência da marca. Os projetos vencedores – um por categoria – recebem um prêmio de mil euros e a inscrição para o 63º Congresso Internacional de Jornais, que acontece de 12 a 15 de outubro em Viena, na Áustria.

OS JURADOS Wendy Tribaldos, La Prensa, Panamá É professora de História e Estudos Sociais, com mestrado em Administração e Liderança. É gerente desde 1994 do Aprendo, um programa do jornal panamenho La Prensa, que inclui treinamento de professores e visitas guiadas de crianças e estudantes universitários. Aprendo é um programa reconhecido internacionalmente, que conquistou três vezes reconhecimento da WAN para seus projetos de educação, e duas vezes da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) nos Estados Unidos.

Grzegorz Piechota, Gazeta Wyborcza, Polônia É editor sênior de projetos especiais da Gazeta Wyborcza, jornal mais lido da Polônia. Ele desenvolve e executa projetos multimídia que envolvem as equipes de editorial, marketing e pesquisa foi o criador de muitas das séries, seções e suplementos de sucesso da Gazeta, assim como campanhas promocionais, sociais e publicitárias. Ele começou a carreira na Gazeta, em novembro de 1996, como repórter. Grzegorz também é o diretor polonês da Associação Internacional de Marketing de Jornais. Formou-se pela Universidade de Wroclaw e foi premiado com o Master of Science de licenciatura em Direito. Ele vive em Varsóvia.

Lisa Blakeway, programa Eish-team, África do Sul É diretora executiva do site www.eish-team.co.za, que fundou em 2008. Lisa desenvolve conteúdo educacional para TV, jornais e web. Ganhou seu primeiro World Young Reader Prize quando trabalhava como editora-fundadora do ReadRIGHT, suplemento inovador do The Sunday Times, que servia como material de aprendizagem para alunos de classes rurais. Em 2002, ela ganhou novamente o prêmio por "Uma estrela em você", programa focado na construção do caráter de uma forma divertida e eficaz.

Lynne Cahill, The West Australian, Austrália Cursou Bacharelado em Educação e ensinou estudantes primários e secundários (de cinco a 17 anos) durante 13 anos. Com pós-graduação, ingressou no jornalismo e, desde 1989, é gerente do jornal The West Australian, o único diário do estado. Inicialmente, foi editora de uma página semanal para as escolas que, em três anos, aumentou para 12. Hoje, é responsável por escrever e publicar recursos de ensino utilizando o jornal, marketing e vendas para as escolas, desenvolvimento profissional para professores e uma variedade de competições para os alunos. Nos últimos anos, o programa ganhou o prestigiado World Young Reader Award (2004), entre outros.

Aralynn McMane, diretora do Programa de Desenvolvimento de Leitura Jovem da WAN, França Diretora executiva do Programa de Desenvolvimento de Leitura Jovem da WAN, em Paris. Ela integra a organização desde 1995 e, desde 2006, trabalha para ajudar jornais, pais e professores para em conjunto criarem uma nova geração de leitores. Além disso, divulga os mais recentes projetos para conquista de leitores com menos de 25 anos e administra recursos para ajudar os jornais a desenvolver projetos. É graduada pela Universidade Estadual de Nova York em Albany, Universidade Syracuse e Universidade de Indiana. Mora na França desde 1986, mas é natural dos Estados Unidos.

Christopher Sopher, fundador e diretor do site youngerthinking.com, EUA É graduado pela Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill. Jornalista, fundador e diretor do site youngerthinking.com, trabalha como consultor para John S. & James L. Knight Foundation, no programa de inovação de mídia. Interessado em jovens, meios de comunicação e engajamento cívico, realizou vários projetos de investigação sobre o envolvimento dos jovens com notícias. Trabalhou na assessoria de imprensa da campanha de Obama para presidência dos EUA. Chris também ajudou a criar uma organização para orientar jovens do Ensino Médio a chegar à universidade.

Cristiane Parente, Associação Nacional de Jornais, Brasil Educomunicadora e Jornalista Amiga da Criança, título concedido pelo Unicef e Andi Comunicação e Direitos pelo trabalho em prol da Educação e os Direitos da infância. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e licenciada em Língua Portuguesa pela Universidade Católica de Brasília, especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela UFC e UFRJ, mestre em Comunicação e Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona e mestranda em Educação e Comunicação pela UnB. Atualmente é coordenadora executiva do Programa Jornal e Educação da Associação Nacional de Jornais e pesquisadora e consultora em projetos de Mídia e Educação.

