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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Alunos da Oi KABUM! criam campanha para o exercício da cidadania

Os alunos da Oi Kabum!, Escola de Arte e Tecnologia criaram uma campanha que ultrapassou os muros da escola, instalada no Oi Futuro Ipanema, e é parte das comunidades virtuais. O tema é ATuaAção Transforma, e tem como objetivo incentivar o exercício diário da cidadania através de idéias novas para o desenvolvimento da sociedade.

Através do endereço eletrônico http://oikabumrj.tempsite.ws/index.html, o internauta é convidado a fazer parte da campanha, além de ter acesso a animações, e-flyers e fundos para twitter. A campanha ATuaAção Transforma faz um convite à reflexão: onde, como e quando se pode agir para melhorar a sociedade em que vivemos?

Os trabalhos foram criados por alunos da escola Oi Kabum! do Rio de Janeiro, que oferece para a juventude popular urbana, jovens entre 16 e 21 anos, cursos nas áreas de Web Design, Design Sonoro, Computação Gráfica e Oficina da Palavra.

Para a diretora de Educação do Oi Futuro, Samara Werner, na Oi Kabum! os jovens são considerados agentes de transformação social. “Os alunos aprendem a utilizar as mais avançadas tecnologias para expressar o talento e a criatividade. A campanha ATuaAção Transforma ultrapassou os muros da escola e agora é mais uma ação para contribuir com a transformação da realidade do país”, diz Samara.

A Oi Kabum!, através do Oi Futuro, investe desde 2002 na formação de jovens de comunidades populares. Na escola eles convivem em um ambiente de diálogo, conhecimento e cidadania, para ingressarem em condições de igualdade no mercado de trabalho, colocando em prática tudo o que aprenderam no programa.

Fonte: Oi Kabum!

Pesquisa revela o comportamento do jovem brasileiro na Internet

Realizada pelo Portal Educacional e coordenada pelo psiquiatra Jairo Bouer, a sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro” contou com a participação de mais de 10,5 mil alunos de escolas particulares de todo o Brasil, que responderam anonimamente a um questionário online.

Como os jovens brasileiros se comportam na Internet? Este foi o tema da sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro”, desenvolvido pelo Portal Educacional (www.educacional.com.br) para entender o comportamento dos jovens e refletir, junto com eles, sobre assuntos cruciais para sua vida. Neste ano, mais de 10,5 mil alunos de 13 a 17 anos, de 75 escolas da rede particular de ensino de todo o país, participaram da pesquisa. Eles responderam anonimamente a um questionário online sobre seus hábitos de uso da Internet, relações virtuais, exposição, violência e situações hipotéticas que podem ocorrer com quem usa a rede.

“Os dados sobre o uso da Internet pelo jovem revelam uma série de comportamentos que merecem ser melhor entendidos e discutidos. Como um espaço novo de relacionamento, ela exige uma série de cuidados e limites que não estão muito claros, nem para os próprios jovens, nem para os pais e professores”, comenta Jairo Bouer, médico psiquiatra e coordenador da pesquisa. Segundo ele, não é o caso de impor limites e regras e controlar a vida dos jovens na Internet, mas sim mostrar os riscos que existem. “É importante que eles próprios aprendam a criar seus filtros e a lidar com essas situações de uma forma mais segura e responsável”, diz Bouer.

Entre os participantes da pesquisa, 99% têm computador em casa, metade no próprio quarto, e 55% usam computador todos os dias, sendo que 40% usam Internet de 2 a 4 horas por dia durante a semana, mas 15% ficam conectados por mais de 8 horas. Nos finais de semana, o número de horas de conexão é maior, e as redes sociais (MSN, Facebook, Orkut) são a categoria mais acessada, o que sinaliza que muitos estão trocando horas de lazer e convivência com os amigos para ficar na frente do computador. Mais de 20% dos participantes avaliam que seu uso de Internet está acima do normal ou se consideram dependentes e 17% enfrentam conflitos com os pais por conta do excesso de uso.

A sexta edição do projeto “Este jovem brasileiro” confirma dados já observados em edições anteriores no que diz respeito à forma como os jovens estão se relacionando: 60% dos participantes da pesquisa já usaram a Web como forma de conhecer pessoas, sendo que desses, 27% usaram as redes sociais para tanto; 38% já fizeram amigos na Internet que trouxeram para a vida real e 25% já “ficaram” com pessoas conhecidas por meio da rede. Ao se aproximar de um desconhecido, 97% dizem não confiar logo de cara em quem conhecem pela rede - 44% admitem a possibilidade de marcar encontros reais, 32% seriam muito cuidadosos, 10% teriam algum tipo de cuidado, mas 2% não teriam maiores preocupações.

Outra questão importante é como o jovem se expõe na Internet e se ele tem noção do impacto que essa exposição pode ter em sua vida futura. As respostas revelam que 36% costumam postar comentários na Internet, e 71% costumam postar fotos; 7% já colocaram fotos ou filmes mais ousados na rede. 35% não usam filtros para impedir que qualquer um acesse as suas informações e quase 7% costumam abrir a webcam para pessoas que não conhecem. Do outro lado, muitos já enfrentaram problemas por causa dos conteúdos publicados na Internet: 17% no namoro, 11% na escola e 19% com os amigos. Além disso, 10% já enfrentaram problemas por causa de imagens ou posts publicados por outras pessoas na rede.

A violência também foi abordada na pesquisa, e entre os entrevistados, 69% concordam que o anonimato da Internet estimula as pessoas a ofenderem umas às outras, e 29% já fizeram algum comentário ou tiveram alguma atitude ofensiva com amigos ou desconhecidos na Internet. Nas respostas, 31% disseram que já foram vítimas de alguma forma de violência, 11% de preconceito e 15% já se sentiram mal em função de alguma agressão sofrida. Mais de 3% evitaram sair de casa, falar com alguém ou ir à escola por algum problema surgido na Internet.

A pesquisa também propôs uma série de situações que podem vir a acontecer com quem utiliza a Internet, pedindo que os participantes contassem se já tinham vivenciado ou conheciam amigos que tinham passado por essas situações, e que avaliassem a chance dessas situações acontecerem. Entre as situações hipotéticas estavam, por exemplo, sofrer ameaças ou pressões depois de abrir a webcam para desconhecidos, ter problemas no namoro em função de comentários publicados, ser vítima de preconceitos ou comentários maldosos ou sofrer restrições do uso da Internet pelos pais depois de algum tipo de exposição. Apesar da maioria ter dito que essas situações nunca aconteceram com eles ou com amigos próximos, os resultados mostram que os jovens estão por dentro dos riscos e sabem que essas situações vem acontecendo cada vez mais.