Altair Nobre, Zero Hora, Brasil Editor-chefe de Zero Hora desde março de 2007, Altair Nobre trabalha em ZH há 20 anos. Ele ingressou na Redação por meio de um programa que seleciona estudantes de Jornalismo, de acordo com a estratégia de renovação. Em duas décadas, foi membro da equipe de apoio da redação, repórter, editor de Polícia, editor de Geral e editor-chefe. Em 2001, Altair fez o Master em Jornalismo para Editores, no Centro de Extensão Universitária em São Paulo, ligado à Universidade de Navarra (Espanha).

Angela Ravazzolo, Zero Hora, Brasil Editora de Educação de Zero Hora, Ângela atua há 19 anos no jornal. Já passou pelas áreas de Geral e Cultura. Atualmente é responsável pelo caderno Vestibular. Este ano, apresentou as ideias do jornal para atrair leitura jovem no Young Reader Summit realizado na Índia e promovido pela WAN. Formada em Jornalismo e História, cursa doutorado em História na UFRGS.

Mariana Müller, Zero Hora, Brasil/ Estudante do 8º semestre de Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mariana venceu a edição 2009 do Concurso Cultural Primeira Pauta, promovido por ZH. Como prêmio, acompanhou a produção de uma grande reportagem do jornal. Em fevereiro de 2010, ingressou no jornal como assistente de produção. Mariana já atuou no caderno Nosso Mundo Sustentável e integra agora a equipe dos cadernos de bairro do jornal.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boletim Público na Escola


Leia o boletim Público na Escola, do jornal Público, de Portugal, editado por Eduardo Jorge Madureira. Neste número há um texto nosso de 2008 sobre o Programa Jornal e Educação da ANJ, que foi republicado no boletim.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Música de Noel Rosa vira crônica em escola de SP

Compartilhamos texto sobre uma experiência muito bacana de uma professora que estimulou os alunos de EJA (Educação de Jovens e Adultos) a escreverem crônicas a partir das músicas de Noel Rosa. O texto foi publicado no blog do CENPEC. Leia e inspire-se. Você sabia que a crônica é um gênero que situa-se entre o jornalismo e a literatura? Que tal pensar em trabalhar com ela a partir de notícias de jornal, músicas, literatura....? Use a criatividade!!!

Foi depois de ler a edição de março da revista Na Ponta do Lápis, publicação da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que a professora Maria Imaculada Pereira, da Escola Estadual Prudente de Morais, em São Paulo (SP), resolveu experimentar uma atividade que a revista propunha: fazer um trabalho para a escrita de crônicas com seus alunos baseado em composições da MPB.

A proposta foi criada pela pedagoga Maria Aparecida Laginestra, da equipe da Olimpíada, que escolheu um dos maiores nomes da música brasileira, o sambista Noel Rosa (1910-1937), para inspirar o trabalho em sala de aula (clique aqui para conhecer a atividade http://www.escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php?option=com_content&view=article&id=25704:com-que-cronica-eu-vou&catid=129&Itemid=172 ).

Por notar que seus alunos viviam com aparelhos de MP3 nos ouvidos, sempre em contato com música, Imaculada pensou que a ideia era boa, apesar de não estar bem certa em realizar o trabalho com um compositor pouco conhecido entre os mais jovens. “Tinha dúvidas quanto à escolha do compositor. Apresentei Noel Rosa com certo receio, já que suas canções não fazem parte do repertório que eles costumam ouvir”, explica.

Mas ela resolveu seguir em frente, acompanhando os passos da proposta. Começou levando para a sala de aula um CD de Noel e um livro sobre sua obra. Apresentou o compositor aos alunos, começando a discussão a partir da biografia. Com uma vida tumultuada e cheia de peripécias, Noel caiu nas graças dos estudantes que precisaram de poucas músicas para se encantarem com o gênio de Vila Isabel e perceberem o cronista musical. “A turma não apenas aceitou a proposta, como se divertiu muito com algumas letras de Noel. Além de Conversa de botequim, ouvimos outras canções dele e senti que o entusiasmo da turma crescia. Depois de ouvirmos as canções, explorei com os alunos as histórias que elas nos contavam”.