O projeto também procurou checar se alguns tipos de comportamento na Internet poderiam estar potencializados em alguns grupos de jovens. A conclusão é que quem falta muito e vai mal na escola, tem problemas emocionais frequentes, relação péssima em casa ou pai e mãe que já faleceram, fuma, usa drogas ou bebe com freqüência, tem maiores riscos de exagerar no uso da Internet, passando noites em claros e criando dependência, de desenvolver comportamentos que coloquem em risco sua segurança, criem problemas de relacionamento com os amigos ou causem exposição indesejada, e ainda de fazer comentários ou agir de modo ofensivo. “Para os jovens que fazem parte de algum dos grupos citados, é uma boa ideia prestar mais atenção no próprio comportamento na Internet e procurar alguma forma de ajuda caso sinta necessidade. E o mesmo vale caso se perceba esse tipo de risco e de comportamento com um amigo”, aconselha Bouer.

O projeto Este jovem brasileiro é realizado anualmente pelo Portal Educacional, abordando temas que preocupam pais, educadores e a sociedade. Neste ano, o questionário sobre como o jovem se comporta na Internet foi respondido no período de 01 de junho a 31 de agosto. Os resultados, comentados pelo Dr. Jairo Bouer, serão apresentados no Portal Educacional para os alunos e colocados em discussão, levando os estudantes a refletir sobre o tema. Nas edições anteriores do projeto, os estudantes responderam questionários e discutiram sobre Comportamento e risco, Valores e atitudes, Relações familiares, Sexualidade e Álcool.

O jovem brasileiro e a Internet
· 99% dos jovens que participaram da pesquisa têm computador em casa, metade deles com acesso ao computador em seu próprio quarto.
· 23% passam noites em claro por causa da Internet, e 24% já deixaram de fazer outras coisas, como tarefas, trabalhos ou sair com os amigos pelo mesmo motivo.
· 21% avaliam que seu uso está acima do normal ou se consideram dependentes da Internet.
· 38% já fizeram amigos na Internet que trouxeram para a vida real, 25% já “ficaram” e 13% já namoraram com alguém que conheceram na Internet, 9% já fizeram sexo virtual e quase 4% já fizeram sexo na vida real com alguém que encontraram na Internet.
·36% costumam postar comentários e 71% costumam postar fotos, sendo que 7% já colocaram fotos ou filmes mais ousados na rede e outros 7% costumam abrir a webcam para desconhecidos.
·31% já foram vítimas de alguma forma de violência, 11% de preconceito e 15% já se sentiram mal em função de alguma agressão sofrida na Internet.
·29% já fizeram algum comentário ou tiveram alguma atitude ofensiva com pessoas na web
·69% concordam que o anonimato da internet estimula as pessoas a ofenderem umas às outras e 34% já se valeram desse anonimato, principalmente para “espiar” a vida dos outros.

Fonte: Positivo Informática

Educadores defendem o tradicional uniforme

Looks da moda, estilinho do momento e marcas famosas. As roupas preferidas acabam na gaveta quando o destino for a sala de aula. Os uniformes invadem cada vez mais o universo escolar e os educadores são claros: Deus no céu e uniforme na terra. Entenda a importância das roupas que você tanto reclama.

Amanda Bruna da Costa, de Manaus, Amazônia, tem seu ódio declarado no Orkut. Ao clicar no “participar” da comunidade “Eu Odeio Uniforme Escolar”, a estudante do colégio Dom Bosco quis dividir suas reclamações com outros internautas. Mas enganam-se aqueles que pensam que aluna de 16 anos desgosta do uniforme por questões de consumo ou de aparência: “Uniforme dá muito trabalho. Por exemplo, os tecidos de alguns são ruins, muitas vezes rasgam fácil, mancham. Além de serem desconfortáveis, como a blusa que eu uso que tem uma gola que aperta no pescoço”, disse.

Para Ascânio Sedrez, diretor educacional do colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo, os alunos de ensino médio não gostam do uniforme publicamente, mas individualmente eles admitem sua eficácia e importância. De fato, a orkuteira Amanda Bruna reconhece que as roupas padronizadas são essenciais para evitar “desfiles de moda” e para não deixar “meninas que gostam de se mostrar usarem saias muito curtas”, como ela mesma definiu.

Sedrez também afirma que, apesar das constantes reclamações que a direção do colégio Marista recebe, muitos alunos, principalmente os meninos, elogiam a praticidade do uniforme. É só objetividade masculina? Não. Parece que muitas meninas gostam de acordar e já saber o que vestir.

Porém, Sedrez destaca que a importância da padronização no meio escolar não caminha sobre aspectos de igualdade e consumo: “Não existe mais o optar pelo uniforme para nivelar os alunos em questão econômica, pois os acessórios mostram as diferenças sociais e alimentam o consumo. É o tênis da moda, o último lançamento do Ipod e assim vai”, falou o diretor.

Para Sedrez, o Top 5 das vantagens do uniforme escolar são a organização, o foco no aprendizado, a economia, a praticidade e a regra. “Essas roupas organizam a vida do estudante na escola. E permitem preocupações com questões mais importantes como aprendizado, crescimento e conteúdo. O uniforme não deixa espaço para preocupações com aparência, e ainda se mostra econômico para os pais”. Além disso, o uso obrigatório da roupa ensina os estudantes a respeitarem regras: “Eu sempre brinco com os alunos que eles não entrariam em uma festa de 15 anos se não estivessem vestidos com traje a rigor. Pois no colégio é a mesma coisa”. Sacou?

Dicas
Amanda, que odeia o uso de uniforme, deixa algumas sugestões para as escolas:
- Eles devem ser feitos com tecidos bons e confortáveis – a blusa com gola atrapalha muito a Amanda durante as aulas, por exemplo;
- Nada de um emblema enorme com o nome da escola -está comprovado que isso facilita sequestros;
-As cores não devem ser chamativas e bregas – aposte na neutralidade: branco, azul e afins;
- Uniforme é uniforme, e roupa da moda é roupa da moda. Nada de tentar juntar as duas coisas, já que os estudantes não gostam de uniformes que tentam se “aproximar do gosto jovem”;
- Ou todo mundo usa uniforme, ou ninguém usa. Alguns colégios têm a ideia de só tornar obrigatório o uso do uniforme no ensino fundamental. Com isso, usar roupas padronizadas vira motivo para bullying.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4757008-EI8266,00-Nada+de+moda+educadores+defendem+o+tradicional+uniforme.html

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Programa A Gazeta na Sala de Aula premia melhores jornais escolares

Professores e alunos se reuniram no dia 7 de outubro, em Vitória/ES, para uma comemoração que celebrou a conquista dos melhores jornais escolares do Concurso Jovem Repórter, realizado pelo programa A Gazeta na Sala de Aula, em parceria com o suplemento Gazetinha.