Transformar letra de canção em crônica

Nas atividades de análise das canções, a professora ia perguntando: “Tem personagens? Quais são? O que fazem? O que acontece com eles? Como são e como avaliam a figura central - o eu-lírico - da canção? Onde se dá essa conversa?”. O arremate veio rápido: “Não temos aqui todos os elementos para compor uma crônica? Que tal transformarmos essa letra de canção em crônica?”. Foi aí que apareceu o primeiro susto dos estudantes: ter que transformar uma coisa em outra.

Utilizando crônicas inspiradas em canções, abriu o caminho para que percebessem os vínculos e começassem a comparar letras da canção com a crônica baseada nela. “Fui perguntando o que o cronista tinha aproveitado da música e o que ele inventou. Que semelhanças e diferenças havia entre os dois gêneros? O que tornou a crônica engraçada, divertida? Que recursos da língua foram mobilizados para que isso acontecesse?”. No passo seguinte os alunos partiram para as suas próprias produções. Os resultados, segundo a professora, foram surpreendentes: “Os estudantes se sentiram impactados para escrever. E é difícil começar. Ensaiamos uns quatro ou cinco inícios de crônica. Aos poucos foram pegando o tom da conversa. As primeiras produções vinham frágeis. Houve um vai e vem: eles traziam os textos e eu ia comentando, fazendo perguntas sobre o que escreveram. Depois foram reescrevendo. E foi fantástico eles notarem as diferenças entre as primeiras produções e as produções finais”.

A partir de agora, não apenas Noel Rosa, mas O Rappa, Paralamas do Sucesso, Racionais MCs, entre outros, passam a render boas histórias para os alunos da Escola Estadual Prudente de Morais.

Veja também: vídeo com depoimento da professora Maria Imaculada Pereira e de seus alunos.


A SIP divulga no seu web site o CD com as canções do seu concurso musical

Miami (21 de julho de 2011).- As 15 canções finalistas do concurso de canto “Doe sua voz aos que não têm voz”, organizado pela SIP como parte da sua campanha internacional contra a impunidade nos crimes contra jornalistas estão reunidas em um CD virtual que pode ser acessado pelo público emwww.impunidad.com.

Esse projeto é parte da campanha de conscientização da SIP para os jovens sobre as consequências da violência contra a liberdade de expressão e de imprensa.

O presidente da SIP e presidente do jornal Siglo 21 de Guatemala, Gonzalo Marroquín, destacou a alta qualidade das canções vencedoras e a generosidade da Fundação John S. e James L. Knight que desde 1995 apoia economicamente o Projeto contra a Impunidade nos crimes contra jornalistas. “Sem esse apoio teria sido impossível realizar esse concurso”, acrescentou.

Os vencedores dos três primeiros lugares foram: “No temas”, da cantora e compositora argentina Juliana Castro; a canção “Que no te incomode incomodar”, da uruguaia Laura Vargas, e o rap “Somos la voz” da dupla colombiana formada por Javier Vargas e Liliana Jiménez. O CD tem ainda canções de protesto, hip-hop e tangos de artistas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Grécia, Guiné Equatorial, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O concurso, que teve início em outubro de 2010 e contou com a supervisão do produtor musical Emilio Estefán, chamou a atenção de todo o continente e atraiu mais de 150 participantes em diversos gêneros musicais, despertando o interesse de quase 300.000 pessoas das Américas, Europa e Ásia que acompanharam as suas etapas pela Internet e pelas redes sociais. O público votou na sua canção favorita para escolher os finalistas e decidir, com os 27 especialistas e jurados, quem seriam os vencedores.

O CD virtual inclui os vídeos das canções populares que contribuíram, com seu ritmo, para promover o concurso: “No podemos callar”, interpretado por Latin Black; “Problemática social” com Gero Menezes, e “Jaime Garzón”, com Vibra Terra.

Fonte: SIP

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Redes e Comunidades – Ensino-Aprendizagem pela Internet

Abaixo, nosso olhar (não científico) e primeiras impressões sobre o livro "Redes e Comunidades – Ensino-Aprendizagem pela Internet", de Jaciara de Sá Carvalho, publicado pela Editora Instituto Paulo Freire e que faz parte da série Cidadania Planetária. (Cristiane Parente)

Boa leitura!

Um livro simples, mas não simplista. Gostoso de ler e esclarecedor. Acessível a qualquer pessoa. Uma porta aberta pra que tanto educadores já acostumados ao mundo virtual, quanto aqueles que estão pensando em aderir agora, possam conhecer melhor os meandros das redes e comunidades de aprendizagem e saber como aproveitá-las melhor. Mais do que isso, um livro que mostra as diferenças entre elas e que surgiu após o mestrado de Jaciara de Sá Carvalho, na Faculdade de Educação da USP, sob orientação do Profº Dr. Nilson José Machado.

Jaciara inicia seu percurso trazendo ao leitor alguns aspectos das culturas e valores do ciberespaço, citando autores como Piere Lévy, Postman e Castells, ressaltando que não se deve pensar na incorporação de tecnologias à educação sem que haja uma reflexão sobre seus objetivos, sem que se pergunte a serviço de quem e do que elas estão, como estimulava Paulo Freire. E a autora deixa logo clara a sua posição: “Este livro trata do ciberespaço como uma tecnologia que pode ampliar a comunicação humana e estimular a adoção do paradigma educacional defendido há muito tempo, mas tão pouco praticado: o da aprendizagem colaborativa”.

Após um rápido histórico sobre a internet e uma reflexão sobre as culturas e comunidades advindas a partir dela, Jaciara começa a apresentar as diferenças entre Redes de Aprendizagem online e Comunidades Virtuais de Aprendizagem, “agrupamentos do ciberespaço organizados para um processo de ensino-aprendizagem”. Você saberia dizer a diferença entre uma e outra?

Segundo Jaciara, as características distintivas de uma Rede de Aprendizagem online seriam: objetivo educativo explícito; planejamento e um ou mais educadores entre os participantes da rede. Lembrando que os participantes não estão apenas trocando informações, mas elaborando conhecimento, que é o que um processo de ensino-aprendizagem pressupõe. Da mesma forma, cabe ao educador no ciberespaço ter uma postura de autoria também e atuar junto aos atores da rede, estimulando-os e intervindo quando preciso, pois é a partir da ação de uma pessoa que as outras ações, diálogos, etc, podem ser desencadeados. E, se não há manifestação, como pode haver interação?

Se você está em um grupo e há colaboração freqüente, saiba que você está em uma comunidade. Isso não quer dizer que uma seja melhor do que a outra, apenas diferencia as duas e mostra que uma rede tem suas singularidades e dinâmicas próprias, em um ritmo diferenciado, adequado aos participantes do grupo, que a seu tempo constroem seus conhecimentos e vão mudando práticas.

Jaciara cita o autor Bento Silva para destacar que as comunidades virtuais de aprendizagem remetem aos movimentos da Educação (Escola) Nova, que teriam princípios da aprendizagem construtivista e do uso de metodologias ativas, “centradas na realização de projetos, na resolução de problemas, e na aprendizagem cooperativa” (p.72). Seguindo essa linha de pensamento também não podemos deixar de pensar em Vigotski e sua aprendizagem como resultado de relações entre um grupo, uma comunidade.

A partir de sua própria experiência como aluna do curso “Ensinando em Ambientes Virtuais 1”, oferecido pelo programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e ministrado pela professora Vani Kenski, a autora foi mapeando alguns indicadores de formação de uma comunidade em situação de aprendizagem: “reciprocidade permanente, compromisso implícito, iniciativa, informalidade, colaboração e intervenção pontual do educador”.

Jaciara também refere-se aos educadores blogueiros da lista de discussão Blogs Educativos, de 2008 e ao projeto Rede de Aprendizagem online Poies (Professores Orientadores de Informática Educativa) do Butantã/SP, o que confere ao livro um frescor advindo de sua capacidade de transpor para o papel as experiências que teve no mundo virtual e o que aprendeu nesse espaço.

Para acessar o PDF do livro basta clicar em: http://www.paulofreire.org/Crpf/CrpfAcervo000229

Programa Jornal e Educação é citado como exemplo no blog do Núcleo de Tecnologia Educacional de Caxias do Sul

Confiram no link http://ntecaxiasdosul.blogspot.com/2011/07/jornal-e-educacao.html?spref=fb texto sobre o Programa Jornal e Educação escrito pela educadora e tutora do curso Blog na Educação (EducaRede/Fundação Telefônica), Marli Fiorentin. Ela compartilha as impressões sobre o programa no blog do Núcleo de Tecnologia Educacional de Caxias do Sul/RS.

Quem quiser saber mais sobre o trabalho da Marli, pode conhecer seu blog: http://blogosferamarli.blogspot.com/2011/07/jornal-e-educacao.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

Para reflexão com bom humor!