Um dia especial
O embarque nos ônibus, com muitas expectativas, convidava para um dia inteiro de atividades, e era possível ver o brilho nos olhos dos alunos, alguns tendo a primeira oportunidade de visitar a capital do Estado. Ao passar pelo Porto de Vitória, a turma da EMEB Monteiro Lobato, de Cachoeiro de Itapemirim, ficou impressionada com os grandes navios ancorados. A satisfação também foi grande para os alunos da EMEF Marília de Rezende S. Coutinho, de Linhares, ao passar pela Praia de Camburi e avistar o Convento da Penha. Os alunos do Centro Educacional Praia da Costa, da cidade vizinha de Vila Velha, cruzaram a Terceira Ponte e viram de cima seu município, sobre o qual produziram matérias. Lições de vida e momentos que certamente vão ficar marcados na memória de todos.

Após algumas horas de viagem, para os que vinham de longe , as turmas foram recebidas no Shopping Norte Sul para uma cerimônia de premiação, na qual receberam 1200 exemplares dos jornais que produziram. Letícia Lindenberg, gerente de Comunicação Empresarial da Rede Gazeta, recepcionou os presentes com palavras de agradecimento e incentivo, parabenizando os vencedores pelo belíssimo trabalho realizado. A editora Rachel Martins e a repórter Marcella Andrade, da Gazetinha, conversaram com o público sobre a iniciativa do concurso e falaram sobre o próximo passo, que será a participação dos alunos escrevendo para o Blog da Gazetinha durante seis meses.

Chegou então a hora esperada, de entrega dos 1200 exemplares de cada jornal vencedor. Alunos e professores ficaram satisfeitos com o resultado do trabalho, e muitos demonstraram grande felicidade em ter o produto de seu empenho em suas mãos. Após as fotos para a Gazetinha que vai circular no dia 16 de outubro com a cobertura completa do dia da premiação, todos foram convidados para uma sessão de cinema com o filme Meu Malvado Favorito. Não faltaram a pipoca, o refrigerante e o sorriso no rosto. Todos se emocionaram com a história de um malvado homem que transforma sua vida ao adotar três irmãs que viviam em um orfanato.
Após um almoço na praça de alimentação todos embarcaram novamente, dessa vez rumo à Rede Gazeta para uma visita, seguida de lanche e entrega de brindes. Os alunos do Centro Educacional Praia da Costa foram surpreendidos pelo apresentador Mário Bonella, que os convidou para dar uma entrevista ao vivo no programa CBN Cotidiano. Enquanto isso, a turma da EMEB Monteiro Lobato, de Linhares, gravava um jingle para a Rádio Litoral em comemoração ao Dia das Crianças.

Com a mão na massa
A fotografia é uma paixão para muitas pessoas. Mas para Vinícius Amaury Nunes, de 9 anos, aluno do Centro Educacional Praia da Costa, pela primeira vez ela foi um instrumento de trabalho. O fotógrafo-mirim contou que saiu junto com um amigo para fazer fotos na orla da Praia da Costa, além de escrever matéria e fazer entrevistas. A temática desenvolvida por ele foi o aniversário de Vila Velha, município onde sua escola está sediada. “Fizemos uma reunião. A tia pensou com a gente no que podíamos fazer. Resolvemos fazer entrevistas. Nós trabalhamos juntos, com as professoras coordenando”. Vinícius falou ainda sobre como foi receber a notícia de que tinham ganhado o concurso: “Ficamos ‘que nem loucos”. E acrescentou: “Foi super importante porque ganhamos novos conhecimentos. Estou animado para escrever no blog, conhecer outras pessoas.”

A professora Rachel Timóteo, também do Centro Educacional Praia da Costa, relatou que quem levou a ideia para a escola foi a monitora Guiomar Ferreira. “O interessante foi que, no mesmo dia que a Guiomar trouxe a Gazetinha com a proposta do concurso, vários alunos também trouxeram o suplemento de casa. Acertamos então os grupos de trabalho e aproveitamos um projeto que a escola já estava desenvolvendo, chamado ‘Eu, cidadão’. Discutimos na sala de aula as pautas e saímos pela Praia da Costa para abordar as pessoas, que foram muito solícitas. Até alunos de outras escolas deram entrevistas.” Com o objetivo de obter informações para matérias, a escola convidou a Polícia Militar para uma palestra sobre drogas e violência. O processo de produção do jornal foi longo, começou em março. A professora contou que a escola, por já trabalhar com o programa A Gazeta na Sala de Aula, tem um trabalho que se chama “Mural de Novidades”, onde são afixadas a cada segunda-feira matérias de jornal levadas pelos alunos. “Foi no ‘Mural de Novidades’ que divulgamos a notícia de que tínhamos ganhado o concurso. Quando a professora Rachel, responsável pela turma vencedora, chegou à escola após o feriado de 7 de setembro e viu o resultado no mural, foi uma festa. Todos ficaram empolgados. Foi um trabalho muito bom. Depois disso muitas crianças ficaram interessadas.”

Para Ricardo de Souza Pinheiro, de 12 anos, aluno da EMEB Monteiro Lobato, de Cachoeiro de Itapemirim, o que mais marcou foi ver a matéria dele no jornal. “Muita gente participou do jornal. Buscamos falar das coisas boas e dos problemas da comunidade. Cada um colaborou de uma forma”. Ricardo, que entrevistou a professora Rosane sobre a Feira de Ciências, disse ainda que “foi um orgulho muito grande representar o Bairro Alto União e a escola. Todo mundo ficou muito orgulhoso.”