Dicas de cursos, eventos e prêmios na área de Educação

Línguas estrangeiras em ambientes virtuais
Estão abertas até dia 20 de julho as inscrições para o curso de extensão da USP voltado a professores "Ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras em ambientes virtuais: desvendando a Plataforma Moodle e o papel do professor e do aluno". As aulas começam no dia 3 de agosto e seguem até 5 de outubro. Mais informações e inscrições no link
http://sce.fflch.usp.br/node/422 ou pelo telefone (11) 3091-4645

Novas Formas de Apreender e Empreender
Instituto Claro lançou a 3ª edição do Prêmio Instituto Claro - Novas Formas de Aprender e Empreender, que contempla iniciativas inovadoras na educação e no desenvolvimento comunitário. Os projetos apoiados serão aqueles que utilizam as TIC de uma nova forma. São duas categorias: Inovar na Educação e Inovar na Comunidade. Inscrições abertas até 9/08. https://www.institutoclaro.org​.br/premio

Chamada de trabalhos sobre Ensino Fundamental de 9 anos
A Revista de educação da PUC-Campinas está recebendo artigos ou relatos de pesquisa sobre o tema, para publicação em sua edição do 2º semestre de 2011 (vol. 16, nº 2). O prazo para envio de trabalhos é 30/07. Informações no site da PUC-Campinas: http://www.puc-campinas.edu.br​/biblioteca/periodicos/instruc​ao_autores.asp?id=7

Senac tem inscrições abertas para cursos a distância
O Senac-SP está com inscrições abertas para o curso de extensão “Elaboração de Materiais Didáticos com Recursos Tecnológicos” (40 horas) e o curso de pós-graduação em “Design Instrucional” (370 horas). Ambos ocorrem na modalidade a distância e as aulas começam em agosto. Também estão abertas inscrições para os cursos presenciais Docência e Mediação Pedagógica Online, Elaboração de Materiais Didáticos com Recursos Tecnológicos, Produção de Conteúdo para Educação Online e Web Colaborativa Aplicada à Educação. Mais informações e inscrições no site
http://www.sp.senac.br ou pelo telefone 0800-8832000.

Prêmio Arte na Escola
Vão até o dia 31 de julho as inscrições para o XII Prêmio Arte na Escola Cidadã, promovido pelo Instituto Arte na Escola (Fundação Iochpe). O Prêmio é destinado aos professores da rede pública e particular de todo país, que desenvolveram projetos de arte-educação bem sucedidos em um dos segmentos da educação básica - Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio ou EJA - Educação de Jovens e Adultos entre os anos de 2009 e 2010 Mais informações, inscrição e regulamento estão disponíveis no portal www.artenaescola.org.br/premio ou pelo telefone (11) 3103-8062

Especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola
A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) recebe, até o dia 5 de agosto, inscrições para o processo seletivo do curso de especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola. Firmado em uma parceria do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) com a Universidade de São Paulo (USP), o curso é direcionado a portadores de diploma do ensino superior que estejam exercendo as atividades de professor, coordenador pedagógico, vice-diretor ou diretor em instituição de educação infantil, de ensino fundamental, médio ou profissional. O curso é gratuito e dura 18 meses, totalizando 480 horas. O diploma fornecido é da USP. Mais informações:
http://univesp.ensinosuperior.sp.gov.br.

Sala Mundo Curitiba 2011 – Encontro Internacional de Educação
A proposta do Sala Mundo Curitiba 2011 é oferecer uma grande oportunidade para conhecer experiências relevantes e debater a Educação com personalidades conhecidas mundialmente. Durante o evento, serão abordados temas importantes para a Educação Básica sob o formato de grandes palestras, que trarão soluções pedagógicas e administrativas para o dia a dia da escola. Dias 17 e 18 de Agosto. Informações e inscrições no site
http://www.salamundo.com.br

Prêmio Professores do Brasil
Estão abertas até 15 de setembro as inscrições para o Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação. A quinta edição vai selecionar até 40 experiências concluídas ou em execução, sendo oito por região do país. Os autores dos trabalhos receberão R$ 5 mil em dinheiro, troféus e certificados. Para concorrer, os educadores devem relatar projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento, com resultados comprovados no ano letivo de 2010, que atendam aos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007. Inscrições e mais informações no site http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/ ou pelo fone (61) 2022-8309.