Na EMEF Marília de Rezende Coutinho, de Linhares, as professoras incentivaram que todos participassem, segundo Alice Santos Koppe, de 7 anos. “Fizemos uma reunião e conversamos sobre o que íamos escrever. Eu fiz uma matéria sobre a reforma do Campo do Vasquinho, porque eu moro perto dele. Todo mundo colaborou.” E contou: “No dia que a professora avisou que ganhamos, todos gostaram. Eu me senti orgulhosa porque a minha matéria saiu no jornal.” A professora Maria d’Ajuda Santos, que é mediadora do Laboratório de Informática da EMEF Marília e coordena o jornal da escola, disse que o projeto foi feito com a colaboração da professora Josmari Araujo dos Santos, de Educação Física, que motivou o tempo todo os alunos.
“O legal foi que os pais se engajaram. Os alunos não podiam sair pela comunidade sozinhos, então os pais foram com eles fazer as matérias”. Ela contou que alguns alunos, que de início abraçaram a causa desistiram no meio do caminho, e que eles não os forçaram a continuar. “Os alunos desistentes, depois que souberam do resultado, se arrependeram e disseram que vão participar da próxima edição.”

Confira as escolas que fizeram bonito e mostraram que seus jornalistas são verdadeiros craques:
Categoria 2º e 3º anos
EMEF Marília de Rezende S. Coutinho – Linhares - Jornal Estudantil
Categoria 4º e 5º anos
Centro Educacional Praia da Costa – Vila Velha - Jornal Notícias da Hora
Categoria 6º e 7º anos
EMEB Monteiro Lobato – Cachoeiro de Itapemirim - Monteiro em Foco
Fonte: A Gazeta/ ES - Fotos: Gildo Loyola

Programa "Ler para saber mais" promove palestra sobre leitura

O programa Ler para Saber Mais do jornal GAZETA DO OESTE (RN) realizou no dia 6 de outubro, em parceria com a Editora Paulinas de Natal, mais uma atividade. Desta vez, uma palestra no auditório do Hotel Thermas, de Mossoró/RN reuniu cerca de 400 pessoas para discutir o tema “A leitura e a formação do professor: caminhos para o sucesso da escola”.
Estiveram presentes alunos do curso de Pedagogia, Letras e professores da rede pública e privada.
O evento foi iniciado às 13h com as inscrições e entrega de material. Por volta das 13h30, teve início uma explanação voltada às concepções de leitura ligadas a produção de sentidos exposta pelo bem humorado Professor Doutor em Educação, Ezequiel Teodoro, da Universidade de Campinas (UNICAMP), São Paulo.

“Além da produção de sentidos, fomos para uma área que é a questão da docência e suas responsabilidades para a formação de leitores; o trabalho que as escolas devem desenvolver enquanto elemento de crescimento e participação social”, explica o educador se referindo a palestra que expôs.

Ezequiel ainda abordou a globalização como impulsionador da leitura na atualidade e reforçou a necessidade de haver uma leitura crítica de tudo. “Temos que nos preocupar e desenvolver competências de leitura crítica. Não podemos cair nas mentiras e outras falácias que circulam na sociedade”, complementa.

No intervalo da palestra, os participantes prestigiaram um momento cultural com a apresentação do Grupo de Violão do Movimento Cultural Ecoarte.
Ao final da exposição o professor Ezequiel autografou três dos livros recém-lançados: “Leitura na Escola e na Biblioteca”; “Leitura e Realidade Brasileira” e “Professor de Ensino Fundamental: identidade em jogo”.
O evento e a desenvoltura do palestrante chamaram a atenção dos participantes. “O professor tocou em diversos assuntos que são importantíssimos para nosso dia-a-dia enquanto educadores. Poder absorver esses conhecimentos que o evento e a palestra estão trazendo, ainda mais com o bom humor do palestrante, se torna muito gratificante”, ressaltou a professora de educação infantil Conceição Pereira.

À noite o Professor Doutorando Casemiro Campos (foto), de Fortaleza, palestrou sobre gestão escolar e docência e também lançou novas produções na área da educação.

O professor coordenador do Ler para Saber Mais, Marcos Antonio, falou dos temas que o evento debateu. “O objetivo foi de discutir a formação da leitura para os professores melhorar a qualidade de ensino nas escolas”, explica acrescentando que “os temas são muito atuais. Temos um grande número de analfabetos, o nível de ensino está lá embaixo – comprovado pelos índices. Acredito que essa discussão veio na hora certa para melhorar a qualidade das escolas públicas”, completa.

Fonte: Gazeta do Oeste/ Foto: Edinilto Neves - Mossoró/RN

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Clássicos viram quadrinhos e incentivam jovens a ler

Eles são conhecidos como os clássicos da literatura – exaltados por sua grandiosidade, mas com fama de difíceis. Geralmente, ficam empoeirados nas bibliotecas e frequentam as listas de material didático desde a época de nossos avós. Mas atenção: eles não têm nada de chatos.
Alguns são tão atuais que se transformaram em histórias em quadrinhos.

Adaptação de clássicos, aliás, não é novidade. Muitos deram origem a filmes, séries de TV e peças de teatro. No mundo das HQs, mídia relacionada à juventude, a expectativa é que despertem o interesse da garotada para a leitura.

Editora responsável pelas HQs da Ediouro, Gabriela Javier trabalhou em vários projetos de adaptação desses livros para quadrinhos. Para ela, o interesse do jovem se deve à atualidade das histórias publicadas. “O aluno brasileiro tem muita dificuldade em se aproximar do clássico. O quadrinho o torna mais acessível”, comenta.

A Ediouro adaptou para HQ títulos como O triste fim de Policarpo Quaresma, romance de Lima Barreto, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e O pagador de promessas, de Dias Gomes. Uma das publicações da editora é O alienista, de Machado de Assis, adaptado pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Ba, celebrados quadrinistas brasileiros e conhecidos por trabalhos como Dez pãezinhos e Daytripper. “Você tem de fazer uma boa adaptação para incentivar a leitura”, defende Moon. E adverte: a nova versão tem de ser boa como quadrinhos, mas preservando o máximo do texto original.

“A HQ cria curiosidade de ler mais obras daquele autor”, acredita o desenhista. Márcia Moraes, professora de literatura da PUC Minas, diz que a leitura da HQ deve ser acompanhada pelo professor. “Se bem orientado, o jovem talvez se sinta motivado. Mas se for apenas para ler como uma história em quadrinhos, sem prestar atenção nas nuances do texto clássico, o aluno não terá interesse no original”, pondera.

Uma boa forma de abordar a leitura em sala de aula é a comparação do original com o HQ, recomenda ela. Apesar de defenderem a leitura de livros adaptados, Fábio Moon, Gabriela Javier e Márcia Moraes não acreditam que a nova obra substitua a original. “O quadrinho seria apenas o motivador para se conhecer os clássicos”, enfatiza a professora. O desenhista, por sua vez, compara a HQ com a adaptação cinematográfica. “Se gosto de um filme, vou ler o livro para ver de onde veio aquela história. O mesmo ocorre com o quadrinho”.