I Simpósio Internacional Língua, Discurso e Contexto
Evento pretende debater e aprofundar as pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudos do Discurso (GEDUSP), abrindo essas discussões ao público interessado nas pesquisas sobre o discurso. Matrículas por 20 reais, a partir de 1º de agosto. Mais informações e inscrições pelo link http://sce.fflch.usp.br/node/444 ou pelo telefone (11) 3091-4645



Fonte: CMais

Celular ou papel: o que distrai nas aulas

Compartilhamos abaixo matéria publicada na página JM nas Escolas, do Jornal da Manhã, de Ponta Grossa/PR.O texto é de Talita Moretto com informações de Rubens Binder .


Dos livros de confidências às mensagens eletrônicas. Ontem e hoje a distração dos alunos nas escolas ainda é um problema para os educadores
Uma ampla discussão toma conta dos bancos escolares: A tecnologia veio para auxiliar no ensino ou está atrapalhando as aulas e distraindo os alunos? Educadores analisam e buscam alternativas para conciliar o fácil e rápido acesso aos recursos tecnológicos, às práticas pedagógicas. O objetivo: minimizar os efeitos e fazer com que o aluno ainda preste atenção naquela aula onde quadro, giz e um bom livro ainda merecem comparecer.

Mas a grande questão é: será que a distração na escola surgiu apenas com o advento das novas tecnologias da informação e da comunicação?

Controlar as conversas paralelas, as risadas e a troca de bilhetinhos é um exercício diário de domínio da classe. E não é de hoje. O problema é que a tecnologia é atraente, e mesmo quando não permitida oficialmente em sala de aula, é a grande promotora da distração entre os estudantes. Um bom celular permite ao aluno acessar seus e-mails, frequentar redes sociais, ‘twittar’ durante aquela explicação na aula de Química, ou Matemática, ou qualquer outra disciplina considerada por esse aluno menos interessante.

O professor de Física do Colégio Marista Ponta Grossa, Wagner Sindici, comenta que a distração mudou quanto ao número de alunos envolvidos. Na profissão há 23 anos, Sindici lembra que há dez anos em uma turma de trinta alunos, apenas cinco ou seis se distraiam com bilhetinhos. “Fatos que aconteciam na hora do recreio, ou antes de começar a aula, eram desdobrados na sala. Eles utilizavam bilhetinhos para informar o colega. Era uma rede de comunicação interna muito interessante. De uns anos para cá, com o celular, os bilhetinhos sumiram e passaram a existir a famosa SMS. Isso começou a se espalhar e um número cada vez maior de alunos passou a agir dessa forma”, explica o educador.

Professora há mais de vinte anos no Colégio Marista São Luís, de Jaraguá do Sul/SC, Andréa Gomes Cardoso conta que antigamente os meninos colecionavam figurinhas da Copa do Mundo e as meninas, papel de carta, e faziam o ‘caderno de perguntas’, ou ‘livro de confidências’. “Anos atrás, a gente apenas recolhia o material do aluno e não explicava o motivo. Com autoridade, falávamos que não era material de aula e éramos respeitados. Hoje, o papel do educador é outro e se diferencia pela forma de conduzir a conversa com o aluno, principalmente ouvindo-o. Quando recolhemos um material, temos que contextualizar a questão de uso com ética, moral e cidadania”, explica Andréa.

Educadora há 27 anos do Colégio Marista de Ribeirão Preto, São Paulo, Magda Alves Donati também concorda que antigamente era muito mais fácil controlar os jovens. “Observo hoje uma agitação da moçada, uma hiperatividade e muitas vezes até uma ansiedade muito grande. Então, cabe ao professor utilizar estratégias eficientes para envolvimento desse jovem, muitas vezes carente da presença amiga do educador”, complementa.

O assessor educacional de Tecnologia da Informação do Grupo Marista, Gilson Fais, esclarece que a tecnologia está a serviço da educação e que a utilização dos mais variados recursos é incentivada dentro dos colégios. “É prematuro validar a proibição do uso do celular dentro da sala de aula, por exemplo, mesmo porque, os recursos que o aparelho disponibiliza são de grande valia para a educação”, comenta. Fais reforça que o aparelho deve ser utilizado com responsabilidade e é preciso também trabalhar a conscientização do aluno ao utilizar a ferramenta. “Claro que cada unidade tem autonomia para trabalhar de maneira diferente. Hoje o recado dos alunos chega por bluetooth. Compete ao educador avaliar de que maneira proceder, pois novos tempos trazem novos recursos e exigem novos métodos de trabalho”, acredita.
Fonte: Jornal da Manhã - Página JM nas Escolas / Texto deTalita Moretto com informações de Rubens Binder (NQM Assessoria) 19/11/2011