PROCESSO
Gbriela Javier informa que a adaptação, geralmente, é feita pelo roteirista e pelo ilustrador. O primeiro decide o que será cortado e é essencial para a história. A partir desse roteiro o ilustrador faz seu trabalho. O desenhista Fábio Moon conta que, em O alienista, as descrições de Machado de Assis viraram imagens, enquanto a narrativa do autor foi apresentada na forma de diálogo.
Fonte: Correio Braziliense/ Eu Estudante

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estudantes criam o jornal escolar 'Gazeta Vicentina'

Estudantes universitários ministram oficinas para os alunos aprenderem a trabalhar
com os meios de comunicação escolares

Para verbalizar seus pensamentos e críticas, a turma da 6ª série ‘B’ da E.E. Medalha Milagrosa (Ponta Grossa/PR), que participou do Projeto Cultural Vamos Ler em 2009, decidiu criar uma rádio escolar, que vai ao ar todas as sextas-feiras, durante o recreio. Motivada pela ideia, a professora Carmen de George propôs para atual turma que trabalha com o Jornal da Manhã, a 5ª série ‘B’, a criação de um jornal escolar, onde eles poderiam ver expressas as suas argumentações, bem como as de colegas de outras turmas e funcionários. “Como sou Professora do Curso de Letras na Faculdade Secal, propus aos alunos do 2º ano o desafio de me auxiliar na concretização desse jornal. eles então ministraram várias oficinas para os alunos da 5ª série”, esclarece Carmen.

O jornal ganhou o nome ‘Gazeta Vicentina’, e a primeira edição saiu em setembro, com matérias interessantes para a comunidade escolar, escritas por alunos, professores e funcionários da ‘Medalha Milagrosa’. “Divulgamos os mais diversos assuntos envolvendo nossa comunidade, sendo que as fotos também foram produzidas pelos próprios alunos”, explica a educadora.Além de notícias, o jornal tem um encarte com as aventuras de um super-herói - As aventuras de Super Kauã – escritas por um aluno da 6ª série. A professora conta que conseguiram patrocínio tanto para a rádio quanto para o jornal escolar, com comerciantes locais.

“Minha intenção é desenvolver nos alunos a capacidade de argumentar e expor por escrito as suas ideias, estimular a responsabilidade de desenvolver um projeto sério e importante, cujos resultados passarão pela crítica de toda comunidade escolar”, afirma a professora Carmen.

Alunos realizam enquete na escola
Os estudantes da 5ª série ‘B’ da Escola Medalha Milagrosa fizeram uma enquete com alunos, professores e funcionários sobre a presença de policiamento nas escolas. A pergunta - A presença da Patrulha Escolar inibe a violência na Escola? - apresentou 98% das respostas ‘negativas’. A questão também foi levada para um professor, um aluno e uma pessoa da comunidade externa para argumentarem sobre o assunto.A fonte de pesquisa utilizada na enquete foi a revista ‘Na Ponta do Lápis’, distribuída para as escolas que participaram da Olimpíada da Língua Portuguesa.“Os dados da enquete e as argumentações serão divulgados na Gazeta Vicentina. A cada edição da Gazeta, nova enquete será realizada”, explica a professora Carmen de George.

Fonte: Jornal da Manhã/PR 01/10/2010

Esqueça o que você sabe sobre como estudar

Por Benedict Carey, do New York Times

Psicólogos descobriram que alguns dos mais sagrados conselhos sobre como estudar estão errados. “Reserve um espaço tranquilo; respeite o cronograma de tarefas; estabeleça metas e limites” -as conclusões contradizem grande parte dessa sabedoria comum. Na verdade, algumas técnicas simples podem melhorar de forma confiável o quanto um aluno aprende ao estudar.

Por exemplo, em vez de ficar em um só local, o simples fato de alternar o ambiente do estudo já melhora a atenção. O mesmo vale quanto a estudar habilidades ou conceitos distintos, mas correlatos, de uma só vez, em lugar de focar intensamente em uma coisa só. “Conhecemos esses princípios já há algum tempo, e é intrigante que as escolas não os tenham adotado, ou que as pessoas não os aprendam por tentativa e erro”, disse Robert Bjork, psicólogo da Universidade da Califórnia, Los Angeles.

Veja a noção de que as crianças têm estilos de aprendizado específicos -que algumas são mais “visuais”, enquanto outras aprendem “de ouvido”; ou que algumas usam mais o lado esquerdo do cérebro, e outras usam mais o direito. Numa recente revisão publicada na revista “Psychological Science in the Public Interest”, uma equipe de psicólogos não encontrou praticamente nada que corroborasse tais ideias. Eles consideraram “chocante e perturbadora” a popularidade de uma abordagem tão pouco comprovada.

Muitos cursos voltados para como estudar melhor insistem que o aluno encontre um local específico para trabalhar. A pesquisa concluiu justamente o contrário. O cérebro estabelece associações sutis entre o que é estudado e as sensações notadas naquele momento no ambiente. Ele dá ao Tratado de Versalhes as mesmas cores da luz fluorescente do alojamento estudantil, digamos; ou atribui ao Plano Marshall o tom de verde do salgueiro no quintal.

“O que achamos que acontece é que, quando o contexto externo varia, a informação é enriquecida, retardando o esquecimento”, disse Bjork. Da mesma forma, variar o tipo de material estudado em uma só sessão parece deixar uma impressão mais profunda no cérebro, em vez de se concentrar numa só coisa por vez.

A pesquisa também contraria a abordagem da “imersão intensiva”. Entupir apressadamente um cérebro é como tentar encher de repente uma mala vagabunda: ela segura o conteúdo por algum tempo, até que tudo se esparrama. Quando a “mala neurológica” é enchida de modo gradual e cuidadoso, ela retém o conteúdo por bem mais tempo. Uma hora de estudos por noite, uma hora no fim de semana, outra sessão daqui a uma semana: tal espaçamento melhora a rememoração posterior.

Ninguém sabe por quê. Talvez o cérebro, ao revisitar o material, tenha de reaprender parte do que havia absorvido, antes de incorporar mais coisas e pode ser que esse processo sirva de reforço. “A ideia é que o esquecer é amigo do aprender”, afirmou Nate Kornell, psicólogo do Williams College, de Massachusetts, e autor de um estudo sobre o aprendizado. “Quando você esquece algo, isso permite que você reaprenda, e o faça efetivamente da próxima vez que vir isso.”

Fonte: revistapontocom/

Dos cinemas de última geração para as salas de aula

Popularizada por recentes produções cinematográficas, a tecnologia tridimensional vem ganhando espaço em nosso cotidiano. Salas de projeção modernas, televisores 3D, conteúdos no Youtube, videogames e até em celulares. Por que não utilizar essas novidades em prol da educação? Além de prender a atenção dos alunos, a terceira dimensão pode proporcionar ou facilitar o aprendizado de conteúdos diversos. E alguns projetos já estão dentro das escolas.

Uma iniciativa pioneira acontece no Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Desde o início do ano, o Consa é a única instituição de educação básica do país com um curso de produção 3D em sua grade. Alunos do 9º ano do ensino fundamental ao terceiro colegial podem optar pela matéria, que tem duração de dois anos. "Estou sempre pesquisando novas maneiras de fazer uso da tecnologia no colégio. A ideia é que a ferramenta não seja um fim, mas sim um meio, contextualizada no aprendizado. Observando meu filho de três anos, conversando com estudantes e analisando o mercado de trabalho, resolvi desenvolver um trabalho de terceira dimensão. O foco do curso é o entretenimento, mas as habilidades aprendidas aqui podem ser usadas em projetos de áreas variadas, como engenharia, arquitetura e física. É uma profissão de futuro", diz Fabiano Gonçalves, responsável pela área de Tecnologia Educacional do Consa.

A primeira etapa do curso tem foco nos recursos básicos de 3D, como ferramentas de modelagem, textura e iluminação. Os alunos começam criando objetos inorgânicos - como mesas, cadeiras e casas - e, conforme avançam, passam para figuras orgânicas, com expressões, movimentos e voz. O diferencial das aulas é oferecer uma situação-problema para que os estudantes resolvam, e não uma explicação teórica comum. Fabiano ressalta que em vez de aprender os conceitos e só depois ir para a prática, a escola estimula a aplicação do conteúdo na própria aula. "Trabalhamos com uma metodologia de problematização e colaboração", afirma. "O professor é um mediador, que explica os recursos técnicos que o aluno ainda não sabe sozinho. Mas ele não dá a receita pronta. São os jovens que constroem o desafio, interagindo com os colegas".

Vale destacar que parte da carga horária do curso é cumprida via EAD. Além dos encontros presenciais, os alunos devem apresentar trabalhos em um ambiente virtual. "Percebo que eles dedicam muito tempo fora da escola ao software, extrapolando o número de horas que pedimos. Mostram trabalhos para os colegas, compartilham links e tutoriais com a sala toda. Até os pais acabam envolvidos nesse processo", completa Gustavo.

Outro bom exemplo de projeto é o Fantástico Mundo 3D, desenvolvido pelo professor Guilherme Hartung, do Colégio Estadual Embaixador José Bonifácio, no Rio de Janeiro. O trabalho surgiu despretensiosamente, a partir de uma conversa entre o professor e alguns alunos, no intervalo das aulas. "Eles me questionaram sobre o recente sucesso de filmes em terceira dimensão, mostrando uma típica confusão entre vídeos com inserção de personagens criados em softwares de modelagem tridimensional, como Transformers, e aqueles que usam tecnologias de visualização 3D", lembra Guilherme. Alice, Avatar e Toy Story, por exemplo, ganharam versões específicas para salas de cinema diferenciadas, que contam com sistema de projeção 3D. O espectador consegue visualizar o efeito apenas se utilizar óculos com lentes especiais. Ele explica que "a produção tem o objetivo de ‘enganar' o cérebro, para fazê-lo acreditar que as imagens são realmente tridimensionais, dando a impressão que os objetos e personagens estão ‘saltando' da tela. Para isso, deve-se usar um óculos polarizado ou anáglifo [aquele com lentes vermelha e azul]".

A explicação não foi suficiente para acalmar a curiosidade dos jovens, que nunca haviam experimentado a nova tecnologia - em Petrópolis, ainda não há um cinema 3D. Diante do assunto, o professor enxergou uma possibilidade educativa. "Me dei conta da quantidade incrível de conteúdos de geometria, física e biologia que estavam envolvidos no tema. Ângulo de sobreposição dos olhos, polarização da luz, visão binocular, componentes, reflexão e refração da luz são só alguns dos conteúdos abordados. Foi então que percebi o gigantesco potencial pedagógico do tema, como uma tecnologia multidisciplinar, interdisciplinar e de grande atração para os jovens", diz Guilherme. Visando a incrementar suas aulas, ele ousou ao criar o grande trunfo do projeto: um sistema de exibição de baixo custo. Os filtros polarizadores, óculos polarizados e uma tela adaptada custaram menos de 200 reais. Somados aos dois projetores da escola, o resultado foi um verdadeiro auditório 3D.

Oportunidade de negócio

Algumas empresas estão se especializando em oferecer sofwares com material educacional em 3D para instituições de ensino. O Eureka, produzido pela Designmate, traz animações e gráficos com conceitos de diversas matérias do ensino fundamental, médio e superior. São 650 conteúdos em terceira dimensão, envolvendo Matemática, Ciências, Biologia, Física e Química. Embora as narrativas estejam em inglês, há a possibilidade de traduzir o software para o português e de ajustar os tópicos à realidade brasileira. Taís Ribeiro, analista de marketing da Absolut Technologies, que distribui o software no país, conta que, devido ao boom do 3D, a empresa criou asoluções para escolas do ensino fundamental, que vão desde um simples sistema de projeção portátil até um complexo auditório/cinema 3D. "Através da parceria com a Designmate, recebemos mais de 2.000 conteúdos didáticos, que estamos traduzindo. Eles também podem ser utilizados sem áudio, permitindo maior explicação do professor", diz.

No Brasil, o Iesde (Inteligência Educacional) acaba de lançar o projeto 'Como funciona', similar ao Eureka. É uma coleção de conteúdos para ser utilizada em sala de aula, colaborando, principalmente, para a visualização do aluno. Temas como relevo dos países, constituição do corpo humano ou geometria ganham nova roupagem com o recurso 3D. "O material agrega um diferencial na aprendizagem, motivando o aluno a uma interação com o assunto e o professor a partir de uma linguagem já conhecida e admirada por ele. É uma ferramenta perfeita para quem tem dificuldade de visualização por causa das três perspectivas dada às formas", analisa o coordenador de projetos do Iesde, Marco Antônio Ribas Vieira.

As tecnologias 3D podem contribuir de diversas formas para o processo de ensino-aprendizagem e até motivar até os jovens mais desatentos. "Nosso projeto é importante tanto pelas aulas - onde abordamos, de forma interdisciplinar, todos os conceitos curriculares exigidos para se entender a técnica (geometria, física, biologia) -, como pela utilização das imagens e vídeos produzidos pelo grupo, nas mais diversas disciplinas", afirma Guilherme Hartung. "Imagine visualizar um inseto, uma molécula, um relevo geográfico ou um sólido geométrico tendo a sensação de que esses objetos são tridimensionais e estão à sua frente. Além do grande atrativo lúdico, a técnica permite uma visualização muito mais completa que a do livro didático".

Fonte: Instituto Claro/ Texto: Marcella Petrere/ Foto: Guilherme Hartung - agosto 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ismar de Oliveira Soares explica o curso de licenciatura em Educomunicação -

Dia Nacional da Leitura - 12 de Outubro

O Dia Nacional da Leitura é 12 de Outubro. O Programa Jornal e Educação da Associação Nacional de Jornais é parceiro do Instituto Ecofuturo na formação de novos leitores e estímulo à leitura. Se você é pai, educador ou conhece uma criança, ajude-a a tornar-se leitora. Compartilhe histórias, livros, notícias, imagens e muita imaginação! Faça a sua parte por um Brasil leitor.

Rede Andi Brasil produzirá publicação colaborativa sobre os 20 anos do ECA

A Rede Andi Brasil está lançando o site http://10anos.redeandibrasil.org.br/. O endereço eletrônico é uma página wiki, software colaborativo que permite a edição coletiva de textos, e será utilizado na produção de uma publicação sobre os dez anos da rede e os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O décimo aniversário da Rede Andi Brasil foi celebrado em março deste ano, enquanto o ECA completou 20 anos em julho.

O site e a publicação são apoiados pelo Instituto C&A por meio do programa Redes e Alianças. O programa tem o objetivo de promover a cooperação, a convergência e a multiplicação de esforços entre organizações e pessoas, de modo a contribuir para a garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A expectativa é que a publicação, escrita por representantes das ONGs que formam a Rede Andi Brasil, seja lançada em março de 2011.

A Rede Andi Brasil é uma articulação entre organizações não-governamentais com foco na defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente e atuação na área da comunicação. A rede é formada por nove organizações (ver lista abaixo) e uma secretaria-executiva.

Na elaboração do livro, cada organização social da Rede Andi Brasil produzirá um capítulo. À medida que os textos forem sendo escritos, eles serão disponibilizados no endereço eletrônico para que as outras organizações possam dar sugestões. Após esse processo, a secretaria-executiva da Rede Andi Brasil e a ONG GIRA Solidário, integrante da rede, coordenarão a edição do material.

O livro foi estruturado com base nos seguintes temas: 20 anos do ECA – do “menor” ao adolescente; dez anos da Rede Andi Brasil; comunicação pelos direitos da criança e do adolescente; redes; jornalistas na rede; análise de mídia; medidas socioeducativas; trabalho Infantil; e conselhos de direitos.

O conteúdo sobre a Rede Andi Brasil revisitará a história da rede, em especial o processo evolutivo de gestão interna, envolvendo princípios de horizontalidade, autogestão e corresponsabilidade. Tal história será contextualizada dentro do campo sociopolítico dos direitos da criança e do adolescente, no qual será abordado o ECA. A intenção é que a publicação sirva como estratégia de disseminação do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) como rede.

O site e a publicação integram o projeto Infância e Imaginário, da Rede Andi Brasil, que visa resgatar a evolução dos direitos da criança e do adolescente no Brasil a partir da implementação do ECA. O projeto considera a importância das estratégias de comunicação e do papel da mídia, situando o trabalho da Rede Andi Brasil nesse contexto. Além da publicação, o projeto prevê a produção de um vídeo e a organização de um encontro de redes.

“A intenção do projeto é discutir o papel da comunicação na defesa dos direitos da criança, tanto no que se refere ao acompanhamento e fiscalização de políticas públicas, quanto na construção do imaginário da criança e do adolescente na sociedade”, explica Ciça Lessa, secretária-executiva da Rede Andi Brasil.


Organizações sociais que compõem a Rede Andi Brasil

*Andi – Agência de Notícias dos Direitos da Infância, de Brasília (DF)

* Agência de Notícias da Infância Matraca, de São Luís (MA)

* Auçuba – Comunicação e Educação, de Recife (PE)

* Catavento – Comunicação e Educação, de Fortaleza (CE)

* Cipó – Comunicação Interativa, de Salvador (BA)

* Ciranda – Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, de Curitiba (PR)

* GIRA Solidário – Promoção e Defesa da Infância e Adolescência, de Campo Grande (MS)

* Instituto Recriando – Inclusão e Cidadania, de Aracaju (SE)

* Oficina de Imagens – Comunicação e Educação, de Belo Horizonte (MG)

Fonte: Fundação Abrinq

Educação para desenvolver o país

Transformar a profissão de professor em "objeto de desejo" e criar um indicador nacional capaz de medir o número de crianças alfabetizadas até 8 anos são, para Mozart Neves Ramos, conselheiro do Todos Pela Educação, os principais desafios que o próximo presidente terá de enfrentar. (Confira entrevista feita por Carolina Benevides/ O Globo a Mozart)

Quais os principais desafios para o próximo presidente?
MOZART:
Temos um déficit de 250 mil professores no ensino médio, área em que o Brasil estagnou nos últimos oito anos. Para mudar, o maior desafio é a valorização do professor. Em países como Coreia e Finlândia, os melhores querem ser professores, porque a carreira é pautada no mérito, a formação é excelente e as condições de trabalho são muito boas. Então, passa a ser objeto de desejo ser professor. É o que precisa acontecer por aqui. Além disso, o governo devia criar um exame que nos dê um indicador nacional do número de crianças alfabetizadas até os 8 anos.
O Ideb e a Prova Brasil foram um avanço, mas é preciso mais.

Como diminuir o analfabetismo funcional?
MOZART:
É preciso que sejam implantadas políticas públicas que possam ir além daEducação formal em sala de aula. Bibliotecas promovem conhecimento, mas lan houses também podem ser importantes. Jovens com baixo nível de escolaridade costumam frequentar, o que mostra que a tecnologia chega antes da escolaridade. É preciso alinhar a escola com programas culturais, como cinema, música e teatro. Hoje, 40% dos alunos que deixam a escola, desistem porque estão desmotivados.


O que é preciso para que mais pessoas tenham acesso à Educação?
MOZART:
Entender que a melhor forma de desenvolver o país é a partir da Educação, que pode consolidar o desenvolvimento econômico e o social. Um ano a mais de escolaridade impacta em 15% mais de renda. É essa riqueza que tem que ser distribuída.

Fonte: O Globo (RJ) - 03/10/2010

Sugestão de atividade com jornal:“Os “ismos” do totalitarismo”

O pessoal do programa A Tarde Educação sugere uma atividade a partir do artigo “Os “ismos” do totalitarismo”, publicado no jornal A Tarde. Você pode buscar o artigo e aproveitar a sugestão de atividade ou buscar outro texto e fazer uma adaptação para a sua realidade!

Assunto: Dia Internacional dos Animais
Temas Transversais: Ética
Áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, História, Ciências, Informática e Educação Artística
Artigo: “Os “ismos” do totalitarismo”

PROPOSTAS DE ATIVIDADES:
Mostrar a imagem do artigo e pedir que os alunos façam uma análise e identifiquem de que assunto irá tratar o texto;
Pedir que eles leiam o primeiro parágrafo do texto;
Perguntar se identificaram o assunto e se está de acordo com a imagem analisada;
Questionar sobre o conhecimento deles sobre Dia Internacional dos Animais;
Pedir que os alunos pesquisem no artigo e compartilhem com os demais;
Fazer um levantamento de quantos alunos na sala possuem animal;
Suscitar o posicionamento dos alunos em relação ao dia;
Construir uma tabela contendo percentual na sala de quem cria animal e a proporção em relação ao gênero e a quantidade;
Pedir que os alunos escolham um animal (quem tiver, pode ser o que cria) e produzam um texto livre sobre o animal esse animal escolhido, contendo o máximo de informações (raça, tipo, classe) ;
Dividir a turma em grupos e pedir que construam uma atividade com os animais dos alunos que compõe aquele grupo. O professor(a) pode sugerir algumas atividades (cruzadinha sobre a classe do animal, caça palavras com nome de mamíferos, sete erros, etc. ) e principalmente acompanhar o processo de produção;
Quando as atividades estiverem prontas e corrigidas pelo professor(a), os alunos de grupos diferentes deverão responder.

Apresentar aos alunos a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS(proclamada em assembleia da Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978) Propor um debate sobre os artigos que compõem a declaração e a sociedade atual. Questões Norteadoras:
O primeiro artigo da declaração diz que “Todos os animais nascem iguais diante da vida, e têm o mesmo direito à existência”.

  • A sociedade torna válido esse direito ?

  • É responsabilidade da população seguir os artigos da declaração?

O artigo 6 diz: “O abandono de um animal é um ato cruel e degradante” .

  • No Brasil é frequente este ato?

  • É correto usar animais em pesquisas científicas?

  • Porque os vegetarianos apoiam a campanha da “segunda sem carne” ?

  • Qual a principal diferença entre o homem e o animal?

Propor a construção de um mural e panfletos, contendo o material trabalhado em sala, podendo levar o título: “Dia Internacional dos Animais – Não os maltrate”

DICA:
Nas escola em que o acesso a internet for fácil, levar os alunos para fazer as atividades sobre os animais (jogos, pesquisas) no computador.

LINKS SUGERIDOS:
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

http://piquiri.blogspot.com/2007/09/direito-dos-animais.html

DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS- Jogos, passatempos, multimídia e desenhos para colorir
http://www.smartkids.com.br/datas-comemorativas/4-outubro-dia-dos-animais.html

Fonte: Jornal A Tarde, 04 de Outubro de 2010. Primeiro Caderno, p.A2. Salavdor/BA.

Projeto pioneiro facilita a educação dos filhos via internet

Começou na segunda, 4 de outubro, na capital fluminense, um projeto inédito em todo o mundo no formato de webconferência, que pretende ajudar os pais e facilitar a educação dos filhos, na medida em que permite aos participantes interagirem com os apresentadores durante as palestras.

Trata-se da Escola Virtual para Pais (www.escolavirtualparapais.com.br). O projeto foi idealizado pela pedagoga e mestre em educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Márcia Taborda, e tem a coordenação acadêmica da neuropediatra Heloisa Viscaíno Pereira, professora adjunta do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj.

O projeto oferece, por meio da internet, palestras sobre temas diversificados de interesse na educação das crianças, explicou Márcia Taborda à Agência Brasil. As webconferências visam a auxiliar os pais na orientação das crianças, na identificação de problemas, além de mostrarem como lidar com dificuldades de aprendizagem e escolher uma escola para os filhos.

Estão previstas, ainda para este mês, webconferências sobre alimentação saudável e transtornos da hiperatividade e déficit de atenção. O acesso às palestras poderá ser feito de qualquer lugar do mundo.

Fonte: A Tarde Educação e http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4716453-EI8266,00-Projeto+pioneiro+facilita+a+educacao+dos+filhos+via+internet.html

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fóruns de Leitura

Acontece no próximo dia 22 de outubro, em São Paulo, o evento “Fóruns de Leitura”, promovido pela Fundação SM. O evento será realizado das 8h às 13h no auditório do Instituto Cervantes – Avenida Paulista, 2.439.

Para participar, os interessados devem fazer a inscrição pelo e-mail:
fsm.brasil@grupo-sm.com até o dia 18 de outubro. As vagas são limitadas.

Confira abaixo a programação:
08h00
Boas-vindas
Rosângela Rondon Rossi – Fundação SM – Brasil

08h15
Leitura e qualidade da educação
Profa. Dra. Marisa Lajolo (Unicamp e Univ. Presbiteriana Mackenzie, SP);
Profa. Dra. Regina Zilberman (UFRGS)

09h15
Políticas Públicas na área da leitura
Profa. Maria Pilar Lacerda (Secretária de Educação Básica do MEC);
Fabiano dos Santos (diretor do Departamento do Livro, Leitura e Literatura do MinC);
Cláudia Arantagy (diretora de Projetos Especiais da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, SP)

10h15
O que a escola pode fazer para aproximar as crianças dos livros?
Ilan Brennan (bacharel em Psicologia pela PUC/SP, mestre e doutor pela FE/USP, autor de mais trinta livros)

11h15
Práticas de leitura na sala de aula
Apresentação de trabalhos de professores de escolas públicas e privadas de SP e debate.
Mediação: Lourdes Atié (socióloga e pós-graduada em Educação)

13h00
Encerramento

Fonte: Blog Educação